Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
17/05/2016 23h59
ABORDAGEM À PROSTITUIÇÃO

            Ao vir para o apartamento estava refletindo na forma que eu deveria abordar a prostituição, como fazer para oferecer uma ajuda às meninas que vendem seus corpos, como aquela ajuda que já faço com os dependentes químicos. Sempre que estou chegando ou saindo de casa eu as vejo colocadas estrategicamente nas esquinas e sempre fico a pensar sobre isso.

            Por coincidência, hoje ao passar pelo conjunto Potengi, com essas mesmas preocupações na mente, tinha uma garota por volta dos seus 18 anos, em pé, na beira da calçada por onde o meu carro se dirigia. Ao passar próximo, ela subitamente baixa a sua blusa deixando ver os seus seios aureolados pelos mamilos, que apesar da penumbra do local dava para perceber o dégradé moreno da pele, com suas protuberâncias eróticas. Era um claro convite gestual para um programa libidinoso. Como sempre, a minha mente não funciona tão rápido como eu desejo e somente quando já estava a cerca de 300 metros de distância fiquei a pensar: será que não foi a oportunidade que Deus estava me dando para iniciar esse trabalho, pois eu estava pensando como fazer essa tarefa quando de repente surgiu a oportunidade?

            Bem, mas eu já estava distante, não era adequado eu voltar para abordar a moça... ou era? Mas como iria fazer essa abordagem? Convidaria ela para entrar e passava a negociar o tempo que ela iria ficar comigo, sem incluir nessa negociação o ato sexual. Poderia pagar a ela o tempo previsto para um programa, e depois de acertado iria com o cronômetro ligado para conversar em algum lugar, de preferência num restaurante ou barzinho. Poderia ir para um motel, seria algo mais discreto, dificilmente alguma pessoa conhecida iria me reconhecer com uma prostituta ao lado. Mas eu não tenho nada a esconder de ninguém, teria consciência que estava à serviço do Pai e qualquer crítica ou mal entendido não iria me envergonhar. Porém, ficar dentro de um motel com uma prostituta que estava a meu serviço, seria uma ousadia para o meu espírito enfrentar, a onda de desejo que certamente os instintos carnais iriam despertar, e sei que não sou nenhum Jesus Cristo ou Chico Xavier para me sair bem desse confronto. Já tenho a experiência com a alimentação, pois entro no restaurante querendo comer limitado e de repente estou com o prato cheio. Porque seria diferente com essa garota ao meu lado, num ambiente apropriado, podendo me servir à vontade como no restaurante... o que me garantiria que eu iriam me controlar? Não, definitivamente, eu não poderia correr esse risco. Deveria leva-la para um local público onde meus instintos estariam mais controlados.  

            Mas o que eu iria dizer para ela? Neste ponto inicial eu imagino que ela estaria pensando que tipo de tara eu queria fazer com ela, ao propor um negócio tão diferente. Certamente estaria armada, na expectativa do que poderia ser exigida.

            Eu iniciaria me identificando, com nome e bairro onde moro. Diria que faço parte de uma Associação que tem motivação cristã e que pretendemos ajudar ao pessoal que vive na prostituição, assim como já ajudamos aqueles que usam abusivamente ou são dependentes de drogas. Perguntaria a ela em que eu poderia ajudar, pois não tinha ainda uma ideia ou projeto determinado.

            Este seria o início da conversa, e acredito que a minha postura, educada e respeitosa para com ela, a desarmaria. Agora eu não sei o que ela poderia propor de ajuda tanto para ela quanto para suas colegas. Se iria ser tão honesta comigo quanto eu estava sendo com ela.

            Esta reflexão serve como a metodologia do trabalho que irei realizar. Talvez o Pai tenha objetivado isso mesmo, provocar na minha mente um encadeamento de ideias para chegar a essas conclusões que cheguei.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/05/2016 às 23h59
 
16/05/2016 23h59
DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

            Após deliberação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o dia de ontem, 15 de maio, foi comemorado como o Dia Internacional da Família, definido desde 20 de setembro de 1993.

