Sou um Espírito criado por Deus (Sabedoria e potência infinita, além do nosso entendimento atual como criatura), de forma simples e ignorante.
Da dimensão espiritual fui passado para a dimensão material com o objetivo de aprender pelos meus próprios meios todos os requisitos necessários para me aproximar do Criador.
Esses requisitos podem ser resumidos na condição de reconhecer a paternidade de Deus na existência do Universo (s?), da Natureza; reconhecer Suas leis e obedece-las. Para isso devo passar pela primeira fase de aprendizado na dimensão material, no Reino Mineral. Fui observando a conjuntura dos átomos, formando os elementos contidos na Tabela Periódica, suas ligações, interações, conformações, desde as poeiras soltas, às pedras brutas e aos belos cristais. Foi assim que adquiri conhecimentos suficientes para vestir o corpo material dos seres pertencentes ao Reino Vegetal, surgidos pelas leis da Evolução Material que caminha paralelamente as minhas leis de Evolução Espiritual.
Depois que adquiri os conhecimentos necessários do Reino Vegetal, passei para o Reino Animal de onde consegui alcançar as condições necessárias para vestir o corpo humano, o ser vivente na Terra com mais capacidade para a percepção da Natureza e a reflexão sobre a Existência.
Posso fazer agora a reflexão sobre a minha origem, de onde venho, para onde vou. Como sou o que sou, um Espírito vindo da dimensão espiritual, onde a vida real se processa, e estou ocupando temporariamente um corpo na dimensão material, conforme o meu grau de evolução espiritual.
Se estou aqui fazendo essas reflexões no corpo humano, é porque tenho bastante tempo de existência. Outros espíritos recém-formados estão agora ocupando suas devidas classes estudantis, nos reinos mineral, vegetal e animal.
Somente nós que alcançamos a condição humana podemos fazer essas reflexões mais complexas e compreender a nossa existência corporal multidimensional, as sete estruturas vibracionais que formam o corpo humano, a estrutura biológica que é administrada pelo Eu, Espírito.
Sou um Espírito que possui um corpo humano. Para fazer essa conexão e possuir o corpo, possuo uma estrutura formada de substancia material e espiritual chamada de perispírito que através do Duplo Etérico se liga a cada célula do corpo. Assim, Eu, Espírito, passo a ser a Alma do corpo que é o meu instrumento para prosseguir em meus estudos mais elevados, como se fosse um caderno de anotações.
Eu, Alma, sou o foco da consciência e da personalidade, reflexo de tudo que aprendi e adquiri no meu processo de evolução espiritual. Minha manifestação se processa na mente onde chegam também as influências corporais das necessidades fisiológicas e psicológicas para a manutenção do corpo. Essas são as forças instintivas representadas pelo monstro bíblico chamado Behemoth.
É nesse embate na mente para a gerência do corpo, matéria x Espírito, que surgem as consequências externalizadas em saúde ou doença.
Possuímos a centelha divina desde que fomos criados para nos orientar, mas não podemos deixar que ela fique encoberta pelos desejos materiais associados ao prazer, ao egoísmo, nos desviando das leis da Natureza.
Dessa maneira, as perturbações que afetam a minha essência espiritual, que é a minha própria individualidade, vão se externar mais cedo ou mais tarde em sintomas doentios. Do mesmo modo, o bem-estar que permeia o meu interior surgirá como saúde plena.
A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a quarta parte do episódio 2, “Propaganda”.
BERLIM, 1926
Joseph Goebbels era o encarregado de divulgar aquela mensagem. Ele surgiu na História com destaque em 1926, quando Hitler o mandou para Berlim como líder regional do Partido Nazista.
O que o Partido Nazista fazia, sob a influência de Joseph Goebbels, era projetar uma imagem de ativismo constante. Ele era tão bom naquilo que logo Hitler o nomeou chefe da propaganda do partido em nível nacional.
