Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
12/10/2020 00h51
CARNE DA MINHA CARNE

            Esta frase que podemos encontrar na Bíblia tem um significado importante que pode levar a harmonia entre os gêneros, homem e mulher, tão difícil de encontrar hoje em dia. Há registro nos Evangelhos que alguns fariseus chegaram perto de Jesus e, querendo conseguir alguma prova contra ele, perguntaram: — Será que pela nossa Lei um homem pode, por qualquer motivo, mandar a sua esposa embora? Jesus respondeu: — Por acaso vocês não leram o trecho das Escrituras que diz: “No começo o Criador os fez homem e mulher”? E Deus disse: “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.” Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu.

            Essa informação parece que ninguém consegue alcançar o seu sentido e praticar. Se o homem deixa o seu pai e mãe para se unir a uma mulher, deve formar com ela uma só pessoa. Isso significa que o que um sentir de bom ou ruim o outro também sentirá da mesma forma. Existe ainda o sentido da hierarquia. Quem deverá ter o mando hierárquico na relação? O homem ou a mulher? Pela constituição física, de ser o mais forte, o mais apto a sair da segurança do lar e sair pelo mundo em busca dos nutrientes para a sobrevivência de todos na família, percebemos que deve ser do homem o mando pela posição hierárquica. 

            Da mesma forma, pelo lado espiritual, verificamos que o mando da família deve ser do homem, pois Deus criou o homem do barro e criou a mulher de uma costela do homem. Poderia muito bem tê-la criada também do barro dando a mesma origem a ambos. Mas a mulher teve sua origem do homem, portanto subordinada a ele.

            Isso quer dizer que o caminho a ser trilhado deve ser escolhido pelo homem, mesmo que possa receber contribuições da mulher. Isso significa que a mulher ao decidir se unir ao homem, deve conhecer bem quais são os caminhos que ele segue, quais são seus paradigmas. Se são diferentes e até contraditórios e a mulher não aceita essa forma de viver, então é melhor não haver união, pois a mulher não conseguirá fazer que o homem mude os seus caminhos para seguir os dela. Pode ser que até exista isso na sociedade, mas é exceção.

            Se torna motivo de conflito quando a mulher se une ao homem, sabendo qual o caminho que esse percorre, diz que aceita, mas quando percebe o companheiro na estrada dele fica raivosa e desnorteada, agressiva e reivindicante. Por que a mulher não deixa essa união, deixa de dizer que pode caminhar com o companheiro e ao mesmo tempo reage tão explosivamente quando percebe que ele está fazendo o que sempre disse? Essa falta de coerência é devida a que? A esperança que um dia possa mudar os caminhos do companheiro, que ele deixe de seguir a sua trilha, fazer sua missão, e passe a fazer a vontade da mulher?

            Significa tudo isso que a mulher mesmo convivendo com o companheiro, não se tornou carne da mesma carne com ele. Aquilo que ele faz e lhe satisfaz, leva desgosto e contrariedade a companheira. Se ela não consegue se tornar carne da mesma carne com o seu companheiro, é bem melhor que deixe a relação, pois irá se torna fonte de sofrimento para ambos. O homem está correto em seus paradigmas, mas a mulher está confusa, quer ficar como companheira e não consegue se tornar carne da mesma carne.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/10/2020 às 00h51
 
11/10/2020 00h06
BEHEMOTH – UM ATAQUE DAS SOMBRAS

            No dia seguinte ao texto que explicitava a origem e a finalidade do caderno que estaria usando para lançar todas as ações que pratico e deverei praticar para construir a maquete do Reino de Deus, baseado no Amor Incondicional e colocando em prática os princípios do MMN dentro da empresa Polishop, sou atingido por um desvio de intenções por carga emocional negativa carreados por minha companheira. 

            Atingida por uma onde de ciúmes por descobrir a disseminação do meu amor de forma romântica por outras pessoas, fato esse que ela sabe ser da natureza da minha missão e da qual não posso me afastar, passou a insistir de forma obsessiva que eu descobrisse a pessoa com a qual me envolvi neste dia e que deixou marcas de batom em mim. 

            Esse é um fato que deixei claro para ela, no primeiro dia em que conversamos, para que ela não se sentisse enganada quando acontecesse envolvimento afetivo, a qualquer momento, com qualquer pessoa. Seria importante que ela avaliasse a sua condição emocional de conviver com alguém com esse perfil, com essa missão.

