Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
22/02/2025 00h01
MEDIUNIDADE

“E nos últimos dias acontecerá, diz o Senhor, que do meu Espírito derramarei sobre toda carne; os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos.”



(ATOS, capítulo 2, versículo 17.)



No dia de Pentecostes, Jerusalém estava repleta de forasteiros. Filhos da Mesopotâmia, da Frigia, da Líbia, do Egito, cretenses, árabes, partos e romanos se aglomeravam na praça extensa, quando os discípulos humildes do Nazareno anunciaram a Boa Nova, atendendo a cada grupo da multidão em seu idioma particular.



Uma onda de surpresa e de alegria invadiu o espírito geral. Não faltaram os cépticos e irônicos, no divino concerto da luz espiritual, atribuindo à loucura e à embriaguez etílica dos Apóstolos, a revelação observada e permitida por Deus.



Simão Pedro destaca-se e esclarece que se trata da luz espiritual prometida pelos céus e trazida por Jesus, para iluminar à escuridão da carne que vive mergulhada nos instintos biológicos.



Desde esse dia, as claridades do Pentecostes, das luzes espirituais jorram sobre o mundo, incessantemente, de forma mediúnica, onde podemos fazer a mediação entre o mundo material e o espiritual, principalmente nas igrejas que obedecem à principal lei que Jesus ensinou para seguirmos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.



Até aí, os discípulos eram frágeis e indecisos, mas, dessa hora em diante, quebram as influências do meio, curam os doentes, levantam o espírito dos infortunados, falam aos reis da Terra em nome do Senhor.



Este é o poder que Jesus nos concede, desde o passado com os primeiros apóstolos até hoje, conosco, simples discípulos trabalhadores na seara da Praia do Meio, dentro de uma Associação Cristã de Moradores e Amigos e onde rogamos à absorção da Luz Divina para fortalecer nossa fé e às energias reduzidas.



Estamos dentro da era da mediunidade, espírito-matéria, alicerce de todas as realizações do Cristianismo, através dos séculos.



Contra esse fluxo Divino, trabalham, até hoje, os prejuízos morais que avassalam os caminhos do homem, dos irmãos perdidos nas trevas da ignorância, que não sabem que têm um Pai celestial, bondoso, misericordioso e justo.



Este é o nosso trabalho, informar sobre a gloriosa luz dos céus oferecida às criaturas, testemunhada na mediunidade do Pentecostes, e onde se edificam as construções espirituais de todas as comunidades sinceras da Doutrina do Cristo, que se amplia cada vez mais, com discípulos, moradores e amigos.



UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Conselho Consultivo em 17-02-25


Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/02/2025 às 00h01
 
21/02/2025 00h01
SONHOS DE ONTEM E DE HOJE

            Lembro com nostalgia os sonhos que foram gerados em minha mente na adolescência. Dentre eles o que mais surgia com força suficiente para me deixar refletindo nos frequentes momentos de solidão, era uma garota que estudava comigo, dentre todas a mais bela. Logo fiquei apaixonado, mas minha baixa estima associada a introspecção e inibição/fobia social, criaram uma barreira intransponível, a ponto de me manter à distancia, e se ela bem observasse imaginaria que eu apresentava algum tipo de ojeriza por ela. Jamais ela poderia imaginar que eu estava apaixonado por ela e que temia que uma simples troca de olhar denunciaria sem palavras o que meu coração sentia.



            Esta paixão platônica me acompanhou durante os anos de ensino médio, todos repletos de sonhos românticos onde minha alma livre dos preconceitos e/ou transtornos que me aprisionavam, criava cenas e situações onde todo o amor que eu tinha represado no peito explodia na mente como fogos de artifício, belos e fugazes.



            Mas, Cupido às vezes é teimoso e quer tentar o milagre de fazer falar um coração que se tornara um mudo seletivo, que não encontra palavras para se declarar a quem é fonte do seu amor. Pois essa menina, agora uma mulher tanto mais bela quanto antes, foi fazer o mesmo curso médico que eu. Talvez a minha percepção de tão forte bloqueio mental na minha alma, tenha me induzido a me especializar em Psiquiatria. Porém não havia mais espaço para a realização dos desejos de Cupido, pois tanto eu quanto ela estávamos casados.



