A comunicação humana está recheada de falsas narrativas, meias-verdades que afastam a nossa consciência da verdade, em benefício daqueles que as produzem. Vejamos u texto que circula nas redes sociais como exemplo...
NOSSA HISTÓRIA DESFIGURADA POR MEIAS-VERDADES
Gastão Reis Rodrigues Pereira*
O ditado latino “Historia magistra vitae est” (“História, mestra da vida”), nos alerta para a importância de conhecer o passado. E evitar tomar iniciativas destinadas a dar errado, já confirmadas pelo registro dos tempos. Um bom exemplo é a tentativa de controlar preços por tabelamento, coisa que deu errado desde Hamurabi, mais de três mil anos trás, e com Diocleciano (302 d.C.), imperador romano que também deu com os burros n’água. A América Latina, nessa matéria, parece desconhecer as lições da História.
Quando tomei conhecimento da obra do renomado historiador José Murilo de Carvalho, sempre observei seu cuidado de ir às fontes primárias em suas pesquisas para os muitos livros que publicou. Sua obra me abriu os olhos para muita coisa mal contada em nossa História do século XIX, época em que o País tinha rumo. Sua familiaridade com os fatos e registros dessa época é simplesmente extraordinária. Parece que nos fala de eventos atuais.
As fontes primárias, quase sempre, têm seus registros mais próximos dos fatos acontecidos. As fontes secundárias, por vezes, pecam por falhas de memória de quem as escreveu quando demoram a ser postas em letra de forma. E por interpretações equivocadas. Há que levar em conta ainda a mudança de perspectiva do passar do tempo que nos traz novas informações e nos faz ver com outros olhos um mesmo fato importante do passado.
Dois outros balizadores me parecem essenciais para não nos equivocarmos na adequada avaliação dos fatos históricos. A primeira é não usar valores culturais do presente como régua de medida do passado. Pode não parecer, mas este é um erro muito comum no Brasil. O segundo é situar a análise histórica geograficamente. Ou seja, sempre lançar mão da chamada história comparativa. Um exemplo: como se situava o Brasil em determinada época em relação aos demais países na questão da escravidão? Tal providência nos evita dizer muita bobagem.
Vamos ao primeiro caso em relação ao longo passado escravista do mundo. A escravidão perdurou por quase seis mil anos, se contarmos a partir do início dos registros escritos. Faz pouco mais de um século que ela foi abolida.
As mensagens indignadas nas redes sociais costumam não levar em conta essa questão. É comum ver Zumbi como o grande libertador do povo negro quando na verdade ele se comportava de acordo com os padrões de sua época, inclusive na África, em que a tribo vencedora vendia, após a batalha, os prisioneiros da tribo derrotada como escravos. Tanto isto era fato que o próprio Zumbi teve escravos. Não lhe passava pela cabeça que a escravidão pudesse deixar de existir como um todo. Estava preso aos usos e costumes de seu tempo.
Um contraponto entre ele e a Princesa Isabel nos fornece uma outra visão do tempo da escravidão. Acabar com a escravidão foi o objetivo dela desde muito jovem. Mas ela nasceu no século XIX, quando a humanidade se deu conta de que a ideia de pôr fim à escravidão passou a estar na ordem do dia. Uma ideia cujo tempo havia chegado. E ela agiu com presteza e eficiência.
Passou leis abolicionistas como Regente, deu guarida nos porões do palácio a negros fugidos e finalmente sancionou a Lei Áurea, que libertou 20% dos descendentes de africanos ainda escravos. 80% já eram livres. No Brasil, o processo de libertar os escravos foi levado adiante de modo paulatino e muito mais profissional do que nos EUA. Os casos de alforrias foram expressivos desde os tempos coloniais, coisa muito rara no resto do mundo. Nos EUA, além de exigir uma guerra civil, a integração social do negro foi postergada por quase 100 anos em função da doutrina marota do “iguais, mas separados”.
A exiguidade de espaço deste artigo impede uma análise mais detalhada. Mas podemos contorná-la através de alguns exemplos dignos de nota.