Joseph Goebbels era o ministro da propaganda, espertalhão e falador, que tinha um pé torto. A maioria dos homens de Hitler não o suportava. Ele era dissimulado demais até para eles. Mas Hitler, a quem ele era muito leal, apreciava sua devoção, seu talento e sua capacidade de executar as ordens. Goebbels tinha algumas ideias fundamentais que conseguiu transformar em uma propaganda poderosa. Ele usava as tropas da SA para cometer violência. Eles deviam espancar comunistas e outros adversários políticos para chamar a atenção da imprensa, e funcionou. (From The Nightmare Years, by William L. Shirer).
A população gostou. “Ah, finalmente estão fazendo algo pra controlar esses comunistas, esses vermelhos.”
Goebbels demonstrou uma certa genialidade publicitária, pois ele entendia que qualquer atenção era vantajosa. Até mesmo a cobertura negativa da imprensa liberal ou esquerdista. Ele escreveu várias vezes no diário que o – importante era que falassem deles.
- Vamos, vamos embora! (chamativa dos agressores para chamar a atenção).
Joseph Goebbels logo entendeu que, para o Partido Nazista utilizar ao máximo a força de Hitler, a imagem pública dele precisaria ser melhorada.
Depois de 1924, para atrair mais eleitores, Hitler fez um esforço enorme para produzir uma imagem de futuro líder da Alemanha, o salvador da nação alemã.
Ele pedia ao fotógrafo dele, Heinrich Hoffmann, que o fotografasse fazendo vários gestos e poses. Ele ia modificando os gestos até que transmitisse exatamente a ideia que ele queria passar. Ele tinha consciência de que estava interpretando um papel.
As fotos de Hoffmann mostram como era tudo calculado. Hitler começou, com a ajuda de Goebbels, a coreografar os discursos. Num típico evento nazista numa cervejaria ou salão de conferencias, as pessoas se reuniam e ficavam esperando. Então ele chegava meia hora atrasado, para criar expectativa.
- Heil!
Por fim, ele aparecia, e era recebido com gritos e muitas palmas. E ficava em pé na frente, sem falar nada.
Depois de prender a atenção de todos, ele começava a falar muito, muito devagarinho. Então entrava. Cada vez mais intenso, no embalo, até atingir o clímax do discurso. Ele ficava encharcado de suor, gesticulando loucamente.
- O futuro do povo alemão está exclusivamente em nossas mãos!
Por fim, o furor da plateia, com aplausos e gritos de “Sieg Heil”.
- Sieg Heil! Sieg Heil!
Era muito intenso. Ao fim de tudo, ele já havia conquistado os espectadores. Não havia nenhum outro político na Alemanha que fizesse algo parecido.
A propaganda ajuda a criar narrativas em favor dos objetivos de quem a esteja manipulando. Isso foi muito eficiente na Alemanha nazista, sob a direção propagandista de Goebbels em favor do seu líder Hitler. Ninguém percebia que a narrativa pegava dados da realidade atual para projetar um futuro que era disfarçado para a população. O mesmo aconteceu no Brasil com as falsas narrativas dos partidos de esquerda, tirando da população a verdade da nossa formação enquanto pátria e jogando o ódio entre as classes para proporcionar as revoluções comunistas, contra os princípios cristãos onde estamos embasados.
A Netflix apresenta uma série “Hitler e o Nazismo” que nos oferece uma visão realista da influência do mal sobre pessoas que se tornam carrascos perversos dos próprios irmãos. Vejamos a terceira parte do episódio 2, “Político de Crises”.
A nova era do movimento nacional-socialista começou quando Hitler foi libertado da prisão, em dezembro de 1924. Com o retorno do líder, o partido retomou a luta pelo poder (Frank B. Wallis, Assistent Prosecutor, United States).
Hitler saiu da prisão e voltou para uma Alemanha que, politicamente, estava num momento menos favorável a ele do que durante a crise do ano de 1923. Ele era um político de crises. Precisava de uma crise para se fortalecer. No fim de 1924, quando ele foi solto, as coisas tinham se acalmado. A economia estava melhor. O sistema político vinha se estabilizando (Benjamin Carter Hett, Author, The Death of Democracy).
O período entre 1924 e 1929 é frequentemente descrito como a era de ouro da República de Weimar. Surge a perspectiva de uma vida melhor, ainda que esteja inacessível para a maioria das pessoas (Anne Berg, Professor, University of Pennsylvania).
