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30/07/2021 00h27
LUDWIG VON MISES – (04) DESONESTIDADE INTELECTUAL

            Interessante ver o que existe nas redes sociais sobre Ludwig von Mises, um artigo econômico, “O cálculo econômico sob o socialismo”, escrito em 1920, importante para entendermos e nos posicionarmos ideologicamente.

Robert Heilbroner, um economista socialista e multimilionário em decorrência dos royalties de sua popular obra sobre a história da teoria econômica, The Worldly Philosophers, a qual vendeu mais de quatro milhões de cópias, afirmou em um artigo à revista The New Yorker, de setembro de 1990, intitulado "Após o Comunismo", que ele havia crescido em um mundo acadêmico no qual ele e seus pares acreditavam que Lange havia refutado Mises. E então ele anunciou: "Mises estava certo".

No entanto, não há nenhuma referência a Mises na sétima edição da obra The Worldly Philosophers, publicada em 1999, um silêncio que ele manteve nas seis edições anteriores, que começaram em 1953.

O acobertamento dos intelectuais.

Todos os eventos ocorridos nos países que adotaram o socialismo demonstraram, de forma macabra, quão correta estava a constatação de Mises.

O fracasso universal do socialismo do século XX começou já nos primeiros meses após a tomada da Rússia por Lênin. A produção caiu acentuadamente. Ato contínuo, ele foi forçado a implementar uma reforma marginalmente capitalista em 1920, a Nova Política Econômica (NEP). Ela salvou o regime do colapso. A NEP foi abolida por Stalin.

Durante as décadas seguintes, Stalin se entregou ao corriqueiro hábito de assassinar pessoas. A estimativa mínima é de 20 milhões de mortos. O ponto de partida da chacina socialista foi a Ucrânia. Normalmente é dito que o número de ucranianos mortos na fome de 1932-33 foi de cinco milhões. Mas de acordo com o historiador Robert Conquest, se acrescentarmos outras catástrofes ocorridas com camponeses entre 1930 e 1937, incluindo-se aí um enorme número de deportações de supostos "kulaks", o grande total é elevado para entorpecentes 14,5 milhões de mortes.

Tal prática era peremptoriamente negada por quase toda a intelligentsia do Ocidente. Foi somente em 1960 que o próprio Robert Conquest publicou seu monumental livro O Grande Terror — Os Expurgos de Stalin. 

Sua estimativa atual: algo em torno de 30 milhões. O livro foi escarnecido à época. O verbete da Wikipédia sobre o livro é bem acurado. Publicado durante a Guerra do Vietnã e durante um surto de marxismo revolucionário nas universidades ocidentais e nos círculos intelectuais, O Grande Terror foi agraciado com uma recepção extremamente hostil.

A hostilidade direcionada a Conquest por causa de seus relatos sobre os expurgos foi intensificada por mais dois fatores. O primeiro foi que ele se recusou a aceitar a versão apresentada pelo líder soviético Nikita Khrushchev, e apoiada por vários esquerdistas do Ocidente, de que Stalin e seus expurgos foram apenas uma "aberração", um desvio dos ideais da Revolução, e totalmente contrários aos princípios do leninismo. 

Conquest, por sua vez, argumentou que o stalinismo era uma "consequência natural" do sistema político totalitário criado por Lênin, embora reconhecesse que foram os traços característicos da personalidade de Stalin que haviam causado os horrores específicos do final da década de 1930.  

Sobre isso, Neal Ascherson observou: "Àquela altura, todos nós concordávamos que Stalin era um sujeito muito perverso e extremamente diabólico, mas ainda assim queríamos acreditar em Lênin; e Conquest disse que Lênin era tão mau quanto Stalin, e Stalin estava simplesmente levando adiante o programa de Lênin".

