Vou reproduzir neste dia um texto do poeta Mário Quintana que tem o título acima e que fez boa sintonia com aquilo que penso no campo da afetividade.
Meu Deus! Como é engraçado! Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não se embola; vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nenhum pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livres as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços. As duas partes, iguais meus pedaços de fitas, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso... não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam. Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.
Muito bom esse texto com reflexões sobre o comportamento baseado no amor e na amizade. Na minha forma de aplicar o Amor Incondicional em todos os contextos do meu relacionamento eu passo por dificuldades que essa comparação com o laço me ajuda a entender.
O Amor é um sentimento que deve refletir uma atitude comportamental. A atitude amorosa em qualquer tipo de relacionamento gera harmonia com os envolvidos e consequentemente uma sensação de bem estar, de felicidade. A tendência é que a pessoa envolvida pela atitude amorosa queira prolongar a situação e se isso persiste o laço amoroso se torna cada vez mais um nó do apego.
Para o laço se manter com suas características, deve se formar como um abraço, mas que deve ser desvencilhado no tempo oportuno. Quanto mais o abraço é mantido ao longo do tempo, mais a situação de que de início era de prazer e harmonia se torna incômodo e desarmônico. Indo a um extremo, é como se as duas pessoas que inicialmente se abraçaram se tornassem irmãs siamesas, onde o movimento de um interfere com a liberdade do outro... formou-se um nó!
O laço, na comparação com o abraço, é feito para unir e depois separar, sem que isso cause prejuízo em nenhuma das partes. Pelo contrário, a separação do laço/abraço é sinal que mais na frente, num previsível futuro, o laço/abraço será refeito com os mesmos sentimentos de prazer e harmonia. É esse movimento de fazer e desfazer laços que podemos realizar com todas as pessoas ao nosso redor, que nos dá a dimensão máxima da felicidade que podemos atingir em cada vivência.
Isso implica também que, no momento que um laço é desfeito com alguém, existe um período que estou sozinho até o refazimento do laço com a mesma ou outra pessoa. Então eu devo saber viver a minha vida sozinho e com qualidade, sabendo que eu sou uma fita que mais adiante estarei em laço com outro alguém.
Não confundir desfazer um laço momentaneamente com a possibilidade de refazê-lo mais adiante, com o rompimento do laço que perde essa capacidade de refazimento.
Com essa compreensão eu fico confortável em qualquer posição que eu esteja. Ontem eu estava em laço com alguém, hoje estou sozinho, mas amanhã estarei em laço com outro ou o mesmo alguém, e assim vida se torna vivida com mais qualidade. Sei que a cada momento que o meu laço com alguém for desfeito eu irei ficar solto e mostrar o melhor que há em mim, assim como acontece com o presente que é visto quando se solta o laço, com o cabelo que mostra o seu vigor e beleza quando é solto do laço, ou o vestido que pode mostrar as curvas sensuais do corpo quando solto do seu laço.
Desde que assumi as lições de Jesus como o meu Mestre e que entendi que era necessária a aplicação prática do que aprendi, principalmente na disseminação do Amor Incondicional nas relações pessoais e também coletivas no sentido da construção do Reino de Deus.
Foi assim que aconteceu um lento desvio de minhas atuações acadêmicas tradicionais, ligadas à psicofarmacologia, para atividades de cunho espiritual, a partir das reuniões regulares na Associação Médica, Casa de Caridade e Centro Espírita Cruzada dos Militares. Culminou com o Projeto de Extensão Universitária “Foco de Luz” que foi feito para tentar prevenir a violência na comunidade e se desenvolve agora através da reestruturação da Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio. Este trabalho comunitário se desenvolve em base cristã, com a aplicação do Evangelho na prática, e pretende de forma clara construir um modelo desse Reino de Deus. Cada pessoa que chega para se agregar ao trabalho, entendo que seja enviada por Deus para tomar conhecimento do serviço que está sendo feito e, se tocado, permanecer dentro dele. Parecido com o que acontece na minha vida íntima, onde Deus sempre está mandando mulheres para conhecerem a minha filosofia de vida, do amor inclusivo associado ao Amor Incondicional, e que poucas conseguem ficar próximas de mim, das muitas que são chamadas.
