Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
29/09/2017 23h58
VISCONDE DE MAUÁ

            No livro “A Quadrilha – foro de São Paulo”, de Ângelo Inácio/Robson Pinheiro, existe um texto do Visconde de Mauá (Irineu Evangelista, conhecido como Barão de Mauá), referente a atual situação brasileira que merece ser reproduzido.

            Diante das investidas dos seres da escuridão, de suas artimanhas e dos estratagemas para disseminar a sua filosofia no mundo, os guardiões não se intimidam. Existe um plano em andamento, que nossos amigos da justiça e da segurança planetária desenvolveram para enfrentar os arquitetos da destruição de povos e nações. Abordaremos principalmente a América Latina, que é o foco de nossa reunião neste momento, caros representantes de outras terras do espaço – os espíritos ali, incluindo Mauá, conviviam boamente com a realidade dos seres das estrelas, de modo que a presença dessas inteligências do cosmo não era nada difícil de entender ou aceitar. – Antes, porém, faz-se necessário um esclarecimento, pois há aqui, conosco, espíritos da Terra corporificados, ainda que em processo de dissociação da personalidade, isto é, projetados em nossa dimensão. Refiro-me ao fato de que, neste conflito, não lidamos exclusivamente com seres humanos encarnados e com sua política. Convém que essa questão fique bem clara, senão corremos o risco de restringir o escopo da discussão ao aspecto estritamente terrestre ou material, que nada mais é do que mero reflexo ou consequência da política dos entes sombrios das dimensões próximas da Crosta.

            Considerando que grande parte dos seres que engendram a política no submundo terrestre veio das comunidades aqui representadas pelos visitantes das estrelas – falou, dirigindo-se aos seres do espaço -, entendemos seu interesse ao que concerne as estruturas de poder que hoje disputam lugar em nosso globo. De nossa parte, como sabemos que conhecem muito melhor a forma de pensar, a visão de mundo e a psicologia dos imigrantes de seus respectivos orbes, temos enorme necessidade de sua ajuda, mesmo no caso dos que vieram para a Terra há milênios. Isso ocorre porque, embora para nós este seja um período dilatado, para a maioria de vocês equivaleria a algumas de nossas semanas, devido a diferença no cômputo do tempo.

            Depois de uma breve pausa, talvez para que os presentes no pavilhão pudessem ver as imagens tridimensionais e holográficas transmitidas pelo sistema instalado pelos guardiões, Mauá continuou:

Estamos num imenso laboratório de dimensões globais. Aqui, tem-se feito um grande investimento nas experiências realizadas, as quais trazem os espíritos da Terra ao centro, mas envolvem todos aqueles que para aqui imigraram, de outras paragens siderais. Nessa perspectiva, o julgamento de certo ou errado perde importância; todavia, trabalhamos para assegurar que, no exercício do livre arbítrio, a criatura terrestre, entre atitudes e arbitrariedades, não ultrapasse o limite estabelecido pela lei soberana que tudo governa.

Nesse contexto, a política desenvolvida em nosso planeta, entendida como administração das nações, como exercício do governo, muitas vezes não corresponde a ações que redundem em progresso, ou seja, não concorre para o avanço das sociedades. Tal resultado se verifica até mesmo quando ela é defendida por parcela expressiva da população, apesar de haver, em regra, muita gente bem intencionada. Há muita coisa em jogo e demasiada disputa de poder por trás da política humana. Sobretudo os mais jovens, em todos os países, por não poderem contar com a memória histórica, conquanto muita gente mais vivida também a tenha, tendem a engajar-se nos movimentos que julgam, de forma quase inocente, ser capazes de solucionar os desafios da realidade contemporânea. No país ao qual permaneço vinculado até hoje, por força da tradição espiritual e dos compromissos do passado, o panorama que descrevo é patente.

Sendo assim, ante o avanço das forças das sombras, ante os processos graves de obsessão que dinamizam as relações entre encarnados e desencarnados – apesar de não serem percebidas pela maioria dos irmãos da dimensão física -, cabe formular certas perguntas. Tanto nossos agentes encarnados quanto os demais homens que esperam uma intervenção do Alto poderiam indagar: que têm feito os guardiões para deter o avanço dessa infecção que se alastra pelo organismo do Brasil e da Venezuela, em particular, e do mundo, de maneira geral? Quais ações os emissários da justiça têm preparado ou realizado visando interferir beneficamente, embora sem tomar partido, nas disputas políticas humanas, como os próprios homens fazem?

