Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
29/06/2013 23h59
O DEUS QUE VÊ

            Se Deus está presente em tudo, aqui e nos confins do Universo; se Deus é a sabedoria completa, a força onipotente... Claro que Ele nos vê e avalia, que nos sonda a cada instante. Acontece que essa capacidade que Ele tem de sondar e ver cada mínimo aspecto de Sua criação, nós, suas criaturas, por outro lado, temos a maior dificuldade em pensar na Sua existência, pelo menos duas vezes ao dia na forma de oração; e existem pessoas que nem ao menos reconhecem Ele como o Pai primordial.

            Estou agora, neste exato momento, refletindo sobre esta perspectiva, que sou uma das inúmeras criaturas de Deus, dotado deste artifício consciencial de avaliar minha condição de vida, que não sei se meus irmãos dos diversos reinos da Natureza possuem de forma similar ou não; vejo passar abaixo de minha janela um desfilar de seres humanos como eu, cada um com seu interesse, algo a fazer pelo menos no plano imediato. Eu, como eles, também tenho os meus interesses, mais nobres ou não, mas de forma isonômica, todos observados pelo mesmo Pai Criador.

            Como Deus tudo ver a cada momento, ninguém pode fugir à Sua justiça que tem como base o amor incondicional, motor de toda criação. Possuímos o livre arbítrio que Ele nos concedeu, um espaço onde nem mesmo Ele pode ter influência, pois senão perderíamos a característica de autonomia com responsabilidade que é o Seu grande propósito com relação à nos. Com a inteligência que me foi concedida faço essas considerações e posso até sentir Ele por trás dos meus ombros vendo o que estou escrevendo (uma forma de dizer, já que Ele não necessita desse recurso antropomórfico para ver minhas ações). Sei que, tal qual uma criança que ainda não compreende tudo que um dia virá a compreender, eu fico a me comportar na presença do Pai. Sei que faço muitas coisas erradas, a maioria inconsciente, e sei que o Pai está sempre a perdoar minha ignorância ou minha fraqueza. Mas também está sempre pronto a me corrigir quando isso se faz necessário, faz com que eu assuma as consequências dos meus atos.

            Cada vez que eu estudo, que aprendo alguma coisa dos livros, professores ou diretamente da própria vida, eu assumo consequentemente responsabilidades. Tenho a sensação de que a nau da minha vida navega por mares desconhecidos em sua grande extensão, que sou submetido a tempestades e calmarias que não sei quando virão, mas sei que se alternarão. Sei que o sofrimento será sempre uma constante nesse navegar, mas que ele é o elemento sinalizador de oportunidades de crescimento, que devemos o entender e aproveitar as lições.

            O Pai tudo vê e isso é uma garantia de segurança, pois com Ele está o amor e a justiça e se seguirmos a Lei como assim foi determinado, encontro o caminho da felicidade a cada instante da caminhada, no momento presente, em qualquer lugar, com quem eu estiver.

 

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28/06/2013 22h20
RELACIONAMENTOS TRANSFORMADOS

            Paulo faz em Romanos (12: 1,2) um eloquente apelo a seus leitores:

            Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito.

            Paulo coloca-nos diante da alternativa inflexível enfrentada pelo povo de Deus, de todas as épocas e lugares: ou nos conformamos ao padrão deste mundo ou nos transformamos pela renovação da nossa mente a fim de discernirmos “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Precisamos escolher entre o padrão do mundo e a vontade do Senhor.

            Foi esta vontade de Deus que há cerca de 30 anos eu comecei a cumprir. De início eu nem de longe podia supor que estava seguindo a vontade de Deus, que meu espírito estava se renovando. Eu sabia que estava seguindo o que apontava o meu coração com o aval da consciência. Comecei a aplicar o amor incondicional em minha vida através dos elementos da justiça e da solidariedade, mesmo que isso fosse de encontro aos valores culturais ao meu redor, ao padrão do mundo.

            Eu percebia que esse padrão do mundo estava carregado de injustiça, egoísmo, intolerância e amores condicionados que facilmente se transformavam em ódios declarados. Eu percebia que isso não era justo, não era fraterno, não era solidário, não era harmônico. Só não percebia ainda que essa era a voz de Deus a burilar minha alma e sentimentos, a renovar o meu espírito até chegar hoje a sua completa compreensão.

            Hoje vejo com clareza que o padrão humano de constituir as famílias a partir de um núcleo originado pelo amor romântico, cheio de exclusividade, sem ter um pingo de aplicação do amor incondicional, é a principal fonte de miséria no meio social.

