Reproduzo agora um texto contra Bolsonaro para colocar o contraditório para a reflexão dos meus leitores. Espero que seja feita uma leitura de forma crítica por todos, para buscar a verdade escondida nas entrelinhas, mesma que seja contrária ao nosso pensamento de convicções.
Jair Bolsonaro, apelidado de “O Coiso” é responsável pela maior rejeição da história brasileira entre as mulheres. Nem mesmo o vice-golpista, cuja esposa é “bela, recatada e do lar”, tira do ex-capitão de “besouro rola-bosta 2018”. Depois da imensa manifestação das mulheres com a hashtag “#eleNão”, hackers apoiadores do fascismo passaram a atacar a comunidade, que já chegava a 2,3 milhões de mulheres. Até a noite do dia 16, eram contados cerca de cinco ataques cibernéticos, o que já motivava DELEGADAS da polícia civil a organizarem um grupo de investigação de crimes virtuais para encontrarem e punirem os responsáveis.
Enquanto os fascistas se escondem no anonimato, suas ações incendeiam ainda mais a repulsa e ojeriza ao ex-capitão acusado de terrorismo ainda enquanto militar. Como abelhas quando atacadas, as mulheres da comunidade zuniam de indignação e percebiam ao menos com as quais falei – que era chegada a hora de saírem das redes e irem para as ruas, em atos nacionais. Uma das participantes me disse “vamos ver eles hackearem o c% de raiva quando colocarmos um milhão de mulheres na paulista e mais dois milhões pelo Brasil inteiro”.
Temos nomes poéticos para movimentos assim na História, como a Primavera dos Povos, em 1848 ou as “Revoluções Coloridas” no século XXI. Não me atrevo a nomear o movimento das brasileiras, mas imagino que o movimento delas, em 2018, entrará para a História.
Quanto ao “Coiso”, o sentimento dele é apenas frustração. Afastado do exército em situação, no mínimo, estranha. Com inúmeros relatórios internos chamando à atenção para a baixa inteligência, a soberba e o pedantismo e a incapacidade de obedecer ordens e seguir linhas de comando, o ex-capitão escolhe para vice um militar orgânico. General. Nunca um general vai se submeter a um capitão. A quebra de hierarquia é simplesmente inaceitável. E o fascista talvez seja expulso da própria chapa. Mourão, ainda que esteja entre os oficiais menos capazes intelectualmente, tem contatos e uma imensa rede de apoiadores nas mais diversas funções.
Me atrevo a dizer que o silêncio sobre o atentado ao fascista trará, em alguns anos, que a faca era verde-oliva. Temporariamente fora da disputa eleitoral, Bolsonaro não se afunda nas próprias asneiras e imbecilidades. Seu carisma aumenta usando a bata branca que descobre a bunda. A situação é “perfeita” para a tomada militar. Se Jair morre, aposta-se numa comoção nacional e Mourão se imagina “nos braços do povo” apoiado por tanques e coturnos a trilhar o caminho à presidência. Se Jair não morre, ficará fora tempo suficiente para que Mourão – assim ele pensa – possa “dar direção correta” para a chapa eleitoral. É claro que o general se acha superior – em todos os quesitos – ao “saliente” ex-capitão. A vaidade de Mourão é seu túmulo, mas talvez ele leve o ex-capitão consigo.
Não me surpreenderia se nos ataques de hackers à comunidade de mulheres não esteja a nata da “inteligência” do exército. Incapazes de defender o Brasil da guerra híbrida, talvez se sintam úteis atacando movimentos democráticos, livres e de mulheres que denunciam suas ideias. É comum na hierarquia o militar passar o recalque adiante. O general caga na cabeça do coronel, que caga no major, que faz o mesmo no capitão e assim vai até o pobre soldado que não caga em ninguém. Esta longa cadeia de recalque pode terminar em movimentos sociais e democráticos, por que não?