            Ela enfrentou diversos obstáculos e se tornou a pessoa mais próxima de mim, colocada como uma estratégia de Deus para que eu me fortalecesse em minha missão, assim passei a compreender. Mas, para isso, ela deveria me aceitar como sou e se engajar na minha missão, que deveria se tornar nossa, principalmente na realização da maquete espiritual do MMN da Polishop.

            Hoje seria o dia da atualização dos registros financeiros e construir o cronograma de atividades semanal. Porém, prevaleceu a reação emocional negativa, um típico ataque das sombras, característica do Behemoth, que deseja tudo para ele, de natureza puramente egoísta, completamente contrário ao Amor Incondicional.

            Dessa forma, a batalha entre os interesses do Behemoth e a missão que o Pai deseja que cumpramos, entra em choque. Da minha parte, onde o Behemoth tem mais influência, é na preguiça, na minha tendência de permanecer na zona de conforto. Da parte da minha companheira é o ciúme que faz ela esquecer seu compromisso comigo, pensar de forma obsessiva num fato possível que se realizou, querendo extrair explicações que certamente nos afastarão cada vez mais do cumprimento da nossa missão, se ela assim conseguir considerar como nossa.

            Mas o pior pode ainda acontecer: a ira que ela deixa crescer dentro de si pode empurrá-la para desestabilizar outras pessoas, trazendo prejuízos incalculáveis para quem vive fora deste Amor Incondicional que é a nossa tônica de vida. Talvez isso inviabilize nosso compromisso de caminharmos juntos como parceiros por este mundo cheio de preconceitos, de intolerância, de acusações e condenações sumárias. Eu não me sentiria sintonizado com uma pessoa que a qualquer momento que o meu comportamento despertasse a ira do seu Behemoth, ela permitisse que ele assumisse o controle da situação, trazendo conflitos e destruição para aqueles que deveríamos levar o bem.

            Portanto, mais um dia vejo que o projeto de Deus implantado em minha consciência, ser ameaçado de fracassar. Isso porque, sinto que necessito da ajuda de uma companheira que me dê respaldo nesta empreitada cuja realização não será fácil, tendo em vista o que acontece agora, conosco.

            Rogarei ao Pai que permita aos bons espíritos nos ajudarem nessas tribulações. Que sejamos resilientes ao sofrimento que o Behemoth pode impor à nossa mente, que se não formos capazes de cumprir a vontade de Deus, pelo menos não sejamos a causa de levar sofrimento a outras pessoas que de alguma forma confiaram em nós. 

            E que, se eu sou a causa de tantos sofrimentos a quem se aproxima de mim, de forma direta ou indireta, permita Deus que eu encontre a forma de viver sozinho, sem aceitar jamais a proximidade de ninguém, pois prefiro falhar sozinho em minha missão do que ser causa de sofrimento maior para outras pessoas.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/10/2020 às 00h06
 
10/10/2020 00h05
SÃO FRANCISCO

            Meu protetor, solicitado por minha família em 20 de outubro de 1952, como forma de me livrar das garras da morte, pois eu, na condição de primogênito e ter desenvolvido uma cabeça grande, pelo parto está sendo realizado em casa, conduzido por parteira prática, numa pequena cidade/ilha do interior do RN, eu já estava, junto com minha mãe, já bem próximo do abraço da morte. Por minha família ser católica e estarmos no mês de São Francisco, alguém teve a ideia de apelar para ele, já que é considerado em todo o mundo, um santo milagreiro. A contrapartida caso o milagre se realizasse e tanto eu como minha mãe saíssemos da situação com vida, eu seria dedicado a ele, seria batizado com o seu nome. Assim aconteceu e fui batizado com o nome de Francisco e, talvez, como se tivesse muito forte nas lembranças de todos o grande sofrimento que passamos, recebi o segundo nome próprio de “das Chagas” ao invés de “de Assis” que melhor localizaria o santo por sua cidade de nascimento.

            Assim, meu nome remonta a vida e milagres de São Francisco e ao sofrimento que minha família, inclusive eu, passamos por ocasião do meu nascimento. Isso talvez justifique a minha tendência à nostalgia, a um romantismo melancólico que mistura a ventura de sentir e distribuir o amor, a tristeza de não ser entendido nem correspondido na minha forma de amar, correndo constantemente o risco de ser expulso de relacionamentos afetivos de forma ofensiva, colérica, agressiva, até com violência física. 