Neste nosso encontro, pretendemos deixar claro aos diletos amigos de vários sítios dimensionais aqui representados que não estamos de braços cruzados. Não obstante, convém lembrar aspectos da mais alta importância. Se, da parte das sombras, a intervenção reiteradamente despreza os limites da liberdade humana valendo-se de expedientes tais como a imposição, o constrangimento da vontade, a manipulação e até a mera insistência desrespeitosa, os guardiões, por outro lado, agem segundo parâmetros opostos e adotam conduta diferente daquela que, sintomaticamente, caracteriza as forças rebeldes à política do Cordeiro.

Respirando um pouco, de maneira a conceder um pequeno intervalo para a plateia avaliar o alcance de suas palavras, Mauá, em seguida, procurou sintetizar as ações dos guardiões. Objetivava traçar um panorama do que estava me curso nos bastidores da vida com i intuito de, na medida do possível, estabelecer o equilíbrio de forças no grande conflito a que o mundo terrestre assistia.

Recordemos, espíritos da Terra, principalmente aqueles com alguma espécie de ligação cultural ao cristianismo. Lembremo-nos de certas concepções e referências do livro “Apocalipse”, incluído no cânone sagrado dos cristãos, quando nos fala sobre os 144 mil eleitos, número que, naturalmente, tomaremos como figura de linguagem. Nunca, amigos, nunca os verdadeiramente bons, os eleitos para auxiliar na transformação do mundo foram apresentados como a maioria ou, nem sequer, em grande número. Geralmente, o responsável por grandes transformações é um núcleo pequeno, exatamente como sugere o texto: a ação decisiva de um grupo diminuto em relação ao restante do mundo. Apesar disso, muitos, de todas as nações da Terra, de todas as tribos, línguas e países do mundo são chamados constantemente a participar do processo de limpeza, de equilíbrio das forças do bem.

            Entretanto, não esperem deparar com pessoas irrepreensíveis, completamente “resolvidas” ou capazes de exibir um passado impoluto, tampouco um presente ilibado. Nada de se iludirem quanto à chance de encontrarem representantes isentos de erros. Não importa a área em que atuem – política, religião, ciências, negócios etc. -: sejam homens públicos, sejam cidadãos comuns; estejam em qualquer posição da escala socioeconômica e cultural. Quem poderia ostentar uma história pessoal inteiramente livre de máculas, desprovida de atos mesquinhos, de conluios que comprometeram o progresso ou de elos com ideias, políticas e atitudes das quais não se envergonhe ou se arrependa? Como consequência, os guardiões nunca esperam contar com quem não erra, com santos, com indivíduos honestíssimos em máximo grau ou com homens de bem que não tenham sombras internas a enfrentar e aspectos a superar no que tange aos comportamentos e à moral.

Dessa forma – acentuou suas palavras -, o objetivo dos emissários da justiça sideral não é selecionar pessoas irrepreensíveis; acima de tudo, buscam acentuar o lado bom de cada um, apelar às sementes um dia plantadas no coração dos homens que o mundo, frequentemente, considera maus. Partindo da premissa de que, segundo a visão espiritual, ninguém é somente mau ou somente bom, os guardiões investem nos homens mais comuns, naqueles que praticam erros, mas que, ao menos em certa medida, aspiram ao acerto. Dão ênfase ao lado bom e às tendências boas de quem queira agir corretamente, apesar dos enganos e dos tropeços que, porventura, cometa e a despeito do juízo que encarnados façam acerca do indivíduo em questão, tanto quanto da metodologia empregada pelos sentinelas. A palavra de ordem é realçar e estimular 100% dos recursos proveitosos que acharmos na alma humana, ainda que apenas um mínimo incipiente esteja disponível. Mesmo que, em dado momento, o sujeito tome atitudes equivocadas, aproveitaremos aquilo que oferece em matéria de intuição e de inclinações positivas, pouco importa se de caráter temporário, tão logo se mostre apto a ajudar e a impedir que o mal se alastre.

