Refletindo sobre o documento “Provando a Existência de Deus” (The History Channel) publicado no Youtube em 11-03-2013. 3 – Universo Bem Afinado.
Os estudiosos da Bíblia divergem sobre onde e quando a Arca desapareceu. Várias teorias persistem para Cornukl a liderança mais forte surgiu de pesquisas iniciadas na década de 80 por Guaru Hancock, o correspondente do The Economist. Hancock teorizou que a Arca foi tirada no templo de Salomão durante o reinado de um rei pagão.
- Essa pessoa é sim, um rei mau, maníaco e louco que colocou ídolos pagãos dentro do templo. Essa profanação do templo teria forçado os sacerdotes de votos que vigiavam a Arca a protegerem por qualquer meio necessário, até mesmo remove-la do seu lugar de descanso sagrado. (BC)
A Arca teria sido transportada por vários sacerdotes levitas que sentiam repulsa pela sujeira que estava sendo trazida ao templo.
Cornukl acredita que o caminho mais provável de fuga de Jerusalém, teria sido a Oeste para o Egito e depois descendo o rio Nilo para a ilha Elefantina. A próxima pista para apoiar sua teoria poderia estar nessas rochas da pequena ilha Elefantina. Cornukl se baseia na existência de ruínas de um antigo santuário construído nas exatas especificações do templo de Salomão, lar original da Arca. Os moradores acreditam que ele foi construído como um refúgio temporário, mas a Arca não estaria segura lá por muito tempo.
- Os arqueólogos dizem que houve um grande conflito na ilha Elefantina. (BC)
Os historiadores descrevem um tumulto dos vizinhos egípcios que colocou a Arca em perigo. Cornukl acredita que o motivo do ataque pode fornecer uma pista sobre o que aconteceu com a Arca. Diziam que a Arca era tão poderosa que um sacrifício de sangue tinha que ser feito antes de vê-la. Pela lei judaica isso é proibido em todos os lugares, exceto na presença da Arca.
- Os judeus teriam sacrificado carneiro e os egípcios adorava o carneiro. É um conflito. O templo é destruído. Cornukl especula que no meio da batalha a Arca foi levada às pressas para um lugar seguro. A questão é: onde?
Há um continente à distancia da Etiópia. O Livro do Êxodo chamou a atenção de outro pesquisador que procura reduzir a lacuna entre Ciência e fé.
Essa procura por um artefato bíblico tem o seu valor histórico, de comprovação de um fato registrado. Porém, o que é mais importante e por muitos desconsiderado , apesar de ser mais fácil de encontrar, são os valores morais, os princípios comportamentais que levam à construção de uma sociedade harmônica e da qual sentimos tanta necessidade.
Refletindo sobre o documento “Provando a Existência de Deus” (The History Channel) publicado no Youtube em 11-03-2013. 3 – Universo Bem Afinado.
Por séculos o homem olha para o Céu e primeiro como um sinal de fé e depois, pela reflexão científica. Agora é o encontro dessas duas doutrinas opostas que podem conter a solução do maior mistério da vida, a prova da existência de Deus. Bob Cornukl está na linha de frente dessa busca por evidências concretas, na procura pela Arca da Aliança perdida, um dos artefatos mais importantes do Velho Testamento. Existe a crença de que a Arca tem o poder onipotente de Deus. Esta descoberta poderia mudar tanto a Ciência quanto a Religião, mas ela está perdida há milhares de anos.
- Estamos procurando pela Arca da Aliança, este objeto fundamental da adoração dos judeus simplesmente saiu de nosso campo de visão. Estava ali por um momento e de repente desapareceu como um passe de mágica. (BC)
Bob Cornukl se concentrou na história da Arca à procura de pistas essenciais.
- As instruções sobre como construir a Arca foram dadas a Moisés por Deus como um projeto. (BC)
Acredita que a Arca é grande o bastante para conter as tábuas de pedra dos Dez Mandamentos.
- Ela tem um metro de comprimento, 75 centímetros de largura e altura. Ela era banhada por dentro e por fora a ouro. (BC)
Em cima da Arca ficava um dos anjos dourados. Dizem que tanto o poder como a ira de Deus descansam dentro da própria Arca. Somente os sacerdotes mais devotos poderiam se aproximar dela.
Se você não adorar corretamente em frente à Arca, seria morto. Ela poderia destruir cidades, derrubar paredes, secar rios. Em 960 aC, a Arca foi colocada dentro do primeiro templo de Salomão em Jerusalém. Esse relato no Livro dos Reis, é a última vez que a Arca é mencionada na Bíblia.
- Ninguém na Bíblia fala e a Arca foi roubada ou ela foi destruída... ela só deixa de existir. (BC)
Mantendo a mesma compreensão de que a arca foi um objeto construído sob a orientação de inteligências alienígenas, que queriam formar um povo sintonizado com a vontade de Deus, os quais diziam ser, colocaram dispositivos mortíferos para que se alguém chegasse perto e não seguisse as instruções fosse fulminado instantaneamente. Como entender um Deus Criador do universo, que entende todos serem seus filhos, que deseja que cada um deles ame ao próximo como a si mesmo, tenha esse comportamento radical, destrutivo? Não parece mais ser originado de uma mente de natureza militar que exige de seus comandados obediência total sob pena de irem ao “paredão”?
