Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
07/08/2018 23h15
GÊNESIS (6) – O QUARTO DIA

            O QUARTO DIA – 14. E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e  noite (Deus não está aqui criando o sol, a lua e as estrelas, pois isso já se criou “no princípio”), e sejam eles para sinais e estações determinadas, e para dias e anos (em essência se refere a “hora”);

            15. E seja para luminares na expansão dos céus para iluminar sobre a Terra; e foi (proclama o fato de que Deus disse, e sua palavra gloriosa continha tanto poder que estes corpos planetários concluíam a sua função prescrita).

            16. E fez Deus os dois grandes luminares (o sol e a lua); o luminar maior para iluminar o dia (o sol) e o luminar menor para iluminar a noite (de fato, alua não tem luz em si mesmo, pois é um reflexo do sol, portanto muito menor, tal como diz as Escrituras); e fez também as estrelas (Deus “criou” o sol, a lua e as estrelas em algum período de tempo desconhecido “no princípio”, e depois, ao preparar a Terra para o homem, Ele “fez”, quer dizer, “centrou-os em relação à Terra [regulou-os] como portadores de luz, como mediadores de tempo e como veículos de revelação [sl 19].

            O escritor do texto original mostra a preocupação central de Deus para com o homem, como se ele fosse o centro do universo, para ele estava tudo sendo criado, mesmo antes dele ser criado. A informação que temos hoje da cosmologia, da teoria do Big Bang, apresenta o homem surgindo na Terra como uma consequência dos movimentos vibracionais da matéria. Muito longe da compreensão do autor e do comentarista. Sou mais tendencioso a aceitar a narrativa proposta pela ciência.

            17. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar sobre a Terra (refere-se a sua função).

            18. E para governar o dia e a noite, e para fazer a separação entre a luz e as trevas, e viu Deus que era bom (tudo está agora preparado para animar a vida, quer dizer, “a vida animal em contraposição à vida vegetal).

            19. E foi a tarde e a manhã, o quarto dia.

            Não só o homem está colocado no centro da criação, como também a Terra. Foi esta conceituação que tomou conta do pensamento religioso, cristão, mulçumano e judeu e provocou tanto prejuízo para o avanço da ciência e a ameaça a vida e reputação de tantos buscadores da Verdade.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/08/2018 às 23h15
 
06/08/2018 18h52
CARMA – 3ª LEI

            Continuando o estudo das 7 leis espirituais do sucesso segundo Deepak Chopra e divulgado em documentário da Netflix.

            A terceira lei espiritual do sucesso é a lei do carma. A palavra carma simplesmente significa ação. As ações têm sentido além do que vemos na superfície. Toda ação gera uma força de energia que volta para nós da mesma maneira. O que semeamos é o que colhemos. E quando elegemos ações que trazem felicidade e sucesso a outros, essa ação se torna parte de nós. No plano material, vemos como uma ação leva a uma reação. Um ataque a um contra-ataque. Mas o carma é mais evasivo no plano invisível. Todos os dias fazemos ações sutis que influenciam o que a vida nos dá. Numa partida de xadrez, onde os olhos apenas veem as peças, a mente está consciente de muito mais. Há planejamento e estratégia, um choque de vontades, uma distração psicológica, até humor e alegria. Todas são ações sutis que determinam o resultado do jogo. Um movimento de cada vez. Tudo o que acontece neste momento é o resultado de todas as escolhas que tomou mentalmente no passado. As escolhas que tomamos têm consequências que são evolutivas ou destrutivas. Digamos que, quando era jovem, você roubou um carro. E a consequência desta ação é que te pegaram e te mandaram para a Febem. Há muitas consequências diferentes para essa reação cármica. Pode se zangar com o mundo e se alinhar com outros criminosos. Então, decide que a única forma de vida é uma vida criminosa. Ou pode usar seu tempo na prisão para estudar leis... e decidir que quando sair será advogado. Peguei essa devolução cármica e a usei de uma nova forma. Ao pagar uma dívida cármica conscientemente, você pode fazer que a adversidade se torne uma experiência positiva. Nenhuma dívida no universo fica sem ser paga. Às vezes, uma experiência nossa que é muito negativa, acaba ser muito positiva mais na frente. Problemas no trabalho, você é demitido, acha que é o pior que pode te acontecer. Mas, depois, abre uma empresa própria, dá certo e desfruta de um jeito que nunca tinha imaginado. Muitas vezes, o carma funciona inconscientemente. Como reagimos quando as consequências são incertas e imprevisíveis? Podemos pensar: se essa companhia onde eu trabalhava não tivesse falido e não tivesse me obrigado a buscar outra oportunidade... eu jamais teria terminado no melhor trabalho da minha vida. Em vez de ficar maluco quando as coisas não derem certo, lembre que na verdade é uma bênção e que algum dia saberemos o porquê. Confiemos no impulso evolutivo que descreve a lei do carma. As leis espirituais do sucesso devem ser dominadas. A gente se alinha com a mecânica do universo, que é o mesmo que a mecânica da consciência. Como se mede a dominação? Com resultados positivos. Às vezes, as coisas que saem da dor terminam sendo a sua maior aprendizagem. Penso que as experiências mais difíceis da vida são as que dão o final mais lindo. Não é estranho escutar que alguém foi diagnosticado com câncer e que é uma experiência assustadora e estressante. Mas, a partir disso, e durante o processo, começam a fazer mudanças na sua vida. Começam a ser mais carinhosas com as pessoas da sua vida e, quando se lembram, dizem: “Se não tivesse sido pelo câncer, não teria feito essas grandes mudanças.” Portanto, o carma nos recorda que sempre podemos mudar as coisas. Dê um passo para trás e analise as escolhas que você toma.

