Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
25/07/2017 00h02
POLÍTICO ESPÍRITA – AGH 01

            A Política é uma atividade humana das mais nobres. É a ciência da governança de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compartilhar interesses particulares com foco no bem geral. É importante que o bem geral não seja prejudicado pelo bem particular, de indivíduos ou grupos. Isso termina sendo difícil de ser aplicado, pois as pessoas com instrução suficiente para praticar os princípios políticos, não tem força moral suficiente para resistir as tentações de desviar os esforços da coletividade em benefício próprio.

            As lições que o Mestre Jesus veio trazer para nós, sobre o Amor Incondicional, para mostrar o caminho da ética e da moral, no sentido de amar ao próximo como a si mesmo, ensina o caminho para a prática da política na sua essência.

            Mas, tanto os princípios políticos como as lições cristãs foram distorcidas ao longo do tempo, dos 2000 anos de sua exposição, desde o excelso sacrifício do ilustre Mestre. Hoje, com a reativação dos princípios cristãos através dos ensinos dos próprios espíritos, codificados por Allan Kardec, temos a oportunidade de praticar a política sem deteriorações de enfoque filosófico.

            A palestra do psicólogo junguiano Djalma Argollo, fala com propriedade da condição do Espírita, daquele que quer seguir os ensinamentos dos espíritos e portanto seguir as lições de Jesus, quando este também tem vocação política. Alguns limites essa pessoa espírita deve ter em mente quando se dispuser a fazer também o trabalho político. Uma das questões cruciais é não encarar qualquer meio para atingir os objetivos. Mesmo que o objetivo seja benéfico, esteja dentro das lições do Cristo e daquilo que Deus espera de nós, se usamos métodos não cristãos para os alcançar, perdemos a nossa condição de executar a ação do Bem, estamos com nossa história contaminada. A mentira, tão comum nos embates políticos, nas promessas feitas com a consciência de que não pode ser realizada, ou que não traz benefícios coletivos uma ação benéfica, mas dirigida a indivíduos ou alguns grupos, é uma forma dessa contaminação.   

            O espírita pode e deve ser um político, se tiver essa vocação, mas não deve formar no Congresso uma bancada espírita, como observamos em outras religiões, ou procurar se eleger com os votos dos seus confrades, com o objetivo de defender os seus interesses exclusivos em detrimento da coletividade. Também não pode defender ou compactuar com as falcatruas desenvolvidas por seu partido, deve ter a coragem de pedir o afastamento desse partido quando for comprovado uma irregularidade pela justiça e o mal feito não for corrigido de imediato.

            O novo estilo do espírita fazer política já foi demonstrado por pessoas da estirpe do médico Bezerra de Menezes, entre outros, mas esses exemplos não vemos mais ocorrer nos dias atuais. Mesmo que nunca tenha ouvido falar do Movimento Espírita, pode até mesmo ser ateu, mas se tem um comportamento íntegro, é um homem de Bem, não se envolve em atos ilícitos nem apoia quem os faça, este pode ser considerado um cristão, um filho de Deus.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/07/2017 às 00h02
 
24/07/2017 01h12
ENTREVISTA COM O INIMIGO

            No livro “A Quadrilha”, de Ângelo Inácio/Robson Pinheiro, no segundo capítulo tem uma interessante entrevista que irei reproduzir de forma adaptada para este trabalho que busca a Verdade, tanto dentro quanto fora da gente, tanto na dimensão espiritual quanto na material. O médium Raul, vai desdobrado ao mundo espiritual e lá sugere aos seus mentores que seja feita uma entrevista com um dos integrantes das sombras, um espírito que tenha conhecimento das estratégias das forças do mal. Foi convocada uma guardiã que trabalha como médium no mundo astral (fato que eu não conhecia), e foi trazido por dois outros guardiões, um espírito trevoso, magnetizado, que não tinha noção do processo ao qual era submetido. O ente trevoso não era capaz de ver nem de perceber os guardiões pelos próprios sentidos, pois estava em estágio mental vibratoriamente diferente dos deles. Foi nessa condição que ele deu a entrevista.

            Raul – Quem é você no esquema do poder nas regiões sombrias e o que representa no tocante ao projeto político entre os homens, nossos irmãos no plano físico?

            Espírito Magnetizado – Irmãos? Talvez sejam irmãos seus, pois são idiotas o suficiente para acreditar num futuro para o seu mundo e na proposta do seu diretor, o Cordeiro (Jesus Cristo). Quanto a mim, pode-se dizer que aqui, entre os donos do poder, os que vocês chamam de ditadores, eu sou uma voz – ou a voz. Sou intérprete dos que dominam; falo por todos eles. Represento um esquema de poder que abrange desde as regiões próximas à América Latina até certas paragens do Oriente Médio. Para os que estão encarnados, para os que dizem fazer política, eu sou um sinal. Isso mesmo: um sinal de que eles, nossos comparsas no mundo político, não trabalham nem agem sozinhos. Aproveitamos as características de cada um, de seu conluio, de seu grupo, que na prática se reúne por causa das fraquezas morais comuns a suas almas corruptíveis: vaidade, orgulho, desejo de poder. Baseamo-nos nessas características dos homens encarnados para transformá-los em nossas marionetes. Nós os dirigimos, nós os conduzimos em cada pensamento e cada atitude. Não há cidadãos entre eles, políticos e mesmo religiosos – pois também os dominamos largamente -, que não tenha lá a sua inclinação à corrupção e ao crime, que não seja manipulável ou não se venda. Já fizemos inúmeros contratos entre os humanos. Vendem-se por bem pouco. Basta um momento de glória ou prazer, basta-lhes a ilusão de que estão seguindo os próprios desígnios. Entre políticos e religiosos, trata-se de uma prática muito mais comum do que se imagina. Na verdade, são eles os seres humanos encarnados, que nos pedem, que desejam, de alguma maneira, projeção, poder e sucesso, fama das mais reles, ilusões emocionais e sexuais em troca de alguma coisa, de qualquer coisa que lhes peçamos. Contudo, pedimos muito pouco, na verdade. Apenas que incluam nossas ideias em meio dos seus discursos. Claro, uma vez convertidos em nossos intérpretes, sabemos que não mais seguirão os projetos de seus mentores. Uma vez estabelecida a aliança mental e emocional conosco, desviam-se da finalidade de suas encarnações, segundo a perspectiva de vocês. Passo a passo, enfraquecemos os verdadeiros defensores do Cordeiro, em diversos setores da vida humana. É patético!... E é deslumbrante! Deixam de cumprir o compromisso que lhes cabia, e o trabalho esmorece, do seu lado, já que é preciso tempo até que seus mentores consigam retomar o caminho interrompido.

