Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
19/09/2017 23h15
CGH – AULA 03 – PERGUNTAS E RESPOSTAS PELO ESPÍRITO PAI JOÃO DE ARUANDA (PARTE 3) – LUGARES COM EGRÉGORAS NEGATIVAS

ML – Tem outra que diz assim: como devemos nos portar quando sabemos que vamos a um lugar que possui uma egrégora negativa? Robson comentou que devemos ir com o coração menos aberto, o que seria isso na prática?

            PJ – Pois é. Primeiro vem a responsabilidade. Você já sabe que o local tem uma egrégora que não é muito fácil de transitar por ela. As pessoas vivem hoje em dia, e não estou falando que o autor da pergunta é desse jeito, mas estou falando de maneira geral; vivem hoje em dia de maneira irresponsável diante da realidade do mundo no qual estamos inseridos, diante de sua própria realidade energética. Se eu não tenho resistência energética para tais ambientes, eu não devo ir. Vamos supor que seja necessário ir devido a um trabalho profissional, o que justifica perfeitamente, temporariamente, até que a pessoa consiga um outro ambiente. Mas se a pessoa não tem resistência energética, se a aura da pessoa está rompida, ela vai sim, absorver os impactos energéticos disso aí, e mesmo fazendo oração não consegue se livrar. Então, o que ela precisa ter é uma postura mental e emocional, isso que o médium falou, de não estar com o coração muito aberto, ou seja, isso remete aquilo que a gente falava ainda no tempo da escravidão, de corpo fechado ou corpo aberto. É que a pessoa vai sem preparo, com a aura totalmente aberta, mude-se o nome, mude o nome de coração para aura e a pessoa entende melhor. A pessoa vai para um ambiente desse como se tivesse entrando e saindo da sua casa, não se preocupando com a sua segurança energética. Ora, a pessoa sempre pode entrar sozinho, mas sempre sairá acompanhado, tanto com as energias, quanto com os habitantes extrafísicos desse ambiente, mesmo aqueles que se cuidam, mesmo médium que acha que é espiritualizado, que acha que cumpre com suas obrigações, os seus deveres espirituais, seja lá o nome que você queira dar a essa sua relação de espiritualidade. O médium principalmente, já tendo as suas faculdades psíquicas mais ou menos elaboradas, ele vai sentir com mais intensidade o impacto vibratório de tais ambientes. Agora, convém pensar que, existe ambiente onde essa energia está mais densa, contudo, não existe ambiente livre completamente dessa energia no planeta Terra. Porque a Terra toda está contaminada de forma ampla de espíritos que estão no processo educativo num mundo que a vibração é também densa. Então temos que criar resistência espiritual, resistência energética, contudo, usar a sabedoria ou o mínimo de inteligência para selecionar os locais que nós frequentamos. Olha, chegamos a um momento que não é necessário submetermo-nos por força nenhuma, coação nenhuma, para ambientes salubres. A pessoa tem inteligência suficiente para fazer uma seleção de ambiente, de amizades, de situações, que são ou não benéficas para ela. Não é nem mesmo uma questão de espiritualidade, é de ser inteligente.

            ML – No livro “Canção da Esperança” há uma situação que o Franklin narra depois de desencarnado e no livro “Senhores da Escuridão”, nós vamos ver uma situação do mundo astral onde eles narram que tem uma festa...

            PJ – Quando o médium desdobrado vai a um ambiente desses, mesmo acompanhado pelos guardiões, pelos seus protetores espirituais, sejam guias, sejam mestres, ao retornar para o corpo eles trazem parte dessa vibração. Então, existem os exercícios de limpeza energética. O contato com a natureza e algumas outras situações onde o médium descarrega essa energia através da urina. Ele volta do desdobramento, e essa energia vem para o corpo dele e é comum ele correr para o banho e urinar muito ou ter uma descarga através de uma diarreia muito intensa dessa energia que ele absorveu. Mesmo em trabalho espiritual, dependendo da densidade da vibração, o médium traz resquícios disso, que naturalmente somem durante os dias seguidos. Mas ele tem que conhecer autodefesa, tem que conhecer um pouco o que é bom para ele, o que é menos bom, usar um pouco mais de inteligência na seleção de ambientes e pessoas, principalmente na preservação do seu lar. Isto é essencial, preservar o seu lar como um templo sagrado.