Laurentino Gomes, em sua trilogia “Escravidão”, volume II, páginas 320 e 321, nos fornece números impressionantes relativos ao Brasil e aos EUA. Aqui, pelo senso de 1872, havia cerca de 4,2 milhões de pessoas negras ou pardas livres, número maior que os 3,8 milhões de brancos na época. Nos EUA, às vésperas da Guerra da Secessão (1861-1865), havia cerca 4 milhões de pessoas escravizadas com barreiras legais que praticamente impediam as alforrias. E ainda a segregação estrita por lei, até a década de 1960, quando os negros deslancharam o movimento por seus direitos civis.
No meu livro “História da Autoestima Nacional”, na página 209, ressalto os seguintes números quase sempre ignorados: “Na primeira matrícula geral de escravos do censo de 1872, seu número era de 1.510.806, que caiu para 720.000, na última matrícula geral do Império, de 30 de março de 1887, uma queda de mais de 50% de escravos no curto período de 15 anos”. Foi uma redução de quase 53 mil escravos a menos por ano. Fica muito clara a impropriedade de se fazer o veredicto de que o Brasil foi o último país a fazer a abolição sem dizer que foi um dos primeiros, senão o primeiro, onde as alforrias prosperam sem paralelo no resto do mundo. E que 80% do problema servil já estava resolvido em 1888.
Tais cuidados metodológicos no trato da História mencionados no início deste artigo não vêm sendo rigorosamente seguidos, abrindo as portas para as meias verdades, e até inverdades. Cito, para finalizar, o caso da historiadora Mary Del Priore, dentre outros, que afirmou que a Princesa Isabel só teria se posicionado publicamente a favor da abolição cerca de seis meses antes de assinar a Lei Áurea. Impossível entender como ela consegue cometer tamanha injustiça, inverdade mesmo, em relação à Princesa Isabel.
* Economista e empresário. Artigo publicado originalmente na edição nº 71 do boletim “Herdeiros do Porvir”, de outubro, novembro e dezembro de 2022.
São esses casos que distorcem a realidade e trazem para a consciência popular um sentimento de culpa, de inferioridade frente ao resto do mundo. Em vez de se fazer feriado em uma data próxima a essa do dia 20-11, dedicado a “Consciência Negra˜, que não acrescenta nada de positivo, de harmônico e de verdadeiro para opinião pública, melhor seria o dia da Consciência da Verdade”. Nesse dia poderia acontecer debates, resgate de documentos e uma construção cada vez mais dentro da realidade, a cada ano. Dessa forma sim, faríamos um resgate da verdadeira história e desmascararíamos esses aventureiros da literatura que buscam projeção mostrando uma situação fictícia, negativa, que joga a culpa entre uns e outros e alimenta movimentos revolucionários que desejam justamente isso, o combate entre irmãos que empunham falsas bandeiras.
Por ocasião da reunião do Conselho Consultivo da AMA-PM, que fazemos toda segunda-feira às 8h no Departamento de Medicina Clínica no HUOL, fiz este texto com base na liturgia da Igreja Católica escrita diariamente na minha agenda
Faz parte do comportamento humano esperarmos uma recompensa por qualquer ação que tenhamos feito. Isso se aplica muito bem nos trabalhos que realizamos no campo material, os salários que esperamos receber no fim do mês, ou com os lucros que podemos obter com qualquer tipo de serviço prestado, de compra e venda, por exemplo. Mas quando se trata da relação com o mundo espiritual, onde Deus, o Criador, está fiscalizando tudo, tanto aqui na Terra como lá no Céu, essa recompensa esperada pelos trabalhos realizados aqui na dimensão material, muda de direção.
No Evangelho de Lucas (14:12-14) foi escrito uma lição na qual Jesus falou assim: Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos.
Este ensinamento de Jesus é simples e muito importante para nós da AMA-PM, pois agora estamos organizando o evento do final do ano, onde queremos fazer um jantar fraterno para a comunidade da Praia do Meio. Não façamos nada por interesse, não busquemos recompensas materiais.