            Sabe-se que a família, do ponto de vista histórico e também sociológico, é o núcleo elementar da sociedade, uma instituição basilar. A família, principalmente a nuclear, funciona como o primeiro grupo de relações no qual os indivíduos interagem entre si. Foi a partir do núcleo familiar que a sociedade como um todo ganhou corpo ao longo da história humana.

            Apesar desses aspectos positivos, existe algo de estranho com relação a família humana. Desenvolvemos um psiquismo elaborado e reconhecido pela evolução darwiniana frente aos demais seres vivos habitantes deste planeta. Mas os aspectos de solidariedade que geralmente observamos dentro das famílias nucleares, que é tão defendido e incentivado por todos, parece que não consegue levar essa mesma solidariedade ao conjunto social, nacional e internacional.

            Como prova disso que estamos refletindo, estão as duas guerras mundiais dentro do mundo civilizado, levaram ao óbito milhões de pessoas, entre soldados jovens e população civil; as várias guerras civis, regionais, que se seguiram durante e após a Guerra Fria; e termina na violência desenfreada que observamos diuturnamente ao nosso lado, no trânsito, no trabalho, no lazer... em qualquer lugar!

            Somente a instituição “família” não está sendo suficiente para conter esse estado de coisas na coletividade que a nossa mente animal ainda permite. Por esse motivo o Mestre Jesus foi enviado pelo Pai para nos ensinar o Amor Incondicional. Ele ensinava que não devemos amar somente se a pessoa é nosso pai ou mãe, se é nosso tio, irmão, amigo, etc.... Ensinou que devemos tirar esse condicionante “se” e amar ao próximo, quem quer que seja ele, até mesmo um inimigo declarado. Disse com toda a ênfase, que a família dEle não era simplesmente a mãe e os irmãos, e sim todos aqueles que fazem a vontade do Pai. Quebrou nesse momento a prioridade da família nuclear, baseada na relação biológica, carnal, do pai e da mãe, associados aos irmãos e demais parentes, e transferiu o foco para o Pai transcendental, para Deus, de onde todos são filhos e por esse motivo todos são irmãos.

            Poucos perceberam, mas foi nesse momento que Jesus deu a primeira lição de como poderíamos formar a Família Universal, que usando as mesmas bases afetivas da Família Nuclear, iria agora transformar a sociedade construindo os pilares de uma sociedade fraterna.

            Estas foram as lições básicas do Mestre do Amor: amar sem necessidade de condicionamentos, seguir o abecedário do amor que o apóstolo Paulo escreveu em Coríntios 2, construir a Família Universal incluindo a todos, sem ciúmes de ninguém por alguém, sempre fazendo ao próximo o que desejaria que se fizesse a si mesmo.

            Então, fazendo essa revolução dentro do nosso coração, com certeza iremos revolucionar esta nossa sociedade tão violenta, onde a ignorância, o egoísmo e a maldade ainda prevalecem. Iremos construir a sociedade que Jesus profetizou que iria surgir a partir dessa revolução íntima, a sociedade do Reino de Deus.

            Assim conseguiremos que num futuro, tomara que próximo, os nossos líderes temporais voltem a se reunir em assembleia na ONU para corrigir um simples detalhe, mas da maior importância, que seria fazer de hoje o DIA DA FAMÍLIA UNIVERSAL.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/05/2016 às 23h59
 
15/05/2016 23h59
JESUS

            Li numa edição extra da History Brasil uma matéria sobre Jesus, informação que traz a credibilidade da BBC History. A primeira manchete que inicia as reportagens tem o título “Jesus, o misteriosíssimo” e adverte que a única certeza quando se fala sobre o Cristo, em termos históricos, é que alguém não contou muito bem os fatos, como mostram as evidências, e que a busca por esse Jesus histórico, que possa ser descrito fora dos livros religiosos, ao contrário do que muitos possam imaginar, não é uma tentativa de negar a sua existência, mas sim a de resgatá-lo enquanto o grande pregador, cujas palavras deram origem à maior religião de toda a história da humanidade. Para isso é preciso descartar as fontes elaboradas posteriormente e suspeitas de contaminação, ou seja, criadas a partir de um viés religioso, um tanto quanto obcecado em comprovar algo de antemão como verdade.