            ML – Só finalizando isso, o que eu queria dizer é que quando você vai a esses locais que foram relacionados, sem nenhuma questão de preconceito, seja aonde for, o tônus energético relacional é diferente, e se porventura existe ali um grupo de espíritos desejosos de uma energia um pouco mais bem elaborada, vamos colocar assim, essas pessoas são as mais visadas, porque o tônus vibracional diferencia da maioria das pessoas que geralmente frequentam aquele local, não é isso?

            PJ – É um copo de vinho para os outros beberem através dela essas energias.

            ML – Aí as sensações são mais intensas, justamente por isso.

 

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em 19/09/2017 às 23h15
 
18/09/2017 07h55
CGH – AULA 03 – PERGUNTAS E RESPOSTAS PELO ESPÍRITO PAI JOÃO DE ARUANDA (PARTE 2) – DOAÇÃO DE DEFESA

            ML – É possível conceder a defesa psíquica e energética de terceiros, com pessoas próximas, filhos, crianças... nesse caso, como proceder?

            PJ – Sim, isso é possível de forma relativa. Quando nós tratamos daqueles seres que ainda não tem capacidade intelectiva e mental de se auto protegerem, a energia dos pais acaba englobando os filhos e aqueles que estão próximos a si, e tem a capacidade de autodefesa. Então isso pode ocorrer. Mas à medida que a pessoa vai crescendo, vai progredindo mentalmente e alcança um estágio de autonomia, então é a própria pessoa que tem de se manter. Não adianta a gente querer ajudar o outro, se o outro não quer ser ajudado. Nós podemos ajudar através de uma prece, nós podemos até mesmo aplicar um passe magnético, formar um campo de força, de proteção, mas quem sustenta isso é a própria pessoa. Ela vai estar vivendo com a energia emprestada, mas é ela que tem que sustentar o seu campo energético. O mesmo ocorre quando a gente usa um medicamento, através de ervas ou qualquer outro produto. Você passa um medicamento floral, ou homeopático, isso vai dar um quantum de energia, de vibração positiva para a pessoa sair da situação, mas ela tem que se sustentar. A energia doada acaba e ela volta a fragilidade anterior. Então, podemos ajudar de maneira relativa. As pessoas precisam assumir as suas responsabilidades na vida, e por mais que as amemos, nós não podemos fazer por elas aquilo que compete a elas próprias. Podemos dar o impulso inicial, mas a sustentação desse estágio, de autodefesa, isso depende dela, e sobretudo, das atitudes e comportamento da pessoa.

            ML – Eu lembro da minha avó paterna, quando a gente era criança. Ela rezava aquela oração de São Jorge, antes da gente ir para a escola, mas chegou um período da nossa faixa etária que ela disse que aquilo era apenas um recurso que agora era da nossa responsabilidade, selecionar os amigos, por onde a gente andava, essa coisa toda, que é basicamente isso que foi dito.

            PJ – È isso mesmo, meu filho.

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em 18/09/2017 às 07h55
 
17/09/2017 02h16
CGH – AULA 03 – BÔNUS: PERGUNTAS E RESPOSTAS PELO ESPÍRITO PAI JOÃO DE ARUANDA (PARTE 1) - INVEJA

            Entrevista a Marcos Leão, através de perguntas de pessoas que estão participando desses encontros com Robson Pinheiro pela Internet.

            - Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Viva Deus, viva Jesus. Como tem passado meu filho? Graças a Deus, você está bem. Vamos, o que eu posso fazer? O velho fala o que está no coração. Tem muita gente sabida por aí e as palavras de Negro Velho se ajudar uma pessoa que seja já me dou por satisfeito

            ML – A pessoa que mandou a pergunta diz que faz tudo certinho, reforma íntima, comportamento, mas que se vê diante dos inimigos externos; como é que a gente se protege da inveja alheia? Somente fé e pensamento positivo é suficiente para a gente se livrar dessa situação?