            A vida seguia o curso da evolução, tanto eu como ela, e com as pessoas que Deus colocava em nossos caminhos para testar a boa seiva dos nossos comportamentos. Aqueles sonhos da adolescência nunca se dissipavam e a minha memória criava uma realidade virtual e individual da qual somente eu tinha acesso. No curso médico e depois durante o exercício de nossas profissões, eu já conseguia falar com ela, como colega. Já não temia que meu olhar denunciasse o meu sentimento, até fazia torcida para que isso acontecesse, já que meu coração continuava mudo.



            Ontem, o mudo chorou... Nossa turma de medicina se reuniu em um almoço que há tanto tempo não fazíamos e senti a ausência dela e perguntei a amiga próxima. Foi dito que ela estava vítima do Mal de Alzheimer, que não reconhecia as pessoas íntimas, não conseguia fazer suas necessidades sozinha. Ainda bem que o coração não chora para fora, senão o meu pranto teria estragado a reunião festiva do almoço. Tentei descobrir, de forma sutil, qual era o seu endereço.



            Este agora é o meu sonho atual. Chegar no seu apartamento onde ela está na companhia de cuidadoras e dizer quem sou. Dessa fez o coração mudo não tem importância, as palavras não tem mais como serem codificadas. Dessa vez é o meu olhar que tentará falar com sua alma, que tentará dizer o quanto amor eu sinto por ela e pedirei perdão, a ela e a mim, por nunca ter confessado. Sei que nesse momento as lágrimas não poderão ser contidas, como acontece neste momento de digitação.



            As palavras agora não têm significado. Nossas almas se comunicam apenas com o olhar. Eu repassarei para ela todos os anos de amor platônico, e perceberei uma risada juvenil, como a dizer “que bobo, eu gostava de você, mas pensava que você tinha raiva de mim por alguma coisa que eu não sabia o que era”. Eu pegaria na sua mão pela primeira fez, como jamais tivera coragem de fazer, e diria que nosso tempo de gerenciar os nossos corpos estava acabando, que não tivemos oportunidade de gerenciar um possível amor carnal entre nós, mas tivemos outras oportunidades com tantas pessoas que passaram por nossas vidas.



Formaríamos um contrato entre nós, que no próximo encontro que tivermos, no mundo espiritual, que levarei comigo e ela consigo, todos os amores que cultivamos ao longo de nossa vida material que o bom Deus nos concedeu.



            Faremos uma grande festa no Céu!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/02/2025 às 00h01
 
20/02/2025 00h01
1980

            1980...



            Parece que foi ontem, mas nossos cabelos que ainda restam, tingidos ou não, são testemunhas de que já se vão chegando os 45 anos, onde 100 jovens ingressavam no mercado de trabalho com o diploma do curso de medicina concluído na UFRN.



            Uma pequena parte desse grupo, menos de 20%, resolvemos almoçar juntos no restaurante Zeh, no shopping Midway. Foi um desafio para mim, que beiro a síndrome de Asperger, avesso à vida social. Mas todos nós já estamos dentro ou próximo dos 70 anos, o nível de sabedoria e compaixão aumenta, o medo fica mais atenuado.



            Vesti a minha melhor roupa e sosseguei o meu coração, afinal nos comunicamos frequentemente pelo grupo no Zap. O problema seria reconhecer os colegas, pois o tempo é implacável e deixa suas marcas. Como foi reservado uma mesa com 20 lugares, procurei me orientar pelo tamanho. Vi alguns rostos familiares, mas não tive certeza, mas logo o aceno sinalizou que eram os meus amigos.