            Por mais que eu distribua amor ao meu redor, da forma que Deus intuiu na minha consciência, que Jesus ensinou na sua missão e que Francisco imitou na sua vida. 

            Permaneço até agora com todo o preparo acadêmico e espiritual que adquiri, convicto em ter que fazer a vontade do Pai conforme Ele colocou na minha consciência, apesar desta missão ser diferente da missão de Jesus e da missão de Francisco de Assis. Mas acredito que isso não deva aborrecer a eles, pois estou querendo fazer a vontade do Pai, com toda a honestidade, assim como eles fizeram. 

            Nestes últimos dias de pandemia, o Pai mostrou que eu deveria construir uma maquete do Reino de Deus usando o marketing multinível (MMN). Escolhi a empresa Polishop para construir esta família espiritual. As pessoas que não tenham condições psicológicas de participarem, mas que tenham dificuldades, principalmente financeiras, deverão ser acolhidas pela Escola-Igreja Trabalho e Amor (EITA).

            Porém, não é fácil cumprir essa missão. Irei me defrontar com o Behemoth, o monstro que o Pai criou dentro de nós para proteger o nosso corpo. 

            Estou agora nesta queda de braço com o Behemoth. Ele quer manter o corpo na zona de conforto, não quer deixar o sofá, a Netflix, a rede, o jogo de baralho; não quer o trabalho extra que necessariamente eu terei que cumprir, e principalmente nestes momentos iniciais. Passei quase um mês na inatividade, uma vitória tremenda do Behemoth que até agora tem os seus reflexos. O trabalho do MMN continua paralisado apesar da minha vontade e das orações que faço ao Pai.

            Este é um momento crítico para o sucesso da minha missão, da dimensão que ela assumiu na minha consciência, sob a supervisão do Pai. Por isso acho pertinentes os três aspectos da minha oração ao Pai que procuro fazer diariamente:

            INTELIGÊNCIA RÁPIDA para identificar as lições de orientações, pessoas e circunstâncias que o Pai envia para mim e não deixar passar as oportunidades;

            SABEDORIA para saber onde é feito o encaixe de cada oportunidade oferecida e como superar cada obstáculo e adversidade; e 

            CORAGEM para enfrentar o Behemoth que quer me ver paralisado em função da zona de conforto do corpo, e colocar em ação todos os procedimentos e comportamentos necessários a implementação da missão. 

            Vejo que é importante adotar uma disciplina por onde minha vontade implemente a coragem necessária para ir em frente. Assim tenho que construir um cronograma de atividades semanal e ser fiel a ele.

            Também vejo que este livro não poderá ficar restrito ao MMN. Ele deverá abordar também os compromissos que minha consciência assumir com o próximo, mesmo que ele não tenha ideia dessa determinação, registrando o trabalho mais amplo da EITA.

            Todas as minhas atividades, acadêmicas, clínicas, comunitárias, românticas e espirituais, deverão estar voltadas para o sucesso da missão, cujo foco principal é a formação da maquete do Reino de Deus através do MMN aplicado pela empresa Polishop.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/10/2020 às 00h05
 
09/10/2020 00h03
VINHA DE LUZ (18) – OUÇO ATENTO

            Mateus escreveu (6:33) uma fala de Jesus muito pertinente para os nossos dias de hoje: “Buscai primeiro o Reino de Deus e sua Justiça.”

            Apesar de todo o meu empenho e boa vontade sobre os esclarecimentos que tenho a partir do Evangelho, encontro dificuldades significativas para equilibrar convenientemente a razão intuída pelo espírito com o coração mergulhado nos instintos.

            Tenho um bom conhecimento do mundo espiritual, da missão que o Pai reservou para mim, após tanto aprendizado e orientações que Ele me proporcionou. Frente a essa dificuldade que parece me prender dentro de uma zona de conforto corporal, recorro a fé que adquiri, na paz espiritual que conquistei, no anseio de luz, na solução dos grandes problemas internos que me aprisionam.