            PJ – Primeiramente, Nego Véio questiona muito essa questão de inveja, de olho grande, que realmente pode existir em algumas circunstâncias. Mas será que a pessoa realmente é alvo de inveja, ou ela está se preocupando demais com a opinião dos outros? Isso é algo que merece ser estudado. É natural no mundo que nós vivemos, do lado de cá da vida, ou do lado que os meus filhos se encontram, a população apenas muda de vibração. É natural que meus filhos vão crescendo, progredindo e as pessoas vão observando esse progresso e tem desejo também de progredir e que isso não caracteriza inveja. O que alguns irmãos espíritas as vezes falam de inveja positiva, na realidade é o desejo de copiar o sucesso do outro quando existe sucesso. Mas por trás disso tudo o que tem de se pensar é: será que a pessoa não está dando demasiada importância ao que o outro pensa a respeito de si? Isso é muito mais importante ser respondido do que se a pessoa pode ou não se defender da inveja. No mundo qual esse que se vive na atualidade, onde tem uma quantidade de espíritos muito mais voltada para as questões próprias, pessoais, egoístas, é natural que encontremos os processos vibratórios impactantes dessas energias discordantes. Ora, no passado nós tínhamos os processos iniciáticos onde as pessoas eram ensinadas a se defenderem disso tudo. Não existe iniciação melhor do que colocar em prática o Evangelho de Jesus. Nego Véio já respondeu isso em outro momento, e não era nem resposta, era a fala de Nego Velho, que quando se pratica o Evangelho, você muda a frequência vibratória do seu pensamento, do seu espírito, dando um salto quântico, saindo do campo vibratório do outro que está dardejando você ou não, ou simplesmente desejando estar em seu lugar, o que é natural, porque é natural as pessoas quererem copiar o que é bom, desejarem estar numa situação semelhante ao outro. Isso não caracteriza inveja. Então temos que pensar que viver o Evangelho é sobretudo você voltar para dentro de si, focar a sua visão em si próprio e caminhar de cabeça erguida. Se você está num contexto vibratório superior a energia do outro não chega até você. Muitas vezes a pessoa tem questões mal resolvidas internamente e julgam que é produto de inveja, ou de olho gordo, ou de mal olhado do outro, quando são questões internas que precisam ser resolvidas, precisam ser encaradas essas questões, as pessoas terem coragem de admitir que muitas vezes partem delas próprias. Agora Nego Véio quer fazer uma observação sem denegrir ninguém. Espero que os meus filhos compreendam a relatividade do que Nego Véio vai falar. Muitas pessoas colocam, às vezes, nos carros delas, frases sobre inveja, e Nego Véio fica perguntando: o cara tem o carro às vezes todo quebrado, a casa que a pessoa não cuida, uma aparência desleixada, quem vai ter inveja disso? Se a pessoa não se ama, não se cuida por não se amar, logo os objetos que ela utiliza em torno dela, tanto com o ambiente, vai ter aquela aparência de desleixo. Por mais simples ou por mais elaborada que seja, se a pessoa não se ama, ela vai alastrando em torno dela uma desorganização. Quem tem inveja dessa desorganização? Então, na verdade, a própria pessoa é que precisa se resolver, não ficar preocupada com o olho gordo do outro, com a inveja, pois se você está bem, existindo isso tudo, não te atinge.

            ML – E até a título de curiosidade, no livro do Ângelo Inácio, “Corpo Fechado”, psicografia do Robson, tem um caso da Geralda que vai buscar auxílio por se dizer vítima da inveja, e o espírito que atende através do médium recorre justamente a esse aspecto, que a pessoa se desleixou tanto que ninguém tinha inveja daquele desleixo todo, que se refletia não só nela mas na vida do cotidiano.

            PJ – Primeiro a pessoa tem que se amar; quem se ama, se cuida.

            ML – Todo mundo hoje vive em estado de insatisfação, e como o senhor colocou muito bem, as vezes as pessoas se destacam, e a grande maioria deseja aquilo, e a pessoa pode ler aquilo como inveja, mas é o desejo também de se sentir bem, se sentir realizada.

            PJ – E o Nego Véio até considera a inveja, uma opinião muito particular, muito pessoal, das pessoas que se julgam incompetentes para alguma realização, veja bem, elas se julgam, se veem incompetentes, e portanto não conseguem fazer nenhuma realização pessoal de vulto. E aí elas passam a perseguir aqueles que fazem essa realização, passam a lançar não só o olhar, mas vibrações e até materializar através de palavras contra aqueles que estão realmente fazendo algo, e isto sim é inveja. É inveja devido a incompetência do outro de fazer alguma coisa que represente algo de benefício para a humanidade ou para si próprio. E aí como ela não consegue fazer, com as ferramentas que ela está usando temporariamente, fazer algo semelhante, ela passa a perseguir aqueles que fazem. Então, isso sim, é inveja, que é diferente da pergunta feita.