O segundo fator foi a ácida crítica de Conquest aos intelectuais ocidentais, os quais ele dizia sofrerem de cegueira ideológica quanto às realidades da União Soviética tanto durante a década de 1930 quanto, em alguns casos, até mesmo ainda durante a década de 1960. Personalidades da intelectualidade e da cultura da esquerda, como Sidney e Beatrice Webb, George Bernard Shaw, Jean-Paul Sartre, Walter Duranty, Sir Bernard Pares, Harold Laski, D.N. Pritt, Theodore Dreiser e Romain Rolland foram acusados de estúpidos a serviço de Stalin e apologistas de seu regime totalitário devido a vários comentários que fizeram negando, desculpando ou justificando vários aspectos dos expurgos.

            A desonestidade em aspectos materiais parece ser menos danosa do que a desonestidade intelectual. Esta pode afetar milhões de pessoas no mundo, deserdar, desertar, eliminar. Isto é o que acontece com ideologias que atraem por sua bondade e terminam se mostrando maléficas e quem contribuiu para elas serem possíveis, se tornam escravizados pelo mal que parecia ser um bem, e que não podem escapar. A alternativa de sair dessa situação de miséria humana, seria se houvesse a honestidade intelectual para observar os fatos e corrigir desvios de intenções. Mas parece que isso ainda não é o caso na nossa sociedade atual.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/07/2021 às 00h27
 
29/07/2021 00h27
LUDWIG VON MISES – (03) OSKAR LANGE

            Interessante ver o que existe nas redes sociais sobre Ludwig von Mises, um artigo econômico, “O cálculo econômico sob o socialismo”, escrito em 1920, importante para entendermos e nos posicionarmos ideologicamente.

A reação.

Por um bom tempo, este ensaio de Mises se tornou o foco dos defensores do socialismo. Mas ninguém conseguiu refutá-lo. 

E então, com o passar dos anos, aqueles economistas que ainda defendiam algum planejamento centralizado de qualquer tipo simplesmente ignoraram o artigo ou diziam que ele já tinha sido refutado (sem mostrar como).

No entanto, a importância do ensaio de Mises foi reconhecida em meados da década de 1930 por um teórico socialista que lecionava na Universidade de Michigan: Oskar Lange.

Naquele que se tornou seu mais famoso ensaio, "On the Economic Theory of Socialism", publicado em 1936, Lange começa suas considerações com esta esperta retórica: 

Nós socialistas certamente temos bons motivos para sermos gratos ao Professor Mises, o grande advocatus diaboli [advogado do diabo] da nossa causa. Pois foi seu poderoso desafio que obrigou os socialistas a reconhecerem o problema de um inadequado sistema de contabilidade econômica para guiar a alocação de recursos em uma economia socialista.

Mais ainda: foi principalmente por causa do desafio do Professor Mises que muitos socialistas se tornaram cientes da própria existência deste problema. […]

Tanto como uma expressão de reconhecimento pelo grande serviço prestado por ele, e como lembrança da suprema importância de se ter uma sólida contabilidade econômica, uma estátua em homenagem ao Professor Mises deveria ser erguida em um honroso local no grande hall de entrada do Ministério da Socialização, ou no Comitê Central de Planejamento do estado socialista.

Lange argumentou que um comitê de planejamento central poderia estabelecer um sistema de produção econômica tão eficiente quanto um sistema econômico descentralizado guiado por preços competitivos. Os planejadores socialistas teriam apenas de atribuir preços arbitrários para todo e qualquer item oferecido pelo estado; ato contínuo, se houvesse ou uma escassez ou um excesso de estoques, então o comitê alteraria os preços. E assim sucessivamente, até se alcançar um equilíbrio.

A absurdidade prática deste argumento em um mundo de preços em contínua alteração, e com literalmente bilhões de bens serviços, deveria ser evidente para todos. Mas não foi evidente para nenhum economista acadêmico. O argumento de Lange continuou a ser citado em monografias defendendo o planejamento central até o colapso da União Soviética a 25 de dezembro de 1991.

A vasta maioria dos economistas acadêmicos se lembra de Mises — quando lembram — apenas nos termos desta supressão retórica de Lange.