            Sei que, frente a tantos problemas internos, forças egóicas que me aprisionam, não passo de um simples aprendiz que precisa aprender o be-a-bá das realizações. Recebi a missão de construir a maquete do Reino de Deus a partir da matriz do marketing multinível e tenho que colocar os primeiros tijolos, mostrar que essa tarefa tem predomínio sobre todas as outras no caminho evolutivo que cada um deseja seguir, fazendo com que o próximo veja a importância para si de se agregar a tal empreendimento. Tenho que mostrar ao próximo a autoridade moral que já possuo, por mínima que seja, que possa alavancar esse projeto, uma autoridade personalíssima, mas intuída pelo poder de Deus, que mostra o caminho mais agradável de se aproximar da luz, as comodidades fáceis de se fazer amizade e lutar pelo bem-estar do próximo.    

            Tudo isso requer tempo e muito trabalho. Não é porque seja fácil que o trabalho seja excluído. O caminho para a luz está respaldado por muito trabalho. Isso significa sair da zona do conforto, algo que o corpo, o Behemoth, abomina. 

            Sei que é difícil aceitar a condição de discípulo, de seguir as orientações de alguém, de limitar meus desejos e ações em função das orientações do Mestre. Seria bem melhor ser o favorito do Pai sem ter que seguir as lições daquele que veio para nos ensinar sobre os caminhos que devo seguir.

            Mas, para construir essa missão que Deus colocou na minha consciência, devo ouvir o que o Cristo disse aos discípulos naqueles dias distantes, mas que chega aos meus ouvidos agora, de bom tom. Devo ir casa a casa, geralmente na companhia de alguém, como Ele ensinou, e se alguém não quiser receber a Boa Nova, que eu bata o pó dos chinelos e caminhe para frente.

            Sei da minha natureza humana corporal, da natureza corporal do meu próximo, e que ainda são prevalentes na consciência, com desconfiança, com ociosidade, com medo de assumir compromissos que implique em trabalho, mesmo que isso seja uma estrada para mais próximo do Pai. 

            Sei também da minha natureza espiritual, da natureza espiritual do meu próximo, que é esta natureza que tem a responsabilidade de gerenciar o corpo e que promovendo o trabalho que o Pai espera de mim, estarei burilando o meu espírito nas aguas lustrais da experiência. É isso que procurarei fazer com cada pessoa próxima.

            Lutarei, sofrendo e aprendendo nas variadas esferas que me forem apresentadas, nessa luta evolutiva e redentora. Considero a extensão das bênçãos que me felicitarão os esforços. Acredito que seja útil à minha felicidade e equilíbrio permanente ouvir com atenção as palavras do Mestre: “Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça.”

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/10/2020 às 00h03
 
08/10/2020 00h03
SER DE ESQUERDA

            Hoje, com a polarização ideológica que se observa no Brasil, é interessante avaliarmos este texto publicado por Roberto Motta e que circula nas redes sociais.

"Sou de esquerda", muita gente diz, "porque acredito em uma vida melhor para todos". É uma posição sincera, mas cabe uma explicação: o pensamento político de esquerda é bem definido. Se você é de esquerda, você tem que ser socialista ou comunista.

Socialistas acreditam na estatização dos meios de produção. Tudo – fábricas, lojas, pizzarias, hospitais, supermercados – deve pertencer ao Estado. Comunistas acreditam na ditadura do proletariado. No comunismo todos os bens são propriedade de todos. Tudo é coletivo. Nos dois regimes só existe um partido ao qual devemos obediência cega.

Nesse ponto me interrompem: "Mas eu não sou socialista nem comunista. Eu sou de esquerda porque desejo uma vida melhor para os menos favorecidos".

Então você não é de esquerda. Você é solidário. Eu também sou. 

"Eu sou de esquerda porque acredito que o Estado deve dirigir a economia e proteger os mais fracos." 

Então você não é de esquerda: você simplesmente acredita no Estado Interventor. 

"Eu sou de esquerda porque acredito na igualdade de direitos." 

Todos são iguais perante a lei: é o que diz o Artigo 7 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Não é preciso ser de esquerda para lutar por isso.

"Sou de esquerda porque defendo as minorias." 

A luta por dignidade é uma bandeira humanista, que nada tem a ver com a esquerda. Basta ver como os regimes socialistas e comunistas tratam as minorias: com campos de concentração.

Muitos se declaram "de esquerda" porque é politicamente correto. Mas esquerda não é o bem, não é solidariedade, não é justiça. 