Podemos convidar parentes e amigos sem escrúpulo de consciência, desde que nossa atitude seja límpida e cristalina, sem segundas intenções. Não fiquemos constrangidos com o que estivermos fazendo nem criemos constrangimento para os outros.
De qualquer forma, não façamos nada para aparecer, e, menos ainda para tirar vantagem pessoal da boa vontade dos outros. A mão esquerda não deve saber o que faz a mão direita, a não ser que sirva para evangelizar com o exemplo.
Jesus mostra assim a importância de sairmos da consciência exclusivamente material, do terreno, e abre as portas do banquete celestial de onde nossa recompensa virá.
Aqui se une a caridade com a fé e a esperança. Por mais pobres que sejamos, sempre existe a oportunidade de colocarmos um simples centavo na sexta de ofertas para o Senhor da vida.
Quantas pessoas nos procuraram nas últimas campanhas políticas e mostrando suas intenções de fazer o bem à comunidade. Devemos lembrar a essas pessoas que chega a oportunidade de provar aos eleitores e a Deus, principalmente, o esforço que estamos dispostos a fazer para promover a pureza dos nossos corações e serem capazes de se irmanar a nós, no trabalho que o Criador espera de todos nós, e que estaremos todos juntos, na liderança do nosso Mestre, Jesus.
Conselho Consultivo/AMA-PM/Foco de Luz/HUOL/DMC, em 04-11-2024.
Com as palavras de Zacarias e Malaquias que estão disponíveis ao redor do mundo, o Pai se manifesta, dessa vez de forma mais sutil, chamando todos à conversão e a salvação de suas almas.
Eis que vem o meu dia. Juntarei todas as nações ao redor de Israel. A cidade será atacada e tomada, as casas serão destruídas, as mulheres violadas, metade da cidade irá para o cativeiro, mas o resto do povo não será expulso. Então Eu sairei e pelejarei contra aquelas nações. Combaterei com sei fazer em tempo de guerra.
Nesse dia não haverá frio nem gelo. Será um dia contínuo, conhecido somente por mim, não haverá sucessão de dia e noite, e a noite será clara. Nesse dia reinarei sobre toda a Terra, serei o único Deus, e o meu nome será invocado.
Vós sois pesados a mim porque sois hipócritas, perguntas onde estou para julgar, pois aqueles que fazem o mal é bem visto na sociedade que neles se vangloriam. No entanto, vós tendes o mesmo comportamento, não seguem a minha lei e não querem sofrer as consequências.
Vou mandar meu mensageiro mais uma vez para preparar o meu caminho. Virei mais uma vez ao seu templo, dessa vez de forma direta no coração daqueles que estiverem com ele limpo e preparado.
Virei para aqueles que me buscam e farei nova aliança. Revejam suas intenções, pensamentos e comportamentos, pois ninguém estará seguro do dia da minha vinda. Somente poderá resistir à explosão de minha presença quem tem a consciência tranquila de estar seguindo no Caminho da Verdade ensinada pelo Cristo. Serei como o fogo do fundidor, como a lixívia dos lavadeiros. Purificarei e fundirei os filhos da minha essência, como ouro e prata, cidadãos e ministros do meu Reino, meus intermediários.
Estarei convosco para julgar todas vossas questões e serei uma testemunha pronta contra os mágicos, os adúlteros, os perjuros, contra o que retém o salário dos operários em seus próprios bolsos, que oprimem a viúva e o órfão, que maltratam o estrangeiro, e não Me temem, pois não Me querem conhecer.
Eu sou o Senhor da existência e da permanência e não mudo. Vós que Me entendem e obedecem não sois e nunca serás um povo extinto. Mesmo que tenhais vivido apartado de meus mandamentos, sem os guardar, mas se estás voltado para Mim agora, eu Me voltarei para vós.