O departamento de economia da Universidade de Chicago contratou Lange em 1943. Ele saiu do posto em 1945 quando o governo socialista da Polônia o nomeou para Embaixador nos Estados Unidos. Em 1946, ele se tornou o enviado da Polônia para as Nações Unidas. Em 1947, ele retornou à Polônia para assumir um cargo de economista no governo e, depois, como professor na Universidade de Varsóvia.

Em nenhum momento, algum governo socialista adotou seu hipotético programa de testar preços arbitrariamente atribuídos. Não obstante, economistas acadêmicos continuaram citando seu artigo de 1936 como sendo uma refutação do ensaio de Mises.

Durante 50 anos, poucos livros-textos de economia mencionavam Mises. E, quando o faziam, era apenas para dizer que ele havia sido totalmente refutado por Lange. Os acadêmicos do establishment simplesmente jogaram Mises no buraco orwelliano da memória.

É estranho, sem justificativa racional, como tantas pessoas inteligentes, que podem avaliar argumentos e suas práticas, deixarem se levar por pensamentos e comportamentos que agridem tão abertamente os princípios da verdade. Parece que estamos no meio de pessoas hipnotizadas, não consideradas seus graus acadêmicos ou jurídicos, ou saberes de qualquer tipo. Que força tão importantes e tão devastadoras para os princípios de honestidade que deveriam prevalecer no intelecto humano? Só posso pensar em algo metafísico, maléfico, diabólico.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/07/2021 às 00h27
 
28/07/2021 00h27
LUDWIG VON MISES – (02) ARGUMENTOS

            Interessante ver o que existe nas redes sociais sobre Ludwig von Mises, um artigo econômico, “O cálculo econômico sob o socialismo”, escrito em 1920, importante para entendermos e nos posicionarmos ideologicamente.

Eis, resumidamente, o argumento de Mises:

1) Sob o socialismo, os meios de produção (fábricas, instalações industriais, máquinas, ferramentas e mão-de-obra) não possuem proprietários privados. Eles pertencem ao estado.

2) Se os meios de produção pertencem exclusivamente ao estado, não há um genuíno mercado entre eles.

3) Se não há um mercado entre eles, é impossível haver a formação de preços legítimos para esses meios de produção (o que inclui os salários da mão-de-obra).

4) Se não há preços, é impossível fazer qualquer cálculo de custos. 

5) Sem cálculo de custos, não há cálculo de lucros e prejuízos, e consequentemente não há como direcionar o uso de meios de produção para atender às mais urgentes demandas dos consumidores da maneira menos dispendiosa possível.

6) Logo, sem preços e sem cálculo de custos, de lucros e de prejuízos, é impossível haver qualquer racionalidade econômica na alocação de recursos escassos, o que significa que uma economia planejada é, paradoxalmente, impossível de ser planejada.

Ou seja: dado que a própria essência do socialismo é a propriedade coletiva dos meios de produção e a ausência de livre concorrência; dado que tal arranjo não permite o surgimento de preços de mercado; e dado que sem preços não há o mecanismo de lucros e prejuízos, que é o que traz racionalidade para qualquer processo produtivo, o comitê de planejamento central não seria capaz nem de planejar nem de tomar qualquer tipo de decisão econômica racional.

Os planejadores centrais, se bem-sucedidos em centralizar a produção e a distribuição, não teriam preços para guiar seu planejamento. Não saberiam quanto cada ativo, produto ou serviço custa. Logo, suas decisões necessariamente teriam de ser completamente arbitrárias e caóticas. 

Consequentemente, concluiu Mises, a existência de uma economia socialista planejada é literalmente "impossível". E o socialismo é irracional. Trata-se de um ideal que não pode ser alcançado no mundo real. É inerentemente algo utópico, não tendo como funcionar em local nenhum do mundo.

