O Behemoth que habita em mim se manifesta energicamente na minha mente na forma de três cabeças, que correspondem aos sete pecados capitais.
Sinto que três delas ainda exercem uma forte influência sobre mim. A Luxúria, a Gula e a Preguiça.
A primeira, apesar de ainda forte, superior às outras quatro (Ira, Vaidade, Soberba e Inveja), ela é inferior à Gula e à Preguiça. E cada vez mais que o tempo passa, com o vigor corporal diminuindo, os hormônios sexuais diminuindo e com eles a força libidinosa, a Luxúria também vai perdendo naturalmente a sua potencia.
Agora, a Gula, e principalmente a Preguiça estão se fortalecendo com o tempo. Isso compromete as metas estabelecidas pelo Espírito que depende do corpo, que está gerenciado pelo Behemoth.
O Espírito é o responsável pela conduta do corpo, deve manter o Behemoth nos seus devidos limites, de preservar a vida do corpo principalmente nos domínios biológicos. Não deve se intrometer nas relações interpessoais como o responsável pelas diversas atitudes que se toma em qualquer contexto.
Tem momentos que faço uma avaliação negativa do meu comportamento frente a promessa que devo cumprir para realizar as tarefas conforme as intenções da minha consciência frente ao Pai. Sinto que estou paralisado e deixando o tempo passar, em plena batalha cruenta, da sempre presente Guerra Espiritual.
Próximo de completar os 70 anos, com a proposta de festa de aniversário direcionada ao espiritual, conforme o Pai já me intuiu, continuo sem tomar as iniciativas para o processo ser iniciado.
Sei da ameaça que paira sobre mim, de me mostrar incompetente frente ao Pai, apesar de todo apoio que recebo, das intuições, das proteções.
É a cabeça da Preguiça que me deixa mais ameaçado, pois é ela que faz tantas tarefas serem procrastinadas.
Eu, enquanto Espírito, tento reagir. Lembro das lições que o Pai favorece que cheguem até mim, como criar o hábito da oração e do jejum como forma de ficar mais capacitado em deixar o Espírito Santo fluir através de mim, de me deixar fortalecido espiritualmente.
Não consigo criar o hábito, hoje deveria ter sido o primeiro dia de jejum dentro dos três que estava pensando até o dia 12-10, dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e dia que estou planejando fazer uma reunião para mostrar as pessoas mais próximas o meu senso de solidão, quanto o comportamento político que é importante neste momento, que é decisivo para o Brasil e sua destinação, de ser o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho.
Mas continuarei tentando. Fui derrotado hoje com o jejum, mas ao terminar essa digitação irei fazer a oração. Amanhã procurarei cumprir o combo, jejum e oração, terminando no dia seguinte d mesma forma.
Reconheço com clareza que estou dentro de uma guerra espiritual que se desenvolve desde o início do nosso tempo. Adversários esses, colocados no mundo celestial, que se tornaram competitivos em busca do poder de Deus, sofreram punição e a partir daí passaram a perseguir, nós, humanos, considerados a imagem e semelhança de Deus.
Estamos na época atual e a guerra continua acirrada. Esta batalha em que estamos envolvidos em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde as forças católicas estão se manifestando com mais evidência e mostrando o real cenário da guerra.
Confesso que eu não tinha a dimensão desta guerra e também não dava muito crédito à sua existência. Inclusive atuava como militante de partidos de esquerda que depois vim a saber que estava do lado oposto às minhas inclinações, enquanto cidadão e principalmente, como cristão.
Depois de despertar para o que estava acontecendo ao meu redor e no mundo, sai dos partidos de esquerda, principalmente o PDT ao qual eu era filiado e por ele fui candidato em diversas eleições, à diversos cargos.
Também fiz uma avaliação da atuação dos diversos segmentos religiosos e observei, apesar de me considerar Espírita, que a Igreja Católica Apostólica Romana era que mais coerentemente fazia o confronto nessa Guerra Espiritual, remontando desde a queda de Lúcifer, passando por sua derrota pelo Cristo, no deserto, há cerca de dois mil anos.
O Cristo deixou a Sua Igreja sob o comando de Pedro que vem se revezando ao longo dos anos, dos séculos, nas figuras do Papas.