            Fiz pequenas alterações no texto para introduzir as testemunhas no relato do autor, mas sem a perda do sentido do conteúdo do qual participo integralmente e fez consolidar ainda mais os meus paradigmas.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/08/2018 às 18h52
 
05/08/2018 06h09
DAR E RECEBER – 2ª LEI

            Continuando no estudo das Sete Leis do Sucesso de Deepak Chopra, vamos refletir sobre a 2ª...

            A 2ª lei espiritual do sucesso é a lei do dar e receber. Tudo está em movimento constante no universo. É o fluxo de energia e informação. É o movimento sem esforço da consciência que resulta na diversidade da expressão no universo. A palavra currency, utilizada para dinheiro, deriva da palavra em latim que significa “correr ou fluir”. O dinheiro é um símbolo de intercâmbio constante e fluído. Se sua intenção é acumular dinheiro, vai parar sua circulação para que volte para sua vida. Em troca, você deve permitir que a energia e fluxo de ideias sigam circulando no mundo. Em toda relação se dá e se recebe. Se der de alguma maneira, é obvio que receberá. Se viver a sua vida constantemente dando, sua vida será mais rica e completa. Talvez não receba agora... ou na forma que deu, mas vai receber. Por isso é importante, e é uma luta diária para mim, controlar as palavras que dizemos por frustração, por raiva. Agora paro antes de dize-las porque sei que voltarão. Quando faz um negócio, faz um plano, uma estrutura de negócios, uma infraestrutura, para manter vivo o fluxo do dar e receber, deve abrir e receber. Isto requer sinceridade e franqueza. Tem que poder valorizar, poder ver o que chega a você, não é algo que ganhou, senão que é um presente que o universo te dá. Isso significa uma consciência profunda do que você necessita. Se quiser me dar algo, e se eu disser que não posso aceitar, não estou permitindo que você me dê algo. E ao não aceitar algo, não estou permitindo que você expresse algo. Na sua vontade de dar e receber, você permite que a abundância que o universo oferece circule na sua vida. A abundância tem uma expressão material, mas os antigos sábios entenderam que o que realmente circula é a consciência. Isto se reflete nas relações pessoais. Pode dar dinheiro para alguém, mas isso não é relacionar-se. Para se relacionar, tem que dar de você mesmo. Apreciar, valorizar e entender o outro. Toda lei espiritual é sobre laços invisíveis, mas esta é em especial. Ao início de cada ação coletiva, o grupo deve se reunir com a ideia de unificar as energias e ser uma unidade. Demonstrar o quanto cada um se valoriza dentro do contexto coletivo e agradecer o dom que cada um recebe de poder fazer a tarefa e ter a sorte de fazer o que se ama. Depois do intercâmbio de energia, de concluída a tarefa, se recebe muito amor do público na oferta daquele serviço. É uma energia palpável do público e já se sente no início do contato. É dado serviço e é recebido amor.

