“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” Jesus – (João 17:15)
Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a ideia da morte. Muitos companheiros não crêem na paz, nem no amor, senão em planos diferentes da Terra. A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis para quem nunca levou em linha de conta o esforço próprio. O anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito. Orando ao Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem retirados do mundo, e, sim, libertos do mal. O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam. A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias. De nada vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram exterminados convenientemente. Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos das chamadas moléstias incuráveis. Podemos trocar de residência, todavia, a mudança é quase nada se as feridas nos acompanham. Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo o mal que está em nós.
ATA
Em 26-04-17, as 19h, foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a presença das seguintes pessoas: 01. Jussier; 02. Paulo Henrique; 03. Nivaldo; 04. Mano; 05. Netinha; 06. Edinólia; 07. Graça; 08. Anilton; 09. Márcia; 10. Ricardo; 11. Nazareno; 12. Luci; e 13. Francisco. Foi colocado em discussão a casa para servir de sede da Associação, e foi avaliado que não seria interessante o aluguel, e sim a compra do imóvel. Ricardo orientou que depois de se adquirir o CNPJ a AMA-PM poderia reivindicar a compra financiada de um imóvel cuja prestação fica equiparada a de um aluguel e o bem fica incorporado ao patrimônio da Associação. Nivaldo que está em contato com o proprietário da casa ficou de ver com o mesmo a possibilidade de venda e o valor. Márcia apresentou o problema da mudança do Posto de Saúde Comunitária para Brasília Teimosa e que causa transtornos para a comunidade. Falou da proposta de uma casa na Rua Tuiuti e da Casa de Saúde Petrópolis que podem ser viabilizadas de acordo com o empenho dos moradores nas reuniões que estão encaminhando essas questões. Ricardo colocou a questão do Hotel Reis Magos, mas principalmente do Plano Diretor que está para ser aprovado e que pode trazer prejuízos para a comunidade se não houver mobilização para a participação nas reuniões que já estão sendo agendadas. Ficou de ser informado para a Associação os dias dessas reuniões para ver a disponibilidade das pessoas em participar. Jussier colocou o problema do lixo que ainda persiste na comunidade apesar do esforço da Associação em promover a limpeza. Foi colocada a sugestão de solicitar à Urbana uma fiscalização com a participação de um fiscal com o poder de aplicar multa nos infratores. Às 20h30 a reunião foi encerrada, Márcia fez a oração da noite e todos posamos para a foto oficial.
Há uma tendência quase generalizada ao dizer que o tempo que os militares passaram no poder foi uma agressão à Democracia, que havia uma luta em defesa da Democracia por pessoas que usavam inclusive de métodos violentos, de terrorismo, com assassinatos, sequestros e roubos de bancos.
É muito estranho uma ideologia como a Democracia ser defendida a golpes de violência de uma minoria contra uma maioria, que era o que se observava nesse período que foi batizada e aceita pelos inocentes de duas origens, como verdadeira.
Poucos jovens sabem que os militares assumiram o poder instigados pela maioria da população que foram às ruas, em protestos pacíficos, com faixas e palavras de ordem contra o comunismo que queria se instalar no pais.
Os militares administraram o pais desde 1964 com firmeza, sem que seus principais dirigentes sem envolvessem em propinas e corrupção, todos eles terminaram seus dias de vida sem riqueza ou ostentação advindos das suas passagens pelo poder. Não podemos dizer o mesmo dos civis que os substituíram, até chegar nos últimos presidentes que roubaram descaradamente o país, sempre com a cortina da mentira por sobre os seus atos.
A ver o livro da Superinteressante, “Chico Xavier – a vida, a obra, as polêmicas” fiquei surpreso com uma abordagem feita durante um programa realizado na TV Tupi, que ele é indagado sobre essa questão do governo militar, no qual reproduzo o trecho:
“Como se soubesse das perguntas de cunho político que estavam por vir, o médium aproveitou sua fala inicial para dizer que contava com o apoio de guias espirituais para não ofender governantes, leis e autoridades. Em dezembro de 1971, o Brasil era comandado pelo general Emílio Garrastazu Médici. Sabendo que o governo promovia intenso monitoramento da imprensa, Chico deixou claro que as suas respostas não tinham por objetivo criticar o regime. Um artifício do médium para não cair no radar dos militares.