Agora, depois desta conscientização, tomei a decisão de me filiar ao exército do Cristo e ser um dos seus comandados. Como o Brasil é essencialmente cristão, entre as igrejas evangélicas e a Igreja Católica, eu imaginava que deveria ter ao meu lado a maiorias das pessoas do meu círculo pessoal, em todas as áreas. Mas foi justamente o contrário a essa minha expectativa. A maioria das pessoas não tem a ideia dessa Guerra Espiritual que se manifesta agora nas eleições, pensa que os candidatos estão ali em nome de uma ideologia buscando o poder para trazer benefício para os eleitores. Não percebem o que aconteceu nos anos em que o país foi administrado pelo PT, cujo dirigente foi considerado o maior ladrão do mundo, pela quantia imensa que desviou das diversas instituições nacionais e ainda deixou os seus comparsas com altos cargos, de forma disseminada, escolas, jornais, congresso, justiça e até no clero.
Observei que a minha militância agora dentro do exército do Cristo é muito mais reduzida do que antes, quando eu militava no PDT. É difícil eu encontrar um companheiro devidamente esclarecido para essa Guerra Espiritual, dentro do meu círculo de amizades e de parentesco.
É preciso que eu tenha bem clara essa situação, pois o conflito de uma guerra é coisa séria, que implica na nossa qualidade de vida. Não é possível que eu caminhe de forma harmônica com pessoas que estão solidárias com o inimigo e me deixam numa posição isolada e desconfortável.
Devo reconhecer quem são meus companheiros e caminhar com eles, sabendo que não existe nenhuma pessoa próxima a mim, nesse embate, que possa sabotar os meus esforços de vitória para o exército do Cristo.
Tenho que montar uma estratégia de comportamento para não dissipar meus esforços entre pessoas que estão ao lado dos adversários do Cristo, enquanto os aliados ficam mais distantes das minhas ações.
Tem pessoas que quando partem deixam um grande vácuo e imensas saudades, uma espécie de professor que não se intimidava em puxar as orelhas de covardes e mentirosos. Este texto que reproduzo abaixo me fez pensar assim...
Em relação às eleições do próximo domingo, Allan prefere não raciocinar na clave da esperança ou desesperança. Mesmo depois das manifestações de 7 de setembro e do forte apoio demonstrado ao Presidente Bolsonaro por todos os lugares em que passa, o jornalista vê com preocupação o cenário eleitoral e acredita que a possibilidade de fraude é um perigo real. Para ele, a direita brasileira ainda padece com o despreparo para enfrentar um movimento revolucionário organizado com décadas de experiência e dois séculos de patrimônio intelectual e cultural acumulado.
– Não se enfrenta o Foro de S. Paulo e os globalistas apenas com bons sentimentos e bom patriotismo. O zelo patriótico não é suficiente para reverter um cenário em que você tem narcotraficantes, juízes, ministros dos tribunais superiores, tapinhas no rosto e “eu te ligo depois”.
Na visão do jornalista, os revolucionários podem fazer a fraude; podem encontrar uma saída burocrática para impugnar Bolsonaro; ou podem, em última distância, permitir a eleição de Bolsonaro, mas deixá-lo “tetraplégico”, destruindo a direita inteira e substituindo-a pela “direita permitida”.
Allan de Santos identifica um Cérbero – o cão de três cabeças guardião do inferno – no cenário político brasileiro. A esquerda estaria claramente dividida em três grupos, comandados respectivamente por Lula, Ciro e Temer. Todos esses blocos têm uma dívida a saldar com o Partido Comunista Chinês. Allan lembra que a presença da China comunista no Foro de S. Paulo é recente, e que o sonho de fazer uma União Soviética na América Latina – a chamada Pátria Grande – só se realizaria com o financiamento chinês ou globalista. É possível aproveitar esse cenário para fazer avançar o movimento conservador no Brasil – afinal, as cabeças de Cérbero às vezes entram em conflito umas com as outras. Com a disputa de poder entre Lula, Ciro e Temer, Bolsonaro poderá ganhar mais tempo e ampliar sua esfera de ação, inclusive com indicações à Suprema Corte.
– Mais do que vencer Bolsonaro, a esquerda e o estamento burocrático querem desfazer as inúmeras vitórias do conservadorismo no imaginário do povo brasileiro: a desconfiança das urnas e do sistema eleitoral, o fato de que o brasileiro entendeu que a estrutura do estado brasileiro não tem salvação, a total indiferença do povo aos “valores republicanos”. Pela primeira vez, as pessoas começaram a questionar o Estado de Direito moderno. Isso é uma grande vitória.
O responsável por essa esperança, inimaginável até poucos anos atrás, foi Olavo de Carvalho. Uma das coisas mais dolorosas da vida do exílio, para Allan dos Santos, é a saudade do amigo e mestre, que nos deixou em janeiro.
