A Terceira Guerra Mundial foi deflagrada. A maior bomba até hoje deflagrada em tempos bélicos, estamos sentindo os seus efeitos, em qualquer parte do globo. Mesmo que as bombas atômicas sejam poderosas e causem destruição violenta ao redor, elas são localizadas, não têm o alcance de atingir todo o globo terrestre. Esta bomba que agora estamos sentindo os seus efeitos biológicos, é da mesma natureza, biológica. Em outras épocas chegamos a sentir os efeitos de tal arma biológica na forma de pestes que nos atingiram, mas sem o caráter massivo desta que alcança quase de imediato todos os países. Enfim, estamos sendo dizimados fisicamente, a economia despencando, empresas falindo, desemprego aumentando, fome ameaçando… e o pior: ninguém ver a face do inimigo.
Sabemos que vivemos num mundo em duas dimensões, material e espiritual. Em todos os eventos da humanidade, as duas dimensões sempre estão presentes, com prioridade para o mundo espiritual que sempre está direcionando as ações. Porém, nas duas primeiras guerras o aspecto material era mais visível e compreensível: tanques, aviões, navios, infantaria, bombas, torpedos e os oponentes de um lado e do outro. Nesta guerra, o aspecto material perde visibilidade e por isso muitos não entendem que estejam sofrendo de tal agressão. Mas, quem é o inimigo, o agressor, se ninguém se declara como tal?
Desta vez, o mundo espiritual joga todas suas cartas para destruir o projeto divino de evolução, onde a Terra passa do estágio de planeta de Provas e Expiações, onde o mal supera o bem, para e estágio de planeta de Regeneração, onde o bem supera o mal. Sabendo as inteligências do mal que se a Terra alcance esse estágio de Regeneração, todos que estão cristalizados no mal, sem condições de arrependimento, serão expurgados para outros orbes mais primitivos, mais coerente com o seus graus de consciência. Portanto, neste momento evolutivo, não é mais importante preparar uma nação de forma bélica, usando um pequeno grupo, como aconteceu na Alemanha nazista. Agora o importante é recrutar todas as mentes perversas ou sensibilizadas ao mal, em qualquer país, para se unirem no intuito da destruição física, principalmente dos opositores, dos mais fracos, da igreja, da família, enfim, todos que estão engajados no ritmo evolutivo do Criador, cuja essência é o amor.
Observamos toda a estratégia do mal se desenvolvendo, pessoas colocadas em posições estratégicas desenvolvendo falsas narrativas para gerar o pânico e o isolamento social exagerado, obstruindo ações que levem a proteção do corpo físico e da saúde financeira das nações. Sabemos que tudo isso se desenvolve sob as instruções das inteligências trevosas da dimensão espiritual. E onde está o nosso comandante, Jesus de Nazaré? Aquele considerado o governador do planeta e que deve cuidar do cumprimento das leis que o Pai desenvolveu? Se as trevas levantam um exército de pessoas em todos os países, a luz, representada pelo Cristo, deve fazer o mesmo. Do mesmo modo que as trevas induzem pessoas que sintonizam com suas ondas mentais, a luz também induz as pessoas que sintonizam com ela. Assim são formados os dois exércitos que caracterizam a guerra espiritual.
Existe outra diferença com relação a guerra de visibilidade material. Nela, as mesmas armas podem ser usadas em ambos os lados. Nesta guerra espiritual as armas são diferentes. As forças das trevas usam a mentira; as forças da luz usam a verdade. O corpo-a-corpo se dá com as narrativas, falsas e verdadeiras. Outro ponto importante é a organização. Eles estão organizados em estruturas de poder e usam sem pudor os mecanismos de corrupção. Daí formam uma vasta rede de comando que se espalha por todo o mundo, alimentada pelo capital e vampirismo de nações subalternas. O nosso comandante está sempre perto de nós e espera que formemos nossa organização, apesar das falsas narrativas e poder materialista dos trevosos. Para isso é preciso que tenhamos a consciência da guerra e de sua natureza. Não podemos continuar sendo abatidos sem saber o que está nos atingindo. O Comandante já nos advertiu: orai e vigiai.
E agora Ele pode perguntar: onde está você?
Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.