            R – E você nunca pensou nas pessoas necessitadas de socorro, nos milhares que tem sido enganados e prejudicados por vocês, por sua política e seus fantoches encarnados no mundo?

            EM – Pobres coitadinhos esses necessitados!... E por acaso os que se dizem bons são realmente preocupados com esses miseráveis que vocês dizem pobres? Porventura acredita que, se eu ou um dos nossos pararmos de atuar por meio dos nossos agentes, a quem você chama de fantoches, eles passarão a se preocupar com essa gente dita necessitada? Mesmo deixados a sós, a maioria dos políticos e dos religiosos jamais se afligiria ou se afligirá com quem sofre. A maior parte deles está, na verdade, preocupada consigo; quer granjear e manter poder, garantir a subjugação das consciências, ganhar dinheiro – se bem que, para muitos, o poder pelo poder é muito mais valioso do que o dinheiro. Pobres são entes invisíveis para homens que intentam dominar. Governantes nunca olham de verdade pelos miseráveis; estes não passam de instrumentos para que alcancem seus objetivos. Religiosos, de outro lado, necessitam, pobrezinhos, deles para lustrar o próprio ego à medida que lhes oferecem migalhas; em seguida, gabam-se do êxito em converter e convencer os desgraçados a lhes seguirem os passos e as mentiras. Note que trabalhamos com os recursos que nos oferecem: questões íntimas como orgulho, egoísmo, vaidade, desculpismo e desejo de sucesso fácil e a qualquer preço. Por sua vez, os que se colocam como necessitados habituaram-se a viver com migalhas. Puseram-se na vida como derrotados e, por não quererem lutar, trabalhar e crescer, pois isso exige esforço, desejam tudo de graça; cada vez reivindicam mais e se dedicam menos ao trabalho, que os tiraria da dependência excessiva para com os poderosos. Tornam-se juvenis ou, na verdade, perpetuam-se na maturidade; para que acreditem em qualquer discurso, basta lhes dar alguma migalha enquanto lhes falamos de direitos e lhes acentuamos a sede por vantagens e benefícios. Instigando-os a pensar que estão engajados numa jornada em prol de causas nobres, numa luta digna a fim de obter “conquistas sociais” para os pobres e oprimidos – riu-se o espírito. – No fundo, porém, almejam tão somente estar sob os cuidados de algum responsável, como eternos adolescentes mimados que são; querem mesmo é ficar à sombra dos que comandam, desde que tenham certas regalias asseguradas. Se por um lado há os que se comprazem em dominar, existem, também, os que gostam de ser dominados. Muitos se envergonham da própria subserviência e da inapetência para a vida adulta, portanto, camuflam esses traços sob o manto da rebeldia, que confundem com a liberdade. São adolescentes, já disse! Independência, para eles, é arcar com o mínimo de obrigações; caso suspeitem, em dado momento, que as benesses estejam sob ameaça, agem como massa de manobra que são, mas se julgando plenamente autônomos. Contentam-se com mesadas e misérias; passam sua vida patética iludindo a si mesmos e projetam a culpa de tudo o que lhes sucede nos poderosos, em torno de quem gravitam naturalmente – até porque os rege um sentimento central contra os adultos maduros: a inveja. Comportam-se como o adolescente invejoso do que os pais conquistaram, mas incapaz de encontrar em si forças para abandonar o abrigo que lhes proporcionam. Reclamam, assim, com ingratidão e petulância, mais e mais vantagens dos provedores que adotaram livremente, embora só avancem com sua estridência até onde os comandantes permitam. Repito: é a subserviência travestida de coragem e independência. Esse é o teatro encenado por ambas as partes. / Note que responder ao problema da miséria, da dependência dos humanos encarnados para com os poderosos que elegeram não será tarefa fácil, nem mesmo rápida; talvez, nunca consigam. Mesmo que houvesse vontade política – o que não há -, fosse da sociedade, fosse de governantes, não seria nada fácil solucionar o dilema social do mundo, da miséria, da pobreza. Para lidar com o que são francamente incapazes de resolver, tantos políticos quanto quem apregoa teorias religiosas diversas, propalando ideias como libertação espiritual e dignidade social, comumente recorrem a explicações que satisfazem ao comodismo e à necessidade de buscar justificativas, muito mais do que a soluções. Até bem pouco tempo, apontava-se o êxodo rural como a causa dos males da sociedade; hoje vê-se a concentração excessiva de pessoas pobres, “vítimas sociais”, em antros urbanos, em comunidade que se alastram cada vez mais. Ora, se houvessem decidido abordar a questão quando ela surgiu no Brasil, por exemplo, lá pelos idos de 1950, talvez tivessem obtido algum êxito. Mas hoje? Não existe vontade política, tampouco condições reais de enfrentar o problema, nem se quisessem. Assim sendo, os poderosos apenas lançam mão dessa máquina de miséria presente na sociedade com o intuito de se manter no poder e de perpetuar seu domínio. / A fim de que consigamos manter aceso o idealismo de uma filosofia política sob nossa orientação, convocamos psicólogos e outros espíritos com habilidade em hipnose social e coletiva para manipulação de massas e introduzimos certos conceitos na opinião pública que deformam ou então maquiam o problema verdadeiro. Num desses exercícios, semeamos a noção de que é charmoso viver nos morros, nas favelas; em alguma medida, que é até romântico. Em outros casos, alimentamos a ideia do glamour de se viver nas “comunidades”. Ah! Como os homens adoram termos novos para velhos conceitos. De pouco em pouco, em vez de transformar a realidade do povo, da sociedade, simplesmente modificamos a opinião reinante, instigando uma cultura de que tudo é preconceito, de que é ótimo ser medíocre e acomodado, a fim de perpetuar uma fantasia romântica que vem ao encontro dos nossos objetivos. / Isto é fazer política: ser capaz de mudar o foco da opinião pública sobre determinado problema e convertê-lo em algo glamoroso, em uma coisa boa, moderna e menos chocante. Além do mais, é um excelente teste para avaliarmos até onde conseguimos ir promovendo a inversão de valores por meio de pensamentos insuflados no debate público.