Com relação à minha vida íntima, a aplicação dos princípios do Amor Incondicional podem ser muito discretos e poucas pessoas virem a saber. Mas com relação ao trabalho comunitário, isso não pode acontecer. Para que sejamos honestos com a Verdade a intenção do que se deseja deve ser explicada. Foi assim que ontem na reunião já comecei a fazer com os companheiros essa reflexão. Felizmente todos estão sintonizados com o trabalho comunitário na base evangélica e dizendo que estamos construindo o Reino de Deus não chega a ser considerado como um desatino, caso fosse dito em outro ambiente.
Porém sinto que devo ser mais contundente nessa questão, mesmo que eu passe por um beato piegas que persegue uma utopia inalcançável. Devo mostrar mesmo com humildade, que sou um discípulo do Cristo e que procuro aplicar Suas lições no sentido de construção do Reino de Deus, quando a oportunidade surgir. Sei que o Pai me induziu para que eu me aproximasse dos movimentos políticos, que eu tenho muito que contribuir na luta contra a mentira que infesta o país. Como desenvolver um grupo centrado nessa luta da Verdade contra a mentira.
O Brasil é considerado por algumas correntes espiritualistas como destinado a ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho. Temos a maior população católica do mundo, as igrejas cristãs se disseminam em todos os locais. Caso consigamos conter a corrupção e banir a mentira no sistema de governo, teremos chance da profecia ser cumprida, de nos tornamos construtores do Reino de Deus.
A reunião do Projeto Foco de Luz e da AMA-PM teve início as 19h com a presença das seguintes pessoas: 1. Adailson 2. Edinólia 3. Osmarildo (1ª vez) 4. Radha 5. Cintia 6. Silvana 7. Nivaldo 8. Paulo Henrique 9. Francisco Rodrigues 10. Ana Paula 11. Sued 12. Veydda (1ª vez) 13. João Maria 14. Davi 15. Stela 16. Aninha 17. Francinete 18. Francisco Canindé 19. Tamar (menor). Foi lido o preâmbulo intitulado “Sempre Deus” e feito a leitura do relato da reunião anterior com a observação de Edinólia que lembra faltou registrar a importância de ser aberta uma conta poupança conjunta com duas pessoas para assegurar uma reserva para a Associação. Também lembra o pagamento da rifa que ocorrerá no dia 25 apenas com o nome das pessoas que prestaram conta dos talões que foram distribuídos. Paulo ficou responsável pelo recebimento do pessoal retardatário. Paulo também ressalta a importância de partirmos para a compra da sede própria, pois vimos com a realização do Bazar que temos condições de fazer isso. Sued pergunta se não é possível transformar a sala que ocupamos atualmente na escola como sede provisória em sede definitiva e explicamos que isso não é possível. Radha coloca a necessidade da compra de flautas, pois Veydda que está na reunião pela primeira vez concordou em ser a instrutora de uma turma. Cíntia ressalta a importância de estruturarmos as ações que já praticamos, principalmente o futebol, inclusive com a compra de material didático para as diversas turmas, inclusive violão. Francisco Rodrigues coloca a filosofia de trabalho da Associação que é construir uma comunidade parecida com aquela que Jesus nos ensinou referente ao Reino de Deus. Que esse trabalho deve construir a força financeira como cimento de interação entre todos os moradores que sabem que podem contar com capacitação e financiamento para projetos que contribuam para a autonomia cidadã e financeira, sempre com a perspectiva de ajudar o mais fraco, mas sem a intenção de mantê-lo indefinidamente nessa condição, o homem que tem capacidade de se auto-gerir. Osmarildo que está vindo pela primeira vez e que mora perto da quadra, se dispõe a colaborar, junto com Paulo, Ezequiel