            Interessante, como aprendemos a cada dia... observei todos na mesa, nos cumprimentamos, a mente através do cérebro fazia a varredura, do corpo, do rosto, da fisionomia, da aparência de cada um... procurava em cada traço investigado a correspondência com o passado. Mas não foi a mente que fez a conexão, foi o coração. A cada fala, cada sorriso, cada olhar, era o coração que sentia, identificava e iluminava a minha mente, espantava a minha teimosa inibição e fazia jorrar os meus conhecimentos, sentimentos e fé na participação e integração com todos.



            Comentamos e nos gratificamos mutuamente pelos frutos dos nossos corpos, através dos filhos, netos e bisnetos que já integram a humanidade com o toque de nossa educação; ouvimos e aplaudimos poesias intuídas no coração com o reforço da fé, do amor e do exercício da profissão; comentamos e nos ressentimos pela perda precoce de alguns colegas e de outros atingidos por doenças e que não conseguem mais nos reconhecer; comentamos e sentimos falta de tantos que por tantos motivos não estão presentes conosco.



            Lembrei como nunca daquela lição que Jesus nos deixou, quando falou para seus ouvintes, que, quem eram sua mãe e seus irmãos, eram aqueles que estavam com Ele e que queriam fazer a vontade do Pai. Olhei para meus amigos e percebi a sabedoria do Cristo; sim, eu estava exatamente dentro da Família Universal que Ele ensinou, cada amigo ali presente, reconhecia Deus como Pai e cada um queria obedecê-Lo, amando ao próximo como a si mesmo.



            Pedi permissão para sair, tirei a última foto do dia com alguns amigos mais próximos, e reforcei o empenho para que possamos fazer novos encontros como este.



            Sai agradecendo a Deus pela oportunidade de me sentir incluído na Sua Família Universal, e que derrame a Sua graça por toda a humanidade, para que reconheçam a Sua existência, o Seu amor e Sua justiça, principalmente nossa turma, Médicos-1980-UFRN.



 


Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/02/2025 às 00h01
 
19/02/2025 00h01
VIRTUDES, CARÁTER E PERSONALIDADE (II)

            Com base no artigo de Scott Galloway, a revista online Gazeta do Oeste desenvolve o texto em 15-12-2024: “Quatro virtudes para resgatar o caráter na ‘era da personalidade’”, que resolvi digitar aqui em duas partes e refletir o conteúdo com meus leitores...



As chaves para resistir às tentações.



Os estoicos identificaram quatro virtudes: coragem, sabedoria, justiça e disciplina. Eu acredito que essas são as chaves para resistir às tentações (e para muito mais).



A coragem é a nossa persistência, o que os pensadores modernos costumam chamar de “determinação”. Nós temos coragem quando não deixamos o medo guiar nossas ações: medo da pobreza, medo da vergonha, medo do fracasso. Em vez disso, somos trabalhadores, positivos e confiantes.



Os profissionais de marketing são mestres em explorar nossos medos e inseguranças. Ter coragem é mais barato que comprar Chanel, e funciona melhor.



A sabedoria, conforme descrita por Epicteto, é a capacidade de “identificar e desmembrar assuntos para que eu possa dizer claramente a mim mesmo quais deles são externos e não estão sob meu controle, e quais têm a ver com algo que eu posso controlar”.



A justiça é um compromisso com o bem comum, um reconhecimento de que somos interdependentes. O imperador estoico Marco Aurélio acreditava que a justiça era “a fonte de todas as outras virtudes”.



Quando agimos com justiça, somos honestos e levamos em consideração todas as consequências de nossas ações. Nós não temos como construir bons hábitos sozinhos, e o nosso caráter é, em parte, uma função da comunidade.



A disciplina é, para mim, a virtude mais importante, porque é a mais testada pela cultura moderna. O capitalismo é alimentado pela nossa falta de autocontrole, pela nossa obsessão com o status e o consumismo. E não apenas no sentido óbvio de comprar batatas fritas tamanho grande e bolsas luxuosas.