            O dever da hospitalidade, que é uma tradição em toda cultura, se conecta com a lei do dar. O intercâmbio mútuo de valorização e gratidão forma um laço que devemos preservar. Se as pessoas meditam na experiência da gratidão pensando em tudo que receberam sem ter pedido, então a experiência da gratidão lhes permite participar da lei do dar e receber. Se quiser ser abençoado com tudo o que é bom na vida, aprenda a abençoar a todos em silêncio com tudo o que é bom.

            Fiz algumas mudanças no roteiro original, assim como encontrei no documentário da Netflix, mas nada que desvirtuasse o pensamento do autor, do qual eu concordo. Faço apenas uma ligeira observação quanto ao “dar”: devemos ter cuidado para não nos tornarmos devassos com aquilo que Deus nos deu como comodato, os nossos bens materiais, pois deles teremos que prestar contas. Por outro lado, devemos evitar o acúmulo sem sentido, deixando os nossos talentos que nos foram emprestados pelo Pai enterrados sem cumprir a sua função de fazer girar a roda da solidariedade e da evolução.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/08/2018 às 06h09
 
04/08/2018 03h46
POTENCIAL PURO – 1ª LEI

            Deepak Chopra, desenvolveu o pensamento sobre sete leis que ele associou com sucesso. Vejamos o que ele quis dizer, como está colocado no documentário da Netflix.

            Como operam essas leis é um mistério tão profundo quanto o próprio espírito. Todo ser vivo nesta terra tem um coração. Cada coisa que eu sou você também é. E se olhar nos meus olhos verá que somos almas parecidas.

            Conseguir o sucesso na Natureza é algo regido pelas mesmas leis que regem toda a natureza. Quando entramos em harmonia com a natureza, criamos um vínculo entre nossos desejos e o poder de materializar esses desejos.

            Qualquer coisa que quisermos pode ser criada. O verdadeiro sucesso se mede pelo quão eficiente, sem esforço, aprendendo a co-criar com o universo. Começa ao dirigir a consciência a um desejo ou intenção que, depois, encontra o caminho da realização. Sob o que parece caos e incerteza, sempre há algo criativo.

            Os sábios orientais falam de separar-se do resultado de suas ações. Na sabedoria da incerteza, os propósitos ocultos seguem seu próprio curso. As sete leis espirituais do sucesso são a mecânica através da qual aquilo não manifesto se manifesta.