Não tenteis Me enganar, pois o homem não pode enganar ao seu Deus. Sei que me enganas no pagamento do dízimo que recebes das minhas graças, não fostes um bom administrador dos meus recursos, pensais que tudo é de vós.
Pagai integralmente o dízimo ao tesouro do templo dos vossos irmãos, para que haja alimento suficiente para a manutenção da vida com dignidade.
Fazeis assim e verás que os reservatórios dos céus estarão abertos a vossas administrações, pois derramarei a minha bênção sobre vós muito além do necessário. Para vós beneficiar afugentarei o gafanhoto inseto animal, e o corrupto inseto de aparência humana, que não destruirá mais os frutos de vossa terra e não haverá nos campos semeaduras improdutivas.
Todas as nações vos felicitarão em torno da terra que eu agora designar, aquela do Cruzeiro do Sul, evangelizada pela Ordem de Cristo.
Sou um Espírito criado por Deus (Sabedoria e potência infinita, além do nosso entendimento atual como criatura), de forma simples e ignorante.
Da dimensão espiritual fui passado para a dimensão material com o objetivo de aprender pelos meus próprios meios todos os requisitos necessários para me aproximar do Criador.
Esses requisitos podem ser resumidos na condição de reconhecer a paternidade de Deus na existência do Universo (s?), da Natureza; reconhecer Suas leis e obedece-las. Para isso devo passar pela primeira fase de aprendizado na dimensão material, no Reino Mineral. Fui observando a conjuntura dos átomos, formando os elementos contidos na Tabela Periódica, suas ligações, interações, conformações, desde as poeiras soltas, às pedras brutas e aos belos cristais. Foi assim que adquiri conhecimentos suficientes para vestir o corpo material dos seres pertencentes ao Reino Vegetal, surgidos pelas leis da Evolução Material que caminha paralelamente as minhas leis de Evolução Espiritual.
Depois que adquiri os conhecimentos necessários do Reino Vegetal, passei para o Reino Animal de onde consegui alcançar as condições necessárias para vestir o corpo humano, o ser vivente na Terra com mais capacidade para a percepção da Natureza e a reflexão sobre a Existência.
Posso fazer agora a reflexão sobre a minha origem, de onde venho, para onde vou. Como sou o que sou, um Espírito vindo da dimensão espiritual, onde a vida real se processa, e estou ocupando temporariamente um corpo na dimensão material, conforme o meu grau de evolução espiritual.
Se estou aqui fazendo essas reflexões no corpo humano, é porque tenho bastante tempo de existência. Outros espíritos recém-formados estão agora ocupando suas devidas classes estudantis, nos reinos mineral, vegetal e animal.
Somente nós que alcançamos a condição humana podemos fazer essas reflexões mais complexas e compreender a nossa existência corporal multidimensional, as sete estruturas vibracionais que formam o corpo humano, a estrutura biológica que é administrada pelo Eu, Espírito.
Sou um Espírito que possui um corpo humano. Para fazer essa conexão e possuir o corpo, possuo uma estrutura formada de substancia material e espiritual chamada de perispírito que através do Duplo Etérico se liga a cada célula do corpo. Assim, Eu, Espírito, passo a ser a Alma do corpo que é o meu instrumento para prosseguir em meus estudos mais elevados, como se fosse um caderno de anotações.
Eu, Alma, sou o foco da consciência e da personalidade, reflexo de tudo que aprendi e adquiri no meu processo de evolução espiritual. Minha manifestação se processa na mente onde chegam também as influências corporais das necessidades fisiológicas e psicológicas para a manutenção do corpo. Essas são as forças instintivas representadas pelo monstro bíblico chamado Behemoth.
É nesse embate na mente para a gerência do corpo, matéria x Espírito, que surgem as consequências externalizadas em saúde ou doença.
Possuímos a centelha divina desde que fomos criados para nos orientar, mas não podemos deixar que ela fique encoberta pelos desejos materiais associados ao prazer, ao egoísmo, nos desviando das leis da Natureza.