A sociedade ocidental encoraja a indulgência não só nos gastos, mas também nos rompantes emocionais, na vitimização e no vitimismo. Ter disciplina é conseguir resistir a (ou, pelo menos, controlar) todas as nossas indulgências.



O autocontrole como uma maneira natural de ser.



Como colocamos essas virtudes em prática? Como construímos o caráter que faz do autocontrole uma maneira natural e intuitiva de ser, e não uma batalha constante contra os impulsos? A gente pode começar indo mais devagar.



Talvez você tome uma centena de decisões moderadamente importantes por dia: o que comer no café da manhã, se deve ir à academia, como responder a uma mensagem atravessada de um colega, o que fazer no fim do dia quando o tempo finalmente pertencerá apenas a você.



É da natureza humana tomar essas decisões de forma reativa, sem pensar, com base no instinto ou na emoção. Essa é a maneira mais rápida.



Em retrospecto, nós tendemos a atribuir nossa resposta às condições — deixamos de tomar o café da manhã porque estávamos atrasados, escrevemos uma resposta dura porque a mensagem não tinha sido razoável.



Lembre-se da virtude estoica da sabedoria: saiba o que você pode controlar. É fácil traçar essa linha, como O imperador estoico Marco Aurélio acreditava que a justiça era “a fonte de todas as outras virtudes.”



O psicólogo Viktor Frankl observou: “Entre o estímulo e a resposta, há um espaço. Nesse espaço está nosso poder de escolher nossa resposta. Em nossa resposta, reside nosso crescimento e nossa liberdade”.



Nós não somos capazes de controlar nosso ambiente, mas conseguimos controlar como reagimos a ele. Se você conseguir encontrar esse espaço que Frankl descreve em apenas algumas daquelas centenas de decisões que toma todos os dias, e levar em conta seus valores e o plano que estabeleceu para si mesmo, você vai criar força para a próxima vez.



Mesmo que seja apenas uma vez por dia, dizer “Eu controlo isto, a minha resposta é escolha minha” e escolher o comportamento que você sabe ser o certo, em vez de ceder àquela sensação do momento, são um passo no caminho para o estoicismo.



Isso não significa nunca ficar com raiva — eu, por exemplo, fico com raiva com frequência, até demais. Nem significa nunca ficar desanimado, frustrado ou envergonhado. Essas são respostas humanas normais a contratempos e erros.



O objetivo é reconhecer a raiva ou o medo (ou a ganância), mas não permitir que isso determine seu comportamento. Caráter e comportamento podem criar um ciclo que se reforça. Comece com apenas alguns comportamentos escolhidos, e você construirá o caráter para fazer mais.



Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/quatro-virtudes-resgatar-carater-era-personalidade/?ref=veja-tambem. Copyright © 2025, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.



Essa lição sobre a justiça como a fonte de todas as virtudes é importante para a nossa reflexão enquanto brasileiros e vivendo na atual época. É uma época em que a justiça foi sequestrada pelos próprios integrantes da máxima instituição que tem por missão defender e aplicar a justiça de acordo com os critérios defendidos pela constituição. Nós, a população, percebemos que as demais instituições que foram criadas para conter determinados excessos, se mostram omissas e prevaricadoras em suas responsabilidades públicas. Isso implica que na esfera governamental, contaminados os gestores com o vírus da corrupção, dessa forma ficamos indefesos, pagando impostos exorbitantes para em seguida vê-los sendo usadas de forma depravada, imoral e antiética. Resta apenas rogar aos poderes espirituais, suplicar a providência Divina e pagar nossas respectivas penitências.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/02/2025 às 00h01
 
18/02/2025 00h01
VIRTUDES, CARÁTER E PERSONALIDADE (I)

            Com base no artigo de Scott Galloway, a revista online Gazeta do Oeste desenvolve o texto em 15-12-2024,  “Quatro virtudes para resgatar o caráter na ‘era da personalidade’”, que resolvi digitar aqui em duas partes e refletir o conteúdo com meus leitores...



            Para o imperador estoico Marco Aurélio, a justiça era “a fonte de todas as outras virtudes”.