            É esse processo racional humano que traz grandes dificuldades, quando grupos citam alguns fatos dos seus interesses e elaboram um raciocínio sobre eles, interpretando ou mesmo incluindo adendos da sua própria imaginação enviesada para dar atestado de verdade a ideia que é defendida. Isso se observa atualmente na crise política e econômica em que mergulhou o Brasil, com grupos antagônicos usando os dados enviesados para atestar que estão com a verdade, entrando no paradoxo de que os grupos antagônicos são portadores de verdades diferentes para uma mesma realidade.

            Isso aconteceu também com o fato “Jesus” e a sua interpretação para construir a religião cristã. Tudo que sabemos com mais riqueza de informações está no Novo Testamento ou nos chamados Evangelhos Apócrifos, que são livros essencialmente religiosos. Embora tenham também seu valor histórico e seja uma inesgotável fonte para estudos socioculturais sobre o passado e o próprio personagem “Jesus”, foram elaborados a partir de uma convicção transcendental e portanto a veracidade do seu conteúdo é “contaminada” pela fé.

            O foco desses livros não é fazer uma biografia do Cristo, mas sim revelar a palavra de Deus. O professor James Charlesworth, da Universidade de Princeton, especialista em Novo Testamento, é categórico ao defender que “uma biografia de Jesus é, e sempre será, impossível. São apenas escassas nossas fontes quanto a vida de Jesus. Os evangelistas não estão primariamente interessados em Jesus como uma pessoa do passado.

            A própria autoria dos evangelhos admitidos pela Igreja como “autênticos” pode ser facilmente colocada em dúvida. Se Marcos, Mateus, Lucas e João realmente os escreveram, os originais deveriam estar em hebraico. Mas não há nenhum “original”, os fragmentos e cópias mais antigos que sobreviveram estão todos em grego e datam de muito tempo depois de Cristo. O mais antigo desses fragmentos que se conhece é de mais ou menos do ano 125 e contém apenas um pequeno trecho do Evangelho de João, supostamente escrito entre os anos 70 e 90. Trata-se do chamado Papiro Rylands, encontrado no Egito no início do século XX.

            Essas dificuldades são suficientes para derrubar a fé raciocinada que procuro nutrir na figura de Jesus e em nossa paternidade divina? Não, pois essa pesquisa não está indicando que tudo isso é mentira, mas que podem ter sido escrita de outra forma, introduzindo conteúdos de acordo com a fé do autor e não com a sustentação dos fatos.

            Vejo todo esse esforço de busca da verdade ou pelo menos de despi-la dos mantos enviesados, com muito respeito. E estou disposto a redirecionar minha fé se os fatos reais descobertos vierem a mostrar que estou errado em algum ponto.  Enquanto isso continuo seguindo a vontade de Deus de aplicar na prática a Lei do Amor, conforme Ele colocou na minha consciência, seguindo o exemplo do Mestre Jesus, do qual tenho confirmada a presença material dEle na Terra, mesmo que eu não saiba com segurança como foram seus passos. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/05/2016 às 23h59
 