            R – Caso você decidisse ajudar a resolver os desafios humanos ligados à política, usando seus agentes encarnados para auxiliar a humanidade, o que você faria? Que proposta apresentaria com o intuito de aprimorar a sociedade?

            EM – Ajudar os humanos encarnados? Acha que um dia pretenderemos isso? Pensa que exista algum jeito de ajudar quem não se ajuda? Essa gente acredita em tudo o que os políticos e os religiosos lhe dizem! A memória histórica é falha, curtíssima e desvalorizada; de acordo com as promessas e com os benefícios que ganharão, segundo creem os encarnados, rapidamente abstraem do passado das pessoas que eles próprios elegem para os dirigirem. Acha realmente que há como auxiliar essa gente? Nenhuma medida externa poderá curar sua estupidez.

            R – Mas, se você pudesse, quisesse ou tivesse um olhar diferente sobre a situação do mundo, como abordaria os problemas de ordem tanto política quanto social? Já pensou nisso, por acaso?

            EM – Não existe solução para o país nem para o mundo, rapaz! Considere os problemas, os impasses, ou seja lá como os chame, que se relacionam à manipulação de ideias, à política atual ou aos graves desafios que vocês enfrentam no contexto social e espiritual, tanto no plano doméstico quanto no internacional. São insolúveis! Veja o exemplo que eu mencionava: como encarar o grande número de focos de instabilidade social, espiritual e moral ao se verem as favelas nas grandes cidades do seu país? O emaranhado de dilemas e desafios sociais, educacionais e espirituais jamais será resolvido sem uma injeção de bilhões da moeda mais valiosa do seu mundo. Mesmo assim, como conheço os governantes – eles próprios, quero dizer, sem nossa ajuda, agindo sobre seu psiquismo -, sei que jamais investiriam qualquer soma sem molharem as próprias mãos, sem tirarem algum proveito. Mesmo que o fizessem, teria de haver vontade política, o que não há. Para isto, seria preciso um homem de mão forte e incorruptível, que pudesse arregimentar forças, unir opostos, reunir outros de igual índole. / Talvez, antes de atacarem o quadro social, os problemas de segurança, de alimentação e de manutenção da saúde pública, talvez fosse preciso reformular um setor que está na base mesma dos conflitos vividos pelos encarnados: a educação. Não adianta os dirigentes humanos dispensarem fortunas buscando amenizar a pobreza e outros desafios sem investir na educação. De que adianta dar moradia e saúde, por exemplo, sem educar as pessoas para viverem de forma coerente com o que desejam de melhor para elas?

            R – Mas como fazer isso? Será mesmo apenas uma questão de dinheiro, de investimento? Não cabe à família esse tipo de educação de que fala?

            EM – Saúde para que se as pessoas vivem em franco desrespeito consigo mesmas? Não valorizam a própria vida, nem a dos filhos; não preservam o próprio corpo, pois não se importam com a harmonia do maior instrumento que lhe foi dado para atuar no mundo... / Dão comida da mais baixa qualidade e, muitas vezes, nociva aos próprios filhos. Se agem assim com a prole, que dizer, então, sobre si mesmos? E quanto aos venenos, aos tóxicos que consomem diariamente, incluindo os considerados aceitáveis pela sociedade de encarnados? A maioria dos homens, “seus irmãos” é viciada; quando não em drogas mais letais, em medicamentos, em alimentos que tendem a diminuir sua qualidade de vida e prejudica-los. Portanto, antes de investir em saúde, embora ninguém assim fará, seria melhor educar as pessoas para viverem em harmonia com o corpo, com o meio ambiente e consigo. De tal sorte as pessoas estão viciadas que pouco adiantaria investir em medicina, moradia, e trabalho; não sabem conviver em sociedade e não tem o mínimo de postura diante da própria vida. Repare que o povo não sabe conservar minimamente o ambiente onde vive. Poluem, com lixo mental, a casa, a rua e o próprio visual, até a intimidade. Isso se dá sem nossa ajuda. / Quando nos aproximamos das pessoas, apenas acentuamos aquilo que já existe dentro delas, a começar pela falta de visão da vida e de educação para viver em sociedade. Nunca obrigamos ninguém a fazer aquilo que já não quer, ao menos em certa medida. Apenas proporcionamos a oportunidade que tanto pedem. De resto, na grande maioria das vezes, são as pessoas que causam o próprio desastre. Tanto os cidadãos comuns quanto os líderes em qualquer contexto, seja na política, na religião, no poder econômico. / Já que me perguntou, digo com total convicção: seu povo não tem jeito! Por isso, trabalhamos para adiar cada vez mais a resolução de dificuldades no mundo, pois sabemos, com a máxima certeza, que a chamada Divina Providência atuará em breve, como fez na Atlântida e com determinados povos do passado. Somente ao erradicar esse povo do planeta, reiniciando do zero todo o organismo social, como uma nova sociedade, é que se poderá ter alguma esperança. Pelo que conheço da alma humana, sem um recomeço total, geral, nunca o homem terrestre desenvolverá, no ritmo atual, um nível de consciência suficiente para modificar o panorama social ou político de onde quer que seja.