Quero encerrar discorrendo a respeito de uma providência especial que está em curso durante o tempo em que nos reunimos – enfatizou Mauá enquanto indicava as imagens que exibiam espíritos familiares e anjos de guarda recrutados por sentinelas do bem para atuarem sobre seus tutelados vivendo no plano físico.

Temos promovido a reaproximação de espíritos familiares e de espíritos comuns com os ocupantes de cargos na política e nas esferas do poder, durante o sono destes, desde que, algum dia, tenham exercido influência positiva sobre tais encarnados, que lhes são caros. Governantes e ditadores, autoridades e poderosos que incitam ou praticam atos de corrupção, em todos os âmbitos da vida humana; pessoas comuns que exercem cargos públicos; líderes que detêm uma posição de destaque em qualquer comunidade, grupo social, partido político, movimento social e todo tipo de instituição; indivíduos dotados de carisma e, portanto, capazes de persuadir grande número de pessoas. Se o papel desempenhado por tais cidadãos apresenta qualquer possibilidade de regeneração e de renovação, lá estão os sentinelas do bem a lhes envolverem.

Numa operação complexa e ambiciosa, em grau ainda mais alto do que já sucede naturalmente no cotidiano dos terráqueos, vemos os guardiões em ação – nesse caso, aliás, com o predomínio das guardiãs -, convocando familiares, pais, avós e amigos de confiança daqueles cuja função acarreta impacto sobre as massas. A partir de então, esses encontros, reencontros e sessões reeducativas, realizadas ao longo do sono dos encarnados em foco, têm por objetivo acentuar as inspirações positivas não apenas por meio da persuasão. Ao empregarem também forte componente emotivo e emocional, levando em conta o papel importante da ascendência moral, os eventos deixam a impressão necessária para que, em vigília, a memória de cada um induza a se porem em prática as recomendações discutidas. Esse trabalho tem crescido largamente nos últimos cinco anos, embora não haja grandes expectativas quanto aos resultados em curto prazo, pois não convém alimentar ilusões a respeito do comportamento humano.

Trata-se, sobretudo, de uma obra de semeadura e perseverança. Estimulamos os encarnados a se manifestarem no tempo apropriado; conversamos com eles, procurando mostrar as implicações de suas atitudes na vida social da nação, mas também no contexto da própria vida espiritual, cm ênfase nas consequências que as escolhas pessoais acarretam ao longo do tempo, numa espécie de projeção futura a partir do que decidem fazer no presente.

No Brasil, por exemplo, as guardiãs têm promovido encontros dessa espécie com magistrados das cortes superiores e demais agentes do Poder Judiciário, além de procuradores, que, antes de serem autoridades, como sabemos, são gente como outra qualquer, são espíritos imortais. No Executivo e no Legislativo, governadores, deputados, senadores, ministros, e até secretários de estado, conquanto ofereçam o mínimo de abertura, independentemente de suas inclinações político-partidárias, tornam-se alvos preferenciais da operação neste momento. Afinal, é hora de explorar o máximo do potencial, instigar ao máximo a vontade de ajudar a transformar, elementos latentes em boa parte das pessoas, porém ofuscado pelo Maya, a grande ilusão da vida física, e pelas teias da corrupção e do poder mais tentadoras em certos segmentos da sociedade. 

 

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/09/2017 às 23h58
 
28/09/2017 11h19
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS E ESPIRITUALIDADE

            Um dos principais pilares do tratamento proposto em Alcoólicos Anônimos está dentro dos 12 passos. Entre esses passos, podemos citar o segundo como um apoio que pode estar presente em qualquer momento da vida do alcoólico: Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.

            O alcoólico está doente de uma das maiores funções mentais superiores, a Vontade. No desenvolvimento da doença, é criada a necessidade orgânica e psicológica do uso do álcool. Essa necessidade se expressa nas funções mentais como desejo pelo consumo do álcool, às vezes tão forte que caracteriza a compulsão.

            A pessoa percebe que sua vida está ingovernável, se guia pelos desejos, pela compulsão, pela obsessão mental. Isso leva a condição de desespero, por perceber que tudo está sendo destruído ao seu redor: família, trabalho, amigos, biologia, moral...