Refletindo sobre o documento “Provando a Existência de Deus” (The History Channel) publicado no Youtube em 11-03-2013. 3 – Universo Bem Afinado.
ETIÓPIA
Ao norte da Etiópia um homem está na trilha da maior descoberta de todas.
- Fui treinado como um policial científico, agora uso essas habilidades para tentar solucionar os antigos mistérios da Bíblia. Atualmente estamos em uma jornada bem empolgante para resolver um dos maiores mistérios de todos os tempos. (Bob Cornukl – Biblical Researcher)
Sua missão: achar a Arca da Aliança, perdida, um baú misterioso construído para guardar as tábuas em que os 10 Mandamentos foram inscritos. Para muitos, a Arca é nada mais que uma lenda, mas os fiéis creem e isso irá revelar a prova física de Deus. De acordo com o Velho Testamento, Deus se comunicou com os judeus por meio dessa Arca.
- Ali é um objeto que foi um sinal de Deus e a confirmação dEle ter estado na Terra. Este objeto fundamental da adoração dos judeus e de repente sumiu, saiu do nosso campo de visão e ninguém sabe o que aconteceu com ele.
Se a Arca constitui uma prova definitiva de Deus, é um tema para debate. Mas primeiro ela tem que ser achada. Assim como arqueólogos e pesquisadores vasculharam o globo buscando as pistas de seu paradeiro, mas depois de milhares de anos as pistas estão frias. É mirado em uma área rica em possíveis evidências.
- O Hamas está me mostrando um buraco que foi feito na pedra. Ele afirma que aqui foi onde o mastro da tenda ficou e a tenda era o Tabernáculo. (BC)
E novas pistas que logo poderiam leva-lo a Arca.
Interessante como grandes inteligências da atualidade se fixam em narrativas bíblicas sem considerar o racional, a lógica da situação. À procura de um objeto antigo descrito como uma arca, denominada Arca da Aliança entre Deus e os homens é uma prova disso. Encontrar uma arca com essas características pode ser uma tarefa científica, para se encontrar um objeto que justifique a narrativa. Mas isso não significa que a narrativa esteja correta. Como conciliar o poder de Deus, o Criador de todo universo, esteja preocupado com a raça humana, habitante de um planeta simplório como a Terra e que venha a habitar numa tenda dentro do povo escolhido por ele. Tenho uma concepção muito diferente. Acredito que esses seres que se diziam deuses ou da parte dele, eram seres de inteligência e tecnologia superior a nossa e que estavam em missão aqui na Terra para fazer evoluir nossa espécie da condição de animal para a condição espiritual, cheio de virtudes, com o egoísmo controlado. Se faziam passar por deuses para que fossem melhor compreendidos e obedecidos. Estes seres extraterrestres também podiam ter a crenca num Deus único e sabiam da Sua vontade e procuravam praticar. Esta ação solidária de ajudar a humanidade s se desenvolver fazia parte dessa missão. Esta compreensão, para mim, estaria mais próxima da verdade.
O bloco de cinco crenças sobre o sexo colocadas no texto “Credo do pensador pós-moderno”, merece um aprofundamento os cinco credos abaixo.
Acreditamos em sexo antes, durante e depois do casamento.
Acreditamos na terapia do pecado.
Acreditamos que o adultério é divertido.
Acreditamos que é correto praticar a sodomia.
Acreditamos que tabus são tabus.
No primeiro credo, como o meu pensamento desconsidera a importância do casamento como ele é defendido, com todos os tabus, limites e compromissos, a minha tendência é concordar com o primeiro credo. Se há o compromisso de ambos seguirmos a bússola comportamental que o Mestre Jesus ensinou, de fazer ao outro aquilo que desejo ser feito a mim, então não vejo como falta de ética. O importante é que, a mesma liberdade que eu tenho de não colocar restrições ao fluxo de amor que passa por mim, que tenha a força de combater o machismo dentro de mim e dê a mesma liberdade à minha companheira. Isso pode estar em franca oposição aos credos das diversas igrejas, em sua ampla maioria, mas está sintonizado com a minha consciência e que esta respeita a lei de Deus.
O segundo credo aponta o erro com mais facilidade, pois, como pode o pecado, o erro cometido, se tornar terapêutico? Não vem à minha cabeça nenhum exemplo disso ocorrer. Pelo contrário, todo exercício daquilo que considero um pecado tem o potencial de se tornar patológico.
O terceiro credo conduz uma verdade, de que o adultério pode ser divertido, mas na essência é um erro coberto de outros erros. O erro básico é que o compromisso do casamento é desfeito, geralmente sem o conhecimento do outro parceiro. Isto gera a traição que detona a confiança, e o casamento jamais volta a ser o que era antes.