            R – Então, segundo seu ponto de vista, não existe solução?

            EM – Como seria isso? Somente se houvesse uma organização exemplar e um líder que, além de carismático, pudesse reunir condições morais suficientes – e não me refiro a nenhum santo – para impor a ordem; talvez, até uma espécie de ditador, de modo a obrigar os demais a realizarem essa reforma geral, que seria uma espécie de revolução em todos os âmbitos da sociedade de encarnados. / A burocracia criada para impedir o progresso é um monstro que engole qualquer iniciativa de ajuda à sociedade. Note o exemplo de quem deveria ser considerado mais honroso, ético e imparcial possível, como os integrantes das altas cortes do país. Todos, sem exceção, têm comprometimentos. Os homens de toga preta são nossos; venderam-se e, em breve, agirão sem pudor, em favor de si próprios, a fim de barrar a justiça, com receio de que seus podres venham à tona. / Em todos os países é assim, não somente no seu. Que dizer dos parlamentares? Se não estivessem comprometidos, por que se calariam ou demorariam tanto a tomar providências para barrar o mal e deter nossos agentes infiltrados no meio político? / Para mim está claro que esse homem ilibado, honroso e ético, esse líder necessário para romper com a cristalização do mal não existe. Se existisse, estaria sufocado pelos que não desejam que venham à tona as próprias vulnerabilidades; teria de enfrentar a força, o histórico e a realidade dos maus, que dissimulam e querem ganhar a qualquer custo, desde aqueles que apenas maquiam a realidade até os que agem deliberadamente, mesmo sem nossa influência, com o objetivo de manter a situação atual. / Entre os ladrões encastelados no Legislativo e nos demais poderes constituídos de sua moderna república, incluindo empresários e os mais ricos da sociedade, e, de outro lado, os que formam bandos e gangues que dominam os morros e nas praças do tráfico de modo geral, temos ainda mais acesso aos primeiros. Isso porque, apesar de tudo, bandidos comuns se mostram mais sensíveis aos apelos dos tais benfeitores do que os homens atrelados ao poder e ao dinheiro, sobretudo os que dissimulam o tempo inteiro. Além do mais, considere a impunidade dos representantes oficiais do povo, a qual ocasiona que tantos outros se espelhem neles, de alguma maneira, e continuem a roda viva de crimes e corrupção. Não basta investir na educação e promover melhores condições de vida, higiene, saúde e bem-estar sem que sejam punidos os artífices do desequilíbrio, que impedem as coisas de darem certo: corruptos, corruptores e ladrões. / Note que seria preciso fazer uma revolução geral, mas isso jamais se dará em período inferior a milhares de anos. Por isso, os que representam a justiça divina se veem compelidos a realizar periodicamente um recomeço, uma limpeza geral, intensa, profunda, valendo-se da própria natureza, que, no momento certo, revolta-se contra o homem. Esses recomeços são recorrentes na história da civilização humana, e este tempo em que vivem os encarnados é propício para outro evento do gênero, pois o homem corrompeu não somente a si mesmo, mas também comprometeu o sistema do mundo onde habita. / Nós e nossa organização não ignoramos que em breve haverá um recomeço para todos, inclusive para nós, o que afetará largamente os encarnados e desencarnados ligados ao sistema de vida da Terra. Não há outra saída a não ser recomeçar; temos consciência disso. Entretanto, uma vez que, nessa ocasião, não será dado a nós permanecer deste mundo, pois nossa trajetória terá início em outros orbes ignorados, empreendemos os esforços que estão a nosso alcance a fim de retardar o progresso de conscientização dos homens. Isto é, empenhamo-nos ao máximo para postergar o momento de limpeza geral, pois sabemos que seremos banidos – e o pior: não sabemos para onde. Portanto, enquanto pudermos perpetuar nosso poder, dominaremos por um tempo indefinido, lançando mão das paixões humanas. Quem sabe, partiremos todos, nós e os homens deste planeta, para outros lugares no cosmo... Lá os dominaremos de maneira absoluta, pois já saberemos como manipulá-los com maestria. Como pode ver, o erguimento de nosso império, nosso reino, começa aqui. / Até os bons são nossos aliados, pois nos defendem, defendem nossa política e nossos comparsas, acreditando piamente que lutam por algo melhor para o mundo. A ilusão que causamos ante os olhos dos que dizem bons é tão eficaz que eles brigam entre si, quase se destroem em nome da nossa política, à qual aderem sem sequer se darem o luxo de examinar com mais atenção e prudência. Portanto, não há mais conserto, nem mesmo a se considerar a atuação dos que se dizem bons. Eles estão hipnotizados e assim continuarão, pois não aceitam ser questionados; nem ao menos cogitam a possibilidade de estar equivocados, a não ser da boca para fora. Esse é o nosso maior trunfo para nos mantermos no poder e assegurarmos a posição de quem é nosso agente entre os encarnados.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/07/2017 às 01h12
 
23/07/2017 08h15
GUARDIÕES DA HUMANIDADE (8ª AULA) – A DINÂMICA DO COLEGIADO E A POSTURA DO GUARDIÃO + REURBANIZAÇÕES EXTRAFÍSICAS

            PROPOSTA PARA O TRABALHO DO COLEGIADO

            POR UM MUNDO MELHOR

            - Como nos posicionar frente a política humana dos representantes das trevas?

