Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
06/04/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (08) – EXPLICAÇÕES MÉDICAS

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



Houve várias explicações médicas que foram propostas para explicar o que causa experiências de quase-morte.



- Sou a favor disso. Sou médico, quero entender a causa. Infelizmente, acho que nenhuma das explicações que temos nos ajuda muito a entender as coisas. Alguns disseram que drogas dadas as pessoas à beira da morte podem causar essas experiências. E descobrimos que, quando menos drogas administradas, maior a chance de haver uma experiência de quase-morte. As drogas tendem a inibir a experiência em vez de causa-la. As pessoas também sugerem a falta de oxigênio no cérebro. Isso é interessante porque, não importa como chegue perto da morte, a falta de oxigênio no cérebro é o fator comum. No entanto, sabemos através décadas de pesquisa, o que acontece quando há falta de oxigênio. As pessoas ficam assustadas, agressivas, apavoradas com o que está acontecendo. Muito diferente da calma, constância e quase alegria de uma experiência de quase-morte.      (Bruce Greyson, MD, Prof. Emeritus, Psiquiatria e Cientista Neurocomportamental)



Sou confrontado frequentemente por pessoas que dizem: “Ele teve uma parada cardíaca. Uma parte do cérebro estava funcionando, mas vocês não perceberam.” Mas isso mostra que não entendem o que é a consciência. Não é possível manter a consciência a menos que tenha um cérebro altamente organizado. Acredite, quando o cérebro perde oxigênio, ele não se organiza sozinho. Quando o coração para, dentro de uns 20 segundos, o EEG fica plano, cessando a atividade cerebral. Mesmo assim, muitos têm experiências de quase-morte tendo EEG plano por mais tempo.



Um dos casos mais divulgados foi o de Pam Reynolds, que teve um aneurisma, que é uma dilatação de um vaso sanguíneo na base do cérebro. Era tão grande que, se ele se rompesse, a mataria na hora.



- O máximo que podiam fazer por mim era tentar um processo cirúrgico que envolvia a parada do coração, a redução da temperatura corporal e o esvaziamento do sangue do corpo para reduzir o aneurisma. (Pam Reynolds, 2005).



Ela ficou sem sangue no cérebro por cerca de uma hora. As ondas cerebrais no EEG ficaram totalmente planas. Significava que não havia atividade cerebral. Ou seja, não devia ter função cerebral durante esse tempo. Mas ela relatou uma alegre experiência de quase-morte na qual viu e ouviu coisas acontecendo na sala de cirurgia que não tinha como ouvir e ver.



- Era como se eu estivesse vendo do ombro do cirurgião. E eu estava livre para me mover à vontade. Embora soubesse o que estavam fazendo, que eu era aquela coisa deitada na mesa. (Pam Reynolds, 2005).



Os olhos dela ficaram fechados na cirurgia. E ela tinha abafadores nos ouvidos. Mas ela descreveu as ferramentas que foram usadas para cerrar o crânio dela. Algo que ela não viu antes ou depois.



- Eu vi nas mãos do Dr. Spetzler, um instrumento que me lembrou, de forma suspeita, de uma escova de dente elétrica. Tinha um estojo muito perto com umas brocas que parecia... o estojo onde meu pai guardava umas chaves soquete. (Pam Reynolds, 2005).



O neurocirurgião disse que não entende como isso aconteceu.



- Se alguém me pedisse para descrever como era a broca Midas Rex, eu diria que parecia uma escova de dente elétrica. E descrever como se fosse um conjunto de chaves soquete é muito apropriado. A habilidade dela de descrever o que aconteceu durante a cirurgia é inconcebível para mim, considerando o estado em que estava. Pam Reynolds estava morta. (Robert Spetzler, MD, 2005).



Isso contesta a ideia de que nossa consciência, nossa mente, é criada pelo cérebro, porque o dela não estava funcionando. E ela teve a experiência mais vívida da vida dela.



Como as pessoas podem ficar conscientes quando estão inconscientes? É um paradoxo. É ridículo. Mas na verdade, isso é o que os dados parecem provar cada vez mais. Bem, isso, é claro, terá alguma importância para nossas ideias sobre a morte. Quero dizer, será possível que haja consciência quando morremos?