            Quem poderá negar que esse padrão do mundo é a causa ainda hoje de tanta miséria? E que esse padrão está estruturado sobre a família nuclear de base romântica e exclusivista? Que as relações estão contaminadas, desde as relações intrafamiliares até as macro relações internacionais? O que se observa a partir daí são os guetos de fome, doenças, guerras, terrorismos, saques, explorações... enfim, o domínio do egoísmo, do mal!

            Como aceitar esse padrão do mundo sabendo que a vontade de Deus vai no sentido contrário? Como aceitar essa família tradicional sabendo que ela é a fonte de tanto mal? Como deixar de fazer a vontade do Senhor sabendo de tudo isso, sabendo que Ele espera que eu cumpra sua vontade e esclareça para todos o que eu já compreendi com tanta clareza?

            Obrigado, Paulo, por lembrar-me do compromisso frente ao Pai. Sinto-me convocado a oferecer o meu corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, mesmo que todos ao redor estranhem porque eu não obedeço ao padrão do mundo, que me caluniem de diabo ou de pervertido, que eu obedeça a outros deuses, que eu seja um falso profeta, que minha arvore não pode dar bons frutos. Sei que este sempre será o julgamento do padrão do mundo sobre mim e por ele poderei ser julgado e executado como tantos foram antes de mim.

            Mas, estou consciente e determinado, sou um instrumento vivo do Pai!     

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em 28/06/2013 às 22h20
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27/06/2013 09h50
UNIDADE NA DIVERSIDADE

Esta missão que Deus colocou na minha consciência, aplicar o Amor Incondicional em todos os relacionamentos, principalmente os afetivos, inclusive os íntimos que levam a unidade (carne da minha carne) é muito clara para mim. Se no entanto é clara a missão, sua compreensão total e explicação de todos os detalhes e consequências, eu não consigo alcançar a contento. Deus ainda não me deu a sabedoria necessária. Porém, sinto que Ele não fez isso devido a minha mente ainda ignorante talvez não suportasse tanta explosão da luz da verdade. Mesmo assim, a cada dia sinto que Deus lança um pouco da sua imensa sabedoria para que eu possa distinguir um algo mais da verdade encoberta. Antes eu já havia falado do aparente paradoxo do “quanto mais amor menos proteção”, no contexto do Amor Incondicional.

Hoje, com as leituras que o Pai me proporcionou, a partir do “Pão Diário, nº 16” que reportou ao Cântico dos Cânticos (3:1) onde a esposa de Salomão demonstra alguns indícios de que vivia em unidade com seu marido. Ela diz:

Durante as noites, no meu leito, busquei aquele que meu coração ama;

Procurei-o sem encontrá-lo.

Vou levantar-me e percorrer a cidade, as ruas e as praças,

em busca daquele que meu coração ama;

procurei-o sem encontrá-lo.

Os guardas encontraram-me quando faziam sua ronda na cidade.

“Vistes aquele que meu coração ama?”

Mal passara por eles, encontrei aquele que meu coração ama.

Segurei-o, e não o largarei antes que o tenha introduzido na casa de minha mãe,

no quarto daquela que me concedeu.

Conjuro-vos ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e corças dos campos,

Não desperteis nem perturbeis o amor, antes que ele o queira.

 

Nesses versos observamos uma série de interpretações que poderíamos fazer com o auxilio do Amor Incondicional no sentido de ajustamento para um relacionamento fraterno em busca da família universal. Mas não vou perder meu foco de confrontar a unidade com a diversidade.

Ao gerarmos pensamentos carinhosos sobre nossos companheiros abrimos os nossos corações para a comunhão quando estamos juntos. Os companheiros íntimos podem buscar um ao outro, apesar das inconveniências dos projetos individuais de cada um que pode envolver longo tempo de afastamento: trabalho, parentela, religião, lazer, amigos, etc. Mas, manter-se fisicamente envolvido é uma parte do plano de Deus para a Unidade que faz o relacionamento das duas pessoas tornarem-se tão especial, pois caso contrário, não teríamos a reprodução e a continuidade da vida biológica.

O companheirismo integral significa muito mais do que duas pessoas que compartilham naquele momento o mesmo ambiente. Deve envolver pensamentos e sentimentos agradáveis para ambos e para o mundo; devem experimentar o prazer paroxístico dos sentidos, em seus píncaros celestiais, mas como combustível motivacional de respeito ao próximo e aos seus respectivos agrupamentos afetivos dentro da diversidade; é sentir que essa experiência máxima de integridade da Unidade no Jardim do Éden não é uma exclusividade constante do par, pois isso impediria as oportunidades do Amor Incondicional dentro da diversidade e da real construção da família universal, do Reino de Deus.

