Sei que todos nos comportamos na vida obedecendo as prioridades que elegemos como as mais importantes. Muitas vezes as pessoas agem na ignorância de estar agindo dentro das prioridades que elas elegem até sem saberem que existiam outras opções. Talvez isso seja o mais comum, entre nós, humanos. Mas existe uma boa quantidade de pessoas que já elegeram suas prioridades e sabem disso. Acredito que eu me inclua entre estes. Acontece que, apesar de eu ter conhecimento das minhas prioridades, pouca gente sabe quais são, precisaria que eu informasse com bastante atenção. Mesmo assim, por algum motivo emocional, intelectual ou cultural, a pessoa pode ter ouvido quais são minhas prioridades e mesmo assim continuarem equivocadas quanto a isso. Foi o que aconteceu após um convite que fiz a pessoa da minha mais alta estima, para participar junto com meu filho, de um curso que irei começar na próxima sexta-feira, dia 11-03-16, na Cruzada dos Militares Espíritas. Foi essa abaixo a resposta que recebi:
“Obrigada pelo convite, mas não vou. Acredito que E. também não. Creio que se já estivéssemos certos de participar e as meninas fossem convidadas após, possivelmente não iriam. Mas entendo suas atuais prioridades.”
Essa resposta mostra a dicotomia extrema do meu mundo do mundo das pessoas que estão mais próximas de mim. Primeiro, a minha compreensão quanto ao comportamento das “meninas” que não iriam caso não tivessem sido convidadas primeiro, é diferente. Acredito que elas viriam sim, se fosse confirmado que a vinda delas não iria causar constrangimento em ninguém. Digo assim e posso estar errado, mas é o que avalio que iria acontecer, pois elas mesmas abriram mão de vir ao curso se assim fosse preciso para minha atual convidada participar. Eu fui quem achei que não seria justo, agir dessa forma exclusiva. Também, acredito que minha atual convidada não iria aceitar dentro dessas circunstâncias. Enfim, a incompatibilidade da permanência de todas dentro do curso foi formada. Mas a sua última palavra naquela mensagem de recusa, foi esclarecedora quanto ao motivo: prioridades.
Minha atual convidada ainda percebe erroneamente que minha prioridade com as “meninas” tem um cunho romântico ou sexual. Não percebe que minha prioridade comportamental é fazer a vontade que Deus colocou em minha consciência, de construir relacionamentos com base no Amor Incondicional. Caso todas entendessem essa minha prioridade que eu tenho tanta certeza, muitos conflitos seriam mitigados e poderíamos nos aproximar de forma mais fraterna. Iriam ver que eu me aproximo de A ou B porque naquele momento foi o que a força do Amor Incondicional apontou, não quer dizer isso abandonar ninguém ou privilegiar quem seja. A pessoa que no momento esteja sendo o foco de minha atenção, amanhã poderá ter que suportar a minha ausência, pois poderei estar junto de outra pessoa, talvez fazendo o mesmo que estava fazendo consigo.
Este é o sonho que eu acalento, de construir uma grande família com base no Amor Incondicional, sem os vícios do amor romântico, sem excluir ninguém e de ninguém tendo ciúmes. Mas eu não consigo esse propósito com nenhuma das companheiras que ficaram ou que estão bem próximas de mim. Cada uma tem suas particularidades, de serem mais competentes em determinadas áreas, como inteligência, fraternidade, serviços, espiritualidade... mas nenhuma chegou perto da sintonia comigo quanto percebe minhas prioridades e sintonizar com elas na ação prática junto de mim.
Parece que eu tenho que desenvolver algo mais importante para essa compreensão ser atingida, algo que eu ainda não sei o que é, pois uso de toda minha inteligência e transparência com a verdade, de sinceridade, mas não consigo atingir essa meta. Talvez seja isso que Deus espera de mim, e talvez eu conseguindo isso consiga sair da solidão em que vivo. Mas não tenho queixas, reconheço as minhas dificuldades intelectuais e rogo a Deus que permita um pouco de sabedoria para melhorar a minha performance enquanto instrumento da Sua vontade.
Estava na reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz no Departamento de Medicina Clínica, discutindo a questão do Colégio Olda Marinho, quando foi informado que a direção do Colégio Padre Monte se mostrou interessada em nos acolher em suas dependências com o nosso trabalho, ao saber das dificuldades que estava havendo. Dessa forma combinamos com os presentes nesta reunião para irmos de imediato na Escola Padre Monte e falar com a direção, agradecer a confiança no nosso trabalho e visitar as instalações.
Apesar de ninguém está nos esperando, fomos muito bem recebidos e o coordenador administrativo telefonou para a diretora que de imediato compareceu para conversar conosco.