– Era muito mais fácil quando o Olavo estava aqui. Todo dia eu ia encher o saco dele, nem que fosse pra ver vídeo de tigre (risos). Nas segundas-feiras, era sempre uma aula, e a gente falava sobre tudo: política, filosofia, história, metafísica, literatura, dialética simbólica...
Ao falar do professor, o exilado não contém a emoção.
– Isso prova que eu sou um dos piores alunos dele. Ele sempre dizia para não chorar! Mas ele também disse, pouco antes de morrer, como um último desejo: Permaneçam unidos. Ajudem uns aos outros. Não deixem ninguém para trás.
– Paulo Briguet é escritor e editor-chefe do BSM.
Vejamos um texto um tanto longo que circula nas redes sociais e que tem um bom parâmetro para nossas reflexões.
A origem da Ideologia de Gênero
A origem desta teoria é sombria e cheia de maldades. Agora seus defensores tentam esconder, mas não pode ficar esquecida, por isso vamos passar por alguns dos caminhos que esse pensamento perverso passou, não podemos deixar esconderem a verdade do seu caminho até chegar no que é hoje!
A ideologia de gênero nasceu e se desenvolveu em ambientes totalmente racistas, e chegou a ter um lugar especial dentro da Ku Klux Klan (braço armado do Partido Democrata), uma das organizações mais racistas do mundo.
Além do itinerário amplamente conhecido e aberto, com bases em Simone de Beauvoir e Judith Butler, podemos traçar ainda outro mais sombrio que os atuais e já conhecidos. É ingenuidade acreditar que essa teoria teria nascido sem que houvesse mais precursores, ainda que menos “sofisticadas” e radicais que as atuais – como as pregadas por Butler – serviram de base para a construção dessas ideias.
Uma das principais precursoras da ideia foi Margaret Sanger, que é pintada como heroína da causa feminista no mundo – óbvio que a totalidade de sua história é omitida para não atrapalhar a idolatria e macular a imagem de um ícone para o movimento.
A perversidade escondida por trás dessa mulher foi trazida à luz por alguns artigos, dentre eles destaca-se o que foi escrito pelo Padre Ricardo (Indico também novamente a leitura do livro já citado da atual Deputada Estadual pelo estado de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo, onde ela traz nas páginas 139 a 143 um pouco mais sobre a Margaret Sanger).
Sanger se inspira em ideias de uma sociedade chamada Teosófica, que foi fundada em 1875 em Nova Iorque pelo Coronel Henry Stell Olcott e por uma das figuras mais importantes do esoterismo, a russa Helena Petrovna Blavatsky.
A doutrina central da Sociedade Teosófica teria sido passada diretamente aos atuais líderes através de Mestres/Anciãos, que seriam pessoas com espírito evoluído, que vivem centenas de anos e moram em uma espécie de centro misterioso entre a Índia e o Tibete.
Essa doutrina é aberta a muitas interpretações, e embora condene oficialmente a eugenia (desejo de administração da reprodução humana com intuito de purificar alguma raça), não a impede de existir. Muitos foram expulsos por pensar dessa forma, e montaram seus próprios grupos para disseminaram materiais racistas, sendo um desses grupos dissidentes o chamado “arisofistas”, que teve um leitor muito interessado em seu conteúdo: Adolf Hitler.
Ideias de Sanger
Margareth Sanger supunha que estava prestes a surgir uma nova raça que seria superior as que já estavam aqui (já começa o absurdo). Assim como a ideologia de gênero, ela acreditava que o modo como as mulheres trazem os seus filhos ao mundo e a diferença entre homem e mulher era algo mau a ser “corrigido”. Ainda ela acreditava que antes, na chamada idade de ouro originária, não existiam essas diferenças entre os gêneros.
Logo, ela pensava que não existiam homens e mulheres e sim um ser hermafrodita, ou seja, capaz de ter ambas as características e que era possível retornar a esse estado de origem da qual ela acreditava. Pensava que o primeiro passo era libertar a mulher do papel da maternidade espalhando contraceptivos, incentivando o aborto e entre outras coisas diversas que a fizeram ser conhecida pelo que é hoje – mas sem o lado sombrio de sua teoria.
Ainda sim, ela pensava que com isso tudo ela libertaria a mulher e também o homem para que as pessoas decidissem o seu gênero e retornassem à androgenia, onde a maneira do parto seria diferente e tanto homem como mulher poderiam dar à luz. (a velha era louca!).
