Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
16/06/2024 00h01
VIDA E MORTE

            Como entender esses dois conceitos? Existe vida? Sim, sei que estou vivo assim como diversos outros seres ao meu redor. Existe morte? Surge a dúvida. Este corpo que agora escreve este texto um dia vai parar de funcionar, sei disso. Seus trilhões de células se desagregarão e o organismo deixa de existir enquanto corpo funcional, retornará como matéria prima da natureza, voltará ao barro, como está escrito na Bíblia. Se tudo consistir apenas nisso, então deixarei de existir, a morte se concretizará, ela existe.



            Mas os fatos não confirmam isso. Existem muitos relatos e provas físicas de que aquela consciência que animou aquele corpo que agora está desintegrado continua a existir em outro plano da natureza que não tenho como observa-lo de forma direta como faço com este plano material. Chamo a este plano inacessível aos meus sentidos naturais de plano espiritual.



            Então, se o que caracterizava a minha vida era a expressão da minha consciência e ela continua a existir em outro plano após a desorganização funcional do corpo físico, não posso considerar que a morte, como etapa final da vida, deixa de existir para mim.



            Eu continuarei a existir no outro plano da vida, no plano espiritual, com dificuldade de me relacionar com os outros seres vivos que permanecem no plano físico, a não ser que eu encontre uma pessoa com o dom especial de fazer esse contato, que são chamados de médiuns.



            Com essa compreensão volto à consideração do termo morte. Vejo que não tem uma aplicação correta. Ela não se aplica à consciência, pois essa deixa de existir no corpo físico mas continua a existir no plano espiritual. Pode se aplicar ao corpo físico?



            O corpo físico que funciona como um organismo integrado por trilhões de células, deixa de existir. Suas células entram em decomposição, são consumidas por outros animais, irão compor a outros corpos. Entramos em outra dimensão da Natureza, da vida microscópica. Também não posso constatar diretamente com meus sentidos naturais, mas já posso fazer isso com minhas ferramentas tecnológicas. Os seres do mundo microscópico também possuem vida e como já sabemos que a vida tem origem a partir do sopro divino criando o espírito simples e ignorante, destinado a passar por todas as experiências da matéria, a partir do reino mineral. Assim, certamente esses espíritos iniciantes estão também estagiando pela existência de cada célula individual.



            Essa constatação tem enorme implicação prática que não é suficientemente explorada. O meu corpo físico serve de laboratório para trilhões de espíritos iniciantes. O Eu espiritual que administra o meu corpo tem a responsabilidade de ser o tutor dessa imensidade de espíritos iniciantes, uma população superior aos habitantes de toda a Terra.



            Quando pratico vícios ou excessos estou prejudicando dota a comunidade de espíritos iniciantes sob a minha responsabilidade, que podem passar pelos estresses químicos das drogas, pelo excesso de alimentação, ou até pelo extremo agravante do suicídio.



            Observamos com tudo isto que estamos mergulhados dentro de diversas formas de vida, todas procurando se instruir e evoluir. A nossa responsabilidade frente ao Criador é bem maior do que imaginávamos.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/06/2024 às 00h01
 
15/06/2024 00h01
CIÊNCIA, TEÍSTA OU ATÉIA

            Toda condição da natureza humana está dentro da Religião Concentrada que se bifurca obrigatoriamente em Religião Divina e Religião Demoníaca. O método científico desenvolvido pela humanidade, a ciência, como é denominado rotineiramente, não escapa dessa decisão.



            Os cientistas que se consideram ateus, são aqueles que não aceitam a existência do Criador e colocam o Nada no Seu lugar. É uma forma de explicar a criação sem ter que obedecer a uma inteligência superior. Portanto, fogem da obrigatoriedade de fazerem a vontade de Deus, não se caracterizam como Seus filhos, não pertencem a família universal dos crentes que estão dentro da Religião Divina, cujos membros procuram cumprir as suas obrigações decorrentes da vontade de Deus.  



            A ciência ateia, negando a existência de Deus, é a que se apresenta como a verdadeira dentro dos meios científicos e tenta desqualificar a ciência teísta, como se ambas não estivessem dentro da Religião Concentrada, seguindo seus rituais de acordo com a bifurcação escolhida.