A República de Weimar era uma democracia liberal progressista.
Havia estabilidade política. E também uma cena cultural muito rica. Cineastas, cabarés. Pensamos em artistas abstratos e expressionistas, no movimento arquitetônico da Bauhaus. A Alemanha estava se tornando mais aceita na esfera internacional e não era mais um pária. Havia um clima de libertação e modernidade nos anos 20 (Lisa Pine, Author, Hitler’s ‘National Community’).
Gute Nacht! (Boa Noite!) – Cartaz conduzido na abertura de um espetáculo.
As pernas femininas passaram a ser expostas pela primeira vez, mas suas cabeças continuavam cobertas.
As mulheres podiam votar pela primeira vez.
Havia movimentos focados na sexualidade, como o de Magnus Hirschfeld, que pesquisava a homossexualidade e tinha realizado as primeiras cirurgias para pessoas transgênero na República de Weimar.
Realmente havia muito dinamismo surgindo por lá. Por outro lado, o Partido Nazista, em especial Hitler, percebia que havia muitos cidadãos alemães desconfiados daquela jovem democracia que deveria ser de fato uma luz no fim do túnel, mas, na verdade, era um símbolo de desilusão para muitos (Tiffany N. Florvil, Professor, University of New México).
Fora de Berlim, havia muitos alemães vivendo em comunidades pequenas e rurais onde a arte experimental, as inovações, a revolução sexual da Berlim de Weimar eram conceitos totalmente estranhos. E eles se opunham a tudo isso.
Era um grupo que se sentia abandonado. Numa analogia contemporânea, vemos esse tipo de população esquecida nos Estados Unidos. Essas pessoas se sentiam prejudicadas pelo sistema. E Hitler explorou essa desilusão com a República de Weimar. Era um conceito a que ele sempre retornava, até quando estava no poder.
E o exército de desempregados começa a crescer. Um, dois, três milhões, quatro milhões, cinco milhões, seis milhões, sete milhões! (Discurso de Hitler).
Uma das lições que Hitler aprendeu com o fracasso do Golpe da Cervejaria, em 1923, foi que ele não conseguiria derrubar a República de Weimar usando a força. Então, após ser solto, ele se concentrou em obter apoio eleitoral (Richard J. Evans, Author, The Third Reich in Power).
Era uma abordagem dupla para tomar o poder na Alemanha: através da violência e também através do voto (Christian Goeschel, Author, Mussolini and Hitler).
O líder nazista prometeu tirar o povo alemão da miséria. Hitler estava salvando o povo do caos e da impotência da República de Weimar. Ele dizia que um governo nazista se negaria a pagar reparações de guerra. De fato, Hitler prometeu que iria rasgar o Tratado de Versalhes, recuperar a economia e garantir que todo alemão tivesse um emprego. Milhões de alemães confusos e desesperados foram enganados por essa propaganda (From Teh Rise and Fall of Adolf Hitler, by William L. Shirer).
Este é o perfil político de Hitler: político de crises. Esta é a diferença para um político cristão, que procura fazer a vontade do Pai, de amar ao próximo como a si mesmo. O político cristão deve focar seus talentos no desenvolvimento das benesses, na construção daquilo que fortalece a fraternidade, a família universal, e não a discórdia, a luta de classes, a revolução sanguinária, perversa, demagógica, autoritária, escravocrata. Esta é a situação em que nos encontramos no Brasil, país designado pela espiritualidade superior para ser a “Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo”, onde todos os políticos, mesmo os honestos e que tenham uma boa sintonia com Deus, não mostram com perfeição a condição de político cristão, de amar ao próximo e não ao pecado, de procurar a conversão de todos para o Reino de Deus, para a Família Universal, mesmo que estejam em partidos ou religiões diferentes.