Ela acreditava que essa nova raça que estava para surgir vinha para superar as diferenças biológicas atuais (e, ao que parece, ela tentaria “fabricar” a tal raça nova). E por incrível que pareça só piora, ela pensava que isso somente seria possível e viável de acontecer onde a humanidade fosse intelectual e culturalmente mais avançada: na América, e entre os brancos e de origem nórdica e europeia.
Sanger tinha preconceito com europeus do sul (incluindo os imigrantes italianos) e negros. Ela escrevia que estes eram intelectualmente inferiores e chegava a compará-los com “uma erva daninha a extirpar”.
E adivinha onde esta mulher foi abraçada e encontrou um terreno fértil para suas ideias? Na Ku Klux Klan. Exatamente! Podemos dizer que a ideologia de gênero foi alimentada e cresceu no berço desse grupo que tem em seu legado alta responsabilidade pela propagação da discriminação racial e ainda ao mesmo tempo também propagar um anticatolicismo agressivo.
Ela aperfeiçoou suas ideias sobre raça e gênero em diálogo com as mulheres do Klan que tinham papel essencial para este grupo principalmente no período entre guerras. Sanger admite sua relação com o grupo, mesmo que tentando minimizar o contato, em sua autobiografia.
Podemos concluir que a Ideologia de Gênero nasce de uma interpretação errada teosófica e cresce forte com diálogo com o racismo e anticatolicismo da Ku Klux Klan. Portanto é idiotice alguém ser contra racismo e ser favorável à Ideologia de Gênero.
Mandamentos da Ideologia de Gênero
O primeiro mandamento que orienta tal ideologia – muito semelhante à proposta que o comunismo se prestou – é conquistar espaço na mídia e dominar os meios de produção de conhecimento e informação. Denunciada pelo Papa Francisco como “colonização ideológica” com fundamentos em Hegel, esta ideologia se baseia na dialética utilizada por Marx, Engels, Gramsci e outros. Ela usa de subversão para alterar a história em algo que eles querem fazer-nos acreditar, e de um dia para outro aceitemos esse absurdo sem nem ao menos saber o porquê de aceitarmos.
Outro objetivo claro é atacar a família natural, pois para os defensores dessa ideologia a família natural não passa de um estereótipo cultural, opressão, mimimi… Pouparei falar sobre isso até pelo fato de ser um discurso que eles repetem a cada instante!
Mais um mandamento é a defesa de que o sexo biológico seria modificável. Absurdo, pois tirar um órgão sexual e por outro não te dá à capacidade de gerar vida e muito menos altera seu DNA. Como já dizia Enéas Carneiro e todo professor decente de biologia: “Fenótipo pode ser alterado, genótipo não!”.
Finalizando, mais um dos mandamentos seria a ausência de diferença entre homens e mulheres. Para eles é essencial negar a distinção entre o masculino e o feminino. Ironia: Claro que não tem diferença, imagina se houvesse uma diferença dessas teríamos que proteger as mulheres de babacas, agressores e covardes. Não sei o que é mais irritante e inaceitável: os agressores, ou esses que defendem um absurdo sem saber das suas consequências, ou não ligar para elas.
Conclusão
Com esse texto desvendamos um pouco do que tentam omitir para não deixar claro aquilo que realmente se pretende com esse absurdo. Mesmo tentando esconder essas origens sombrias não conseguem avançar mais, apesar de que esse movimento já conseguiu captar um “bando” considerável e se nada fizermos a serviço da verdade, mais jovens inocentes irão cair nessas mentiras propagadas.
Querem destruir o conceito de família, pois é o que ainda os impede de chegar ao poder. Uma lástima para eles que não entendem que a importância de uma família, que é sagrada e com ela não se mexe! Sempre ficamos calados e ainda não nos irritamos o suficiente para que eles sintam nosso poder, mas eles estão chegando perto desse limite tentando tirar o que para nós é a essência de nosso ser.
É preciso que nos levantemos contra esses absurdos que já passou da linha! Somamos diversas mortes de crianças e adultos que sofreram com essa ideologia nefasta e exemplo temos aos montes, desde o experimento do Dr. John Money que em nome do avanço dessa ideia omitiu a desgraça que aconteceu com os irmãos Reimer – onde um dos irmãos ainda bebê perdeu o pênis e deu inicio ao experimento que acabou resultando no suicídio dos dois anos depois devido ao trauma (sim, os dois irmãos não superaram quando souberam da verdade) – até o menino Rhuan que foi castrado e anos após decapitado vivo pela sua mãe e a companheira dela.