Sei que esta lição/explicação do Pai é muito complexa e com certeza Ele irá trazer outros momentos de luz a minha ainda fraca compreensão.

 

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em 27/06/2013 às 09h50
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26/06/2013 00h53
AMOR E PROTEÇÃO
Na minha jornada pelo caminho que Deus me indicou, observo uma consequência dolorosa para aquelas que caminham ao meu lado, as minhas companheiras, principalmente: a falta de proteção! Parece algo paradoxal, como o amante incondicional deixa desprotegido aqueles que ama. Mas eu tenho uma explicação. Ao optar por seguir o amor incondicional ao invés do amor romântico, eu optei pela inclusividade ao invés da exclusividade. Aí está a chave. Se eu tivesse permanecido dentro da obediência à lei do amor romântico, eu obedeceria com rigor a exclusividade do ato de amar para a minha família nuclear e para eles estaria garantida toda a segurança que eu pudesse proporcionar. Ninguém poderia se queixar de mim nesse sentido. Mesmo que algo de grave pudesse acontecer, como acontece, mesmo com famílias virtuosas que funcionam na base do amor romântico.
No entanto, eu fiz uma opção consciente pela inclusividade do amor, pela não exclusão e logo em seguida vim perceber que fazia parte do amor incondicional e atualmente tenho a consciência que esta é a tarefa que Deus destinou para mim: aplicar o amor incondicional nas relações humanas, principalmente as afetivas, sem bloqueios, até a intimidade se for possível e conveniente a essa lei. Como a inclusão de amar outras pessoas implica em algum tempo gasto com elas, a consequência é que, quanto mais pessoas são incluídas, menos proteção presencial eu poderei oferecer. As pessoas amadas assim por um amante incondicional, podem ficar maravilhadas com a qualidade do amor que recebem no pequeno tempo que dispõe com esse amado. Merece reflexão por parte dessa pessoa amada se esse pequeno tempo de amor compensa tão grande espaço de falta de proteção presencial. Essa mesma reflexão é feita pelo amante incondicional que não deixa de sentir todo o sofrimento de suas pessoas amadas pela falta que ele faz a elas. Esta é uma das cruzes que ele entende ser preciso carregar para cumprir a vontade que o Pai lhe destinou.
Porém as pessoas amadas podem ter outra compreensão, afinal esse tipo de sofrimento pode muito bem não ser o que o Pai deseja para elas. Eu não posso responder por elas. Cada uma tem uma consciência, um coração, uma mente. Cada uma delas sabe que também é filha do mesmo Pai e que Ele quer que cada um dos seus filhos seja feliz. Então, se a consciência de alguma delas diagnostica que não é possível viver feliz com tal sofrimento, é necessário então o rompimento de tal relação. Isso já aconteceu comigo em diversas ocasiões e somente Deus sabe o quanto sofri e ainda sofro com esse tipo de rompimento. Mas reconheço que minhas companheiras assim fizeram por não suportar tal sofrimento e que eu, como não reconheço erro na determinação do Pai que me destinou esse comportamento como minha missão, não posso corrigir um milímetro sequer dessa rota. Portanto, todo esse sofrimento, tanto das pessoas que me abandonaram de forma raivosa, até violenta, e daquelas que permanecem ao meu lado, constituem a mais pesada cruz que tenho sobre meus ombros.
Como é que eu, o amante incondicional que quer ver o bem estar e a felicidade de todos, termino por causar tanto sofrimento justamente naquelas pessoas que mais me amam? É o grande paradoxo de Deus que sei um dia Ele me dará a sabedoria suficiente para que eu possa explicar convenientemente. Enquanto isso tenho que seguir o meu desiderato: amar, amar, amar... a todas que o Pai permitiu surgirem na minha vida, as que tentam conviver comigo como companheiras, e aquelas que o Pai ainda irá fazer surgir na vida que Ele me deu.
Minhas queridas, saibam que sou solidário com seus sofrimentos, que as lágrimas que vocês deixam cair fazem sintonia com as minhas apesar da distância, apesar da solidão em que possamos estar mergulhados, ou não! Talvez seja esse o preço que tenhamos de pagar: um minuto de amor perfeito, por um milhão de lágrimas sofridas!
Peço apenas encarecidamente uma só coisa: não deixem que a beleza do amor se transforme na feiura da raiva, na virulência do ódio; se notarem que o sofrimento está causando essa transformação, sejamos fortes e promovamos o rompimento do elo da intimidade que é o elemento provocador.
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em 26/06/2013 às 00h53
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25/06/2013 23h59
MISSÃO CUMPRIDA

            Falei ontem do pecado da gula que cometi e das consequências que sofri. Hoje vou falar do cumprimento da minha missão frente à vontade do Pai, que aconteceu naquele mesmo dia.