            - Como auxiliar no corpo e fora do corpo os guardiões da humanidade?

            - Podemos realmente ajudar no processo de regeneração e reurbanização humana?

            - Como justificar o mundo de regeneração, quando todas as previsões falam do aquecimento global irreversível?

            - Como se dará a separação do joio e do trigo, a colheita final, o dia do juízo?

            - Há saída? O que podemos fazer para reverter esse quadro?

            O QUE A IDEIA DA SUPOSTA VOLTA DE JESUS OU O FIM DOS TEMPOS DESENCADEARÁ?

            - Juízo final ou geral?

            - Quem irá para mundos primitivos e quem ficará na Terra?

            - Os religiosos, espíritas, evangélicos, católicos, muçulmanos e outros, como ficarão ou para onde irão?

            PROPOSTA

            - Identificar um grupo de pessoas para se unirem e reunirem com um fim específico.

            - Agir em conjunto para auxiliar.

            - Estudar.

            - Aprimorar e influenciar de alguma maneira os acontecimentos, instituições, pessoas, lideranças e/ou situações.

            POLÍTICA ECOLÓGICA, RESPEITO E PRESERVAÇÃO DA NATUREZA

            - Saber escolher a política e os políticos corretos, éticos, não corruptos.

            - Dar os nomes verdadeiros às coisas e situações.

            - Respeito às diferenças.

            - Ação social e visão orgânica do universo.

            ... Precisamos reunir pessoas de boa vontade, espíritos de natureza mais comum possíveis, mas que tenham comprometimento efetivo com a humanidade, com o progresso do mundo. (Ângelo Inácio, “Os Guardiões”)

            JUSTIÇA

            ... Se a justiça é o poder que impede a propagação do mal; se é ela a lei que inexoravelmente nos compele a todos, sem exceção, colhendo o fruto daquilo que plantamos, então ela há de ter também os seus agentes, se não em igual número, ao menos em tão grande importância quanto a dos samaritanos, curadores, socorristas e espíritos que atuam sob a égide da misericórdia.

            COLEGIADO

            - Sintonia com os guardiões da humanidade.

            - Liberar-se de amarras psíquicas, mentais, emocionais e religiosas que formatam e engessam o pensamento.

            - Ter a coragem de estudar mais profundamente os temas relacionados aos dirigentes espirituais da humanidade sem imposições, dogmas ou sem exigências pessoais.

            - Estudo sobre as defesas energéticas, mentais e emocionais, campos de força e proteção individuais e coletivos.

            - Descobrir sua vocação de servir, sua tarefa existencial e sua forma pessoal de se dedicar ao trabalho humanitário e humanista.

            - Divulgar por todos os meios lícitos as ideias e ideais de espiritualidade genuína e ser um colaborador ativo nas tarefas administrativas pelos guardiões da humanidade.

            ESTUDOS DE RECICLAGEM CONSCIENCIAL

            - Os temas abaixo são apenas alguns pontos a serem estudados pelo Colegiado de Guardiões. Contudo, os estudos não seguirão exatamente este roteiro, pois devemos intercalar com os pronunciamentos dos guardiões desencarnados que ditarão as regras de andamento das atividades.

            - Estes temas são apenas para se ter uma ideia da natureza dos nossos estudos. Posteriormente serão informados quais estudos dentre estes e em que momento, irão ser dados em nossos encontros On Line.

            CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

            - Os Guardiões – quem são e como agem nos diversos níveis dimensionais

            - Mapa mental – Como organizar as ideias e os estudos do Colegiado no seu dia a dia.

            - O papel do agente da Justiça no seu cotidiano e sua projeção nas tarefas extra físicas.

            - Desmistificando os mentores, guardiões e os pretensos representantes do Bem.

            - O bem que os homens maus fazem e o mal que os homens de bem realizam.

            - Os On Liners, Senhores da Escuridão e sua estratégia na manipulação do ser humano.

            - O Maya, a ilusão da vida – Matrix e a realidade alternativa.

            - Definir objetivos e metas junto aos guardiões.

            - A Janela de Overton – você pode estar sendo manipulado sem saber...

            - Alvos discordantes – como manter-se ligado aos agentes da Justiça nos processos de desdobramento.

            - A religiosidade do agente da Justiça e a desconstrução de mitos, paradigmas e expectativas falsas.

            - Religiosidade x Espiritualidade – ao longo da história e na vida do agente da Justiça.

            - Magnetismo – uma força a ser usada nos processos de desdobramento e no seu cotidiano – teoria e prática.

            - Reurbanizações Extrafísicas – entendendo nosso papel neste momento histórico – mensagem dos Espíritos Guardiões.

            - Lado Sombra dos médiuns, animistas e do ser humano em geral. Lidando com a sombra pessoal no trabalho de auxílio à humanidade.

            - Geografia do Astral Inferior, biomas ou bolsões astrais: entendendo os habitantes extra físicos.

            - Organizações e radiografia do mundo astral

            - Diferentes ordens de espíritos

            - Classificação de algumas zonas umbralinas e o papel do agente desdobrado nessas regiões.

            - Estimativas populacionais, fatores de cisões e novas configurações de poder das zonas ínferas; instabilidades organizacionais da estrutura do mal, políticas adotadas e metodologias empregadas, etc.

            - Instrumentos usados tanto no bem quanto no mal.

            - A força do pensamento, noúres, leis do mentalismo e a utilização destas leis fora do corpo.

            - Criações mentais, larvas, clones, bactérias mentais e astrais – contaminações energéticas, miasmáticas, emocionais.

            - Obsessões em seus diversos aspectos: influenciação, obsessões convencionais, obsessões complexas, vampirismo, magia e anti goercia, e instrumentos atuais para as desobsessões.