Foi justamente o amigo Saulo Gomes o responsável por colocar o assunto delicado em pauta. Ele quis saber o que os benfeitores espirituais tinham a dizer sobrea a situação política e social brasileira. O médium respondeu que a posição do país à época era “das mais dignas e das mais encorajadoras”. Falou que a democracia estava sendo guardada por forças que nos defendem contra a intromissão de quaisquer ideologias vinculadas à desagregação”. Ele defendeu a atuação das Forças Armadas com o objetivo de manter a ordem, mas deixou claro em certo momento que desejava que a atuação dos militares ocorresse somente até que fosse possível “encontrar um caminho”. A resposta longa e repleta de volteios também serviu como estratégia para não ofender o poder militar.”
Esta resposta do Chico parece estar mais sintonizada com a verdade. As Forças Armadas assumiram o enfrentamento da ideologia comunista, aquela que advinda da União Soviética, já deixava milhares de morte pelos campos e cidades. Isso foi o que a sociedade brasileira da época não queria e pediu ajuda aos militares para que os dirigentes brasileiros não operassem com vitória o projeto dos Senhores das Sombras
Certo homem caminhava um dia pelas estradas da Judéia, ia para o seu trabalho quando se deparou com um grupo que protestava contra o imperador de Roma, dos impostos que lhes eram cobrados, do enriquecimento e da orgia que eram feitos na corte com o dinheiro arrecadado dos trabalhadores. O homem em vão pediu para passar a barreira, justificando que tinha um trabalho a realizar, que pessoas carentes, necessitados e doentes estavam a esperar por ele. Mas a turba, violenta e agressiva não aceitava os argumentos, não queria ouvir de quem quer que fosse. O homem, cioso de seus deveres, mas não podia ultrapassar a muralha humana que acabava de colocar pedras e queimar troncos na estrada.
Porém, o Senhor Altíssimo, entendendo os argumentos caritativos do homem, enviou um anjo na forma de um trabalhador rude, sem camisa, que saiu do meio daquela turba e disse ao ouvido do homem que não se preocupasse, que ele iria ensinar um atalho pelo meio da floresta para ele alcançar o seu destino. O homem aceitou e somente quando estava no meio da floresta, totalmente à mercê das informações daquele rude trabalhador é que percebeu o risco em que estava metido, pois se essa pessoa fosse um salteador ele já estaria dentro da emboscada. Mas, ao mesmo tempo sabia que era filho de Deus, bondoso e poderoso, e que Ele não permitiria que nada de ruim aconteceria consigo. Ficou mais aliviado por se sentir dentro da proteção de Deus, mesmo no meio da floresta, tão estranha e difícil de caminhar. Logo mais ele alcançou a estrada desejada num ponto além do bloqueio e agradeceu a ajuda desinteressada dada por aquela pessoa.
Ao chegar em casa, o homem comentou com sua companheira o ocorrido, como foi impedido de passar pela estrada, de ir fazer o seu trabalho, e como foi ajudado por um estranho que o levou por atalho esquisito dentro da floresta.
A mulher, que também era contrária ao pagamento dos impostos para manter o poder e a orgia da corte romana, disse que apoiava esse movimento e que estaria dentro dele se tivesse oportunidade. O homem sentiu de imediato uma grande raiva, mas como filho de Deus não podia guardar tal sentimento. Então, se abateu sobre ele a sombra da tristeza por entender que a sua companheira poderia estar junto àquele grupo, violentando a sua vontade e obrigando a entrar em caminhos perigosos.
A mulher não conseguia entender tal tristeza, pois o seu companheiro sempre foi alegre e atencioso. Pensou que estava sendo atacada por pensar diferente e se trancou em si mesma, não iniciava nenhuma conversa, não procurava ouvir o que lhes diziam.