XXXVI
Para mudar a vontade do povo, era preciso de mais ferramentas poderosas de propaganda. Goebbels visa a estatização de toda a mídia alemã sob seu controle. Jornais, a recente indústria do cinema e as rádios. Além de ajudar a manipular o povo alemão, ele criará seu próprio império da mídia. Ele quer sua propaganda em todas as casas da Alemanha e sendo transmitida nas ruas. Seu primeiro passo é tomar o controle de todas as estações do país. Mas há um problema: Hermann Göring.
Em 1933, dois membros do círculo íntimo entram em conflito interno destrutivo. São Goebbels e Göring.
Cada estado da Alemanha controlava suas próprias estações de rádio, mas agora Goebbels assume o controle em todos os estados. Exceto um. O estado da Prússia. É o maior estado e o qual Göring controla diretamente como ministro do interior da Prússia.
Göring quer ter seu próprio império, e no centro dele está a Prússia. Goebbels argumenta com fervor para controlar a mídia prussiana. Ele é a favor de centralizar os pequenos estados alemães e juntá-los em um Reich alemão unificado. Mas Göring mantém-se firme, ver isso como uma tomada de território por Goebbels e tenta se contrapor, e Goebbels escreve em seu diário que está chocado com Göring. Esse é mais um exemplo da briga constante entre esses dois homens.
Goebbels considera levar o assunto a Hitler, mas vê que, com Göring, é sensato esperar a hora certa. Por enquanto, Göring ganhou.
O mal tem uma face única que pode se maquiar da forma que considere, mas eficiente. Mas por dentro da estrutura do mal, as suas diversas alavancas de força podem ter características bem distintas, mas sempre no sentido de capitalizar o potencial de força central. Era assim com Göring e Goebbels. O primeiro queria ser poderoso a partir de sua gerência na Prússia; o segundo queria ser poderoso através de sua gerência na Propaganda do Estado. Claro, a intercessão teria que acontecer e um dos dois teria que se sair vitorioso. Cada um sabia esgrimir bem as armas do mal, e neste primeiro embate Goebbels se saiu vitorioso, chegando perto da raiz do mal e induzindo maledicências para alcançar seu objetivo, como de fato acontecerá.
Tivemos a sorte que, no Brasil, as entranhas do poder maligno foram de alguma forma contidas em sua virulência com o papel da justiça que ainda tinha reflexos de dignidade e respeito aos seus deveres éticos. Principais figuras políticas e empresariais, mancomunadas com o mal foram parar na prisão, causando motivos para a população despertar e encher as ruas de todo país, exigindo a saída da quadrilha dos postos de poder.
Aproveito o livro que Deus coloca em minhas mãos, “As leis do triunfo e do sucesso”, de Napoleon Hill, organizo o meu pensamento de fazer a vontade do Pai com prioridade, acima, inclusive de meus interesses pessoais
Entendo que o Poder Superior coloca um trabalho bem elaborado, como este livro, para que eu organize meu pensamento com base nas 16 lições apresentadas.
O grande plano é a construção do Reino de Deus a partir da implementação da construção da Família Universal. Para alcançar este objetivo, desenvolverei três linhas de ações.
Este é o esboço de toda a operação tática que talvez precise de uma central operacional para avaliação, correção e implementação de rumos. Este é o conceito de Mastermind (mentes desenvolvidas pela cooperação harmoniosa de duas ou mais pessoas que se aliam com o objetivo de completar uma determinada tarefa, qualquer uma que seja) que irei desenvolver ao longo do trabalho.
Este é um período apropriado, final de ano, para apresentar o projeto, inicialmente às pessoas (Carlinhos e Rodrigo) que convidarei para compor o grupo mínimo de Central Operacional, principalmente da terceira linha de ação, integração familiar/amigos.
A primeira e segunda linhas de ações não exigem obrigação de participação de ninguém dentro delas, só porque participam do projeto amplo de integração família/amigos. Vai depender da vocação, motivação e principalmente, chamado de Deus.
O primeiro encontro com as pessoas convidadas para a Central Operacional, irá fazer surgir o Poder Superior no meio de todos, como acontece nas reuniões de Alcoólicos Anônimos, capaz de surgir intuições para corrigir ou incluir ações não previstas e que se mostrem necessárias.
Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.