            Como uma teoria tão bem explicada e fácil de comprovar não é aceita pelos membros da academia que devem primar pela verdade? Se a verdade é desconsiderada, não é procurada e pelo contrário, é desvirtuada e colocada debaixo do tapete, alguma força entra no psiquismo humano e evita o pensamento reto, coerente, decente e honesto. Se esse comportamento virtuoso é a essência divina, o comportamento corrupto é essência maligna. Observamos assim a luta entre Deus e o Diabo na arena mental dos humanos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/07/2021 às 00h27
 
27/07/2021 04h17
LUDWIG VON MISES – (01) ARTIGO EM 1920

            Interessante ver o que existe nas redes sociais sobre Ludwig von Mises, um artigo econômico, “O cálculo econômico sob o socialismo”, escrito em 1920, importante para entendermos e nos posicionarmos ideologicamente.        

Desde que Mises provou que o socialismo é irracional, todos os fatos o confirmaram. O ensaio de Mises foi o primeiro a desafiar a teoria socialista, à época em voga ao redor do mundo. Nesta monografia que viria a se tornar o pilar central da Escola Austríaca de Economia, Mises demonstrou que o planejamento econômico centralizado é inerentemente irracional e, logo, impossível.

Por quê? Porque os planejadores centrais precisam de um sistema de preços para lhes mostrar quanto custa cada recurso escasso. E estes preços só podem surgir por meio da concorrência em uma sociedade em que haja propriedade privada e que permita a livre entrada de concorrentes. O socialismo não permite nenhum dos dois.

O ensaio de Mises chama a atenção não apenas pelo seu rigor, como também por sua honestidade intelectual. Em vez de intencionalmente enfraquecer o argumento do oponente para então criticá-lo — tática essa conhecida como a falácia lógica do "espantalho" —, Mises fez questão de apresentar o argumento a favor do socialismo em sua versão mais robusta e convincente possível, para então respondê-lo e apontar os erros.

Assim, quando Mises começou a destrinchar os problemas do socialismo, ele partiu do princípio, para o bem do debate, de que o comitê de planejamento central de um regime socialista era formado por seres não apenas totalmente bem-intencionados, como também estes usufruíam todos os conhecimentos técnicos relevantes à sua disposição.

Embora seja humanamente impossível que um comitê central formado por burocratas consiga apreender todos os fatos existentes e dispersos ao longo de toda a economia do país, e absorvê-los em sua mente de modo a tomar decisões boas e racionais, Mises, mesmo levando em conta esta impossibilidade prática, pressupôs, pelo bem do debate, que o comitê central socialista seria formado por homens iluminados, oniscientes e perfeitamente capazes de apreender e reunir todo o conhecimento disperso na sociedade. 

E, ainda assim, afirmou Mises, esses planejadores socialistas estariam perdidos e tateando no escuro. 

Mesmo sendo detentores de todo o conhecimento existente na sociedade, os planejadores socialistas simplesmente não teriam como avaliar se os recursos escassos — recursos naturais, bens de capital e mão-de-obra — à sua disposição estariam sendo empregados da melhor maneira possível. Os planejadores socialistas não teriam como mensurar a eficiência econômica de seu plano para os recursos da sociedade.

O que nos leva a desconsiderar fatos e considerar ideias, mesmo que elas estejam contrárias a realidade, que isso seja comprovada pela experiência? Parece que isso seria atitude daquelas pessoas ignorantes que não têm conhecimento suficiente, que não sabem de lógica, de coerência, de honestidade intelectual. Mas não, isso é observado em doutores, sumo pontífices da academia, personalidades que colocam argumentos bonitos sobre uma realidade improvável e não realizável e termina sendo seguido por inúmeros dos seus pares e que combatem com força aqueles que os criticam. Só posso pensar que existe uma força externa que penetra na mente dessas pessoas e as tornam cegas racionalmente ou que as tornam desonestas por algum mecanismo. É isso que observamos no decorrer do tempo e das avaliações e críticas sobre o trabalho de Mises. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/07/2021 às 04h17
 
26/07/2021 00h24
REVOLUÇÃO CULTURAL (15) – BAGRE ENSABOADO

            Esta é uma forte estratégia da guerra espiritual, pois conseguiu penetrar na Igreja Católica, a principal opositora do mal, e reverter o trabalho evangélico em sua pureza cristã. Vejamos o que diz o Padre Paulo Ricardo em sua aula publicada no Youtube em 04-01-2012, com 394 visualizações na data de 15-04-2021.