Pai, quando estou falando conTigo, sei que sou o Espírito falando. Espírito esse que recebe o nome de alma com a função de administrar o meu corpo físico, que o Senhor me deu. Portanto, Pai, salva a minha alma, traz-me de volta ao redil, ao aconchego do Teu colo. Mas sei que estou aqui para aprender pelos meus próprios esforços a controlar os desejos de prazer perniciosos aos outros que podem vir à mente. Estou sintonizado com a Tua vontade, Pai, indo para onde me envias por mais conflituoso que seja, pois sei que ali onde indicas que está minha oportunidade de aprendizado, de tolerância, de amor, compreensão e principalmente de ensinar como devemos nos comportar, fazendo o que desejas. Sei que tens compaixão da minha ignorância, dos meus erros, porque estou cheio de fraquezas. O Senhor eleva a minha consciência através dos livros que me indicas, de palavras que apontam o que devo fazer; que eu não me desvie das minhas intenções de fazer sempre a Tua vontade, acima dos meus desejos. Sei que devo oferecer sacrifícios corporais, como jejuns e exercícios físicos, pois esta é uma honra que o Senhor está me oferecendo, com o Seu chamado. Sei que sou gerado espiritualmente quando a minha vontade de servir ao Senhor, supera os meus desejos de ser servido. Serei o teu filho obediente, Pai, o teu sacerdote e a tua ovelha, conforme o exemplo que o Cristo nos deu. A minha fé, por pequena que seja é a boia salva-vidas que me salvará desse mar de tormentas que aflige o planeta, especialmente o meu Brasil, designado para ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho. Estou experimentando a morte dos desejos materiais supérfluos do meu corpo, e ressuscitando na vontade espiritual de fazer a tua vontade, Pai. Não devo me preocupar com a imagem que tenho, de um servo sofredor, simples e humilde, comparado com a imagem de uma pessoa vaidosa, orgulhosa e poderosa, cheia de honrarias do mundo material. Renuncio as honrarias deste mundo para me colocar ao lado dos excluídos da produção que o mundo oferece a quem trabalha. Procurarei fazer o maior milagre que Jesus já fez, de dar visão aos cegos; aos meus irmãos que estão cegos e não veem o que é Jesus, procurarei fazer com que eles vejam com seus próprios olhos e consigam encontrar o Caminho da Verdade que o Mestre ensinou, e através desse Caminho se aproximar de Ti, Pai, na Vida eterna. Os meus irmãos compreenderão sempre mais quem é Jesus, e para que veio a este mundo, da mesma forma que ele curou o cego Bartimeu, que passou a enxergar pouco a pouco o que estava ao redor. O milagre que Jesus fez ao cego de Betsaida, que melhora pouco a pouco até atingir a meta final de reconhecer quem é o Cristo, e não somente de ver as coisas materiais. Este é o milagre que proponho realizar, Pai, aos meus irmãos cegos, fazer com que vejam quem realmente é Jesus, sem precisar dos meios do milagre físico, como o Mestre fez. Por isso ele disse que nós poderíamos fazer muito mais do que ele. Estou sendo pretencioso, Pai?
Não, filho, talvez muito otimista. Tu sabes quanta dificuldade ainda tens de fazer a minha vontade com a eficiência que é necessária. Sei que tu te informas e constantemente estar tentando se levantar das quedas que sofres, me pede perdão, pede virtudes... e agora quer fazer milagres como Jesus, o meu filho bem avançado, que já está no grau de pureza. Não percebes que esta é uma tarefa muito avançada para as tuas condições? Eu não posso te dar o que pedes para não te tornares um escravo da minha vontade. O teu livre arbítrio deve ser respeitado e os teus limites superados por você mesmo. Não lembra do exemplo de Jesus, que cumpriu sua missão até o sacrifício final da cruz? Não lembras que ele sofria intensamente, suava sangue e chegou a pedir que eu afastasse o cálice que ele estava próximo a beber? Que fiz? Apenas observei todo o sofrimento fisico e moral que ele sofreu com resignação e paciência, e esta foi sua missão. Também ficarei observando o desempenho de tua missão, pois também tu és um dos meus escolhidos. E muitos dos teus irmãos esperam e necessitam dos frutos que possas oferecer.
