Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
26/03/2012 01h52
APRENDIZADO DO AMOR

O amor parece ser uma coisa simples de expressar, mas tem a sua complexidade. Tem amores intimamente ligados a sobrevivência da espécie, como amor de mãe, por exemplo, que todos esperam ser expresso com naturalidade e alta qualidade. Mas amar uma pessoa que vemos pela primeira vez pode exigir algum tipo de competência que pode ser aprendida. Quando observamos uma pessoa do sexo oposto pela primeira vez, existe uma força também relacionada com a sobrevivência da espécie, que é a atração de natureza sexual. Cabe a nós disciplinar essa força no sentido de nos motivar para o aprofundamento da relação, que pode de fato chegar até o ato sexual. A disciplina fundamental que é exigida para que a liberdade do amor não caia na libertinagem dos sentidos é o cuidado que devemos ter para não prejudicar a pessoa que se aproxima de nós ou a terceiros. Claro que aqui não conta os preconceitos sociais que tenta disciplina o comportamento humano colocando uma série de argumentos religiosos, morais ou éticos para evitar relacionamentos íntimos. Devemos considerar que a maior força que existe no universo é o Amor Incondicional e que a Lei maior que disciplina os nossos atos é fazer ao outro o que gostamos que façam a nós. Armados da Força e da Lei estamos aptos a quebrar barreiras e paradigmas que de forma hipócrita quer conter a nossa liberdade, companheira inseparável do amor. Temos que aprender a discriminar o amor condicional do amor incondicional. Amor condicional é aquele que se expressa sempre na dependência que se dê algo em troca. Temos que aprender a deixar de esperar por troca no amor que expressamos. Fazendo isso estamos aprendendo a expressar o amor incondicional, que foi a principal missão do mestre Jesus aqui na terra, como pré-requisito fundamenta para a criação do Reino de Deus.

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25/03/2012 23h56
SANTUÁRIO ECOLÓGICO DE PIPA

O passeio para o Santuário Ecológico de Pipa foi inesperado. Já tinha em várias outras ocasiões tentado entrar no local, mas nunca surgiu a ocasião propícia. Hoje aconteceu. Entrei com minha companheira e como já passava do meio dia estacionamos o carro no 3º estacionamento que segundo o recepcionista evitava um trecho da caminhada. Mas não adiantou. Ao chegar no local, a simpática senhora que toma conta do museu e de uma loja dentro do Santuário, nos orientou que deveríamos fazer a caminhada voltando até o 2º estacionamento onde devíamos ter deixado o carro. Mas isso não nos aborreceu. Fizemos o percurso com o mapa da trilha a nos orientar. Pegamos o passeio da Peroba e paramos no Mirante das Tartarugas e no Mirante dos Golfinhos. Infelizmente a maré estava baixa e não deu para ver esses animais. Prosseguindo o passeio entramos no Labirinto formado por árvores podadas e enfileiradas. Brincamos dentro do labirinto para tentar achar a saída e prosseguimos. Paramos no mirante da Prainha que dá uma visão magnífica da praia e das falésias que encantam a paisagem. Depois subimos a escada do Velho Castelo e passamos pela Toca da Caipora e pelo Descanso do Mameluco. Pegamos o caminho do Jacu, pelo Caminho do Camaleão, pelo Rastro do Tatu até o Pote que chora. Voltamos ao ponto de partida. Entramos na loja compramos algumas lembranças, camisas com pinturas dos animais do local e kit com suvenires. Agradecemos a Deus pelo presente que Ele nos ofertou no dia de hoje e retornamos.

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24/03/2012 01h33
AS PERGUNTAS

            Comentei com a companheira espiritual com a qual tenho mais convivência, sobre a reunião, motivo da última postagem neste blog. Apesar de ambas saberem qual o objetivo de nosso relacionamento, da construção na prática de uma família ampliada com base no Amor Incondicional e não-esclusivo como preparação para a família universal que constituirá o Reino de Deus, o demônio do ciúme ainda atormenta a mente de cada uma delas. O ciúme é um dos principais monstros infernais que guarda a hegemonia da família nuclear. Não é a toa que constitui um dos sete pecados capitais. Dou graças a Deus por ter me livrado das suas garras, mas sei que é um processo difícil. Por isso sou tão tolerante com minhas companheiras espirituais quanto a essas investidas do monstro dos olhos verdes, como é apelidado o ciúme. Portanto, senti nas perguntas que ela me fez a influência do “perverso”.

            - Então você está bem próximo da família dela, não é?

            - Quando é que você vai me apresentar a família dela?

            - Voce fala tudo o que nós pensamos e tentamos fazer?

            Depois que eu a adverti que essas perguntas não eram adequadas para o clima de harmonia que pretendíamos criar no relacionamento, que havia nas entrelinhas muita raiva, medo, provocação... Ela não reconheceu isso que eu percebi. Preferiu dizer que eu estava interpretando o que ela estava perguntando e que não iria me perguntar mais nada. Que ela tinha feito as perguntas querendo apenas saber do relacionamento.