            A primeira lei é a lei do potencial puro. A lei da potencialidade pura diz que seu estado essencial, seu estado base, tem possibilidades infinitas. O potencial da oportunidade está em tudo. O labirinto é um símbolo antigo de integridade que combina o círculo, que é o universo, e o espiral, que é o caminho em direção a uma meta oculta. A primeira lei espiritual é a fonte de toda criação. O lugar onde o sonhador manifesta o seu sonho. Para ter o que quiser, quando quiser e com menos esforço, você tem que se encontrar na sabedoria da incerteza. A incerteza é a terra fértil da criatividade pura, e também da imaginação. A incerteza também significa entrar no desconhecido a cada momento da nossa existência. A incerteza é a terra fértil da criatividade pura, da liberdade e da evolução. Na incerteza, você encontrará a liberdade de criar o que quiser. O desconhecido é a base de toda possibilidade, sempre fresco, sempre novo, sempre aberto a criação de novas manifestações. Quando você sente incerteza, está aberto a uma grande quantidade de possibilidades. Você está no caminho correto. Entrar no labirinto representa a viagem a nosso centro, e sair outra vez ao mundo. Entrar na lei da potencialidade. Aqui não há objetos, não há espaço-tempo, não há energia, não há informação, mas há um potencial infinito para energia, informação, espaço-tempo e objetos. Se olhar a natureza como um todo, parece funcionar bem quanto à evolução em níveis superiores de consciência, e parece que a natureza manifesta suas intenções sem estresse nem esforços. Se não estiver conectado à obra silenciosa da natureza, qual é a alternativa? Trabalhar, lutar, esforço, frustração. As coisas que pensamos são necessárias para qualquer forma de sucesso. O que é o sucesso?  Em termos espirituais, o sucesso é a expansão da felicidade. É o progresso da vida através do desenvolvimento da sua própria visão. Os videntes Vedas sempre começavam na fonte. Definiam a fonte como potencial puro, o ponto da consciência silenciosa e imóvel, onde qualquer coisa é possível. Se damos a oportunidade a nossos instintos mais profundos, a mudança é possível, inclusive até a transformação. Muitas vezes o que vem da dor termina sendo nossa maior lição, são as coisas que mais dão beleza no final. Dado que a atual forma de abordar o sucesso é tão frustrante, talvez a sabedoria tenha mais a oferecer. Os sábios antigos descreveram a forma mais fácil de se vincular com o universo. E seu lema de guia é especialmente simples: aja conforma as leis da natureza. Uma forma é praticando todos os dias o silêncio e a meditação, desconectando-se do mundo e criando tempo para o seu silêncio, para apenas ser. Imagine atirar uma pedra numa lagoa parada e ver as ondas. Depois de um tempo, quando as ondas param, pode atirar outra pedra. Isso é exatamente o que fazer quando se entra em silêncio puro. A beleza de começar na fonte é que o poder está aí, junto com a inteligência e a habilidade da organização. Quando pode confiar nisso, a incerteza já não provoca medo e dúvidas. Na sabedoria da incerteza, descansa a liberdade de nosso passado, do conhecido, em nossa vontade de entrar no desconhecido, que de fato é o campo de todas as possibilidades, e entregamos a mente ao universo.

            Imagine que você é o presidente de uma corporação. Talvez você tenha muito dinheiro e poder. Sente a necessidade intensa de ter o controle. Necessita de aprovação e está influenciado por pessoas e acontecimentos. Suas necessidades se baseiam na insegurança. Você só tem poder por seu título, seu salário e cargo. Este poder durará enquanto tiver o título, o salário e o cargo. Mas se você pudesse ter um poder que nunca desaparecesse? O poder do seu interior. O poder do espírito. O sucesso depende do que você é, não do que você faz. A lei do potencial puro diz que você á a consciência em si, tanto como se manifesta no mundo material e como se encontra não manifesta no seu ser. Por isso o espírito se encontra na fonte de toda conquista na vida. A lei do potencial puro nos recorda que embora estejamos acostumados a pensamentos e comportamentos, sempre existe a possibilidade de fazer as coisas de outra maneira. Em cada semente plantada na terra fértil da potencialidade está a promessa de uma floresta. A energia invisível flui em direção à manifestação material. Ao tornarem-se conscientes destas sementes de manifestação, você se torna um gerador consciente da realidade. A natureza é um intercâmbio preciso de energia. Um processo que tem o seu próprio tempo, organização, precisão e beleza. Uma ida pode se desenvolver da mesma maneira.

            Muito coerente a narrativa, basta tentarmos introjetar dentro de nossa consciência e iniciar as ações cotidianas baseadas nesse conhecimento.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 04/08/2018 às 03h46
 
03/08/2018 23h59
CRISTÃO EM SUPLÍCIO

            O cristão quando assume a doutrina do Cristo e procura pratica-la, vai encontrar muitas dificuldades, verdadeiros suplícios. Pode ser que depois de assediado, de comprimido pelas forças materialistas, o cristão termine agindo com desinteresse para com as aspirações que havia desenvolvido, sente que elas foram demolidas.

            Pode ser que as palavras ditas por um eloquente pastor, que serviam de roteiro de vida para a construção de um mundo melhor, tenham perdido a vitalidade, e o próprio pastor caminha atônito, sem rumo, como vimos alguns que chegaram a ser presos, identificado os seus crimes no Congresso Nacional.

            Pode ser que o livro nobre que motivou a alma do cristão, adornando-a com Luz, pareça agora sem combustível ao ser constatado a realidade que espera aquele que já conseguiu aplicar a lei do amor em sua vida.