O Frei Tiago de São José postou um vídeo no Youtube há 3 semanas desta data com o título “A Batalha espiritual e a falsa religião RCC: Carismáticos contra São Miguel”. Respeito muito as colocações do Frei Tiago, pois vejo nelas muita coerência. Neste vídeo vejo a oportunidade de confrontar a minha narrativa com a narrativa do Frei, como forma de aproximação da Verdade e reflexão para todos que visitam esse espaço literário. Vejamos esta 3a. parte: Reino de Deus.
Toda a Revelação de Deus faz um conjunto, como se fosse uma fazenda que tem uma harmonia. A plantação, o lugar de guardar o trator, de guardar os insumos, tudo ali organizado. Se não for assim, não tem como produzir. Se não organizar a fazenda primeiro, não consegue nem plantar nem produzir.
A mesma coisa acontece na Igreja, verdadeira, organizada. Não poderia ser dado simplesmente um livro. Seria impossível Deus querer fazer na Terra um Reino e dar para nós um livro. O livro é uma base de Revelação, mas tem que ter também aquela tradição, aquele conhecimento, aquele magistério que nos organiza dentro deste conhecimento e ao mesmo tempo um governo que essa Igreja deve ter para poder levar às pessoas uma sintonia de unidade trabalhando para o mesmo objetivo.
Nessa lógica é que temos de compreender como os antigos compreendiam, que não existe Batalha Espiritual sem falar no Reino de Deus. E não existe como eu falar no Reino de Deus se eu não entendi que o Reino de Deus é a Igreja Católica.
Este é um ponto crítico de divergência do meu pensamento com o pensamento de Frei Tiago. Eu não entendo o Reino de Deus ser a Igreja Católica, mesmo que todos os seus integrantes fossem cidadãos perfeitos do Reino. Mas isso não acontece. Bem sabemos que muitos cristãos, que vivem dentro da Igreja Católica, cumprindo todos os seus dogmas e rituais, se comportam de forma incoerente com a tradição ensinada pelo Cristo. Não apenas os leigos, mas também muitos do clero e hoje vemos o próprio Papa, e que o próprio Frei Tiago explica que ele não é Papa por não cumprir a Tradição da Igreja. Por outro lado, tem muitas pessoas que estão fora da Igreja e que reconhecem Deus como Pai e que procuram fazer a Sua vontade, amando os irmãos como se fosse a si mesmo. Essas pessoas podem ser consideradas como integrantes da Família Universal como Jesus ensinou, que está acima da família nuclear, sanguínea, e dessa forma cidadãos do Reino de Deus. Este pensamento do Frei Tiago pode ser útil para manter a Tradição da Igreja Católica, sem se desviar para a esquerda ou para a direita. Mas não pode excluir do Reino de Deus as pessoas que obedecem com firmeza e honestidade tudo que o Cristo ensinou, para ser reconhecido como irmão, como seu discípulo. A minha narrativa pessoal neste quesito do Reino de Deus é que todos que cumpram a principal lição que o Mestre nos deixou, faz parte da Família Universal e, portanto, somos cidadãos do Reino de Deus. Esta minha convicção é mais harmônica e fraterna, pois todos, independentes de religião, que fazem a vontade do Pai, estão dentro da Família Universal, como o Cristo deixou bem explícito naquela reunião que fazia onde havia diversas pessoas querendo aprender e chegava sua mãe e demais parentes. Esta minha convicção permite que eu seja atacado pelos católicos, pelo próprio Frei Tiago, dizendo que pertenço a uma seita demoníaca, espiritismo, e que perdi a minha salvação, pois é somente na Igreja Católica que obtemos a salvação. Entendo o seu empenho em preservar a importância da Igreja Católica para a salvação das nossas almas, de me considerar como perdido, de não pertencer a família que ele imagina; o meu entendimento inclui a todos que fazem a vontade do Pai como pertencentes ao Reino de Deus, qualquer que seja a religião que o irmão participe, inclusive o próprio Frei Tiago, pois o mais importante é fazer a vontade do Pai e não a minha. O cuidado que o irmão deve ter com suas críticas e que termine por não fazer a vontade do Pai, de amar ao próximo como a si mesmo.