            Alguns se recusam a acreditar em Deus, outros não conseguem acreditar e ainda outros acreditam na existência de Deus, mas de forma alguma confiam que Ele possa realizar este milagre da sua recuperação. Sentem que estão no fundo do poço, sem saída, mas não encontram uma solução.

Nesse estágio, mesmo a pessoa tendo decidido não mais beber, o desejo sempre vence a vontade e a recaída se torna uma frequente. Essa sensação de impotência que o alcoólico passa a perceber, de não dominar a sua vida através do exercício do livre arbítrio e da vontade, pode levar ao suicídio, e estudos mostram que até 18% podem ter essa causa.

            O desenvolvimento da fé em um Poder Superior, qualquer que seja o nome que seja dado de acordo com tal ou qual religião, tem o potencial de devolver o controle da Vontade ao alcoólico, que significa devolver a sanidade, aplacar a obsessão.

            Esta é a importância deste passo, fazer o alcoólico sentir a existência do Poder Superior em sua vida, que Ele está presente em qualquer momento ou circunstâncias, que pode senti-Lo na Natureza ou no relacionamento com o próximo, e que Ele pode ajudá-lo no controle da vontade, na restituição da sanidade mental.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/09/2017 às 11h19
 
27/09/2017 00h50
AMA PM REFLEXÃO E ATA (13-09-17) – HERESIAS

Heresias

“E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.” – Paulo (1ª Epístola aos Coríntios. 11:19)

            Recebamos os hereges com simpatia, falem livremente os materialista, ninguém se insurja contra os que duvidam, que os descrentes possuam tribunais e vozes.

            Isso é justo.

            Paulo de Tarso escreveu este versículo sob profunda inspiração.

Os que condenam os desesperados da sorte não ajuízam sobre o amor divino, com a necessária compreensão. Que dizer-se do pai que amaldiçoa o filho por haver regressado a casa enfermo e sem esperança?

Quem não consegue crer em Deus está doente. Nessa condição, a palavra dos desesperados é sincera, por partir de almas vazias, em gritos de socorro, por mais dissimulados que esses gritos pareçam, sob a capa brilhante dos conceitos filosóficos ou científicos do mundo. Ainda que os infelizes dessa ordem nos ataquem, seus esforços inúteis redundam a benefício de todos, possibilitando a seleção dos valores legítimos na obra iniciada.

Quanto a suposta necessidade de ministrarmos fé aos negadores, esqueçamos a presunção de satisfazê-los, guardando conosco a certeza de que Deus tem muito a dar-lhes. Recebamo-los como irmãos e estejamos convictos de que o Pai fará o resto.

ATA AMA-PM – 13-09-17

            Em 13-09-17, as 19h, na casa de Paulo Henrique, foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a participação das seguintes pessoas: 01. Soraia (98711-3316); 02. Paulo; 03. Edinólia; 04. Leandro (99956-3030); 05. Francisco; 06. Ana Paula; 07. Nivaldo; 08. João Maria; 09. Mano; e 10. Netinha. Após os primeiros 30 minutos de conversa livre foi iniciada a reunião com a participação de Soraia e Leandro, moradores da rua do Motor que foram prejudicados pela queda do muro do HUOL durante chuva. Foi combinado que eles iriam na próxima terça-feira no departamento de medicina Clínica, sede do Projeto Foco de Luz, para levar os documentos constantes do sinistro e as providências que estão sendo realizadas pela direção do Hospital. Edinólia confirma que será realizada neste mesmo dia e horário a prestação de contas correspondente ao mês de agosto. Nivaldo coloca mais uma vez a dificuldade de utilização das escolas do bairro (Olda Marinho, principalmente, que está sendo administrado pelo município) no apoio às atividades comunitárias, e que o grupo de música continua se reunindo precariamente assim como novos grupos não podem ser formados por falta desse apoio. Reforçamos que temos a simpatia da Secretaria Municipal de Educação através dos seus gestores, mas que essa boa vontade não consegue se refletir ainda na prática dentro da escola. Francisco lembra do nosso compromisso cristão, de não entrar em conflito no exercício de nossas ações, como o Mestre ensinou, e que devemos focar com mais intensidade nos jovens que vivem desocupados sem atividades e em risco de envolvimento com a criminalidade, drogas ou prostituição. Foi combinado a presença de um ou dois jovens na próxima reunião para avaliar, no diálogo fraterno, o que eles tem necessidade. Paulo ficou de verificar a possibilidade do vereador Nei Lopes comparecer na próxima reunião. As 20h30 a reunião foi encerrada, João Maria conduziu a oração ao Pai e todos posamos para a foto oficial.

