Como foi combinado, este dia foi marcado para ser feito o primeiro contato com o alunos da escola, tanto do turno diurno quanto noturno.
As 8h foi realizada a reunião com os alunos na quadra coberta da escola. Os alunos foram dispensados neste horário de suas aulas e vieram à quadra, na maioria jovens de menor idade, com sua alegria e descompromisso com a realidade em sua volta. A maioria fica nos cochichos, com pouco interesse para aquele grupo que abre um painel citando o nome de um Projeto Universitário e uma Associação de Moradores. A caixa de som não consegue vir para mais próximo, pois o fio é insuficiente e não existe tomadas no ambiente da quadra.
Eu começo a apresentação com a minha identificação e explico a minha motivação. Cito a minha profissão e o local de trabalho e que estou neste trabalho, junto com meus colegas, pois estamos motivados por Deus e na qualidade de Seus filhos, estamos obedecendo a Sua vontade de orientar e ajudar aos irmãos que precisam. Não temos nenhuma motivação política ou religiosa, mas sim espiritual, que pode compreender qualquer posição religiosa ou política. Em seguida os colegas que me acompanharam também deram o seu depoimento, reforçando a natureza organizativa dos trabalhos que precisam ser realizados e a importância do sentimento patriótico que deve permanecer no coração de cada pessoa.
Citei também que hoje era um dia importante, era um dia dedicado a um santo que poucos deviam conhecer, apesar de ter um nome bastante conhecido: São João Batista. Perguntei se alguém conhecia esse santo e algumas vozes tímidas responderam que foi aquele que batizou Jesus. Concordei, disse que ele estava correto, que realmente existe um São João Batista referenciado pela igreja e que batizou Jesus, que foi o seu precursor. No entanto ainda existia outro São João, aquele que escreveu um dos Evangelhos e o Apocalipse. Mas não era nenhum desses São João que o dia de hoje se refere, e sim a São João Batista de La Salle. Foi um dos maiores educadores e inovadores da escola moderna. Por isso este dia se reveste desse significado especial, de estar sob a égide deste santo que sempre lutou para renovar a educação dentro das escolas. Talvez este trabalho que estamos iniciando aqui nesta data, com vocês, tenha toda a inspiração dele neste momento.
Relatei também que apesar deles ainda não nos terem vistos, já tínhamos uma certa aproximação, pois elaboramos um questionário e já tínhamos visto as respostas. Citei algumas delas mais frequentes para todos saberem que realmente nós estávamos começando uma sintonia: 1. Limpeza e paisagismo da escola; 2. Ventiladores para as salas; 3. Mais professores; 4. Menos greve; 5. Bebedores melhores; 6. Fardamento; 7. Sentimento de desânimo por não ter todas as aulas; 8. Melhor organização da escola; 9. Iluminação na área dos bancos; 10. Reparos na infraestrutura; 11. Manutenção dos banheiros; 12. Mais segurança e proibição de drogas, inclusive cigarros e bebidas alcoólicas; 13. Mais computadores; 14. Projetos literários e esportivos; 15. Programa de passeios instrutivos e culturais; 16. Volta do Mais Educação; 17. Radio-escola; e 18. Que os alunos ganhassem alguma bolsa.
As 19:30h foi feita a reunião com os alunos do turno noturno, com aqueles que não tinham professores no horário. Foi o suficiente para encher a sala. Procedi uma maneira diferente de abordagem da turma, procurando saber o nome de cada um e o que deseja se profissionalizar. Apesar da maioria da turma ser de adultos, a maioria mesmo assim não consegue centrar a atenção no foco do que está sendo apresentado.
Depois que todos os alunos se apresentaram foi a vez dos meus companheiros fazerem suas apresentações, Paulo, Costa, Edinólia e Radha, cada um deles colocando suas respectivas funções dentro da Associação, sempre em sintonia com a vontade de Deus.
Finalizamos a reunião com a oração do Pai Nosso com a colaboração de quem quisesse participar e tiramos a foto coletiva. Ficou a impressão de que a solicitação de envolvimento no mutirão escolar do próximo sábado, não irá ter muitos alunos dispostos a colaborar. Mas, como todo início apresenta suas dificuldades, vamos ter paciência e sabedoria para contornar os problemas e fazer o que o Pai deseja.