            Enfim, ainda temos uma gama enorme de temas que iremos disponibilizar a você através do seu email assim que você se filiar ao Colegiado de Guardiões.

            A sua hora chegou. O que fará?

            UM BREVE VÍDEO PARA VOCE REFLETIR

            E logo após estaremos abertos para recebe-lo no colegiado de guardiões da humanidade mediante a sua adesão.

            Muito obrigado pelo seu carinho.

            Robson Pinheiro

            TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO

            Manhattan, dias atuais.

            Quem são os agentes da Justiça Divina?

            Quem zela pela segurança do planeta?

            Quem luta pela ordem e pela disciplina no mundo?

            Quem empunha a espada em favor da paz?

            O tempo se esgotou para o mal.

            Chegou a hora de encarar as consequências.

            Sim, é uma batalha. E você está sendo convocado.

            O que você vai fazer a respeito?

            Juntamente com as hostes espirituais, o guardião Jamar vinha se preparando para o momento final, a grande batalha, o grande conflito que se desenrola desde milênios no panorama terreno.

            Sua missão, desmascarar os poderes das trevas e tornar patente o resultado da política inumana desenvolvida nos bastidores da vida. Afinal sem que a maioria dos homens o sinta: “de ordinário, são os espíritos que vos dirigem” (Allan Kardec)

            (Livro “A marca da Besta – Cap. 2 – Página 75)

            Decapitações, rapto de mulheres, violência sexual e execuções em massa são marcas do Boko Haram (organização fundamentalista islâmica de métodos terroristas que busca a imposição da lei Charia no norte da Nigéria).

            Segundo estudos da Organização Instituto para Economia e Paz (IEP), com sede em Sidney (Austrália), dos 162 países estudados, somente 11 não estão envolvidos em conflitos armados

            As reurbanizações extrafísicas são patrocinadas por espíritos diretores da vida planetária, visando sanear os ambientes subcrustais e umbralinos.

            O objetivo é melhorar ou aprimorar o nível de vida das comunidades terrestres, seja na dimensão vizinha à crosta ou no mundo físico.

            A reurbanização se dá em caráter enérgico, mental e psíquico, não sem antes promover crises intensas dos dois lados da vida.

            Esse processo de reciclagem provocará fortes entrechoques reencarnatório.

            Esses embates se devem à descida em massa de contingente de almas nem sempre preparadas para uma vida mais sadia.

            É natural que esse processo cause impacto mais ou menos violento no panorama conhecido pelos encarnados.

            Toda ação no ambiente extrafísico do planeta repercute no cenário físico e social do mundo. (Livro “O Fim da Escuridão”, Ângelo Inácio/Robson Pinheiro)

            Aquele ser pode se transformar num fator determinante para os magos na sua ofensiva contra os países do Oriente, que já oferecem campo fértil para situações geopolíticas complexas, que envolvem o extermínio de milhares de seres humanos. Os magos pretendem algo muito maior. (Livro “Os Imortais” de Joseph Gleber).

            Allahu akbar significa “Deus é Grande”, em árabe, palavras citadas no campo de ataque nas guerras.

            Aqueles magos negros do plano extrafísico cuja iniciação e formação oculta sucederam em regiões da Mesopotâmia, da Caldeia e da Pérsia, utilizam-se hoje de seus pupilos, encarnados no Oriente Médio, como suas marionetes.

            Tem um verdadeiro exército à disposição entre indivíduo pertencentes aos grupos radicais e adeptos de regimes extremistas que lá vigoram.

            Estes, ao desencarnar, muitas vezes são convertidos definitivamente em sentinelas e agentes daqueles magos, já que a iniciação com as mesmas raízes culturais lhes confere soberania sobre tais consciências.

            Além disso, como cederam à pujança e a fascinação pelo poder ainda encarnados, é com pouco esforço que os magos os manipulam após a morte do corpo. (Livro, “Legião”, de Pai João de Aruanda)

            Decapitações, crucificações, apedrejamentos e genocídios são práticas recorrentes do Estado Islâmico.

            Existem vários laboratórios, em todo o mundo, que recebem de nós o auxílio de diversas maneiras.

            Também mantemos muitos grupos na Venezuela, fomentando revoltas civis entre o povo.

            Na Irlanda, há vários dos nossos atuando segundo os interesses do grupo, e até mesmo a Al Qaeda recebe nossa influência direta. (Livro, “Crepúsculo dos Deuses)

            Eu sou representante de um bando de marginais do plano astral.

            Desordeiros, boêmios, seres irrecuperáveis do ponto de vista social e espiritual, que vagam pelo ambiente da Terra.

            Trabalho com traficantes de drogas e entorpecentes nas metrópoles dos homens. Sou isso! Um tipo de demônio da ilusão a vender ilusões e fantasias na morada dos homens. (Livro “Senhores da Escuridão”)

            Os fortes sobrevivem, quem está mais preparado. O treinamento é nos “cana”, é bala neles. Os canas? Os vermes, os PMs safados. Porque a lei aqui é o bicho. Se vier a bala come. (linguajar nas favelas brasileiras)

            9,3 milhões de pessoas na Síria necessitam de assistência humanitária urgente, incluindo 3,1 milhões de crianças. (Fonte: ONU).

            Segundo dados da Organização das Nações Unidas, são 51,2 milhões de refugiados em todo mundo.

            Miguel em pessoa lhe designou o encargo de reunir nossos agentes em diversos países. Trabalhará diretamente ligado a eles.

            Precisamos reunir pessoas de boa vontade, espíritos de natureza mais comum possível, mas que tenham comprometimento efetivo com a humanidade, com o progresso do mundo.

            Deverão ser treinadas, formadas e, sobretudo, precisarão estudar tudo que lhes for possível para se tornarem agentes dos Guardiões nos momentos de transição.