XXXV
01 de abril de 1933
No começo do dia os soldados da SA se posicionam no exterior de lojas de judeus com os cartazes: NÃO COMPRE DE JUDEUS! Cartazes são colados: ALEMÃES! DEFENDAM-SE!... E frases antissemitas são pintadas. O trabalho deles era deixar claro que os alemães deveriam boicotar.
Cartazes eram colocados em lojas de judeus: “Não comprem dos judeus. Eles são nossa desgraça. Voltem para a Palestina.” Era antissemitismo virulento patrocinado pelo governo em sua forma mais pura.
Mas, para Goebbels, não foi bem-sucedido como ele esperava. Göring não é o único ambivalente quanto ao boicote. Muitos alemães não apoiam. A SA ficou do lado de fora das lojas, alguns clientes eram intimidados fisicamente, outros diziam: “Vim pegar um pedido.” E a SA deixava claro que não sabia se poderia bloquear fisicamente as pessoas. Se a pessoa tivesse coragem e não gostasse do que a SA estava fazendo, ela entrava. Muitos alemães entravam em desafio aos homens da SA que estavam à porta. A Alemanha ainda não tinha se transformado em um Estado autoritário de completo terror, e as pessoas saíam assim, ilesas de suas ações provocativas.
Ele queria ter um amplo apoio ao boicote, mas não conseguiu. Foi um fiasco. Foi uma grande decepção para Goebbels, ele teve de engolir sua indignação e aceitar que não tinha dado certo naquele momento. No entanto, como ministro da Propaganda, Goebbels pode transformar o fracasso em sucesso. Ele faz declarações públicas celebrando o boicote, e ameaça dizendo que outros poderão acontecer a qualquer momento. Mas é um blefe.
Enquanto os fiéis do partido dão apoio total ao antissemitismo, ele percebe que precisa convencer todo o povo alemão. Para fazer isso, ele tem de ganhar a confiança deles. Por ora, o antissemitismo explícito foi recuado. Ele precisa pensar em longo prazo.
Goebbels e outros antissemitas do partido precisavam pensar em como envolver o povo alemão. Teria de ser feito aos poucos.
Podemos exemplificar o antissemitismo como o mal explícito. Como pessoas pacatas, vivendo de seus trabalhos, sem envolvimento político, passam a ser hostilizadas e perseguidas em seus próprios ambientes de trabalhos, envolvendo diretamente seus próprios clientes. As pessoas não estão suficientemente informadas do poder virulento do nazismo e continuam acreditando nas suas promessas de recuperação econômica e honra nacional.
Aqui no Brasil, a ação maligna da corrupção, para beneficiar a ideologia socialista tanto dentro como fora do país, não foi feita de forma explícita, pela sua própria natureza criminosa. Os agentes públicos responsáveis para evitar tais crimes, se deixaram corromper nas diversas esferas administrativas e jurídicas, principalmente em postos estratégicos cuja indicação era pessoal, do chefe de Estado. Essas ações maléficas que poderiam se tornar o mal explícito só adquiriu esse estágio com o escândalo do Mensalão. Mesmo assim o povo não tinha as condições de reagir contra o fato que já havia sido consumado, como o povo alemão reagia e entrava nas lojas que estavam sendo boicotadas. Mas tem suas semelhanças.
Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.
XXXIV
É 1933. Os nazistas estão no poder. Querem transformar suas ideologias distorcidas em realidade. E o marqueteiro eleitoral Joseph Goebbels se volta contra os judeus. Ele desenvolveu um ódio patológico e profundo pelos judeus. Mas seus inimigos mais perigosos estão no círculo íntimo. Entre eles, Hermann Göring.
Göring podia grampear conversas telefônicas, e ele usava seu poder de forma desonesta. E Heinrich Himmler, que queria o antissemitismo de forma discreta. Era melhor fazer as coisas longe dos olhos do público.
Enquanto disputam o poder, esses três homens impulsionarão a Alemanha a seu período mais sombrio.
Essa é a história dos capangas de Hitler, da inveja, da luta pelo poder e dos bajuladores que criarão um monstro e alimentarão os horrores brutais do Terceiro Reich.
O AVANÇO DO ANTISSEMITISMO
24 de março de 1933.
Em 1933, o Partido Nazista saiu da obscuridade para se tornar o partido mais popular da Alemanha, e seu líder, Hitler, agora é chanceler. Agora ele pode avançar com suas ambições para uma Alemanha nazista.