14/05/2016 23h59
TERAPIA FAMILIAR AMPLIADA (20) – COMPANHEIROS DIFÍCEIS

            Após a leitura do comentário da reunião anterior foi lido o texto da noite “O Companheiro”, uma fala de Jesus registrada por Mateus em 18:33. Após alguns terem comentado e outros não, observo que o foco da discussão ficou entendido que as pessoas que estão ao nosso redor é que são os nossos companheiros, principalmente aquelas que pertencem ao círculo familiar. Dentre todos os comentários um dos mais fortes foi o de M, que foi denunciado na rádio de forma anônima, por uma pessoa que dizia que ele não estava cumprindo o que determina a orientação do seu contrato com o ônibus escolar. Ele explica que leva por solidariedade algumas pessoas que vão para a academia, e isso não é permitido, por isso ele não iria a rádio rebater a denúncia. Todos ficam contrariados com essa denúncia, pois apesar de ter sido feita em cima de uma transgressão administrativa, isso foi feito no sentido de colaborar com as pessoas que se relacionam consigo, numa atitude de fraternidade, como ele sempre faz e por isso é tão querido por todos. Isso mostra que sempre existirão ao nosso lado pessoas difíceis que procurarão nos trazer dificuldades se por qualquer motivo se sentirem contrariadas. A lição de hoje é no sentido de não alimentarmos o ódio por essas pessoas, pelo contrário, procurar ajudar e rezar por elas, como o mestre ensinou. O outro relato importante foi feito por S com relação a J, o qual ela considera uma pessoa de difícil harmonização, mas que por ocasião do dia das mães, ele proporcionou um jantar no dia seguinte para lhe homenagear, uma forma dele também entender que também é considerado como um filho, já que está casado com a filha dela. F também relata de forma muito positiva a transformação que o amor proporcionou ao coração de DP, a qual nutria muito ressentimento por ele, mas neste mesmo dia das mães, ela o recebeu como um filho, com toda a harmonia, inclusive com todos os parentes que foram a sua casa, e todos ficaram maravilhados com a sua transformação. F reforça que isso é uma prova de que Jesus está correto ao orientar que devemos tratar com amor aos nossos adversários, pois o amor consegue corrigir os mais duros corações. F também cita um erro que estava cometendo e que a leitura do texto de hoje o advertiu sobre isso. Disse que depois de tanto ter tentado ajudar o seu irmão alcoólico, JB, e por ele ter desperdiçado todas as oportunidade, ele desistiu e deixou ele abandonado a própria sorte. Mas, depois que leu o texto de hoje, pensou até em trazê-lo para esta reunião, mas como N não podia vir, que é a pessoa que tem mais contato com ele, ficou para outra oportunidade. Ao término da reunião S conduziu a oração do Pai Nosso e da Ave Maria e todos nos abraçamos com fraternidade. Foi esquecida a foto coletiva, pois todos partiram logo para a alimentação trazida com a colaboração de todos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/05/2016 às 23h59
 
13/05/2016 23h59
AUTODESCOBRIMENTO (9) – INCURSÃO NA CONSCIÊNCIA

            A origem da vida começou no psiquismo de Deus. A ciência diz que tudo começou no Big-Bang, o grande estouro que deu início a formação do Universo. Não consegue explicar de onde surgiu essa energia concentrada, qual a sua natureza e porque até hoje continua se expandindo. Resolvo essa questão quando coloco a origem desse Big-Bang assim como de tudo que existe, na força onipotente e onisciente de Deus, o meu Pai transcendental. Dessa forma a energia construtiva do Pai vai formando e aglutinando a matéria e estabelecendo a ordem, daí surgindo a realidade do Ser Pensante, da humanidade.

            A consciência que vai se formando desde o início embrionário, no seio mineral, para o vegetal, para o animal, vai acumulando informações atávicas devido a passagem por esses diversos reinos, até atingir a lucidez e o discernimento. É forçoso o surgimento de conflitos e distúrbios psíquicos devido a complexidade dos valores que se formam frende as diversas experiências, que sempre são diferentes de um indivíduo para o outro.

            Para que não entremos em desvios que nos afastem de nossa rota evolutiva em direção ao Pai, é necessária a aquisição de conhecimentos para que venhamos a saber dos impulsos orgânicos que tendem a levar a pessoa para a satisfação dos instintos, o imediatismo do prazer e a comodidade. A pessoa deve compreender que deve se libertar dos processos carnais da sua condição animal, eliminando as paixões primitivas, a atração pelo mundo exterior e assim, as distonias emocionais.