e Davi, na organização dos jovens que desejam praticar o futebol. Ficou a ideia de que no próximo ano formemos uma comissão dos responsáveis pelo futebol para ir até a prefeitura reivindicar os benefícios previstos para a comunidade e se voluntariar para administrar a quadra. Disse que já existem 33 crianças interessadas e que cada time é composto de cinco crianças como titulares e duas reservas, e que podem ser formados os times em duas faixas etárias diferentes. Davi lembra a importância de registrarmos a Associação e assim solicitarmos da companhia de luz o desconto mensal do valor acatado pelos voluntários da Associação. Diz que continua empenhado no contato com a direção do Clube Pâmpano para fazermos uma apresentação mútua com aquele quadro de associados. João Maria ressalta a importância da Igreja Católica e fica disponível para intermediar uma apresentação do grupo junto à Igreja com a anuência do Padre da paróquia. Inclusive com a possibilidade de usarmos o campo de futebol que existe dentro da sede da Igreja. Aninha combina para começar o Curso de Inglês no dia 08-01-15, juntamente com os outros cursos, acrescentados do Curso de Flauta. Paulo Henrique diz que já está oficializada a liberação da Rua 25 de dezembro para o jantar, também o som, as mesas e cadeiras e alimento que terá a participação de Paulo Góis, Nivaldo, Leda, Edna e Netinha. Ficou em aberto o material descartável. Está programado a apresentação dos alunos de violão e um coro com os membros da Associação e seus convidados. Sued enviará a letra de uma música para ser copiada e distribuída aos presentes. Teremos um telão que passará musicas, filmes e documentários sobre as atividades da Associação. Foi autorizado a liberação da rua de 8 as 23h, mas ficou combinado que iríamos fechar a rua apenas no período de 19 as 23h. Foi decidido que poderíamos anunciar nos meios de comunicação a realização deste evento. Foi projetado o documentário organizado por Ana Paula e Paulo Henrique e que deverá ser projetado no dia 25. Edinólia ler uma poesia que fala sobre onde podemos encontrar Deus. Adailson conduz a oração do Pai Nosso e ao final, as 20:30h, ficamos todos juntos para a foto que deverá ser veiculada no whatsapp.
No livro de Amós Oz, “Judas” encontrei um trecho interessante em que ele mostra uma divergência com Jesus, mas que eu tenho condições de rebatê-lo em defesa do Mestre. Diz o texto o seguinte:
“Pois para discutir com Jesus, o nazareno, disse Wald num lamento, um homem tem de elevar um pouco, e não baixar aos esgotos. É claro que se pode, e até se deve, divergir de Jesus, por exemplo, na questão do amor universal: será de fato possível que todos nós, sem exceção, possamos amar o tempo todo a todos nós, sem exceção? Será que o próprio Jesus amou a todos o tempo todo? Será que amou, por exemplo, os vendilhões que estavam na entrada do Templo, quando foi dominado pela raiva, foi lá e derrubou, furioso, a mesa deles? Ou quando declarou: ‘Não penseis que vim trazer paz à Terra. Não vim trazer paz, mas espada’ – será que esqueceu nesse momento o mandamento de amor total e o mandamento de oferecer a outra face? Ou, também, quando ordenou aos apóstolos que fossem ‘prudentes como as serpentes e sem malícia como as pombas’? E especialmente, como em Lucas, quando ordenou que seus inimigos, que tinham se recusado a aceitar seu reino fossem trazidos à sua presença e executados ante seus olhos? Onde tinha desaparecido naquele instante o mandamento de amar também – e sobretudo – os que nos odeiam? Pois aquele que ama a todos não ama na verdade ninguém. Ora, aí está, é assim que se pode discutir com Jesus, o nazareno. Assim, e não com blasfêmias tiradas do esgoto.”