Mas por trás da fachada de liderança unida do partido, o círculo íntimo de conselheiros de Hitler logo se dividirá.
O leal assessor de Hitler, Hess, torna-se vice do Führer. Mas sua influência logo será superada pelos outros.
O burocrata Heinrich Himmler já tem o papel de líder da SS. Agora ele começa sua tomada da Polícia alemã. E o herói de guerra Hermann Göring comanda o maior estado da Alemanha. Isso o colocará em conflito direto com o implacável marqueteiro, Joseph Goebbels. E é Goebbels que tomará a iniciativa.
Goebbels foi fundamental para levar os nazistas ao poder. Sua máquina de propaganda legitimou o partido e conquistou os alemães ao prometer paz e fim da pobreza. A Alemanha está nas profundezas da Grande Depressão, e ele disse que a prioridade seria corrigir a economia.
O slogan nazista era... Brot und Arbeit, “Pão e Trabalho”. Coisa básicas que os alemães se acostumaram a não ter, eles prometeram restaurar.
Mas a economia pode ser uma cortina de fumaça. Uma vez no poder, eles focam uma obsessão de longa data.
26 de março de 1933
Hitler convida Goebbels para falar do principal tópico da pauta deles: os judeus. Ele formou o partido sob extremo antissemitismo. “Nossos problemas sempre têm origem nos judeus. É uma grande trama para dominar o mundo, e nós, alemães, sofremos com isso. É um movimento internacional, mas na Alemanha, por causa de nossa precariedade pós-guerra, somos as vítimas. Para avançarmos, temos de nos livrar dos judeus.”
Goebbels passou a odiar os judeus talvez até mais que Hitler. Ele desenvolveu um ódio virulento, patológico e profundo pelos judeus, e os considerava a fonte de todos os problemas da Alemanha.
Eles querem enviar uma mensagem clara de que os judeus são inimigos do país. O plano era fazer um boicote nacional aos estabelecimentos judeus. Um grande gesto.
Goebbels fica encarregado de unir o povo por meio de campanha. Enquanto Goebbels se envolve na tarefa, nem todos estão a bordo. Hermann Göring mantém visível distância. Ao contrário dos outros, ele não é louco pelo antissemitismo virulento de seus colegas. Göring cresceu com um padrinho judeu, Hermann Epenstein. Era um aristocrata rico que tinha um castelo em Salzburgo, Áustria.
Göring gostou muito de crescer com o luxuoso estilo de vida da aristocracia e tinha grande apreço por Epenstein.
Göring era mais do tipo antiga elite conservadora, não dessa nova crença de que o judaísmo era um perigo para os alemães. Eu não diria que Göring não era antissemita, ele era, mas sua interpretação disso era mais pragmática.
Enquanto Göring mantém distância, isso dá a seu rival a chance perfeita par se aproximar do Führer. Ele quer obter o apoio do povo no boicote aos negócios de judeus. Ele tem o controle total sobre a propaganda contra os judeus. É Goebbels quem escreve mordazes artigos antissemitas na imprensa que vão propagar a ideia de que os judeus são malignos, sob a perspectiva nazista.
Seus preparativos para o boicote estão completos.
Essa influência maléfica da imprensa, divulgando falsas narrativas para influenciar a opinião pública, experimentamos e ainda estamos sentindo o amargo sabor desse veneno sutil no Brasil. O partido de esquerda que estava no poder fez todo o esforço de dividir o país, colocando grupos contra grupos, raciais, profissionais, de gênero, etc. Saíram do poder central, da presidência, mas a lengalenga do ódio ainda se sente pelas páginas de jornais, pelas imagens da televisão e onda de rádio. A igreja que defende a solidariedade, a justiça, a tolerância, quando não cooptada se torna um alvo desses agentes do ódio, disfarçados em pessoas boas que lutam pelo politicamente correto. Na Alemanha de Hitler, o povo de senso crítico mais afiado, não embarcou de primeira nesse ataque à liberdade, de participar de um boicote que eles não viam sentido. Aqui no Brasil, de povo acostumado à subserviência, facilmente são cooptados pela engenharia do ódio, não conseguem ver criminosos a um palmo diante dos seus narizes. Mesmo que as ações criminosas tenham sido atenuadas, ainda sentimos o seu odor fétido pela atmosfera social que circulamos.