No dia 06-04-16, na Escola Padre Monte, as 19h, foi iniciada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a participação das seguintes pessoas: 01. Paulo Henrique; 02. Edinólia; 03. Milttão; 04. Luci; 05. Carlos Volu; 06. John Lennon; 07. João Maria; 08. Priscila; 09. Samuel (formado em letras, projeto libras); 10. Gustavo;11. Maria Queiroz; 12. Socorro Batista; e 13. Francisco. Depois da meia hora de conversas informais, foi lido o preâmbulo espiritual com o título “Conversão”, uma lição de Jesus escrita por Lucas, 22:32. Em seguida foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada com a correção de uma ausência gramatical. Como esta reunião antecipa o dia do mutirão, todos os informes e comunicações foram dirigidos para esse evento. Rosário não pode comparecer a reunião por motivos de saúde, mas deixou o aviso que teve contato com os alunos da escola, na preparação para a construção do Grêmio Estudantil e que estará no dia do mutirão. Já encaminhou para a feijoada o bacon e a farinha. Paulo comunica que foi feito o contato com a URBANA e a SEMSUR que se comprometeram no apoio ao mutirão escolar. Foi levantado uma dúvida quanto ao saneamento e drenagem da área de escola que ficou se ser verificado a nível de CAERN. Foi feito um levantamento preliminar de quantas pessoas iriam participar, um número em torno de 100 pessoas para a organização da feijoada. Maria Queiroz sugere que as atividades neste dia sejam iniciadas pelo hasteamento da bandeira seguido pelo Hino Nacional. Edinólia confirmou o patrocínio de 100 picolés pela AMA-PM e de frutas como laranja e melancia. Socorro Batista e Priscila agendaram um carro de som para cobrir dois momentos do evento, um pela parte da manhã, por volta das 8h, para avisar as pessoas do entorno da atividade e fazer o convite para participar, e o outro as 15h para divulgar quem participou, apoiou e patrocinou o evento, agradecendo a todos e solicitando a permanência nessa atividade de limpeza e manutenção da Escola Padre Monte. O evento está programado o início às 8h, de 12:30h será servida a feijoada, e as 17h será finalizado. Francisco comunica que amanhã, dia 07-04-16, estará na escola, na companhia de Paulo Henrique, presidente da AMA-PM e demais pessoas que possam comparecer, no horário de 8h e de 19:30h, para se reunir com o alunado da manhã e da noite, com o objetivo de apresentação dos grupos de voluntários que estão dispostos a servir à escola e fazer a devida motivação e convocação para todos se integrarem nas diversas atividades que estão sendo programadas. Às 20:30h a reunião foi encerrada, Carlos Volu conduziu a oração do Pai Nosso, todos posamos para a foto coletiva e degustamos o lanche da noite promovido pela escola.
Ouvi essa música de Raul Seixas pela enésima vez, sempre me identifiquei com ela, entrava em sintonia com o pensamento do autor. Mas hoje senti a vontade de coloca-la dentro deste diário e abrir assim um trabalho de identificação do Amor a partir das letras da Música Popular Brasileira. Então nada mais coerente do que começar pela letra de “A maçã”, já que tenho tão perfeita identificação com ela.
Irei colocando a letra em negrito e logo abaixo a minha interpretação.
Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...
O autor abre a letra com uma premonição do que irá se tornar o amor se ele ficar restrito a apenas duas pessoas, que ele vai ser muito pobre e que vai se gastar. Intuitivamente ele percebe que o amor deve ter uma dimensão maior, que ele pode envolver muitas pessoas e que assim prosperará.
Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Ele coloca a condição de um amor correspondido, mas que se permanecer na exclusividade apenas dos dois amantes, irá profanar o divino que existe no amor. Sem citar diretamente, o cantor introduz de forma sutil a importância majoritária e universal do Amor Incondicional: “o amor de todos os mortais.”
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...
Fez um paralelismo da maçã com a pessoa, do desejo por uma fruta, com o desejo de uma mulher. Claro, da mesma forma que não existem duas maçãs iguais, não existem duas mulheres iguais. O que ele quer dizer é que todas as maçãs tem a mesma essência de saciar a fome, e todas as mulheres tem a mesma essência de saciar a libido. Então, se eu gosto de uma mulher por me saciar a libido, irei gostar de todas, pois todas tem esse mesmo potencial. Isso em termos genéricos, pois sabemos que existem as compatibilidades e incompatibilidades pessoais, onde pode haver uma facilidade maior na aproximação das duas pessoas capazes de interagir na realização desse prazer.
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Esse trecho quebra a exclusividade do amor romântico. O outro que minha companheira pode chamar quando sentir nela a chama dessa libido, tem toda a liberdade de se manifestar, pois também posso sentir o mesmo e quero ter a mesma liberdade de expressar o meu afeto junto com essa outra pessoa. Por questão de justiça e coerência, não há como eu possa condenar tal atitude nela.
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar...
Mais uma vez o cantor usa de simbolismo, dessa vez da beleza para o amor. Sente como infinita a beleza da sua companheira, e esse amor não pode ficar preso, mesmo que seja adorado como um santo no altar. Esta atitude de prender é que irá gerar a transformação do amor romântico em sentimentos negativos, como raiva, ódio, agressão, até o máximo de assassinato. Se esse amor romântico passa a ter as características do amor incondicional, então se garante a liberdade e a satisfação de sentir o amor fluindo.