O quarto credo se torna verdade quando a liberdade que toda pessoa deve ter, se observando os limites de não se fazer mal ao próximo. Se as duas pessoas concordam no ato de sodomia, a minha liberdade não deve ser exercida no sentido de impedir a liberdade que o outro deve ter para realizar aquilo que deseja.
Finalmente, o quinto credo que acredita que tabus sejam tabus, está simplesmente afirmando uma verdade. Tabus são tabus. Depende do sentido que desejamos dar quando falamos dessa forma. Geralmente é dito dessa forma para desautorizar o comportamento como uma verdade necessária a ser realizada. Não fazer sexo fora do casamento, pode ser um tabu aceito pelos dois cônjuges. Mas quando ambos concordam em que essa prática pode ser realizada por ambos, dependendo dos seus interesses circunstanciais, o sexo fora do casamento deixa de ser um tabu e passa a ser uma prática autorizada pelos interessados diretos, mesmo que isso vá de encontro à cultura em que ambos estejam inseridos.
Dessa forma, o credo do pensador pós-moderno pode ser aplicado à minha consciência de alguma forma, mas não total. O que não pode ser usado em parte ou totalmente, com a finalidade de desvirtuar os princípios da Igreja Católica, como observamos muitos dos seus integrantes tentarem fazer, fazem e ainda induzem os outros a fazerem. Se querem praticar a sodomia, sexo fora do casamento e outros tabus considerados, que façam isso em outros espacos que a sua liberdade permitir, mas jamais dentro de uma instituição que defende um caminho que deve ser seguido por todos em direção ao Reino de Deus.
Vladimir Soloviev foi um filósofo, poeta e crítico literário, nascido em Moscou em janeiro de 1853. Teve um papel preponderante no renascimento espiritual do início do século XX. Publicou várias obras de filosofia, dentre as quais se destaca sua obra magna, “A crise da filosofia ocidental”, escrita quando ele tinha 20 anos. Abandonou a fé ortodoxa em sua adolescência, voltando-se para o materialismo. Mais tarde, porém, em 1872, converteu-se novamente à Igreja Ortodoxa. Simpático à Igreja Católica Romana e convencido de que o problema da Rússia estava no cisma que a afastara do Catolicismo, incentivou a aproximação entre as Igrejas. Comungou das mãos de um sacerdote católico
em fevereiro de 1896, e morreu em 13 de julho de 1900, aos 47 anos.
Tolstói era um pensador de grande influência, não apenas na Rússia, mas em todo o mundo, e pregava por uma “purificação” do cristianismo e por uma sociedade de princípios progressivos, gnósticos e moralistas. Foi contestado por Soloviev e pela Igreja ortodoxa russa que o excomungou.
O “cristianismo” de Tolstói se converte em um conjunto de normas éticas, entre as quais se destaca a não-oposição ao mal com a devida violência. As teses de Tolstói tornam-se cada vez mais inaceitáveis à Soloviev, que toma consciência da grande necessidade de se lhe opor, de combate-lo, principalmente quando se apresenta sob o aspecto de falso bem. Não há dúvida de que, aos olhos de Soloviev, o cristianismo arbitrário, mutilado e influente de Tolstói constitui um mal real.
Soloviev mostra com clarividência um dos rostos do Anticristo na modernidade, em um mundo secularizado, no qual a falsificação do bem e o esquecimento de Cristo se apresentam sob o manto da filantropia. Soloviev se centra num aspecto dessa falsificação aparentemente menos destrutivo que o ideológico-totalitário, responsável por devastar o século XX. Seu Anticristo parece alheio às ideologias, ao menos em suas formas partidárias, mas na realidade possui uma ideologia que poderíamos chamar de pós-moderna, em um mundo dessacralizado, sem horizontes transcendentes, sem a intenção de impor um sistema abrangente. Atua no vazio, entre a fragmentação religiosa e cultural. Aceita e respeita, inclusive a Igreja, mas sem Cristo. Sua “utopia escatológica” é de signo iluminista, tecnocrático, gnóstico (o “homem do futuro” é um capitalista, maçom e progressista).
O Anticristo de Soloviev atua sem violência, travestido de paz, mostrando um belo e luminoso rosto, distribuindo promessas. A paz, o progresso, o bem-estar e o pluralismo revelam-se seduções diabólicas e mortíferas quando separadas da verdade. Somente poucos cristãos fiéis a Cristo se manterão imunes a essas seduções.
Um século depois do trabalho de Soloviev e observamos que suas ideias estão sendo implantadas por todo o mundo. O cristianismo sendo atacado em muitas nações, e o povo não percebe essa estratégia, permanece ligado aos produtos midiáticos dos adversários que o deixa alienado. A Igreja católica apostólica Romana foi atacada por dentro, por pessoas que não imaginam estar sendo conduzidos pelos infiltrado que conseguiram se instalar nas estruturas do poder, chagando até a figura do Papa.