A procura de uma explicação médica, materialista, do que acontece com a consciência na experiência quase-morte não é satisfatória ou não existe. Feita essa constatação de que o evento é melhor explicado do ponto de vista espiritual, é mais lógico que nos desdobremos nos estudos de como essa mecânica acontece e assim possamos interagir aqui e lá com mais ciência e menos preconceitos.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/04/2022 às 00h01
 
05/04/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (07) – RELATO DO ELETRICISTA

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



- Minha experiência começou numa quarta à noite. No dia seguinte era o Dia de Ação de Graças. Estávamos instalando cabos elétricos nos postes com um caminhão com cesto aéreo. Pensamos que seria mais rápido se eu ficasse no cesto, e ele manobrasse o caminhão de poste em poste. Bati na lateral do cesto e quebrei as costelas do lado direito. Fui parar no Pronto-Socorro. Me deram um remédio para dor que tinha algum componente anti-inflamatório ao qual sou alérgico. Então, meus pulmões pararam de funcionar, parei de respirar e tive um infarto. Tinha um túnel, mas não da forma como normalmente é descrito. Eu meio que caí nele. Só vi cores ao meu redor, às quais me integrei completamente. Eu ouvia as cores falando comigo. Milhões de vozes. Conversando. Quando olhei para baixo eu vi o oceano. E aí notei um homem com água até os joelhos. De repente ele se virou e...  maior surpresa da minha morte, da minha nova vida, foi que o homem era o meu pai. Eu e meu pai tivemos uma relação muito difícil. Não nos abraçávamos. Então, quando ele morreu, senti remorso e me arrependi do fato de nunca termos dito que nos amávamos. Eu olhei para ele naquele espaço e disse: “Meu Deus. É a minha oportunidade. A chance de fazer as pazes com meu pai.” Algo que não pude fazer em vida. Então, nos abraçamos. E dissemos que nos amávamos. Isso mudou a minha vida de muitas formas. Saber que ele se importava. Que ele me amava. Ele me abraçou, depois me soltou e olhou para mim. Ele disse: “José você precisa voltar.” Eu pensei: “Está brincando? Eu gosto daqui. É ótimo. Não quero voltar.” E ele me disse: “Não, você precisa voltar.” Embora eu não quisesse, chegamos a um tipo de acordo. Concordamos que na minha hora, ele viria me buscar, e eu disse: “Parece um bom negócio. Aceito.” E eu voltei. Senti que estava sendo puxado e voltei para meu corpo. Quando eu encontrei o meu pai do outro lado, eu percebi que as vezes não conseguimos dizer algo aqui, mas teremos essa oportunidade em outro lugar. Ter essa oportunidade realmente curou o meu espírito. Antes eu estava só passando pela vida. Não estava vivendo. Não estava vivo. Obrigado (aplausos).



São relatos de forte impacto como este que nos leva obrigatoriamente a refletirmos sobre a vida depois do corpo físico. Não é possível que todas as pessoas que dizem relatos parecidos estejam todos enganados ou mentindo. Mesmo porque isso parece fazer conexão com todos os eventos registrados na história, quando na nossa própria história do Brasil, seres da dimensão espiritual dão o toque necessário para que nossa caminhada não se perca em direção a meta divina, mesmo que exista no caminho tantos obstáculos, de pessoas ignorantes e que se guiam pelos instintos materiais em busca de poder e riqueza, tudo efêmero. É mais inteligente que nós façamos as devidas conecções racionais, aprendamos e entendamos sobre nossa história, sem preconceitos ou falsas narrativas, e aperfeiçoemos nossa caminhada em direção ao Criador.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/04/2022 às 00h01
 
04/04/2022 00h01
O ESPÍRITO E O ANIMAL

            Somos formados de uma combinação entre o Espírito, criação direta de Deus, com o corpo animal, criação indireta de Deus. O processo evolutivo ocorre para ambos. Para o corpo material, que se originou nos mares primitivos na forma de seres unicelulares, coacervados, adquirindo experiência e complexidade, até alcançar o nível humano, capaz de reconhecer a própria existência e as leis morais que vêm do Criador. Por outro lado, a evolução do Espírito, criado simples e ignorante, necessita da experiência da evolução material para adquirir os conhecimentos capazes de compreender as leis morais e agir com ética frente as diversas oportunidades que surgem no plano da vida.