A verdade é que Bolsonaro falhou miseravelmente em tudo que tentou na vida. Viveu por um código militar que o expulsou. Escondeu-se nas sombras da câmara por anos, no meio do baixo clero, a bostejar idiotias e disparates, acreditando no ressurgimento do fascismo. E quando finalmente ele parecia estar conseguindo algo na vida, fraquejou. Convidou um general para vice de sua chapa e terminou esfaqueado e sendo chamado de “vitimista” pelo próprio colega que pede ao TSE para substituir Bolsonaro “em tudo”, sem sequer consultar os filhos do ex-capitão.
É verdade que a consulta pouco adiantaria, pois a prole é tão mentecapta quanto a figura original. De certo Mourão, que se acha superior ao titular, nem se importou em conversar com as figuras-filho que vivem dando atestado de incapacidade nas redes sociais. O que impressiona, contudo, é a traição. Deve ser terrível sentir o vento na bunda, dores abdominais absurdas e ficar pensando que tudo isto pode ter sido causado pelas mesmas pessoas para as quais o ex-capitão hipotecou sua vida. O brado “Brasil acima de tudo” enfim, mostra que pode ser mais amplo do que o fascista jamais pensou. Um governo de general é muito melhor que um de ex-capitão, aos olhos das nossas “fofas armadas”, tomando emprestada a expressão do professor Antônio Celso Ferreira.
O problema dos falsos e dos traidores é que nunca sabem em quem podem confiar. Nunca sabem onde e quando termina a canalhice.
Que as mulheres mostrem ao Brasil que coesão e confiança são a base do empoderamento político. E que se transbordem nas redes.
Vejo esse texto como uma reação raivosa a um pensamento diferente. A minha convicção fica mais forte que dentro deste contexto nacional, Bolsonaro é o único a fazer confronto com as atrocidades que tomaram conta do país e devolver sua indicação como Pátria do Evangelho e Coração do Mundo.
Mesmo assim, irei encontrar mais adiante um espaço para fazer uma reflexão mais profunda nisso que acabamos de ler.
Um excelente texto do autor que denomina esta publicação de hoje, uma visão lúcida, honesta e acima de tudo com fortes tons espirituais que fazem a nossa alma vibrar e entrar em sintonia com o autor e com o candidato em reflexão.
Leonard Faccioni é simples conservador dos bons tempos, em busca das leis eternas de Verdade e Justiça. É advogado, “Master of Laws” em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Bacharel em Direito pela Universidade de Caxias do Sul, recebeu formação em Filosofia e História Jurídicas, Direito Internacional e outros cursos.
Eis seu artigo:
Fui sempre muito franco com quem (sabe-se lá o porquê) me pedia por uma avaliação sobre Jair Bolsonaro, ainda enquanto deputado.
Eu lhes dizia: não é um perfil para chefia de Estado. Demasiado corporativista. Poucas luzes. Comportamento instável. Reduzida capacidade de diálogo. Por suas características pessoais, está léguas distante de meu ideal de gestor da coisa pública e garantidor do bem comum (afinal o bisonho sistema brasileiro força o amálgama entre líder nacional e chefe do governo, missões para temperamentos dificilmente compatíveis). Suas próprias rotinas enquanto parlamentar não me inspiram confiança.
Dizia-o mesmo diante de amigos que, conhecendo pessoalmente o capitão, teciam juras sobre sua sinceridade e disposição por aprender, aperfeiçoar-se e entregar ao país um serviço digno de soldado esmerado.
Quando Bolsonaro surgiu propriamente como candidato, inovou ao reconhecer que não tinha conhecimento sobre determinadas áreas técnicas (finanças, economia...) – o que, a rigor, pouquíssimos políticos compreendem, mas nenhum outro assume desconhecer. Foi então que, para mim, começou a ficar claro: estávamos diante de alguém consciente de assumir uma missão muito maior do que ele próprio, e a despeito de si. Não era o tipo de atitude condizente com um simples aproveitador.