            Vocês precisam aprender porque vocês (padres) apanham. Porque a gente acha assim... puxa vida! Não foram eles que disseram que o hábito não faz o monge, porque aqui o importante não é o hábito. Se o importante não é o hábito, me deixa em paz com minha batina, pois ela não é importante.

            Eu vou tranquilamente em reuniões de padres, onde 60, 70, 80 padres estão vestidos em manga de camisa, traje civil tranquilo... eu não me incomodo que os 70 padres estejam vestidos em manga de camisa, mas os 70 se incomodam que eu esteja com batina. Por que? Se o hábito não é importante... porque o hábito é importante! E o hábito faz parte do projeto, pois a guerra é cultural. Temos que entender que nunca as coisas são como estão sendo ditas. 

            Assim como eles não entram em debate com você, pois se eles entrarem na sua lógica, eles irão perder. Assim também é necessário que você entenda que é tempo perdido você entrar num debate com eles, de lógica aristotélica, tomista, porque esse debate não irá levar a lugar nenhum, porque o debate, aquilo que Platão chamava de dialética, que aqui não tem nada a ver com aquilo que Hegel chama de dialética. Porque a dialética clássica, filosófica, tem um pressuposto. Para que você entre num debate filosófico, existe um pressuposto: a honestidade moral dos debatedores. Ou seja, que as pessoas estejam buscando a verdade. Para eles não há verdade. 

Portanto, acho que todos nós já tivemos essa experiência infeliz de debater com um teólogo liberal, da Teologia da Libertação, que parece um bagre ensaboado. Quando você acha que o pegou, ele muda de opinião. Quando, por exemplo, ele começa dizendo... vamos imaginar que você usa uma batina e todos os compromissos que dela decorrem. Aí ele diz: “o que você esconde atrás dessa batina?” E começa a jogar a isca supondo que atrás da batina você esconde uma tendência homossexual, que você é homossexual enrustido e que na verdade você gosta de roupa e de exterioridades porque você é um hipócrita. Ai quando, no meio do debate, ele começa a notar que você está condenando o que você acaba de condenar, quando você começa a falar mal do homossexualismo, imediatamente ele começa a defender o direito dos homossexuais. Mas você, há cinco minutos atrás falava mal dos padres homossexuais...

Ou então você começa a fazer apologia do celibato, da necessidade da castidade, etc., e ele pula do outro lado dizendo que o celibato é uma instituição opressora. Mas não era você que me acusava há cinco minutos de não seguir o celibato e ser hipócrita? Ora, se você defendia o celibato há cinco minutos, porque agora você está dizendo que o celibato é o fim da picada?

Vejam que eles não têm a mínima dificuldade, com grande desenvoltura eles mudam de posição, porque tem que ser entendida a lição básica de Antônio Gramsci: não existe o bem e não existe o mal. O que existe é aquilo que ajuda a revolução e aquilo que atrapalha a revolução.

Engraçada a comparação do Padre Paulo do esquerdista com um bagre ensaboado, dentro de um debate. Quando ele percebe que está entrando em contradição, logo muda de opinião e passa a defender aquilo que acusava e vice-versa. Quem não tem a agudeza mental para observar essa instabilidade na coerência, na falsidade ideológica que se está expondo, passa a valorizar os gritos histéricos, as palavras de ordem que eles tentam dominar as plateias levando a reboque as suas claques para os locais de debate. Antes quando eu ainda continuava aliado a eles por força do interesse eleitoral dos meus companheiros partidários, eu já fazia crítica aos conchavos de pé de ouvido, longe da opinião pública, de ser levado aos locais de debate e eleição pública, ônibus cheios de pessoas para votarem, aplaudirem, levantarem cartazes e gritarem palavras de ordem sem nenhuma compreensão do real significado daquilo que faziam. Simplesmente obedeciam aos bagres ensaboados que funcionavam como maestros de uma ideologia que, inocente ou perversamente, faziam funcionar. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 26/07/2021 às 00h24
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