            As vidas que servem de exemplo aos cristãos, que constituíam exemplos de alento vivo, bruxuleiam na mente inquieta de alguns cristãos, como se fossem lendas da infância, que a maturidade apaga com os chumaços de dissabores.

            Os planos fascinantes com os quais eram trabalhados a terra do coração para os empreendimentos da esperança, não mais acionam a maquinaria paralisada dos altos objetivos desses irmãos supliciados.

            Muitos experimentam a convicção que se acentua, que a Terra se converte paulatinamente em presídio para alienados, vítimas da própria imprevidência e que tudo isso forma sombras pesadas sobre nossas existências.

            Por outro lado, existem os exemplos de luta que a Natureza oferece e que mostram que não podemos nos esquivar desse enfrentamento. Se o débil vegetal pudesse imaginar, quando em semente, sobre as dificuldades a vencer, tais como: a dureza do solo que teria de enfrentar para se ver germinar, as tempestades que poderiam acontecer a qualquer hora e destruir a sua vida, animais e homens que a poderiam colher para se alimentar... talvez esse vegetal recuasse e a vida assim estaria condenada desde o princípio.

            Da mesma forma podemos simular com a gota d’água. Se ela temesse a chegada ao oceano onde se consome, talvez se negasse a evaporar, formar nuvens e se condensar na forma de chuva, e assim ignoraríamos os rios que matam a sede.

            Se a chama temesse a ventania e se negasse a arder nos primeiros tempos, nós não teríamos o progresso que temos hoje.

            Se o amor ficasse inibido diante das enfermidades do egoísmo, o caos voltaria a reinar desde os turbilhões do começo da existência...

            Obedecendo aos jogos das transformações, vemos que o imenso Universo é formado pelo humílimo átomo, e a gotícula é a base para nova vida. No aparente vácuo em que os mundos estão envolvidos e distanciados entre si, existe a glória de Deus, inacessível à nossa minúscula consciência.

            Tudo que existe é chamamento a ação, apelo ao trabalho e as transformações que a partir daí vão surgimento.

            Nós, cristãos, temos uma tarefa pela frente. Não podemos ficar inibidos quando os aplausos sobre o que fizemos deixarem de existir. Devemos sempre prosseguir, evitando as ciladas da covardia e seguir nos passos dos desbravadores da Terra e da Verdade.

            Lembremos que os supliciados em nome do Cristo, aparentemente destruídos, pelo fogo, dentes de animais selvagens, decapitações, etc., passaram, assim como os servidores da fé, das artes, das ciências, dos descobrimentos em geral, mesmo pisando no sarcasmo, nas pústulas do desdém, demandaram para os cimos da existência para onde rumam todos nós que vivemos a verdadeira vida, a espiritual.

            Alguns desses trabalhadores das lições do Cristo, não tiveram sequer o reconhecimento da sociedade, mas o que fizeram, o que sofreram, tornou-se o cimento da redenção e da vitória de milhões.

            Agora, atenção! Não podemos fitar a trilha dos desertores que conhecendo o Cristo desviam de suas lições. Suas pegadas são destruídas pelo tempo. Ao invés disso, firmemos a disposição de deixar-nos manter pelas linhas basilares do ensino salutar. Resignemos, mesmo prosseguindo sem companheiros ao lado, sem elos com outros, pois mesmo assim nunca estaremos sozinhos, sempre estaremos ligados ao Triunfador Solitário, que do alto de um madeiro, ao lado de dois ladrões, abandonado pela maioria dos seus discípulos e por quem havia feito tanto bem, ainda tinha a coragem moral de dizer: Pai, perdoa-os, pois não sabem o que fazem.

            Foi esse mesmo Mestre que os amigos queriam fazer dEle um rei para a glória de Israel, sem compreender que Ele pensava no suplício da cruz e que seria pendurado para a glória de Deus, sem pedir a ninguém que participasse de tamanha tortura.

            Os próprios companheiros não O entenderam, todavia, ainda hoje a sua semente de Luz é sol de incessante aurora nos horizontes da vida eterna.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/08/2018 às 23h59
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