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em 27/09/2017 às 00h50
 
26/09/2017 01h00
DIMENSÕES DA VERDADE (18) – DESESPERO INJUSTIFICÁVEL

            Ás vezes pensamos que aceitamos confiante a fé cristã e devido a isso a luta pela sobrevivência parece mais rude, a fadiga nos cede e o desespero nos ronda. Imaginamos que forças tiranizantes nos aniquilam, amesquinham, e que elas se alegram com nossos tormentos.

            Analisamos que abraçamos o cristianismo com a esperança desse esclarecimento nos trazer paz, no entanto, com a ampliação do conhecimento, parece que os problemas com os quais não contava, agora se multiplicam.

            Comentamos, o que ocorre conosco? Não desejávamos melhoras econômicas ao aceitar a doutrina renovadora do Cristianismo, e agora temos tantos insucessos... aguardávamos um paraíso junto aos companheiros, mas surgem tantas animosidades?!

            Finalmente, chegamos à conclusão: desistimos! Eis a solução. Talvez estejamos nos consumindo pelo excesso de ideal. Vemos outros companheiros com ares tão felizes, bem colocados, joviais... algo conosco está errado.

            Mas, enfim, o que está errado? A conclusão! Não avaliamos que todo compromisso elevado exige esforço no empreendimento, luta na execução, força no ideal. Quem pretende usufruir de bens antes de os produzir, mostra que conserva a mentalidade infantil dos primeiros anos. Quando queremos fazer determinado curso para exercer uma boa profissão, não temos que nos esforçar para conseguir essa meta? Assim é com tudo de positivo que quisermos alcançar, principalmente no aspecto espiritual onde as conquistas se dão na dimensão abstrata.

            Chico Xavier já falava que, “todos evoluem desidratando, seja pelo suor do trabalho ou pelas lágrimas do sofrimento,”

            O “Homem Velho” continua sobre nossa estrutura mental, e para se despojar dele que cobre nossa alma é preciso uma grande revolução íntima. O nosso passado é todo um amontoado de escombros a retirar para reconstruir. Quanto mais demorarmos no charco pestilento, mais nos acostumamos com sua podridão. O horizonte espiritual é maior quanto mais alto o contemplamos.

            Quando apresentamos o desejo de melhorar, como consequência temos uma positiva que nossas percepções espirituais ficam desenvolvidas e sintonizadas com a luz. Por outro lado, as influências negativas que sempre temos ao nosso lado, redobram a vigilância junto aos nossos movimentos, quando sentem a ameaça de perder o facilitador das loucuras, dos vícios, e atiram-se sem ordem disposto a tudo.

            Nesse contexto temos as seguintes observações: vamos orar para que possamos nos elevar acima das sombras; exercer trabalhos para retemperar as forças; estudar para aumentar o discernimento sobre as coisas; e amar manter a paz em todos os níveis.

            Lembrar que sofremos de duas influências principais: a influência carnal que só vê o lado penoso das provas, sem raciocinar que no estado de imperfeição em que nos encontramos, não é possível uma vida isenta de amarguras. Tudo isso pode ser atenuado pela vitória sobre a ignorância, porém, o maior problema do ser humano é causado pela própria falta de interesse em aprender.

            A outra influência é a espiritual. Tem como finalidades: estudar, cultivar e praticar o Evangelho de Jesus e, ao mesmo tempo, proteger os lares contra experiências espirituais negativas; beneficiar pessoas necessitadas por meio de preces e vibrações espirituais; comparar os gozos fugazes e grosseiros da materialidade com a inalterável felicidade que se adquire no campo espiritual; e finalmente, atingindo esse estágio, nenhum sofrimento nos causa as dores que tenhamos que passar para chegar nessa meta.