            Acredito que na sua consciência não tenha realmente aquilo que eu vi, de ciúme, de raiva, de ressentimento. Mas para mim está bem claro. Não vi nas perguntas dela nenhuma preocupação com a outra, com a harmonização na família dela... vi apenas preocupação consigo mesma! Sei que isso não é maldade da parte dela, mas sentimentos que estão profundamente arraigados dentro de cada ser humano com sua parte animal. A extirpação disso com o pensamento espiritual é muito duro e temos que ficar atentos a todo instante para não recair nas armadilhas do egoísmo, principalmente do ciúme neste caso de relacionamentos. As perguntas poderiam ser de outra forma:

            - Como estava a mãe dela?

            - A família dela foi educada com você?

            - Nossa companheira ficou muito nervosa com a situação?

            São perguntas que procurariam focar e conhecer os sentimentos de pessoas importantes para a construção do que queremos realizar. Seria bem mais construtivo e harmônico.

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em 24/03/2012 às 01h33
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23/03/2012 09h04
A REUNIÃO

            Participei de uma reunião familiar em condições sui-generis. Toda a família queria me conhecer e ao mesmo tempo oferecia grandes resistências. Por compreender minha missão nesta vida com o principal foco na construção do Reino de Deus, aplicando o Amor Incondicional e com a ferramenta do Amor Não-exclusivo, terminei por compreender que a relação familiar nuclear deve ser ultrapassada para se caminhar nessa direção. A família nuclear tem por base o amor romântico, exclusivo, o sentimento de posse, de pertencimento das pessoas. Isso alimenta o egoísmo, o ciúme e engessa a capacidade de difusão que o amor deve ter. Quando retiramos desse contexto a exclusividade do amor e damos a ele total liberdade de ação, quebramos a estrutura básica da família nuclear e abre a possibilidade de uma família ampliada, mis próxima da família universal proposta por Jesus.

            Então, essa era a natureza do clima sui-generis que me deparei na reunião e que me fazia sentir como “o estranho”. Todos os membros daquela família tem total envolvimento com os critérios da família nuclear, talvez nunca tenham ouvido nem falar da possibilidade da minha missão, mesmo que sejam religiosos e aceitam o ensinamento de Jesus que devemos construir aqui na terra o Reino de Deus com base na família universal. A minha companheira espiritual também presente na reunião, talvez seja a que também mais sofria com a situação, pois sabia do meu pensamento, mas nenhum dos seus parentes tem esse conhecimento. Felizmente o clima de animosidade que poderia ser muito grande nesse primeiro encontro, foi bastante atenuado pelo clima de solidariedade que foi formado sobre o sofrimento que Deus permitiu. Assim, Deus permitiu que eu estivesse na reunião com a aura do “anjo protetor” e não do “demônio destruidor” como tudo apontava que assim aconteceria.

            A reunião teve início com um formato religioso. Eu era o único homem presente, com exceção do rapaz que tocava violão e coordenava os passos religiosos da igreja católica, com preces e canções. Eu não conhecia a letra das canções, mas procurava me associar ao coro. Estava sentado ao lado da dona da casa, pessoa da família que fora acidentada, quebrou o braço direito num acidente e estava voltando neste mesmo dia da operação que realizara. Mesmo com a sensação de estranho, senti que todos procuravam me acolher e incluir dentro das atividades da reunião. Com exceção da mãe da minha companheira e principal opositora, que me cumprimentou de forma fria e indiferente, mais como gesto de educação. Minha companheira permanecia à distância de mim, do outro lado da roda que havia se formado. Sentia que o seu coração fervilhava de ansiedade, de medo daquelas circunstâncias e para o projeto que tínhamos para o futuro.

            No final da reunião o rapaz do violão facultou a palavra na condição de amigo da família. Agradeci antes de tudo a permissão que Deus nos dera de estarmos ali e de mim, particularmente, por ter sido acolhido com tanto carinho pela família. Falei da importância da família em nossas vidas, e esta reunião era uma prova disso. Outra prova da importância da família foi o próprio Jesus que a valorizava tanto que inclusive associava a construção do Reino de Deus a transformação da sociedade em uma grande Família Universal, onde todos seriam na verdade considerados como irmãos, filhos do mesmo Pai. Disse também que eu pensava assim como Jesus e procuro seguir todas as suas lições principalmente na aplicação do Amor Incondicional como a principal ferramenta na construção desse Reino. Disse também que sabia que a minha aproximação da família através da minha companheira foi motivo de muita apreensão e sofrimento para todos, principalmente para sua mãe, e por isso eu pedia desculpas. Disse que teríamos oportunidade de colocar com mais clareza o que pensamos da missão que Deus nos colocou nas mãos e esperamos ter a compreensão e solidariedade de todos. Pedi desculpas a todos por ter que me retirar de imediato, pois eu tinha uma entrevista marcada num programa de televisão e já estava na hora de eu comparecer. Minha companheira me acompanhou até o carro e achamos que Deus nos ofertou a melhor forma de apresentação longe das falsas interpretações.

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em 23/03/2012 às 09h04
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22/03/2012 23h54
O PROGRAMA

            Participei hoje do programa da TV-União comandado por um colega.  O foco da entrevista foi sobre a Esquizofrenia. Falei de diversas interpretações que podem ser classificado. Falei das relações com outras doenças como é o caso da depressão e do transtorno afetivo bipolar. Respondi as questões feitas no ar e o apresentador considerou como muito bom o programa. Também achei que fui útil à comunidade.

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em 22/03/2012 às 23h54
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