Dessa maneira, as perturbações que afetam a minha essência espiritual, que é a minha própria individualidade, vão se externar mais cedo ou mais tarde em sintomas doentios. Do mesmo modo, o bem-estar que permeia o meu interior surgirá como saúde plena.
A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a quarta parte do episódio 2, “Propaganda”.
BERLIM, 1926
Joseph Goebbels era o encarregado de divulgar aquela mensagem. Ele surgiu na História com destaque em 1926, quando Hitler o mandou para Berlim como líder regional do Partido Nazista.
O que o Partido Nazista fazia, sob a influência de Joseph Goebbels, era projetar uma imagem de ativismo constante. Ele era tão bom naquilo que logo Hitler o nomeou chefe da propaganda do partido em nível nacional.
Joseph Goebbels era o ministro da propaganda, espertalhão e falador, que tinha um pé torto. A maioria dos homens de Hitler não o suportava. Ele era dissimulado demais até para eles. Mas Hitler, a quem ele era muito leal, apreciava sua devoção, seu talento e sua capacidade de executar as ordens. Goebbels tinha algumas ideias fundamentais que conseguiu transformar em uma propaganda poderosa. Ele usava as tropas da SA para cometer violência. Eles deviam espancar comunistas e outros adversários políticos para chamar a atenção da imprensa, e funcionou. (From The Nightmare Years, by William L. Shirer).
A população gostou. “Ah, finalmente estão fazendo algo pra controlar esses comunistas, esses vermelhos.”
Goebbels demonstrou uma certa genialidade publicitária, pois ele entendia que qualquer atenção era vantajosa. Até mesmo a cobertura negativa da imprensa liberal ou esquerdista. Ele escreveu várias vezes no diário que o – importante era que falassem deles.
- Vamos, vamos embora! (chamativa dos agressores para chamar a atenção).
Joseph Goebbels logo entendeu que, para o Partido Nazista utilizar ao máximo a força de Hitler, a imagem pública dele precisaria ser melhorada.
Depois de 1924, para atrair mais eleitores, Hitler fez um esforço enorme para produzir uma imagem de futuro líder da Alemanha, o salvador da nação alemã.
Ele pedia ao fotógrafo dele, Heinrich Hoffmann, que o fotografasse fazendo vários gestos e poses. Ele ia modificando os gestos até que transmitisse exatamente a ideia que ele queria passar. Ele tinha consciência de que estava interpretando um papel.
As fotos de Hoffmann mostram como era tudo calculado. Hitler começou, com a ajuda de Goebbels, a coreografar os discursos. Num típico evento nazista numa cervejaria ou salão de conferencias, as pessoas se reuniam e ficavam esperando. Então ele chegava meia hora atrasado, para criar expectativa.
- Heil!
Por fim, ele aparecia, e era recebido com gritos e muitas palmas. E ficava em pé na frente, sem falar nada.
Depois de prender a atenção de todos, ele começava a falar muito, muito devagarinho. Então entrava. Cada vez mais intenso, no embalo, até atingir o clímax do discurso. Ele ficava encharcado de suor, gesticulando loucamente.
- O futuro do povo alemão está exclusivamente em nossas mãos!
Por fim, o furor da plateia, com aplausos e gritos de “Sieg Heil”.
- Sieg Heil! Sieg Heil!
Era muito intenso. Ao fim de tudo, ele já havia conquistado os espectadores. Não havia nenhum outro político na Alemanha que fizesse algo parecido.
A propaganda ajuda a criar narrativas em favor dos objetivos de quem a esteja manipulando. Isso foi muito eficiente na Alemanha nazista, sob a direção propagandista de Goebbels em favor do seu líder Hitler. Ninguém percebia que a narrativa pegava dados da realidade atual para projetar um futuro que era disfarçado para a população. O mesmo aconteceu no Brasil com as falsas narrativas dos partidos de esquerda, tirando da população a verdade da nossa formação enquanto pátria e jogando o ódio entre as classes para proporcionar as revoluções comunistas, contra os princípios cristãos onde estamos embasados.