            No contexto em que me encontrava o trabalho na seara do Pai que mais correspondia a minha capacitação, era falar das lições que Jesus deixou, da existência do mundo espiritual que é onde se processa a vida real. Promovi duas reuniões para tratar desses assuntos.

            A primeira reunião aconteceu de características formais. Pedi licença aos donos da casa, nossos anfitriões, para reunir todos na área e falar algo referente à noite das fogueiras. Lancei a pergunta, se alguém sabia dizer qual o significado daquelas fogueiras que eram feitas nessa data, qual a importância de João Batista. A resposta foi bem satisfatória, a respeito dos pais de João Batista que eram parentes dos pais de Jesus e portanto ambos eram primos e que a forma de comunicar o nascimento era com uma fogueira. Daí o costume que ficou. Em seguida li o capítulo nº 3 do livro “Jesus no lar” intitulado: “Explicações do Mestre.” Falava de uma noite em que Jesus conversando com os amigos na casa de Pedro, ouviu de Sara a seguinte pergunta: “A ideia do Reino de Deus em nossas vidas é realmente sublime, mas como iniciar-me nela? Sabemos que a Boa Nova aconselha acima de tudo o amor e o perdão. Eu desejaria ser fiel a semelhantes princípios, mas sinto-me presa a velhas normas. Não consigo desculpar os que me ofendem, não entendo uma vida em que troquemos nossas vantagens pelos interesses dos outros, sou apegada aos meus bens e ciumenta de tudo o que aceito como propriedade minha.”

            Jesus ouvira com atenção a pergunta e a honestidade com a qual fora feita. Para bem explicar o que necessário se fazia, Ele usou a comparação com uma atitude doméstica, própria do lugar, que casou perfeitamente com a vida dos nossos anfitriões. Ele perguntou a Sara qual era a sua principal providência para colher o leite de suas cabras e o conservar de forma inalterada e pura para o benefício doméstico. Lancei a mesma pergunta aos meus anfitriões que responderam tal qual Sara: “Antes de qualquer providência é imprescindível lavar cautelosamente o vaso em que ele será depositado. Se qualquer detrito ficar no vaso, em breve todo o leite se toca de franco azedume e já não servirá para os serviços mais delicados.”

            Então continuei a explanação que Jesus fez:

            - Assim é a revelação celeste no coração humano. Se não purificarmos o vaso da alma, o conhecimento, não obstante superior, se confunde com as sujidades do nosso íntimo, como que se degenerando, reduzindo a proporção dos bens que poderíamos recolher. Em verdade, Moisés e os profetas foram valorosos portadores de mensagens divinas, mas os descendentes do povo escolhido não purificaram suficientemente o receptáculo vivo do Espírito para recebê-las. É por isso que os nossos contemporâneos são justos e injustos, crentes e incrédulos, bons e maus ao mesmo tempo. O leite puro dos esclarecimentos elevados penetra o coração como alimento novo, mas aí se mistura com a ferrugem do egoísmo velho. Do serviço renovador da alma restará, então, o vinagre da incompreensão, adiando o trabalho efetivo do Reino de Deus.

            A assembleia tanto na casa de Pedro, quanto na casa de meus anfitriões incluindo eu, recebemos a lição sublime e singela, comovidamente, sem qualquer interferência verbal.

            Procurei fazer com que cada um fizesse uma pequena reflexão da lição que ouvíramos e assim encerramos a reunião todos de mãos dadas e rezando o Pai Nosso, concluído com uma sessão de abraços entre todos.

            Para concluir a noite com chave de ouro, sentei numa pequena roda de conversa que se formou ao lado da fogueira e falei do mundo espiritual, através de perguntas dirigidas para provocar a inteligência de cada um. Fiquei satisfeito, pois todos compreenderam que existe um mundo espiritual à nossa espera, quando o nosso tempo de existência aqui no mundo da matéria terminar e voltarmos a Pátria espiritual para a prestação de contas, do bem que praticamos e do mal que evitamos.

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em 25/06/2013 às 23h59
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