            Então, compreendo esse processo evolutivo em duas dimensões bem coordenado pelas principais escolas espirituais que defendem o amor como a essência do Criador. Meu Espírito estar gerenciando este corpo animal, cheio de fortes instintos em busca do prazer e melhora das estratégias de sobrevivência, tanto na acumulação de alimentos, drogas recreativas, dinheiro, poder e sexo. A vontade de Deus conforme ensinado por Jesus, é que construamos a família universal como pré-requisito para a construção do Reino de Deus aqui na Terra. Por ter assimilado esta lição, procurei praticar o amor incondicional, o mais próximo que existe da essência de Deus e passei a agir com o meu próximo com a bússola comportamental que o Mestre ensinou: “Fazer ao próximo aquilo que desejo ser feito comigo” ou o seu inverso, “Não fazer ao próximo aquilo que não desejo ser feito comigo”.



            Com esta nova compreensão da lei de Deus, mudei meus paradigmas e construí uma nova narrativa, incompatível com o casamento tradicional que defende a exclusividade do amor. Passei a desenvolver uma relação de amor inclusivo que, verificando a ética de não ferir o amor incondicional, e podendo ser aplicado a bússola comportamental, nenhum preconceito poderia impedir o meu novo comportamento, que favorecia a família universal e o Reino de Deus. Para iniciar esta caminhada com este novo atributo cognitivo, me armei de coragem para enfrentar os diversos obstáculos que iria ter à minha frente, principalmente com as companheiras com as quais houvesse oportunidade sexual.



            Em um só corpo e mente existe o instinto animal e o raciocínio espiritual. Sabendo da minha missão em construir a família universal / Reino de Deus, observo que não posso restringir o impulso sexual que é fundamental para a aproximação homem/mulher, geração de filhos e formação da família. Mas tudo isso sem perder a ética divina.



            Dessa forma chego a agir com atitudes que ferem frontalmente os valores culturais que a sociedade ocidental defende. Não vou publicar que tenho tais atitudes, nem mesmo neste espaço. Tenho que colocar na caixa preta com a etiqueta de omissão, esperando que um dia a compreensão humana chegue ao ponto de considerar como ato normal dentro da vontade de Deus. É o mesmo procedimento que Jesus teve quando achou por bem omitir determinados ensinamentos, pois as ovelhas ainda não estavam preparadas para assimilá-los, e ele podia muito bem deixar a perder todos os demais ensinamentos que estavam sendo compreendidos.



            Agora, quando tal comportamento é descoberto e vem a público, não posso usar a mentira ou falsas narrativas para negá-los. Eu me sentiria como o Pedro negando o Cristo, se eu negasse a Verdade. Devo assumir o ônus do que fiz explicando os motivos para quem tem ouvidos para ouvir. Mesmo que eu seja punido por tal comportamento, não terei comigo qualquer arrependimento, sentindo que estou sintonizado com o Pai no que estou fazendo, e que isso será mais um atributo a ser praticado na vigência do Reino de Deus que também procuro colaborar com sua construção na nossa realidade material.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 04/04/2022 às 00h01
 
03/04/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (06) – ASSOCIAÇÃO DE MÚTUA AJUDA

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



EVENTOS PARANORMAIS OU DE OUTRO MUNDO – SEATTLE



- Oi, Pessoal. Esta é a Associação Internacional de Estudos de Quase-Morte de Seattle. Levante a mão quem já teve uma experiência de quase-morte? Tem muita gente morta aqui hoje. Bem-vindos! Experiências de quase-morte não são apenas borboletas e flores, Deus, luz e céu. Você adquire uma dificuldade com o materialismo. Talvez em arranjar emprego. Provavelmente no casamento, se for casado. Porque as mudanças são muito profundas. Comecei a orientar pessoas que tiveram essas experiências. Tenho a vantagem de ter tido uma, então posso dizer honestamente: “Eu sei como você se sente”.



- Não só tive uma parada cardíaca. Meus eletrólitos se desequilibraram. Eu estava intoxicada. E eu morri. Quando voltei, muita gente se afastou de mim. É difícil até falar com o meu marido. Porque eu sinto que alguém vai trazer uma camisa de força e me prender num manicômio. Porque o que eu sabia antes não é o que sei agora. E estou tendo dificuldades com isso.



- Sim. Se sentir maluca...eu compreendo, faz parte da adaptação, porque tudo fica tão confuso! Você morreu. Você teve uma experiência. Você voltou e agora tem que viver no mesmo mundo, mas com um ponto de vista diferente.



- E é difícil porque o ponto de vista dos outros não mudou.



-Esta Associação é um lugar de conforto e esperança, validação e apoio, e espero que vir aqui acalme seus corações e suas emoções. E lembrem que esta é uma situação muito temporária. A vida. As pessoas vêm a Associação pois tiveram uma experiência de quase-morte. Porque estão de luto e querem ouvir que seguimos em frente. E elas vêm para escutar que é real. Isso realmente aconteceu e já aconteceu com milhões de pessoas.