Agora temos uma límpida linha divisória: de um lado, o sujeito que poderia estar tranquilo em seu obscuro mandato parlamentar, com a reeleição garantida por atos circenses atabalhoados, mas tomou as rédeas de juma campanha (literalmente) suicida para confrontar o castelo de mentiras da Nova República e a falsa normalidade de um país mafioso de cima a baixo,, onde se convive com a guerra civil, a dilapidação cultural, a escravidão tributária e o oligopólio administrativo como se tudo compusesse uma rotina inevitável (é o verdadeiro “Brazil: o filme”, ficção inglesa de 1985 com Robert De Niro, na qual as socialites degustam seu chá com bolinhos enquanto as paredes do café são explodidas por bombas terroristas e o conserto de um ar-condicionado vira pesadelo burocrático orwelliano).
De outro, hienas que se aproveitam há mais de trinta anos dessa conjuntura; que participaram ativamente do seu desenvolvimento; que a traçaram ou calaram solenemente a respeito, e que tem a ousadia de culpar quem esteve a cinco minutos da morte por denunciar, na medida de suas forças e de sua capacidade (imperfeitíssima, mas certamente corajosa) o absurdo da vida brasileira quotidiana.
Bolsonaro é um homem pequeno, e sabe disso. Mas vai sair dessa campanha como um gigante, à revelia de suas características pessoais e do desfecho eleitoral. Ninguém, como ele, ousou enfrentar tão abertamente o consenso hipócrita dessa ex-nação corrompida até a alma. Nenhum outro acusou com tal clareza nossas elites de olhos permanentemente fechados à barbárie de cada dia – nas escolas, nas mídias, nas ruas.
Não creio que eu estivesse errado sobre o homem, lá atrás. Ele tem todos os defeitos conhecidos. Mas seu papel histórico hoje, audaciosamente assumido em ato da mais perfeita liberdade, vai mesmo tomando a dimensão do mito.
No fim das contas, foi ele quem se apresentou enquanto os mais preparados se evadiam – tal como reconheceu o brilhante Paulo Guedes, quando de sua decisão por assessorá-lo.
Os senhores sabem: é assim que começam todos os grandes épicos. Os doutores calam; falam as pedras o que há de ser dito. Os reis se apagam em suas torres de pedra, e o tolo Hobbit marcha contra o senhor da escuridão (para descobrir na jornada, as chaves de uma sabedoria inacessível). Seria insano quem se apegasse à inadequação do portador para deixar de apoiá-lo em sua batalha. O que ele carrega é o destino de todos.
Entre os que tomaram parte no conclave, meu voto só pode ir para Jair Messias Bolsonaro e Mourão, seu escudeiro. Que Deus os ilumine e guarde em retidão suas intenções.
Não tenho o que emendar... apenas aplaudir!
Encontrei um texto interessante nas redes sociais que faz a relação da Bíblia com o número do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, que irei reproduzir na íntegra logo abaixo, conferindo com a Bíblia da Editora Ave Maria Ltda., Rua Martin Francisco, 656, São Paulo-SP - Brasil, Edição Claretiana, 1998, cujo teor do versículo colocarei logo adiante entre parêntesis:
O meu voto será de acordo cm a Palavra, doa a quem doer.
Você sabia?
17 livros de Bíblia têm capítulo 17 e versículo 17?
Sou Bolsonaro 17
Pr. Allan Barbosa – Penápolis-SP. Próximo das 17 horas.
Encontrei boa correspondência do trabalho do Pr. com os versículos da Bíblia, com exceção do item 16, pois não vi aplicação do ferimento, mas sim com a disputa na sinagoga (câmara dos deputados) e na praça pública (comícios e caminhadas) ... talvez tenha sido aí que o Pr. fez a relação com o ferimento.
Mas, muito bom o trabalho, e reforça a minha intuição que o Bolsonaro está cumprindo uma missão divina.
Recebi um texto pelo whatsapp com a possível autoria da psicóloga Patrícia Gebrim, que vale a pena refletirmos sobre ele...
Estamos vivendo um momento desafiador no Brasil. Na verdade, creio que a onda que está revolvendo nossas entranhas é global. À sombra veio à tona. O escondido está sendo revelado, e isso não se refere apenas a situação político-econômico-social, mas a cada um de nós.