O homem percebeu que as sombras da sua tristeza havia manchado os delicados sentimentos de sua companheira. Rogou a Deus que lhe ajudasse a sair de tal situação e o Pai Divino disse em sua consciência que ele não poderia ensinar ou esperar de cada criatura o que ela não é capaz de aprender ou fazer. Que devia entregar sua raiva ou tristeza, quando não pudesse ajudar ou quando não tivesse solidariedade as suas frustações ou sofrimentos no seu colo de Pai, Ele saberia muito bem o que fazer.
O homem percebeu que recebera mais uma lição do Pai, que está sozinho neste mundo no sentido de ninguém entender a totalidade dos seus pensamentos, que a solidariedade que recebe dos irmãos está mais condicionado aos próprios interesses deles. Mas ele, como filho mais próximo do Pai, deve entender tudo isso e não deixar que os seus sentimentos sejam entendidos como instrumento de vingança por quem está próximo.
O homem deixou cair lágrimas de compreensão e depositou suas tristezas no colo do Pai. Voltou a trazer o riso aos lábios e o brilho ao olhar, sabendo a quem poderia deixar suas tristezas sem prejudicar a ninguém.
Continuaria o seu trabalho de Amor Incondicional ao próximo, sabendo, com certeza, que alguém também o ama de forma incondicional.
A cada instante temos que adquirir conhecimentos que são incorporados à nossa personalidade, fortalecendo ou modificando as diversas narrativas em desenvolvimento em nossas vidas.
A vida é um constante exercício de despertamento espiritual. Uma simples leitura, uma conversa edificante, concorre para que sejam fixadas novas verdades ao espírito, e, a partir desses valores, outros irão se agregando a nossa personalidade, individualidade, facilitando-nos novas e mais amplas conquistas. Foi o que disse Jesus: “ao que tem, mais se lhe dará, e terá em abundância...”
A Verdade, isenta de dogmas e preconceitos, sempre esteve e sempre estará no mundo. A questão se resume em ter coragem para busca-la e, depois, romper com as convenções estabelecidas. Ninguém quer pagar o preço pela aquisição de maior claridade íntima. Lembremos que os vanguardeiros do progresso humano, caminhando à frente, sempre estiveram sozinhos. O próprio Senhor não se furtou a solidão extrema, no Jardim das Oliveiras...
A massa humana à qual pertencemos nos reclama – sempre que tentamos nos destacar do habitual, ela se empenha no sentido de nos deter no movimento de ascensão. Nada há mais perigoso do que pensar! Para os que se acomodam dentro dos seus interesses filosóficos, os que ousam pensar constituem-se em perigosa ameaça... todavia, os que vislumbram maiores clarões da Verdade não mais conseguem firmar acordo com as sombras! Intimoratos, seguem para frente, nem que, para tanto, tenham que pagar semelhante ousadia com a própria vida. A história está repleta de exemplos neste sentido: Jan Huss, Savonarola, Giordano Bruno... estamos nos referindo aos que foram imolados nos postes da intolerância religiosa – mas, e a multidão dos escarnecidos e ironizados, dos que suportaram e suportam campanhas difamatórias, dos que foram e são perseguidos com sutileza, feridos em suas mais nobres aspirações?! Quantos se viram constrangidos a renunciar aos seus alevantados ideais para que a família não padecesse discriminações de toda ordem?! Por tal motivo, quase sempre, os que se corporificaram na Terra com a missão de impulsionar o progresso da humanidade, não constituíram família consanguínea, porque os apelos do coração costumam ser muito mais fortes nas almas sensíveis.
Mesmo que tenhamos constituído família, as consequências da aplicação da Verdade reconhecida, é que podemos ser expulso a qualquer momento do lado de um companheiro, de viver sozinho, na solidão.
Esta é o meu desiderato, voluntário, seguir a verdade, a justiça e permanecer sozinho, mesmo cercado de gente.
A guerra espiritual que está acontecendo, cujo principal campo de batalhas está situado na dimensão material, com os espíritos encarnados e submetidos aos instintos carnais, tem as suas estratégias associadas ao poder das sombras do seguinte modo. É preciso investir contra os representantes do progresso e da evolução, cada qual a sua maneira.