Apresentamos a origem do nosso trabalho, reforçamos a nossa orientação exclusivamente cristã, que Deus é o nosso patrão e motivador, e que podemos receber ajuda de qualquer pessoa ou instituição, sem atrelar a Associação a qualquer político ou igreja. Todos se mostraram satisfeitos e combinamos voltar na próxima terça-feira, dia 15-03-16 para num pequeno grupo apresentar os nossos projetos e conhecer os projetos da escola, para uma possível integração e construção de novos espaços. Na quinta-feira seguinte já faríamos uma reunião regular dentro do colégio e colocaríamos a proposta de mudar o dia da reunião para a quarta-feira, no mesmo horário, para viabilizar a participação do coordenador administrativo, pois ele é uma peça chave no nosso trabalho.
Em seguida ele nos levou para ver toda a estrutura física da Escola. Notamos que a Escola é bem maior que a Escola Olda Marinho, mas que necessita de um mutirão para a limpeza de muito mato
Acredito que o projeto que tenho para aplicar dentro dos jovens possa ser realizado nessa escola. O difícil será arranjar um patrocinador para pagar aos diversos jovens dentro desse projeto. Tem a Secretaria de Segurança e o Rotary como prováveis patrocinadores.
Enfim, começaremos o trabalho em novas bases e tudo patrocinado pela mão firme de Deus, pois vendo que nós estávamos acomodados naquela Escola mais simples, construiu as circunstâncias para que nosso potencial de trabalho fosse melhor explorado.
Estava em Caicó no sábado, depois do trabalho que realizo a cada semana e não percebia que o horário de 15:00h que marcava o relógio, era a hora de pegar o ônibus e voltar para Natal. Estava fazendo outras atividades, que não consigo lembrar bem quais eram. Lembro que no sonho eu estava no taxi querendo resolver alguma questão, numa espécie de bar ou restaurante.
...
Não consegui descrever todo o sonho no dia 07-03-16, como havia iniciado, já com dificuldades em resgatar muitas lembranças. Mas pelo menos eu sabia o enredo final e a informação que queria passar. Agora, dia 09-03-16, dois dias depois, as lembranças do sonho estão totalmente perdidas. O que consigo resgatar é uma espécie de nuvem tênue de imagens que não traz sentido nenhum. O que lembro como lição que naquela hora eu entendia que devia ser, é que estou envolvido com muitos trabalhos e que preciso desempenhar um trabalho mais rigoroso, com menos tempo de repouso. Sei que o meu corpo muitas vezes exige repouso, que eu termino por cochilar na mesa de trabalho ou em qualquer lugar que escolho para produzir.
Sabendo disso o que tenho que fazer? A espiritualidade me adverte num sonho, traz com certeza as advertências do mundo espiritual, onde durante o sonho eu deva ter também essas orientações, que estão guardadas dentro das minhas intuições, e que a Espiritualidade Superior, responsável pelo meu progresso e das pessoas ao meu redor, permitiu que o contexto fosse colocado no simbolismo do sonho para que eu tivesse a percepção material com mais nitidez.
Agora, de posse dessa informação que devo fazer? Repito! Parece que devo aumentar o esforço para realizar todo o trabalho que tenho à minha frente. Mas será que tenho energia suficiente para fazer isso? A força espiritual não será suficiente para realizar esse projeto que está em minhas mãos? Tem algo que fala contra essa perspectiva. Estou em plena Quaresma, época que o meu espírito deve tomar as rédeas do meu comportamento e realizar aquilo que me sintoniza mais com o mundo espiritual, com a vontade do Pai. Um parâmetro para testar a força do meu espírito é com relação a alimentação. Tenho uma meta bem delineada a cumprir. No começo eu vou bem, mas geralmente não consigo superar o desejo do alimento quando estou em meios propícios, com muita alimentação, com muita gente comendo e me incentivando a comer e criticando a forma do meu jejum. Sofro recaídas e depois tento recuperar o peso aumentado.
Essa é uma boa prova de que o meu espírito ainda não é forte suficiente para enfrentar provas difíceis e sair delas vitorioso. Mas continuarei tentando...
Hoje recebi uma mensagem do site espírita que vem apaziguar o momento atual que estou enfrentando, na comunidade, nos estudos... o texto de autoria de André Luiz / Chico Xavier, tem o título “Nos momentos graves...” e diz o seguinte:
Use calma.
A vida pode ser um bom estado de luta, mas o estado de guerra nunca será uma vida boa.
Não delibere apressadamente.
As circunstâncias, filhas dos Desígnios Superiores, modificam-nos a experiência, de minuto a minuto.
Evite lágrimas inoportunas.
O pranto pode complicar os enigmas ao invés de resolvê-los.