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em 17/09/2017 às 02h16
 
16/09/2017 06h49
CGH – AULA 02 – PLANO EXTRAFÍSICO (PARTE 9)

            Também conhecido como ambiente extrafísico nativo, pré-existente em relação ao plano humano e sem ligação direta, ostensiva e fácil com este.

            Tudo aquilo que sai do corpo físico, seja pela morte, pelo desdobramento, pelas projeções da consciência, você já entra no plano extrafísico. Esse plano, o primeiro de todos, chamamos de umbral. O mundo físico pode deixar de existir, mas o plano extrafísico não deixará de existir. Por isso muitos planetas no universo são explodidos, implodidos, tanto por seus habitantes como por algum mecanismo da justiça divina para prevenir os abusos pela própria natureza, mas os seres ali presentes não deixam de existir, pois o plano extrafísico é permanente. Precisamos entender uma outra coisa. Além das regiões que chamamos de deterioração, ficam espíritos galhofeiros, espíritos que não querem nada com a vida, a maior parte nem sabe que está desencarnada.

            Cavernas e antros, lugar de reunião e bases incrustadas no interior da Terra nas proximidades do magma.

            Ficam os seres que competem com a justiça divina.

            Plano espiritual, localizado além das fronteiras do corpo mental, além das zonas purgatoriais ou umbral.

            Aqui temos poucas referências na literatura, as cidades espirituais que conhecemos, Nosso Lar, Aruanda, todos esses que estão aqui são do umbral. Umbral inferior, médio e umbral superior, mas estão ainda no umbral.

            A partir de agora, vamos entrar nos próximos estudos, na natureza vibratória dos habitantes desses locais, e vamos estudar a estrutura organizacional desse mundo extrafísico, dos seus habitantes, dos grupos de especialistas, dos dragões, dos magos negros, cientistas, chefes de legião, principados, potestades, poderes e tudo isso que alguns ouviram falar e outros não. Então, vamos entrar no mérito dessas questões e saber qual o inimigo com o qual estamos lidando e qual o ambiente que eles estão. Agora, o ambiente já foi explicado, mas mesmo assim nós vamos ainda num outro estudo aprofundar mais ainda sobre isso, detalhando cada habitante de cada plano vibratório do universo, prá vocês verem e terem um material extenso para estudar, e transformar este mundo, cada vez melhor, através do conhecimento, através da instrumentalidade que está sendo colocada à nossa disposição.

            Reflita sobre as perguntas a seguir e faça anotações em seu caderno de estudos:

            - Você tem, por escrito, um planejamento da sua vida profissional?

            - Você tem, por escrito, um planejamento da sua vida espiritual?

            - Você tem, por escrito, um planejamento da sua vida pessoal?

            - Se respondeu a NÃO em alguma das perguntas acima, o que está lhe impedindo de planejar sua vida?

            Eu respondo que não tenho esse planejamento escrito com detalhes, mas já tenho na consciência e poderei colocar na sequencia desse estudo.

            Aula 2 teste

  1. Marque a alternativa falsa

( x ) Dor é uma punição ou castigo devido aos nossos erros do passado

(   ) Dor é um elemento corretivo para a alma, impulsiona a evolução humana

(   ) Nosso pensamento é moldado pela intensidade de nossa emoção

(   ) Intenção, remorso, culpa e nossas crenças formatam o ambiente astral ao nosso redor

  1. Marque a alternativa falsa

( x ) Você veio na Terra para ajudar a transformar os outros, depois transformar você.

(   ) Todos os planetas do universo possuem umbral

(   ) As trevas são extensão de nós mesmos. Não existe queda, pecado, erro ou mal.

  1. Marque a alternativa falsa

(   ) Umbral não é plano espiritual. Umbral é plano astral, plano das emoções

( x ) Umbral é um plano espiritual

(   ) Umbral é idêntico às nossas emoções, pensamentos e crenças.

(   ) Umbral começa na frequência do duplo etérico e termina na frequência do corpo mental inferior.

  1. Marque a alternativa FALSA

(   ) Uma zona de deterioração é: uma zona periférica, área de vício, região de delinquência.

( x) A temperatura predominante no umbral são as temperaturas mais altas, semelhante ao inferno.

(   ) A população do umbral são espíritos terra-a-terra. Ainda ligados aos vícios e imperfeitos.