Quando eu te escolhi
Para morar junto comigo
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
Confessa a tendência que existe do homem possuir a mulher em todas as condições, torná-la um simples objeto, do ponto sexual até o administrativo na sociedade e no lar. Ele consegue superar essa tendência, consegue compreender que além deles dois existem muitas mais pessoas, mais relações; que o mundo não é uma ilha.
Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
Caso todos soubessem a importância desse momento na consciência do cantor, iriam verificar que seria mais espetacular do que o “grito do Ipiranga”, pois significa a liberdade da prisão que provoca o amor romântico, da exclusividade do amor que deveria ser amplo, do ciúme como um sentimento negativo, e não como prova de amor. A associação do amor com liberdade é perfeita, e isso só pode ser alcançada com o amor incondicional. O amor romântico leva sempre à exclusividade e, portanto, necessariamente a algum tipo de prisão. Reconhece que fazer isso, promover essa liberdade em favor do outro não é nada fácil, vai de encontro aos princípios machistas que preenchem a mente de todo homem. Mas ele está decidido, vai sofrer, mas vai libertar a amada, pois “não quer vê-la presa como santa num altar.”
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
Um exemplo magnífico de um ato de justiça. Se isso que ele tanto venera, ele proíbe na companheira, comete uma incoerência, uma ingratidão, tremenda injustiça. Faz uma pergunta que já sabe a resposta: se ele priva alguém de fazer o que ele tanto gosta, ele quer ser um tacanho ditador numa relação tão cheia de potencial divino.
Para uma pessoa como eu, que pretende desenvolver o Amor Incondicional em todas as relações, essa postura consciencial de Raul Seixas é perfeita. Mesmo que isso me torne um pária fronte aos meus concidadãos, pessoas com as quais dividimos a mesma cultura, enfrentarei essa condição, pois sei que a cultura do amor romântico logo deteriora em exclusivismo que beneficia mais ao homem, e que pode transformar um sentimento positivo como o amor em emoções negativas como raiva, ódio e até assassinato.
Assisti ao filme produzido em 1990, do diretor espanhol Pedro Almodóvar, com o título acima, onde o personagem Ricky, contava os dias para sair do reformatório psiquiátrico e finalmente poder reencontrar Marina, uma atriz de filmes “B”, que havia tido uma relação com ele, mas não tinha deixado nenhuma ligação. Seu plano era invadir o seu apartamento, amarrá-la na cama e esperar até o momento em que ela se apaixone por ele.
Considerei o filme como bom, mas a mensagem que ele passou, apesar de ser possível de se realizar, é politicamente incorreta. Como uma pessoa deseja forçar o sentimento de amor para ele por outra pessoa? É isso que o filme procura mostrar com toda a sensibilidade técnica própria do Almodóvar, em desenvolver temas polêmicos.
A atriz reage com raiva à brutalidade sofrida, a se manter em cárcere privado. Como ela é dependente química e ele não tem escrúpulos de ir em busca de sua droga, termina se envolvendo em briga onde volta para casa machucado, ferido e sangrando. Quando ela o ver nessa situação, que foi causada pela bondade dele ter ido em busca da sua droga, desenvolve um sentimento de compaixão que logo se transforma em desejo sexual e paixão.
Finalmente o Ricky atinge o seu objetivo. Marina se envolve plenamente no ato sexual mostrando todo carinho e tesão durante a relação. Almodóvar tenta mostrar que é o ato sexual o elemento cristalizador do sentimento de amor. Mas fica uma pergunta que Almodóvar não se preocupou em responder. E se Ricky tivesse tudo para realizar o seu desejo como realmente fez, mas se faltasse a potência sexual, se fosse uma pessoa sem condições de usar o pênis, essa condição de transformar um ato de brutalidade em amor conseguiria ser realizado?
Almodóvar chega perto de responder a essa questão, pois o diretor do filme em que Marina era a atriz principal, era apaixonado por ela, queria lhe ver constantemente em cena, aproveitava os momentos em que ela se expunha para se deliciar mentalmente, pois era cadeirante e não podia ter relações sexuais tradicionais. Ele se contentava em ficar assistindo em casa as cenas de erotismo dos filmes em que Marina era a protagonista, mesmo na presença da sua esposa, que via tudo, constrangida, mas sem forças para impedir. Pois bem, esse diretor, apesar de ter mais poder e dinheiro do que Ricky, nem de perto chegou a transformar o sentimento de Marina como Ricky conseguiu.
Portanto, uma conclusão que se pode tirar das entrelinhas do filme, é que a potência sexual, acima de qualquer brutalidade, é o fator mais importante na possível virada de um sentimento carregado de desejo. Essa é outra correção que poderia ser feito, pois ao se perseguir uma pessoa com brutalidade para se atingir o prazer dessa relação, isso não é o amor puro, incondicional, que jamais machucará ninguém para alcançar qualquer tipo de desejo.