A forma como reagimos a esse momento revela também nossas sombras. Isso não é ruim. Só podemos limpar a sujeira que enxergamos. Mas ouça. Enquanto nos ocupamos de apontar a escuridão lá fora, nos outros, na política, naqueles que atacamos por pensarem diferentes de nós, deixamos de agir e transformar o que nos cabe. Nós mesmos.
Pense que cada um de nós tem dons e habilidades que servem ao todo. Uns tem uma mente clara e ótimas ideias, outros são ágeis em encontrar soluções criativas. Uns sabem usar agulhas para curar, outros tem o dom da oratória. Uns amam estar em grupo e iniciar movimentos que se expandem, outros preferem ficar no jardim cuidando de uma única sementinha.
O momento requer que cada um de nós descubra seu dom e o coloque a serviço do todo. Existe algo que só você tem a dar, entende? Precisamos evitar a armadilha de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de alguém, que não nos próprios.
Enquanto ficamos aguilhoados pela revolta, reclamando, atacando uns aos outros, alimentando essa onda que causa angústia e medo, deixamos de fazer a única coisa que poderia ser verdadeiramente revolucionária.
Existir!
Ser a luz que somos.
Não importa a luz que nos rodeie, estamos aqui para manifestar nossa luz. Uma única vela acesa rompe a escuridão. Se você for alguém influente na política, seja luz. Se você for influente na educação, seja luz na educação. Se for dono de um quiosque na praia, coloque amor ao preparar os sanduiches.
Onde quer que esteja faça o seu melhor. Pare de desperdiçar sua energia julgando, polarizando, atacando. Isso não resolve. Apenas aprofunda esse véu de separatividade que cega a todos nós.
Essa é a última tentativa da sombra de nos afastar de nós mesmos. Temos um poder imenso e tudo pode se transformar se formos sábios e corajosos para fazer a única coisa que nos cabe.
Não se deixe iludir pelo que ver a sua volta. Respire. Faça o seu melhor. Vibre a luz que você é. E confie. Estamos à caminho.
“Almas são como velas, acendem-se umas nas outras.”
Muito bom o texto, eu faria apenas algumas colocações sobre o ficar aguilhoado pela revolta, reclamando e atacando... às vezes a denúncia do que é feito de errado, da corrupção que destruiu nossa vitalidade e paz nacional, pode parecer um ataque desnecessário, mas é importante para que possamos denunciar e desmascarar a hipocrisia de tantos criminosos que querem se passar por bonzinhos e as pessoas mais honestas da face da Terra. Afinal, foi a hipocrisia o pecado mais condenado pelo Mestre Jesus, que nos orientou para orar e vigiar, afinal Ele sabia o que estava ensinando.
Quando a tristeza domina o colorido da nossa mente, quando as aspirações acalentadas anos a fio se transformam em amargura, quando experimentamos profundas nostalgias, quando desfilam na mente os quadros que marcam o espírito com os sulcos vigorosos da decepção, sentimos assim uma tristeza constante. Esse é um veneno interno que pode nos matar lentamente.
Podemos sofrer agressões psicológicas, de amigos enganados que nos enganam; de irmãos insensatos que nos ofendem; de bocas irresponsáveis que nos atingem com maledicências; de mãos, ditas protetoras, que enodoam nossa honra; de corações que pareciam afeiçoados e que seguem adiante sem a gratidão dos fatos passados... então, sentimos o abandono!
Vem à mente cenas inesquecíveis de promessas ardentes, testemunhos de afeição, olhares incendiados de entusiasmo, emoções explodindo em palavras fáceis que teciam grinaldas de ternura, e aí, perguntamos sentindo a solidão: onde estão os amigos, os amantes de outrora?
Surge um temor dentro de nós, pois o peso de mil deserções se acumula sobre a nossa fragilidade e tememos pelo que possamos fazer com a nossa integridade, com a nossa vida. A tristeza acompanha os nossos passos e toca monótona balada que vagarosamente nos domina. Nossos sonhos de júbilo correm para o abismo dos desencantos. Passamos a crer que não resistiremos por muito tempo. Fraco é o bastião de nossa fé, poderosa é a força que nos ameaça.