Se você errou desastradamente, não se precipite no desespero.
O reerguimento é a melhor medida para aquele que cai.
Tenha paciência.
Se você não chega a dominar-se, debalde buscará o entendimento de quem não o compreende ainda.
Se a questão é excessivamente complexa, espere mais um dia ou mais uma semana, a fim de solucioná-la. O tempo não passa em vão.
A pretexto de defender alguém, não penetre o círculo barulhento. Há pessoas que fazem muito ruído por simples questão de gosto.
Seja comedido nas resoluções e atitudes.
Nos instantes graves, nossa realidade espiritual é mais visível.
Em qualquer apreciação, alusiva a segunda e terceiras pessoas, tenha cuidado.
Em outras ocasiões, outras pessoas serão chamadas a fim de se referirem a você.
Em hora alguma proclame seus méritos individuais, porque qualquer qualidade excelente é muito problemática no quadro de nossas aquisições.
Lembre-se de que a virtude não é uma voz que fala, e, sim, um poder que irradia.
É um texto que reforça a minha intenção de comportamento dentro dos estresses que a vida traz. É como se a lição chegasse num tempo de provas. Estou sendo provado e ao mesmo tempo recebo reforço para o que estou fazendo e tendo novas lições para aperfeiçoar o que já tenho como paradigma de vida.
Fico satisfeito, pois vejo que o conteúdo que possuo de lições espirituais não estão simplesmente no campo teórico, consigo coloca-los em prática de forma satisfatória.
Percebo que este campo de avaliação que pretende sem amplo, cada vez se torna mais amplo e termina por envolver pessoas que não estão tão diretamente associadas a um projeto de família ampliada. Mas não devo estranhar isso, pois não posso ficar preso a limites conceituais. A família ampliada não pode ficar limitada a algum traço de sangue ou sintonia de afetos. Fica claro que todos aqueles que de alguma forma se incluam nos interesses de cada um desses membros pode também ser incluído no seu potencial de ajuda, principalmente se essa pessoa realmente precisa de ajuda.
Fica outra preocupação, pois pessoas que já estavam próximas de mim podem também permanecerem com a necessidade de serem ajudadas. Tenho que ficar bem sintonizado com a Lei do Amor e com a minha responsabilidade de semear por onde eu andar. Tenho que saber a quantidade e a qualidade do Amor que devo semear em cada seara sem me deter exageradamente em algum lugar e deixe de avançar em outras direções que exigem a minha atenção. Quem teve a minha atenção e foi educada a semear o Amor da mesma forma que faço, deve servir também em outros espaços, pois o processo de evolução exige que assim aconteça.
Na área de CM foi identificado mais dois casos que necessitam de ajuda e que podem ser considerados dentro da família ampliada, uma de forma direta, biológica, e outra de indireta, espiritual. O primeiro se refere a um irmão biológico que vive com dificuldades, junto a esposa e sua filha. É um quadro de indigência severa onde as pessoas sobrevivem com o mínimo necessário. O segundo caso é de um membro da igreja católica que passou por uma cirurgia delicada e grave, que impossibilitou de realizar o seu trabalho e que não tem nenhum recurso para a sua sobrevivência.
Foi planejada uma reunião de apoio a cada um e oferecido a ajuda que cada caso requer. Também sugeri que o irmão biológico fosse convidado para participar da reunião do sábado como forma de integração e assim acontecendo motivar para uma tomada de posição mais propositiva com a vida.
A parte comercial apesar de se arrastar nos projetos idealizados, continua avançando. A mercearia deve ser aberta esta semana e a compra das máquinas talvez seja realizada no fim de semana.
Começo a perceber também outro viés interessante, uma possibilidade política de um membro que tem um bom nível de conhecimento e que pode se filiar ao partido político do presidente da câmara que é o possível candidato à prefeito apoiado pelo atual prefeito, e que pode ter interesse nessa candidatura a vereador. Irei colocar essa possibilidade na próxima reunião do sábado. Posso colaborar com esse projeto, pois tenho conhecimento com o prefeito e ele pode ter interesse em patrocinar a candidatura. O mais difícil será conduzir uma candidatura dentro de critérios éticos, sem querer comprar a consciência de ninguém, e ao mesmo tempo se manter íntegro frente a quem pode patrocinar. Principalmente na relação com os eleitores, que sempre exigem bens materiais dos candidatos. É interessante que, se tudo der certo e a candidatura se efetuar, o lema será “Vamos fazer um teste?” sugerindo que o voto de qualquer eleitor é no sentido dele fazer um teste se realmente o voto que deu foi positivo.
Vamos ver o que o pessoal acha dessa ideia, pois o tempo de filiação partidária estará aberto até o início do próximo mês.