É importante a criação de uma Associação como esta do Seattle, Estados Unidos, pois dão apoio a pessoas que passaram por experiências parecidas e se sentem deslocadas do mundo para o qual voltaram.



A experiência dessa senhora é bem esclarecedora de como a pessoa se sente de volta a uma comunidade que tem pensamentos totalmente integrados ao materialismo, que imaginam que após a morte do corpo físico não resta mais nenhum sinal de vida. Quem conta uma história diferente, sem ter as características de um médium, é considerada uma pessoa que voltou de uma crise existencial com sequelas emocionais, passam a ser vistas por todos com uma certa resistência e até temor pela sanidade mental da pessoa.



Encontrar pessoas que passaram por experiências semelhantes é muito confortador. É o mesmo funcionamento dos grupos de mútua ajuda, como Alcoólicos Anônimos (AA) e semelhantes, que se reúnem para falar de suas doenças, sentimentos que nenhuma pessoa que não passou pelo problema consegue ter. Talvez por isso, o segundo passo dessas irmandades se refira ao Poder Superior, uma força transcendental que pode ajudar a pessoa.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/04/2022 às 00h01
 
02/04/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (05) – RELATOS

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



Experiências de quase-morte são subjetivas e são difíceis de confirmar objetivamente. E isso levanta questões para muitos cientistas. Alguns críticos dessa pesquisa dizem que são apenas relatos. Mas a história da ciência mostra que tudo começa com a coleta de relatos. Até que encontramos padrões entre esses relatos. E milhões desses relatos são relatadas no mundo inteiro.



- Estava tendo um ataque de asma no meu apartamento.



- Fui explodido por uma bomba na Guerra do Vietnã e levei tiros no braço, no peito e no pescoço.



- Fui atropelada por uma mulher que mandava mensagens enquanto dirigia.



- Sofri lesões na cabeça, pescoço e medula espinhal, e fiquei paralisado.



Faço esse trabalho há quatro décadas. Descobri que, não importa como chegue perto da morte, há padrões consistentes na experiência em si e em como ela afeta as pessoas. Por exemplo, muitas pessoas relatam que a noção do tempo fica distorcida.



- Eu perdi a noção do tempo. Instantes, meses ou milênios. Não sei.



- Eu não fazia ideia da velocidade. Mas era muito rápido.



Também descrevem um ser de luz caloroso e amoroso.



- Uma sensação de receber informações de professores de alta performance.



- Muito acolhedor, caloroso e carinhoso.



- Um abraço de energia calorosa... no cérebro.



E há coisas paranormais ou de outro mundo. Os sentidos comuns ficam muito mais vívidos.



- Havia uma música grandiosa.



- Jacques Cousteau. Eu estava debaixo d’água e rodeado de peixes.



- Comecei a me dissolver ou desaparecer como uma gota no oceano, desaparecendo.



- Se eu ou pudesse tocar numa folha... eu me tornava um aspecto dessa folha.



- Eu era uma pequena luz. E depois me tornei uma grande luz.



O mesmo fenômeno ocorre em diversas culturas. E as pessoas voltam profundamente impactadas pela experiência.



- Agora eu vejo beleza em tudo.



- Eu era uma ateia convicta e irritada, mas mudei completamente.



- Eu não tenho mais nenhum medo da morte.



O que é isso que tem o poder de mudar uma pessoa numa fração de segundo?



Todos esses relatos partem de pessoas com diferentes características, religiões, ideologias. Não há como pensar que todas estejam mentindo sobre fatos tão impactantes. Pode se pensar que estejam confusas, imaginando coisas que são frutos de suas imaginações, mas como descartar os padrões que elas apresentam? É mais lógico e coerente que elas estejam revelando uma realidade de outra existência paralela à nossa existência material, onde o corpo não tem importância, mas os valores morais da pessoa sim, com seu conteúdo de afeto para com pessoas e Natureza. Este mundo faz conexão com o mundo que as pessoas que têm uma sensibilidade maior percebem, e que tais pessoas recebem o nome de médiuns, que fazem a mediação entre o mundo material e o espiritual, entre o imanente e o transcendente. Talvez seja mais profícuo aprofundar nossos estudos nessa direção, associando o conteúdo científico que já possuímos com o conteúdo espiritual desenvolvido pela humanidade em todos os rincões da Terra.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 02/04/2022 às 00h01
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