Mas... reflitamos: além do que consideramos o nosso jardim, transportemo-nos para além das fronteiras da nossa dor. Perdemos amigos e admiradores, fugiram afetos e simpatizantes? Mas em verdade nunca os tivemos conosco. Eram apenas companheiros da oportunidade. Faziam algazarra, comungavam presença, fora, todavia, da realidade que buscávamos.
Onde estaria nossa realidade? Sim, na solidão com a verdade. Pagando o tributo valioso que exige a liberdade. Encarando o preço elevado que impõe o dever. Uma soma significativa deve ser oferecida para o consórcio com o amor – única herança de uma existência modelar.
Abraham Lincoln dizia que, “Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas deixar de ser vítima dos problemas e se tornar o autor da própria história”.
Precisamos ouvir alguns conselhos edificantes para não nos desanimar: não nos angustiemos, voltarão mais tarde os que nos deixaram, brilhará novamente o sol dos sorrisos, soarão vibrantes, depois, as palavras em festival demorado de admiração. No entanto, veremos, será tarde para eles, porquanto já não terão aquela mesma pessoa que conheciam e chafurdavam ao lado. Nós lograremos ter mudado o sentido da nossa caminhada em direção aos nossos ideais, às nossas metas.
Podemos ver alguns exemplos do que estamos falando. Há doentes, como os alcoólicos, cuja gravidade do mal passa despercebida por desconhecerem a doença; há aflições que não enlouquecem por serem ainda desconhecidas dos que as encontrarão logo mais; há delinquentes que não conseguem evoluir por teimar em desconsiderar o crime que cometem; e, há solidões escondidas na balbúrdia, de pessoas que se cercam de fantasias.
Podemos tirar as seguintes conclusões: por mais que todos desejem ignorar o drama que trazem consigo, nem por isso mesmo conseguirão passar na caminhada evolutiva sem o despertamento de que o sofrimento é ferramenta para a felicidade. Mais infelizes são todos esses, cujo amanhã está assinalado por pesadas sombras, aguardando por eles, e que ignoram as leis da vida... nós, porém, embora chorando e sofrendo, cremos sim, já travamos contato com a fé, aprendemos sobre o amor e a justiça e somos agora amigos da esperança.
Conservemos o óleo da certeza para manter a luz do dever e assim esperar o raiar do dia, após noite tempestuosa e demorada. Os sofrimentos são úteis, pois são os estímulos para a evolução. Quem não sintoniza com essa perspectiva da vida eterna, da evolução espiritual, sofre inutilmente.
Não esqueçamos o grande exemplo que o Cristo nos deixou, pois ninguém poderia supor que a multidão exaltada que seguiu o Mestre na entrada de Jerusalém, foi a mesma que entoou o coro para a crucificação; ninguém poderia supor que aquelas bocas que o aclamavam quando viam cegos recuperarem a visão, paralíticos recobrarem os movimentos, surdos recomporem os ouvidos, mudos voltarem a falar e leprosos sararem ao contato daquela voz e daquelas mãos, seriam as mesmas bocas estertoradas que O exortariam, irônicas e sarcásticas, a sair da Cruz; ninguém poderia supor que, embora abandonado na Terra, o Pai Celeste estava com Ele, sem o deixar a sós; nem que depois de uma tarde de tempestade e de uma longa noite, Ele voltaria vitorioso sobre todos e tudo, para continuar o ministério junto aos que O abandonaram.
Esta é a essência da lição, mesmo abandonado por tantos, ingratos, ignorantes, hipnotizados pelo mal e/ou corruptos, nunca estaremos a sós, se cumprimos a Lei do Amor, sempre teremos conosco a luz do Pai Divino, e voltaremos quantas vezes for necessário para resgatar os irmãos perdidos nas raias da ignorância, ao lado do nosso comandante nessa batalha espiritual: Cristo!