            A ciência materialista e ateia se propaga nos periódicos e é ensinada na maioria das cátedras oficiais, recebendo o crédito das grandes correntes da atual opinião anticristã. Não ver na ordem e perfeição do universo a inteligência superior de um Criador, consideram que tudo seja efeito do acaso. Dessa forma é afirmado a eternidade da matéria, pois, se consideram que tudo existiu sem nada ter sido criado, nada será destruído. O universo presente subsistirá para sempre, e se ele for progredindo e melhorando será unicamente pelo efeito do gênio do homem, pelo impulso cada vez maior dado às artes, tecnologia e conquistas industriais, pelo jogo variado de fluídos e de elementos que se decompõem e se recompõem para dar nascimento a novas formas.



            A ciência teísta compreende que a natureza reflete a sabedoria do Criador que dentro dela está a aplicação e ativação de forças inumeráveis e ainda desconhecidas e que nosso intelecto não tem condições de alcançar. Forças que foram projetadas para crescer e se desenvolver cumprindo determinados propósitos que alguns deles podemos alcançar com o avanço de nossa racionalidade: o verme aperfeiçoado tornando-se quadrúpede, que se torna bípede, que se torna homem, implicando nesse processo milhões de anos.



            Nesse processo de racionalidade onde ainda estamos na tenra infância, precisamos de pessoas com intuições dirigidas a esse conhecimento e que formem de acordo com suas circunstâncias de vida uma cosmogonia inicial que podemos ver na Bíblia e em outros livros sagrados ao redor do mundo.



            A ciência ateia ver o paraíso e a vida eterna como uma alegoria, um mito. Consideram que o progresso é o fim último, a lei e o fundamento da vida do homem. É o termo e o objetivo para onde devem confluir todos os seus pensamentos e aspirações. Se o homem rejeitar com coragem os laços e as trevas das superstições e das crenças tirânicas e antiquadas, se tiver fé somente em si mesmo, num futuro mais ou menos próximo será incumbido da criação e dos fundamentos de um reinado sem medidas e entraves. Sem ter que obedecer a vontade de um Deus imaginativo.



            Eis o pensamento de Lúcifer querendo se colocar no lugar de Deus e desenvolvendo com sua astúcia, orgulho e prepotência todo um movimento revolucionário a partir dos céus, da proximidade com o divino.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/06/2024 às 00h01
 
14/06/2024 00h01
A VONTADE DO PAI

            A Religião Divina implica em fazer a vontade do Pai, que é amar ao próximo (irmão) como se fosse a si mesmo. A Religião se exterioriza das intenções ao real por várias igrejas separadas por algumas filigranas do pensamento, mas unidas na forma universalizada de fazer a vontade de Deus.



            Esse fenômeno religioso cujo foco físico, presencial está nas igrejas, é sempre acompanhado durante seu período de formação por uma super excitação geral da sensibilidade, que da mente se espalha para o corpo todo. Isso traz um forte senso de felicidade, apesar de qualquer custo de sofrimento que seja cobrado para a sua realização.



            Isso lembra do forte sofrimento que Jesus padeceu e quanta felicidade Ele sentiu apesar das dores, por saber que estava cumprindo com fidelidade, dedicação e competência a vontade do Pai.



            Quase de imediato, também as crenças podem se concretizar em objetos materiais, em símbolos, imagens, bandeiras e que servem de sinais de identificação para outros crentes e como um tipo de talismã. Neles podem ser depositadas as esperanças mais intimas, são feitas promessas em busca de solução de problemas, de milagres. Por isso os respeitam e procuram levar esse conhecimento a outras pessoas.



            As pessoas que pertencem, aceitam a outra religião, também são aceitas dentro do convívio social, amando-as como o Pai deseja, mas sem considera-las da mesma família universal, daqueles que fazem a vontade de Deus.



            Quem está dentro da Religião Demoníaca, que não obedecem à vontade de Deus, estão niveladas aos animais irracionais, mesmo que possuam uma ampla inteligência e tenham conquistado postos acadêmicos, jurídicos ou eclesiásticos.



            Observamos que o mundo e principalmente o Brasil está dominado pela Religião Demoníaca, onde nenhuma vontade de Deus é praticado pelos diversos tipos de gestores. Mesmo o Brasil sendo designado pelos gestores espirituais sob o comando do Cristo, para ser a pátria do Evangelho e o coração do mundo, nos sentimos manietados, amordaçados, pela mentira e suas narrativas enviesadas. São presas centenas de pessoas de uma só vez, lotando ginásios, como se fossem criminosos de alta periculosidade, só porque protestavam em busca da verdade. Eram pessoas velhas, crianças, índios, cobertos com a bandeira nacional numa postura patriótica ou com bíblias nas mãos dentro de uma postura religiosa sintonizada com o Divino.