Mas é um bom filme, deixa triunfar a harmonia entre os envolvidos, mesmo com atos incoerentes.
Sonhei que encontrei com uma colega que trabalhava comigo no Campus Universitário, muito querida, mas que nos distanciamos porque fui trabalhar em outro setor da UFRN, no Hospital Universitário. Estava indo comprar alimentos na cantina do Setor de Biociências, caminhando por uma trilha construída pelos passos constantes dos interessados, por meio do mato rasteiro e dos montes de areia. Ela ia na mesma direção, talvez com o mesmo objetivo, quando eu a vi e chamei a sua atenção. Ela me olhou com dúvida no olhar e percebi que ela não me reconhecera. Notei que ela procurava na sua memória o meu nome, a minha história dentro da história dela, pois ela também sabia que eu era uma pessoa conhecida. Nesse meio tempo passava pelo mesmo caminho estudantes que a conheciam e que podiam também me conhecer. Ela provocou alguns deles procurando saber se me conheciam. Os jovens também procuravam nas suas memórias, mas não encontravam o que procuravam. Disse então para minha amiga que não importava que os rapazes me conheciam ou não, pois o meu foco era na compreensão do que acontecia com a memória dela. Dei algumas dicas sobre quem eu era e também disse que esse momento era importante para a gente como se fosse um trabalho prático. Nós somos considerados experts na área psicológica, já trabalhamos juntos na área básica, da fisiologia humana, ensinávamos sobre as funções superiores do cérebro e também fazíamos pesquisas nessa área. Então, o que estávamos presenciando, ela na condição de procurar uma memória que sabia que existia, e eu na condição de dar as dicas necessárias para que o caminho para que a memória pudesse ser evocada fosse alcançado. Eu sabia que ela tinha a minha memória registrada, disso eu não tinha dúvidas. Sabia que se eu dissesse algo, próximo ou distante no tempo, ela encontraria o caminho com certeza. O meu trabalho era dar as dicas que pudesse levar ao caminho da evocação, mas que não pudesse ser tão forte a ponto de ser inevitável. Eu teria que dizer questões superficiais, de nossa vivencia em comum e sentir como a cognição dela trabalharia para encontrar o caminho. Esse foi o dilema que estava em minhas mãos e a proposta de trabalho que lancei para a minha amiga, de estudarmos o fato estando cada um de nós em campos diferentes: ela seria o cobaia que eu, como cientista, estimularia para ver como seria alcançado o objetivo de evocação da memória lançando informações pertinentes.
Este sonho ficou diretamente relacionado com um duplex, tipo de palavras cruzadas, que eu comecei a fazer ontem à noite e conclui hoje pela manhã. O enunciado do duplex era o seguinte: “As coisas mais importantes da vida não são guardadas em cofres ou registradas em cartório, são guardadas no coração e registrada na memória.”
O que querem dizer essas coincidências? Uma mensagem cifrada do Pai? Será que o sonho foi motivado pelo meu inconsciente que já percebera o sentido do duplex antes de eu termina-lo e gerou o sonho com base na memória? Mas, por que trouxe essa revelação de que as coisas importantes da vida não são guardadas em cofres, mas sim no coração e na memória? Devo fazer agora uma relação de tudo isso com a minha vida atual?
Que estou fazendo na vida? Merece o que eu faço ser registrado na minha memória e coração, assim como na memória e coração de quem convive comigo?
Lembro que cheguei hoje em casa tarde, mais de duas horas da madrugada. Estava na festa de aniversário de uma pessoa amiga, cuja família sempre está em conflitos. E a festa foi uma perfeição, com a participação de todos os principais personagens. Sei que a minha participação de alguma forma foi a causadora desses conflitos, não por eu ter agido por maldade com ninguém, mas pelos preconceitos culturais e religiosos terem ficado contra o meu posicionamento frente a elas. Durante o convívio que passei a ter com elas, mostrei a importância de ser verdadeiro, de respeitar a condição de pai e mãe, mas que devemos priorizar a nossa própria vida perante o mundo e os companheiros que aceitamos para dividir a vida, trabalhando os nossos talentos para dar a Deus muito mais do que Ele nos ofertou quando nos criou, como na parábola dos talentos que Jesus ensinou.
Então, enfim, cheguei a uma conclusão: foi uma mensagem de Deus diretamente para mim, dizendo que eu estava aprovado nesse relacionamento, pois o que eu estava fazendo não precisa ser guardado no cofre ou registrado em cartórios, mas está sendo guardado no coração de cada uma daquelas pessoas que também convivem comigo.
Agora, sinto-me agradecido a Deus por Ele ter me colocado nos seus trilhos e ter me dado forças para permanecer neles.