A missão principal de Jesus entre nós foi para nos ensinar sobre o Amor Incondicional que tem a essência do Criador. Foi essa lição que eu absorvi e procuro colocar em prática em todos meus relacionamentos. Acredito, sim, que é possível aplicar o Amor Universal, entendido como a essência de Deus, de forma ampla, geral e irrestrita. Talvez Amós não tenha conhecimento dos aspectos duais do homem como eu tenho, enquanto doente/doença. Entendo que o Amor Universal pode ser aplicado a todas as pessoas, mas não deve ser aplicado as doenças, aos pecados, que devem ser combatidos com firmeza e prudência. É parecido com o caso dos dependentes químicos que trato no hospital e no consultório. Tenho todo o Amor pela pessoa, pelo doente, mas quando está tomado pela doença, intoxicado com o álcool, atuo com firmeza sobre a mazela que ataca o homem. Quando Jesus tem um comportamento aparentemente sem Amor sobre os homens, não é ao homem que Ele ataca e sim ao mal que o domina. O mal que é representado em sua origem pelo egoísmo colocado por Deus na essência de cada ser animal para garantir a sua sobrevivência, mas que deve ser domesticado pela inteligência do homem para que este seja co-criador junto com o Pai. Caso o homem não tenha domínio sobre seus instintos animais gera a partir do livre arbítrio dominado pelo egoísmo todo a gama de doenças e pecados, físicos e mentais. Portanto, sou capaz de amar a todos, isso não é impossível, pois eu serei rigoroso apenas quando o pecado se manifestar sobre o doente, ao qual posso usar uma agulha de injeção, um bisturi de cirurgia, um laxante para a constipação ou um chicote para um mal comportamento. Não deixei de amar o homem ou o doente, apesar de ter sido rígido com a doença ou o pecado.
Agora, o trecho que ele citou como registrado em Lucas, de ter ordenado a execução dos seus aniversários em sua presença me deixou confuso. Não tinha lembrança de lido algo semelhante sobre Jesus, e fui atrás.
O trecho se refere a uma parábola que Jesus contou sobre um homem ilustre que teve de viajar para um pais distante a fim de ser investido da realeza e depois voltar. Chamou dez dos seus servos e deu-lhes dez moedas gregas de quase meio quilo de prata, uma a cada um, e disse-lhes para negociar até a sua volta. Mas os homens daquela região odiavam-no e enviaram atrás dele embaixadores para protestarem, que não queriam que ele reinasse. Quando investido da realeza ele voltou e mandou chamar os servos a quem confiara o dinheiro a fim de saber quanto cada um tinha lucrado. O primeiro disse que as moedas renderam dez outras moedas, e este recebeu o governo de dez cidades, pois ele fora bom e fiel nas coisas pequenas; veio o segundo e disse que havia lucrado mais cinco moedas, e recebeu em função disso o governo de cinco cidades; o terceiro chegou com a sua moeda embrulhada num lenço explicando que teve medo do senhor por ser homem rigoroso, que tira o que não põe e ceifa o que não semeia. O Senhor o repreende por não ter colocado sua moeda pelo menos no banco para receber os juros e manda dar a sua moeda a quem ganhou dez. Por ser admoestado pela sentença que deu, explicou que a todo aquele que tiver moedas mais será dado, mas àquele que não tiver moedas, será tirado até o que tiver de valor. Quanto aos que me odeiam e que não me quiseram por rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença.
Amós foi tendencioso nesse trecho. O contexto é totalmente diverso daquilo que ele tentou passar para o leitor. Pode ser uma falha de caráter do personagem que ele usa para veicular a mensagem. Não é Jesus o autor da frase, e sim o Senhor ao qual Ele se refere na parábola. E essa parábola é rica de ensinamentos. Primeiro tem a característica do capitalismo e que é defendido por Jesus, onde o trabalho que gera lucros é melhor considerado do que o dinheiro parado que apenas rende juros; segundo, quem mais tem capacidade de lucrar, mais obtém lucros, e aquele que não trabalha, nem ao menos coloca o dinheiro para render juros, do pouco que tem ainda será tirado. Com relação aqueles que protestaram e que não o queriam como rei, mandou massacrá-los na sua presença, um comportamento comum aos gestores públicos que tendem a massacrar aqueles que protestam a sua gestão, basta ver o Brasil atual.