            Ficou bem claro nesse momento de prisão coletiva, a Religião Demoníaca através de diversos atores, todos mancomunados com as trevas, fazendo sofrer torturas e humilhações aqueles que querem fazer a vontade de Deus, que está dentro da Religião Divina.



            Chega o momento que devemos nos posicionar como crentes da Religião Divina e denunciar aqueles que usam as palavras sintonizadas com a vontade do Pai para praticar a vontade do Demônio. Tomemos como exemplo os revolucionários franceses, que escreveram na sua bandeira as palavras associadas ao Cristianismo, como Liberdade, Igualdade e Fraternidade, para praticarem os atos mais bárbaros há humanidade, onde ensopou com sangue o solo francês ao som da guilhotina.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/06/2024 às 00h01
 
13/06/2024 00h01
RELIGIÃO DEMONÍACA

            Consideramos que a vinda do Cristo foi para nos ensinar sobre a existência do Pai, fazer a Sua vontade e construir o Reino de Deus, como o cerne de Sua missão.



            Apesar de toda resistência que Ele sofreu, cumpriu bem a Sua tarefa, formou a ideologia do Cristianismo e foi criada a Igreja Católica que depois se dividiu em várias células com outras denominações, mas todas com o propósito de permanecerem dentro da Religião Divina.



            As pessoas contestadoras, caluniadoras, que sempre existiram, permanecem hoje no formato social dos revolucionários, que pretendem evitar ou destruir pela força e mentira a base ideológica que o Cristo implantou na sociedade.



            Vejamos o que diz o professor Eduardo Levy na apresentação do livro: Fanatismo Ideológico – A Origem dos Cultos Revolucionários (1789-1792), que foi publicado como segunda tese de doutorado na Faculdade de Letras da Universidade de Paris, por Albert Mathiez (1874-1932):



            “Para quem acompanha o noticiário político e cultural, não pode deixar de causar espanto a imensa variabilidade de formas com que o movimento revolucionário se faz presente nele. Embora haja, por exemplo, uma relação de identidade, que não escapa nem a eles nem a seus adversários, entre os antigos trabalhistas e os novos progressistas, o cerne dos respectivos discursos é bem diferente. Se os revolucionários de ontem só falavam em neoliberalismo, reforma agrária, distribuição de renda, e direitos do trabalhador, os de hoje concentram-se em machismo, racismo e outras questões de gênero. Os de ontem não escondiam o desejo de combater a “elite” que odiavam; os de hoje, falando em nome do “amor”, não se envergonham de trabalhar com a elite e sequer de pertencer a ela, tentando antes “conscientiza-la” e cooptá-la (com imenso sucesso) do que destruí-la. Os de ontem consideravam-se porta-vozes do “trabalhador”. Os de hoje não escondem a repulsa pelo trabalhador, que consideram fascistas. Os de ontem eram populares entre os pobretões; os de hoje são VIPs entre VIPs. Se é assim, o que é que pode haver de comum entre eles? Por que, a despeito de tantas diferenças, a cara de um indica o focinho do outro? Que unidade pode haver entre o trabalhador machão de ontem e o militante elitista de hoje que odeia os trabalhadores?



            “Albert Mathiez responde: É uma unidade de culto. ‘É por sua forma, e não por seu conteúdo, que se reconhecem os fenômenos religiosos’, observa Mathiez. Por maiores que sejam as diferenças de conteúdo discursivo entre os revolucionários que combatia o capitalismo com um fuzil e aquele que combate o machismo com um iPhone, a forma de culto que um e outro praticam é exatamente a mesma.



            “Que o movimento revolucionário é uma forma de culto, este livro mostra para além de qualquer dúvida. Ecoando o sociólogo Émile Durkheim (1858-1917), Malthiez explica que as noções de divindade e sobrenatural, que o senso comum considera características essenciais dos fenômenos religiosos, em verdade são secundárias. O que define esses fenômenos são ‘as crenças obrigatórias, bem como as práticas relativas aos objetos dados nessas crenças’”.



            Portanto, todo este ritual apresentado pelos revolucionários nos seus movimentos contestatórios, caluniadores, mentirosos, tem origem primordial ao lado de Deus, o Criador do Universo e da ordem estabelecida. Foi a figura de Lúcifer o primeiro revolucionário, induzindo diversos anjos às suas manobras enganosas para se colocar semelhante a Deus. Sofreu a represália através do representante da ordem, o Arcanjo Miguel, e foi deportado para mundos inferiores, como a Terra. Com a sua inteligência e seus comandados criou entre as pessoas que o aceitaram, a Religião Demoníaca, que hoje está em plena ascenção pelo mundo.