As pessoas, os médiuns principalmente, mais representativos na divulgação das ideias progressistas contam-se entre aqueles que os ditadores das trevas pretendem silenciar as vozes ou desmerecer as tarefas nobres. Identificaram no Brasil quatro representantes das ideias evolutivas, todos comprometidos com o Espírito Verdade, para realizar contra eles uma investida de forma a desacreditar ou fazer com que desistam de atuar ao lado do Cordeiro.
Verdadeira guerra espiritual se passa nos bastidores da história e da sociedade humana. Não estão brincando, os senhores da maldade. Como detém conhecimento e vastas possibilidades em sua dimensão paralela, atualizam-se constantemente, usando psicólogos e outros profissionais desencarnados sem ética nem escrúpulos, das mais diversas áreas, todos comprados pela sede de poder e domínio, em variados níveis. Muitos especialistas do conhecimento humano, ao passar para o mundo espiritual, são aliciados para seguir os planos dos dragões e de seus subordinados, mesmo sem o saber, no caso dos que se pretendem independentes ou isentos da influência oculta.
A seu favor, as inteligências sombrias contam com a ignorância ou a descrença dos supostos representantes do Cristo. Aqueles que deveriam constituir ameaça séria ao êxito dos seus planos hediondos, oferecendo risco apreciável às investidas das trevas, ainda estão andando a passos lentos, e, ainda hoje, quantos há que nem sequer acreditam na existência de todo um aparato, toda uma indústria extrafísica destinada aos processos obsessivos graves e sofisticados.
Outros baluartes das ideias renovadoras, os quais se consideram esclarecidos e espiritualizados, são consumidos numa guerra intestina. Brigam entre si, disputando quem é o dono da razão, quem está mais certo em suas deduções. Há celeuma entre pessoas que se dizem estudiosas, a pretexto de desmascarar médiuns e indivíduos que se expõem, o que tira o foco da questão espiritual mais grave. Aqueles que estão em evidência devido ao seu compromisso espiritual são atacados pelos próprios irmãos de ideal. É o plano dos ditadores das trevas em plena ação. Pretendem desviar a atenção dos supostos estudiosos e seguidores da espiritualidade; afinal, enquanto estes voltam os olhos para os representantes das ideias do Cordeiro, debatendo-se por controvérsias estéreis, as investidas malignas e seus emissários passam despercebidos e agem livremente. O movimento libertador anda constantemente sob a mira de seres que manipulam muita gente boa, com o objetivo de distrair aqueles que deveriam representar a política divina no mundo. Dossiês, cartas desrespeitosas, matérias publicadas eletronicamente... diversos são os instrumentos de que os seres das sombras lançam mão a fim de ofuscar o trabalho de representantes do Alto.
Como proteger aqueles que trabalham, buscando oferecer o melhor de si para enfrentar as trevas da ignorância e restabelecer a fé entre o povo? Como silenciar a voz da acusação para que a voz do Cristo se fala ouvir nos arraias do bem?
As pessoas e instituições que comprometem o enfrentamento das inteligências do mal, não se pode contar com elas. É preciso agentes que de forma alguma sirvam de elo com as ideias destruidoras dos povos do abismo. Faz-se necessário uma pesquisa detalhada, a fim de identificar aqueles que, apesar de serem recheados de boa vontade, atendem mais aos caprichos e propósitos dos dirigentes das trevas do que aos projetos evolutivos patrocinados pelos mentores das hostes cristãs.
O grande conflito já está em pleno andamento, e muitos nem desconfiam. Desperdiçam tempo e talentos numa jornada infrutífera, tentando provar que este ou aquele trabalhador do bem está errado, mal-intencionado ou mal assistido. Os supostos apologistas da Verdade não se encontram unidos; formam um reino dividido contra si mesmo. Ao elaborar estratégias de contra-ataque, os guardiões cristãos devem levar em conta essa delicada situação em termos espirituais, utilizando os poucos que têm coragem de se expor para defender as ideias da Verdade.