            Deve vencer esse desafio e arregimentar um número cada vez maior de pessoas capazes, que estejam determinadas a nos auxiliar em desdobramento.

            Eles serão nossos aliados para nos ajudar nos momentos de transição do planeta Terra. (Livro: “Os Guardiões” – Anton, Guardião Superior)

            O Reino de Deus não é composto só de Amor, mas também de Justiça.

            Não temos mais tempo, a transição já começou. Os Imortais nos convoca para auxílio aos Guardiões. Como disse Anton: é preciso empenho, dedicação, estudo e acima de tudo compromisso com o bem da humanidade.

            Está na hora de decidir. É tempo de transição.

            Por essas colocações feitas à título de nivelamento, vejo que a proposta se enquadra dentro daquilo que já realizo, e agora com a chance de se integrar dentro do um projeto que se qualifica como mundial. Portanto, vejo como mais uma sinalização feita pelo Pai para que as minhas ações sejam otimizadas.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/07/2017 às 08h15
 
22/07/2017 02h11
GUARDIÕES DA HUMANIDADE (7ª AULA) – MÉDIUNS, VIDENTES E ANIMISTAS – ESPECIALIDADES E HABILIDADES A SERVIÇO DOS GUARDIÕES

            Esta aula é baseada no livro “Consciência” do espírito Joseph Gleber

            Emoção versus Percepção

            É muito comum confundir emocionalidade com mediunidade, com o misticismo presente em todas as religiões. Existe uma facilidade de convivência entre essas diversas religiões no Brasil, como não se vê no resto do mundo. As vezes a atração física desperta o emocional que facilmente pode ser desviado para o sentimento que existe um fator espiritual, de vivências passadas, nesse relacionamento.

            Comunicação entre médiuns e dirigentes

            Pode acontecer do espírito passar alguma ideia ao médium, mas esse não ter subsídios para interpretar e passar adiante a informação. Por isso é importante que o médium precisa estudar tudo que lhe venha às mãos. Médium sem estudo é ferramenta enferrujada. Se o médium não estuda, vai ser deixado de lado, ou então é utilizado por espíritos tão ignorantes quanto ele. Não se pode trabalhar mediunicamente com uma instância superior, sem estudar.

            MEDIUNIDADE É COMUNICAÇÃO

            “Outro meio, que também pode contribuir fortemente para desenvolver a faculdade, consiste em reunir-se certo número de pessoas, todas animadas do mesmo desejo e comungando na mesma intenção.” (Kardec, O Livro dos Médiuns, 207)

            Para que haja comunhão de ideias é necessário que haja a compreensão do assunto que está sendo tratado. É preciso entender o que está escrito, pois o espírito transmite o pensamento, mas entre nós encarnados tem que ser pelas palavras.

            É PRECISO APRIMORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE ENCARNADOS

            - Por que não se discute o assunto?

            É importante discutir essa questão entre todos para que o trabalho possa ser realizado sem muita interferência, sem muito ruído na comunicação. O inimigo está espalhado em diversos níveis, inclusive na internet pelos encarnados voltados para as trevas; é preciso que saibamos identificar e nos proteger e avançar na missão do Bem.

            - Quem disse que “o importante é o pensamento”?

            Entre os encarnados o mais importante é a palavra, a forma de se expressar. Temos que explicar de maneira clara o que entendemos.

            - Quem se comunica pelo pensamento são os espíritos – entre os encarnados o veículo é a palavra.

             PERCEPÇÃO OU INTERPRETAÇÃO?

            “O espírito que se comunica geralmente escolhe seu aspecto visual, suas vestimentas, sua aparência e seus instrumentos de trabalho; no entanto, quando se torna perceptível aos médiuns, estes distorcem as percepções originais, ainda que inconscientemente. Essa interpretação se dá de acordo com a concepção previamente registrada na memória do médium, em decorrência da cristalização ou da ortodoxia a que sua mente se vê entregue.” (Joseph Gleber)

            A crença da pessoa pode levar ao médium a fazer interpretações que atendam no que ele quer acreditar. Isso mostra a importância do estudo, para sabermos interpretar a realidade como ela se apresenta e não como a gente acredita. Muito trabalho pode vir através dos espíritos apenas como treinamento, que não merece ir à público. Temos que apurar nossa percepção para entender o que os espíritos falam. Necessita de capacitação para o interessado que queira trabalhar no Bem. É preciso ter disciplina, determinação e foco, como no regime militar.

            COMUNICAÇÃO, PROBLEMA MAIOR NA MEDIUNIDADE (EM PAULO DE TARSO)

            “... se a trombeta não emitir um som claro, quem se preparará para a batalha?

            “Assim acontece com vocês. Se não proferirem palavras compreensíveis com a língua, como alguém saberá o que está sendo dito? Vocês estarão simplesmente falando ao ar.

            “Portanto, se eu não entender o significado do que alguém está falando, serei estrangeiro para quem fala, e ele, estrangeiro para mim.”

            As vezes a forma de dizer alguma coisa muda totalmente o resultado. Se a comunicação não está lógica, não é obrigatório aceitar. Deve se questionar tudo, de qualquer fonte que venha a mensagem, para que a lógica prevaleça frente a dúvida. A fé deve corresponder as obras, pois a fé é impalpável e as obras podem ser verificadas.

            COMUNICAÇÃO – A HABILIDADE MEDIÚNICA A SERVIÇO DOS GUARDIÕES. CONHECER PARA TRABALHAR.

            “Assim acontece com vocês. Visto que estão ansiosos por terem dons espirituais, procurem crescer naqueles que trazem edificação para a igreja.

            “Por isso quem fala em uma língua, ore para que a possa interpretar.”