Para entender isso, lembrem do abraço que o Dr. Drauzio Varela deu em “Suzy” - na verdade, Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, estuprador e assassino de crianças - em frente às câmeras de TV de todo o país. Esse episódio encarna um dos preceitos centrais da ideologia esquerdista: a glorificação do criminoso.

Marx falou disso.

Bakunin falou sobre isso. 

Thomas Sowell explicou isso.

Para a esquerda, o criminoso é uma vítima e você - a vítima - é o culpado.

O episódio Drauzio Varella não foi acidente. Para a esquerda o criminoso “Suzy” é o herói, e o garoto Fábio dos Santos Lemos, de 9 anos – estuprado, assassinado e abandonado em um terreno baldio por “Suzy” – é um mero detalhe burguês.

Ser "de esquerda" não é um ato fofo e sem maiores consequências. Ser de esquerda é propagar as ideias suicidas da bandidolatria. Para comprovar isso, veja o amplo espectro de artistas, jornalistas, ativistas e donos de ONG que veio imediatamente em defesa do Dr. Drauzio.

A esquerda defende o indefensável e o impensável.

A esquerda está por trás da crise de criminalidade sem fim que nos aterroriza. Ela trabalha para destruir a lei penal, desmoralizar a polícia e subverter as prisões.

O Dr. Drauzio não abraçou o criminoso “Suzy” sozinho. Com ele estavam Freixo, Talíria, Tiburi e Lula.

Com ele estavam expoentes da cultura, do ensino e da mídia.

Uma nação que abraça e envia cartas e presentes a um assassino de crianças não tem futuro. E essa nação é o sonho e o plano da esquerda.

Drauzio ficou comovido porque "Suzy" não recebia visitas há 8 anos. Na minha opinião, ele deveria passar o resto de seus dias em uma solitária. É o que merece um monstro assim.

Esta noite, antes de dormir, pense nisso tudo – e reze uma prece pelo pequeno Fábio.

Roberto Motta

Avaliação perfeita. Agora, faço minha autocrítica. Por muitos anos militei em partido de esquerda, PDT. Cheguei a ser secretário do partido em Natal-RN, fui candidato diversas vezes, vereador, deputado estadual, deputado federal e até vice-governador. Sempre mantive em meu programa o lema da “Dignidade Humana”. Nunca recebi verbas partidárias para conduzir minha campanha, talvez por não ter ido atrás, não sabia que existia esses recursos públicos para alimentar campanhas. Fazia tudo com o meu suado dinheirinho. Fazia favores aos meus prováveis eleitores, mas nunca condicionava o seu voto ao benefício que eu prestava, enfim, eu não estava comprando votos. Lutava pelos mais pobres, discriminados, ignorantes, miseráveis em sua pobreza. Acreditava que este tipo de política só podia ser realizado dentro de um partido de esquerda. Cheguei a ser convidado a ser um dos fundadores do PT na minha cidade, a partir da minha universidade, UFRN. Mas desde o início senti uma espécie de rejeição inata, não me sentia bem com os argumentos radicais de seus membros, de não perdoar políticos que praticaram erros e queriam se recuperar. Por isso entrei no PDT que era um partido de esquerda, mas mais tolerante. Porém, eu não sabia quais eram as raízes dos partidos de esquerda, suas ligações socialista e comunistas e que isso significava. A escola nunca me ensinou sobre essa realidade, só mostrava o lado romântico do trabalho revolucionário de esquerda que ocorria ao redor do mundo. A ficha só veio cair na minha consciência, quando o presidente Lula que ajudei a eleger na sua primeira eleição, vinha descaradamente à publico que não sabia nada sobre o escândalo do mensalão que se passava sob suas barbas. Observei que um homem como aquele que mentia sem nenhum pudor e com toda facilidade, não se encaixava nos meus ideais políticos. Comecei a olhar para o outro lado e vi o quanto eu era ignorante no aspecto ideológico, o quanto minha geração foi prejudicada com esse tipo de ensino de viés ideológico que até hoje é praticado nas escolas em todos os níveis. 

Talvez se eu tivesse lido um texto como esse que reproduzi aqui, eu tivesse aberto os olhos com mais tempo. Infelizmente essas pessoas de índole mais honesta, são pessoas mais tímidas e assim permitem que o mal se alastre pelo mundo. 

Mas parece que as coisas estão mudando, e eu estou me preparando para surfar nas ondas da verdade que cada vez estão se avolumando.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/10/2020 às 00h03
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