            Esta é a cosmogonia que unifica o pensamento humano em direção à bifurcação decisória, fazer o correto discernimento e decidir entre a ordem estabelecida e o movimento revolucionários, entre obedecer a vontade natural do Pai ou obedecer aos desejos das criaturas, entre ficar dentro da Religião Divina de Deus ou dentro da Religião Demoníaca de Lúcifer.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/06/2024 às 00h01
 
12/06/2024 00h01
RELIGIÃO DIVINA

            Observamos que tudo na vida tem um sentido final e que todos estão inseridos em dois tipos de comportamentos, consciente ou inconsciente, que define dois tipos de religiões: a Religião Divina e a Religião Demoníaca.



            Quem reconhece o Criador, Deus ou por qualquer outro nome que queiramos O identificar, e que pretende fazer a Sua vontade seguindo uma disciplina rígida, está dentro da Religião Divina.



            Durante todo o tempo de nossa existência, desde que foi formada a humanidade, com o alcance evolutivo da mente dentro de um corpo e que foi capaz de refletir sobre o sentido da vida, intuímos a existência do Criador e o identificamos de várias formas.



            Passamos a nos comportar de forma diferente dos outros animais, pois esses não conseguiam elaborar a existência de um Criador. Mesmo entre os humanos encontramos alguns indivíduos que não conseguem intuir o Criador e não aceitam racionalmente a Sua existência.



            A humanidade estava evoluindo em todos os lugares, pelo uso da inteligência na construção da ciência e tecnologia. Algumas pessoas se desenvolveram bem nos aspectos filosóficos e éticos, construindo uma moral aproximada ao divino. Outros, portanto, a maioria, permaneciam sendo guiados pelos instintos naturais, animais, egoístas, sem uma definição correta do Criador ou mesmo da Sua existência.



            Por mais que a humanidade progredisse em ciência e tecnologia, a barbárie acompanhava os seus atos. A filosofia ou a ética, não conseguiam transformar a barbárie em fraternidade entre os povos, como se poderia esperar de irmãos. As guerras fratricidas aconteciam com frequência levando consigo milhares de mortes e pessoas escravizadas pelos vencedores dos conflitos.



            O Criador percebendo que a sua criação humana estava no caminho da autodestruição, por não saber ordenar moral e eticamente suas conquistas científicas e tecnológicas, resolveu enviar um dos Seus filhos mais evoluídos para nos ensinar sobre a Sua existência e da responsabilidade de fazer a Sua vontade.



            Foi formada no primeiro momento, com muito sacrifício pela geração de fé, a religião do Cristianismo, justamente sobre as lições que Jesus veio nos ensinar. Mesmo que o povo que deveria estar preparado para O receber e amparar o Seu trabalho de educar as pessoas quanto a formação de um Reino do Pai a partir da transformação do nosso próprio coração, não aceitassem a Sua missão, apesar de toda a demonstração do poder de Deus que estava sobre Ele.



            Mesmo assim o Cristianismo conseguiu avançar, criando a Igreja Católica (universal) Apostólica (seguia os ensinamentos dos apóstolos que aprenderam diretamente do Cristo) Romana (estava localizada a sua sede em Roma que a aceitou como religião oficial). Apesar de todos os defeitos humanos que persistiam dentro do clero católico, o Cristianismo conseguiu avançar pelo mundo, principalmente pela Europa, criando diversos reinos católicos que obedeciam ao Papa, a figura hierárquica superior da Igreja Católica.



            Apesar dos ensinamentos do Cristo, da aceitação de muitos, existiam as pessoas que faziam a contestação desses ensinamentos, até mesmo dentro dos 12 escolhidos pelo Mestre, como foi o caso de Judas Iscariotes, que O entregou aos seus perseguidores.



            Esta é uma prática que observamos até hoje: a contestação, a oposição aos ensinamentos do Cristo que formou a Igreja Católica que gerou diversas igrejas subsidiárias na fé e que percebemos que elas estão dentro de Religião Divina. Os opositores, negadores, caluniadores, diabos, por outro lado, formam a Religião Demoníaca que se apresenta, também, dentro do formato de diversas igrejas.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/06/2024 às 00h01
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