            (I Epístola de Paulo aos Coríntios 14:8,9,11-13)

            MÉDIUNS IMPRESSIONÁVEIS – EM KARDEC

            “Todos os médiuns são necessariamente impressionáveis, sendo assim a impressionabilidade é mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras.”

            É preciso que tenhamos a capacidade de ser impressionados pelas energias ao nosso redor.

            “Difere da impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.”

            “Muitos há que imaginam ouvir o que apenas lhes está na imaginação.”

            EMOCIONALISMO EM JOSEPH

            “Naturalmente, meus irmãos não pretendem tratar a obsessão complexa com o assistencialismo paternalista espiritual, tão difundido na atualidade, fruto de uma postura emocional e de uma visão excessivamente religiosa, que remonta a um passado fértil no emocionalismo religioso, em detrimento da vivência da espiritualidade.”

            RECOMENDAÇÃO DOS ESPÍRITOS

            - Estudo, estudo, estudo

            - Razão, bom senso

            - Visão crítica das comunicações

            - Limites da percepção individual

            - Aprimorar o conhecimento do idioma

            - Aumentar os conhecimentos gerais

            É conveniente rejeitar nove verdades do que aceitar uma mentira.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/07/2017 às 02h11
 
21/07/2017 12h27
DIMENSÕES DA VERDADE (09) – CANSAÇO

            Quando estamos fadigados, nossa resistência é vencida e podemos perder o controle do corpo físico que apenas deseja o repouso. Pode ocorrer o desencorajamento que representa a perda dos sonhos que nutríamos, nossa alma pode se sentir encarcerada dentro deste corpo fadigado, com o coração esfacelado. Tudo pode se tornar sombrio e as lágrimas podem surgir num clima de pavor do destino que poderá se concretizar.

            Isso gera inquietudes íntimas que podem ser curtidas no anonimato, que faz a pessoa sucumbir frente o desencanto com a vida. Deve se ter uma posição firme: fazer o que se deve fazer. A prece sempre e constante deve ser a nossa principal alternativa, pois alivia as ansiedades capazes de exteriorizar vozes incongruentes. Procurar o silêncio para orar com os lábios do coração, o murmúrio da esperança e modular as palavras deixando a alma em país mais brando e harmonioso.

            A luta ferrenha que desenvolvemos em nosso dia a dia, são representadas pelas batalhas violentas em que nos envolvemos, que levam as ações defensivas até a exaustão e um desejo de retirada. Isso deixará o campo livre ao mal. Podemos nos esquivar dessa influência através da leitura edificante, da prece, da convivência em ambientes vibratoriamente sadios e promovendo a reforma íntima.

            Os sofrimentos íntimos podem ser provocados pelas atitudes dos outros, pessoas sem caráter, sem fé e jogam palavras deprimentes com o objetivo de vencer pelo mal, negando a amizade e separando os amigos. Se a pessoa pode dessa forma, ser atingido ou não, mas se nisso crê, assim será. As provações quando enfrentadas com a devida resignação e confiança no auxílio do Pai Maior, não passam de convites da própria vida ofertados em prol do nosso aprimoramento íntimo. A resignação tem o poder de anular o impacto do sofrimento, como ensina André Luiz.

            Caso seja feito o contrário, se o foco for aplicado nas dificuldades, se estamos a esperar calor, ele virá mesmo na inexistência de um dia quente; se procuramos os detalhes negativos, vamos encontrar insignificâncias feias em todos e tudo ao nosso redor; se ficamos na sombra, não veremos as estrelas que continuam a brilhar acima de nós; se preferimos os espinhos, deixamos de ter a sensibilidade para aproveitar a beleza da rosa. Cuidemos para que o pessimismo e o negativismo não tomem conta de nossos pensamentos.

            Lembremos que as transformações ocorrem sempre ao nosso lado. O veneno da serpente pode se transformar no remédio que salva vidas; a ofensa do inimigo pode servir de escada para a evolução; a pedra que fere é a mesma que pode adornar; e o lodo pestilento pode suprir o adubo necessário para a flor se abrir e perfumar e embelezar o ambiente.

            O pensamento positivo pode levar a ação transformadora, transformando o cansaço e tristeza na seiva da vida eterna do espírito, encara o renascimento como ferramenta para elaborar a felicidade, frente a dádiva do resgate que temos que cumprir, aceitemos num testemunho e silêncio. Afinal, perdoar é oferecer amor quando não há motivo para amar.

            Os efeitos que os outros podem fazer, dependem de nossa postura, pois só depende de nós valorizar o que deve ser valorizado, ver no sarcasmo o que é útil e fútil, enfim, considerar que a dor a ser desejada é aquela que valha para aprimorar nosso espírito. Quando temos consciência do nosso valor, não é qualquer coisa que satisfaz e muito menos qualquer coisa que nos atinge.

            Por isso, levantemos o nosso espírito para o bom combate. Não deixemos que as sombras apaguem nossas aspirações, pesquisemos a Verdade, pois os homens fortes fortificam-se nas lutas. O vento cada vez mais forte, mais enrijece a fibra da sequoia e a tormenta lhe dá vigor; e a chuva que chafurda o regato, também lhe aumenta o volume d’água. Perseverar é não desistir, é insistir mesmo que tudo seja contrário. Só persevera quem tem fé, só tem fé quem tem Deus, e quem tem Deus não luta sozinho. É atitude de forte, de corajoso e determinado, porque leva no coração a certeza de que por mais difícil que seja a situação, se perseverar Deus honrará e fará vencedor.

            Tomemos o exemplo do nosso grande Mestre Jesus, que desde o seu nascimento enfrentou as mais duras dificuldades, mas permaneceu dentro de sua missão de nos ensinar sobre o Amor, em todas as circunstâncias, até o momento mais doloroso do Calvário.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/07/2017 às 12h27
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