            Para conseguir isso a pessoa deve ter o empenho da vontade, de olhar para dentro de si, de identificar o que tem de fazer, e quando e como realizar. Ver o exemplo do tabagista, que enquanto não decidir parar de fumar e empenhar toda força na vontade de realizar isso, não conseguirá esse intento.

            A intenção deve ser assim, lúcida no pensar, no agir e no sentir. Somente assim a pessoa pode refletir, mergulhar em si, promover a interiorização, harmonia, plenitude e assim conseguir a vivência real.

            Caso a mente não seja adestrada para assumir essa parcela de responsabilidade vamos observar a hesitação, o retraimento, o seguimento da lei do menor esforço, o relaxamento dos deveres e a manutenção da ignorância.

            O mundo objetivo de cada um permite o conhecimento intelectual, as experiências vivas das realizações, o esforço de interiorização, a identificação com os objetivos essenciais, e enfim, a harmonização com o contexto e o entorno, mesmo que existam problemas e conflitos originados do atavismo que geralmente impacta no próximo.

            Ao atingir a consciência plena do seu desiderato, o homem passa a promover uma luta inteligente para adquirir conhecimentos. Observa qual seja a meta máxima da sua existência e tem clareza qual a finalidade da sua vida na Terra. Tudo isso está próximo das lições do Mestre e que Mateus registrou em 6:22-23: “A candeia do corpo são os olhos, de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas.”

            Com esse paralelo dos olhos constituírem ferramenta indispensável para se perceber a essencialidade da vida, temos que nos desligar dos desejos transitórios do mundo e mergulhar em busca da luz interior. Devo transformar tudo ao meu redor em claridade, extirpar as trevas da ignorância e ser capaz de alcançar o reino interno da luz.

            A mente deve estar lúcida para que possa descer ao abismo da individualidade, iluminar os registros sombrios das experiências passadas, e corrigir as marcas psicológicas profundas que foram geradas na luta intermitente das diversas vivências. O Dalai Lama já dizia que “uma mente lúcida e um bom coração, acompanhados por sentimentos afetivos, são as coisas mais importantes. Se a mente não se dirige aos pensamentos positivos e elevados, nunca poderemos encontrar a felicidade.”

            As vivências perniciosas que sofremos no nosso caminho evolutivo, geram insatisfações, angústias e fixações perturbadoras na forma de irritabilidade, mal estar consigo mesmo, desinteresse pela vida, ideias autodestrutivas, uma expressão doentia e todo um elenco de doenças psicossomáticas.

            As terapias são necessárias, qualquer uma delas que seja capaz de atingir as raízes do conflito e extirpá-los com a conscientização, liberando assim os núcleos que foram lesados e restaurando a harmonia vibratória. Devemos entender que o padrão vibratório elevado que a pessoa possui é capaz de absorver a energia positiva do meio, enquanto rechaça a energia negativa. O contrário se observa a quem possui energia vibratória baixa, absorve a energia negativa do meio e não consegue absorver a energia positiva.

            Por outro lado, a luta para a elevação de nosso padrão vibratório, que implica na adoção de novos hábitos, de imediato vai levar a uma sensação de necessidade, como se a pessoa tivesse se abstendo de uma droga perigosa, sentindo cansaço, desânimo e sentindo tudo isso como uma experiência ruim. Mas se a pessoa persiste, a médio e longo prazo, os bons hábitos começam a prevalecer e se atinge uma leveza na mente, rapidez de raciocínio, lucidez espiritual e o bem estar consigo, com tudo e com todos.

            A medida que as etapas desse aprendizado vão sendo vencidas, os conflitos vão sendo liberados, se consegue a aquisição de alegria, a vida se torna ideal, a morte deixa de ser um problema, e com a meditação a pessoa pode sentir que é o mesmo, dentro e fora do corpo.

            A interiorização da luz traz esse benefício de ser feito cada vez mais o contato consigo mesmo, sem perder o contato com o mundo exterior, físico e social. Conseguir o equilíbrio com os valores legítimos da existência, alcançando o mundo real, transpessoal, onde é a origem de tudo.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/05/2016 às 23h59
Página 614 de 932