(   ) Nossos pensamentos criam as paisagens no umbral

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em 16/09/2017 às 06h49
 
15/09/2017 23h20
DIMENSÕES DA VERDADE (17) – COM PACIÊNCIA E PAZ

            Geralmente sentimos uma revolta surda quando tentamos aconselhar positivamente a alguém de nossa estima e essa pessoa não aceita a nossa ajuda; nossos argumentos podem ser cheios de argumentos e lógica, mas a pessoa, por mais íntima que seja, permanece distanciada, caminhando para a ruína.

            Isso faz a gente refletir... antes, quando nossa compreensão espiritual estava voltada somente para nós, tínhamos o desejo de renovação segura e estável, que oferecesse uma base à paz interior com confiança em Deus. Depois, esclarecido melhor quanto o nosso dever frente à vontade de Deus, clareado por convicções mais felizes e eficazes, passamos a desejar expor e esclarecer ao nosso próximo, facultando oportunidades venturosas aos que estimamos. Essa mudança de perspectiva do individual para o próximo, para o coletivo, é que pode nos levar a agir mal, a nos deixar consumir pela inquietação e rebeldia, por causa de quem não atenta para o bem que queremos promover.

            É importante que saibamos, que o solo improdutivo torna-se calcinado e infeliz; que a nascente fraca que não se liga ao rio desaparece.  A corrente d’água que desconsidera as contribuições das margens, desdenha o seu valor, candidata-se ao desaparecimento; da mesma forma, a presunção e rebeldia do jovem já é uma característica da infelicidade que mais tarde irá emergir.

            O tempo e a semeadura são importantes para o agricultor que quer ter uma boa safra. Da mesma forma deve ser o nosso comportamento no meio dos relacionamentos. Se temos a condição de semear palavras úteis, progressivas, devemos ter também o critério de escolher qual o melhor momento de fazer isso. Sempre há uma ocasião mais favorável para a semeadura e mesmo que as sementes ainda não alcance o solo fértil apropriado, não podemos ficar irritados, em qualquer circunstância. Quanto mais aproveitarmos a ocasião certa para a semeadura, mais estaremos prevenindo os arroubos de irritabilidade que possamos ter pela infertilidade do solo. Por mais que nossa cólera seja coberta da verdade, no nosso entendimento, jamais ela será a “cólera divina” que imaginamos, porque ela é simplesmente humana, não é a verdade absoluta.

            Quem deseja ajudar no despertamento das almas ignorantes, trabalha criando ambientes de luz, reconhecendo que o tempo é o grande professor dos desatentos. É contra produtivo querermos que todos que nos escutam entendam com segurança o que queremos ensinar ou aconselhar. O próprio Mestre Jesus não foi ouvido por aqueles a quem muito amou. Os evangelhos mostram que mesmo aqueles que conviveram com eles durante os três anos de sua missão, atestavam conhece-lo pouco. Mas o Mestre compreendia que quem não o recebia já estava punido e deles se apiedava.

            Desdenhar a luz do Cristo e fugir da contribuição valorosa que Ele nos trouxe é candidatura certa para a enfermidade e a morte. Os que desprezam o valor das palavras de vida empalidecem as possibilidades de redenção e liberdade real. O próprio Evangelho deixou o registro que o Cristo, com toda a aura divina que lhe acompanhava, não foi bem recebido pelo seu povo.

            Apesar dessas dificuldades, da perseguição que Ele sempre estava sofrendo, nunca deixou de atender em qualquer lugar, nos antros mais sórdidos, até as mesas mais opulentas, não importava se O convidavam para se beneficiar da Sua fama ou porque queriam conhece-lo melhor.

            Observamos na trajetória do Mestre, que Ele nunca reclamou com quem não o queria, não o escutava, não o recebia. É esta conduta que devemos aprender com Ele, pois os que agora não podem avançar conosco, virão depois. Devemos propiciar-lhes terrenos e seguir em frente, abrindo rotas de segurança entre as dificuldade.

            O valor da mensagem que conduzimos, com a doação da nossa própria vida, é um tesouro que antes mais nada, nos enriquece espiritualmente com a luz do discernimento sobre a verdade que cada vez mais se amplia em nossa mente. Seremos emissários da paciência e da paz, sem deixar campo para crescer as sombras da revolta ou da ira.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/09/2017 às 23h20
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