Apesar do título "sedutor", "A Álgebra da Riqueza: Uma Fórmula Simples para o Sucesso" (editora Intrínseca) vai além de conselhos duvidosos sobre como ficar milionário rapidamente.



Pelo contrário: sua proposta é ser um guia para a conquista da segurança financeira, a partir de parâmetros dos tempos atuais.



Para isso, o professor de negócios Scott Galloway, da Universidade de Nova York, combina conselhos práticos e reflexões filosóficas — como no trecho a seguir, em que aborda a diferença entre viver de acordo com valores sólidos ou ceder às pressões da superficialidade.



Quando descrevemos pessoas que admiramos, as chamamos de “corajosas”, “empreendedoras” ou “inovadoras”.



Todas essas características têm a ver com uma determinada nuance de ação, mais especificamente com pessoas dispostas a ações que se alinham a seus valores, palavras e planos. Como Carl Jung disse: “Você é o que faz, não o que diz que fará”.



Infelizmente, somos bombardeados com mensagens afirmando que existem atalhos para preencher essa lacuna entre intenções e ações.



Ao se preparar para escrever o clássico guia de desenvolvimento pessoal “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, Stephen Covey não apenas estudou pessoas bem-sucedidas, mas também revisou a literatura sobre como se tornar bem-sucedido. Do período pós-Segunda Guerra Mundial em diante, ele percebeu uma mudança do que chamou de “ética do caráter” para uma “ética da personalidade”.



Obras mais antigas encorajavam os leitores a construir o caráter: promover princípios e valores em si mesmos, construir o sucesso com base em virtudes como a temperança, a diligência e a paciência.



Os conselhos mais recentes, por outro lado, eram centrados em como mudar apenas a própria personalidade: o modo como se apresenta aos outros. Como diz o título do avô desses livros de desenvolvimento pessoal: “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”.



Covey escreveu o livro na década de 1980, mas qualquer busca na internet vai apenas confirmar que essa tendência só se acelerou. A mídia social está repleta de life hacks (já viram algo chamado café com cogumelos?), cantadas para a hora da conquista e outros “truques estranhos”. Cada aspecto de nossa vida tem uma dieta da moda correspondente.



O que mantém o fluxo dos conselhos de ética da personalidade é que eles podem lhe dar um impulso momentâneo, mas não funcionam durante um período significativo ou contra alguma oposição importante. (Um levantamento de 121 estudos descobriu que inúmeras dietas populares, independentemente da teoria que defendessem ou da celebridade que as promovesse, não apresentavam nenhum efeito sobre o peso depois de um ano.)



Assim como os adeptos das dietas da moda inevitavelmente voltam ao peso anterior, essas táticas para o sucesso são apenas isso (táticas, inteiramente enraizadas em um comportamento específico) e não duram.



Se eu lhe contar que o segredo do sucesso é acordar às 5h30, tomar um banho frio e correr 8 quilômetros, não será um mau conselho. Provavelmente você ficará mais focado e produtivo nos dias em que fizer tudo isso. E talvez siga o conselho por alguns dias, ou mesmo, se for altamente disciplinado, por algumas semanas. Mas a novidade passa e a escuridão e o frio matutinos persistem.



Eu passei grande parte da vida profissional perto de pessoas ricas, e algumas acordam mesmo às 5h30, tomam banho frio, etc. Mas não é por isso que elas são bem-sucedidas.



Esses hábitos resultam de uma vida proativa e disciplinada. Caráter e comportamento são indissociáveis. Antigas defesas contra tentações modernas.



Formar o caráter de acordo com as boas tendências que possuímos é a chave para ser habilitado como um cidadão do Reino de Deus. O que observamos é o contrário, a pessoa usa da inteligência para explorar o trabalho do próximo, acumulando com suas iniquidades recursos materiais que nenhuma utilidade tem no mundo espiritual, pois nada do que foi acumulado aqui na Terra pode ser levado para o mundo espiritual.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/02/2025 às 00h01
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