Uma ideologia que paga um homem que se diz sentir mulher, para lutar com uma mulher de verdade e isso resulta em um espancamento televisionado e uma mulher agredida indo parar em um hospital com traumatismo craniano e entre outros absurdos do esporte.
É uma ofensa à religião, é uma ofensa à família tradicional e é algo totalmente nefasto, discriminatório e perigoso para toda a humanidade podendo colocá-la em extinção!
Flávio José Linhares
Muito bom. Agradecemos ao autor por sua colaboração à nossa conscientização.
Depois do batismo no rio Jordão, Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto onde por 40 dias não comeu coisa alguma, bebendo somente água, e, enquanto isso era tentado.
Finalmente concluiu aquele período no deserto em confronto com o Diabo, que o tentava com as três maiores provações que ele sempre usava contra o homem.
Primeiro, ele questionou a identidade do Senhor como o Filho de Deus, tentou leva-Lo a usar o Seu poder em benefício próprio em sua sugestão de transformar pedras em pão e satisfazer a Sua fome.
Segundo, o diabo tentou o Senhor a tomar para si a autoridade e glória de todos os reinos deste mundo. Se assim o Senhor fizesse, o diabo teria alcançado o seu objetivo de ser adorado.
Terceiro, Satanás novamente questionou a identidade do Senhor usando citações das Escrituras para seduzi-lo a se lançar do penhasco, colocando assim, Sua confiança nos anjos para salvá-lo. Esta atitude novamente tinha como objetivo fazê-lo provar alguma coisa. Jesus, no entanto, desarmou o tentador todas as vezes usando a palavra de Deus, sempre dizendo: “Está escrito”.
Estas três formas de tentações continuaram sempre se manifestando de alguma forma durante o ministério de Jesus aqui na Terra. Na cruz, por exemplo, Ele foi desafiado a agir em legítima defesa, a salvar-se a si mesmo para provar quem de fato Ele era. Semelhante ato, com certeza, teria levado a frustração do plano de Redenção do Pai.
Ele também foi tentado a apoderar-se do trono e se tornar um Salvador político de Israel em vez de Redentor espiritual. Finalmente, o desafio escarnecedor de fazer Jesus chamar os anjos enquanto Ele estava na cruz foi também uma repetição da terceira tentação, que levaria Jesus a desistir de Sua vida e a confiar nos anjos para salvarem-na.
Jesus, voluntariamente, entregou a Sua vida para o resgate de muitos. Ele recusou ser salvo da morte – pelo contrário, Ele decidiu enfrenta-la e destruí-la para sempre.
Como poderia Jesus fazer tantas coisas e executar tão espantosos milagres que vemos escritos nos quatro evangelhos?
Verificamos na leitura da Bíblia que antes da tentação Jesus foi ao deserto cheio do Espírito Santo. Entretanto, no final da tentação no deserto por 40 dias, no término dos 40 dias de jejum, Jesus havia derrotado o inimigo totalmente e saído daquela experiência no “poder do Espírito!”
Existe uma clara diferença em “estar cheio do Espírito” e “Operar no poder do Espírito”. Alguma coisa havia transformado Jesus de um homem cheio do Espírito para um homem que andava no “poder” do Espírito.
Precisamos também fazer do segredo do poder de Jesus, o nosso segredo. Ele é, afinal de contas, o nosso Mestre e o nosso maior exemplo de vida.
O deserto é o lugar onde Deus quer que todos nós, Seus filhos, nos movamos. Muitos de nós funcionamos no nível de estar cheios do Espírito, e firmemente acreditamos que estar cheio do Espírito Santo é simplesmente maravilhoso. Porém, este é apenas o primeiro estágio de nosso progresso.
Jesus nos mostrou o caminho e, pessoalmente, foi modelo e nos demonstrou que o estar cheio do Espírito em si não nos faz aptos para estarmos funcionando na plenitude de Seu chamado em nossas vidas. Precisamos estar dispostos a nos submeter à disciplina do Espírito e, a partir daí o Senhor tratará conosco em pontos cruciais de nosso ser como: a vida de oração, jejum e habilidade no manejar da Palavra de Deus. Tratando nestas áreas, estaremos funcionando plenamente no poder do Espírito Santo.
A obediência à disciplina da oração e do jejum é a principal chave para avançarmos além do ponto de estar cheio do Espírito, para o mover no poder do Espírito.
Esta é a chave para alcançarmos o Poder de Jesus.