O Mestre ensinou outras lições aqui como o trabalho e a honestidade, nada tendo a ver com o Amor Universal que é a lição mais importante.
Hoje fui a segunda reunião de cunho político realizada no Chaplin, as 19:30h. A atividade proposta foi a apresentação dos dois primeiros capítulos do livro “As seis lições” de Ludwig von Mises, Capitalismo e Socialismo, respectivamente.
As pessoas chegaram mais cedo e as atividades começaram dentro do horário previsto. Mais uma vez eu senti falha na apresentação das pessoas presentes, com formação, trabalho, grupo ao qual está vinculado e motivação para a participação no grupo. Diferente da primeira reunião, nesta eu já conhecia algumas pessoas.
O apresentador do primeiro capítulo fez questão de afirmar que o Brasil não funciona com o regime capitalista, e coloca exemplo das empresas estatais, como a Petrobrás que apresenta perdas profundas devidas o roubo dentro da instituição e que quem termina pagando a conta são os cidadãos. Num regime capitalista as perdas que uma empresa apresenta são absorvidas pelos seus proprietários e não pela população em geral.
O apresentador do segundo capítulo falou do socialismo e do fracasso que aconteceu em cada país onde foi instalado esse regime. Citou a Rússia e Cuba como exemplos de países onde o comunismo/socialismo foi instalado à custa de muito sangue e que continuaram as mortes enquanto vigora o sistema. Mostrou que esse regime está cada vez mais se estruturando no Brasil e que a sociedade organizada e consciente tem o dever de reverter o processo, já que a massa ignorante dos efeitos a médio prazo e se sentindo beneficiada pelos diversos programas clientelistas sustentam pelo voto essa corrosão dos valores morais e patrimoniais do país.
Deveria ter sido aberto um espaço na reunião para se discutir as diversas estratégias de ação em conjunto com os diversos grupos. Um grupo denominado “Vermelho nunca mais” foi à frente para falar da criação do movimento e que já está com uma página no Facebook, e que convida todos para visitá-la e participar. Está previsto uma ação no domingo às 10h na sede da Petrobrás, onde todos devem se reunir com vasouras e caras pintadas para lavar a sujeira que foi feita lá dentro.
Imagino que os grupos deviam adotar uma pauta de ação semanal onde cada dia um grupo ficaria responsável por uma ação, mesmo que fosse um dia da semana em cada mês para cada grupo.
As atividades poderiam ser desenvolvidas nos cinco dias da semana da seguinte forma: 2ª feira seria feita uma panfletagem nos semáforos com venda de adesivos e bottons; 3ª feira seria divulgada uma nota no jornal com o tema mais importante da semana; 4ª feira noticiar uma ação ou promoção em outdoor; 5ª feira visita a uma repartição publica ou privada para falar sobre a realidade brasileira; e 6ª feira carro de som na praça Kennedy de 15 as 18h onde cada membro dos grupos poderiam abordar determinado tema previamente para a população, e seria distribuída as notas que sobraram da panfletagem da 2ª feira.
Além disso seria organizado uma juventude com o perfil dos grupos, apartidários, em defesa da verdade e dos bens nacionais. Poderia esse grupo ser chamado de “Grupo Hamelin” evocando o caçador de ratos dos contos infantis.
Tem outra reunião agendada amanhã na casa de uma colega com a participação do Deputado eleito pelo PSDB Rogério Marinho e para a qual eu fui convidado. Irei para verificar o nível de mobilização que está acontecendo em todo pais com o patrocínio dos partidos de oposição, e o que eles podem fazer para apoiar a nossa iniciativa de ir à rua.
Continuo a entender que deve ser feito um movimento sistemático em defesa da Verdade, sem envolvimento de partidos políticos no seu direcionamento, mas que podem apoiar no sentido que estejam dispostos a contribuir com a verdade.