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em 26/09/2017 às 01h00
 
25/09/2017 00h22
PILATOS, CORNÉLIO, LINO... E JESUS

            Na leitura do livro “A Ressurreição de Cristo”, do escritor Og Mandino, encontrei uma relação interessante com esses personagens: Pilatos, Cornélio, Lino e Jesus.

            O relato que Og Mandino faz na relação desses quatro personagens não coincide totalmente com um texto feito em 06-05-17 neste diário, mas, mesmo assim é interessante colocar esta versão, que parece ser mais afastada da verdade que a primeira.

            Og Mandino se refere a uma investigação feita por um escritor contemporâneo que tem o favorecimento de voltar no tempo e investigar 6 anos após a crucificação de Jesus, as diversas testemunhas que conviveram com Jesus e que pode confirmar ou não a verdade da ressurreição.

            Na entrevista que ele faz a Pilatos, percebe que o governador da Judéia foi enganado pelos sacerdotes do Templo, principalmente Caifás, envolvendo-o como responsável pela crucificação do Cristo.

            Inicialmente foi feito um acordo prévio entre Pilatos e Caifás, a interesse do sacerdote, para a prisão e condenação a morte por apedrejamento de Jesus. Feito o julgamento no Sinédrio, e Caifás tendo “cavado” uma condenação de morte, sem obedecer as leis existentes sobre isso, o condenado é levado à presença de Pilatos, que teria o papel apenas de confirmar a sentença de morte e deixar o condenado seguir para o apedrejamento. Acontece que o sacerdote deixou o réu nas mãos de Pilatos para que esse fosse o juiz do caso e o responsável pela morte por crucificação. Apesar de Pilatos ter feito todo o possível para salvar Jesus da situação, por não perceber crimes em suas ações e por ter recebido um recado de sua esposa, Cláudia, quanto um sonho que ela teve e que dizia para ele não se envolver na morte daquele justo, Pilatos não conseguiu o seu intento, apesar de ter até libertado um conhecido criminoso, Barrabás, em sua última tentativa.

            Como Pilatos citou em sua entrevista o nome do centurião Cornélius como pessoa de sua confiança e que enviou-o ao Gólgota para confirmar a morte de Jesus, foi permitido que ele também entrasse no rol dos entrevistados.

            Cornélius confirma que foi a pedido de Pilatos até o Gólgota, confirmar a morte de Jesus, e que ao fazer isso, espetando o seu coração com uma lança, evitou que os ossos de suas pernas fossem quebrados, como era costume para acelerar a morte dos condenados. Ao ser indagado se ele conhecia Jesus antes desse dia, o Centurião informa que sim, que quando morava em Cafarnaum o seu auxiliar Lino adoecera e ele sabendo que Jesus podia curar os enfermos, o procurou. Foi bem recebido pelo Mestre que confirmou que iria até sua casa para proceder a cura. Mas o centurião disse que não precisaria ele ir e se contaminar na sua casa, como os judeus imaginavam que isso acontecia quando um rabino entrasse na casa de um gentio, principalmente soldado romano. Cornélius disse que como militar sabia da importância da hierarquia, e bastava uma palavra do Mestre que o seu servo seria salvo. Jesus ficou surpreendido com tamanha fé do centurião e disse que se fizesse naquele momento conforme a sua fé, que o seu servo estava curado.

            Foi com esse sentimento de gratidão que o Centurião foi naquele dia ao Gólgota e na tentativa de evitar a quebra dos ossos do seu benfeitor que ele espetou o seu coração já paralisado para confirmar a sua morte.

            Este relato difere do anterior já citado, mas a beleza dos dois permanece, a conotação é a mesma, e se nomes e circunstâncias são divergentes, a moral e o sentido espiritual permanecem. Tanto Longinus quanto Cornélius, agem com o Mestre de forma caridosa e gratificante, e ingressam nas lições que ele ensinava sobre o Caminho, a Verdade e a Vida, onde deixam o título orgulhoso de serem cidadãos romanos para a prioridade espiritual de serem cidadãos do Reino de Deus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/09/2017 às 00h22
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