Hoje resolvi falar do pecado da maledicência, que é tão forte no meio social. Sei que ela não é tão forte em mim, mas sei que preciso de vigilância, pois ela sempre quer se expressar. Se eu falo mal de uma pessoa que está ausente, o único resultado será esse: a maledicência diminuirá o zelo e entusiasmo que os amigos poderiam ter por aquela pessoa e tenderá torná-los apáticos ou mesmo hostis. A maledicência causa dissensão e é o principal fator a gerar nos amigos a disposição de afastar-se.
Coloco aqui a minha disposição, se qualquer amigo meu ouvir de mim a detratação de alguém ausente, autorizo que chame minha atenção, se possível de maneira espiritual e amável, mas se não conseguir pode ser ignorante com suas palavras, suportarei! Chame a minha atenção com o objetivo de deter-me, deixando bem claro na sua intervenção: servirá essa difamação a algum fim benéfico? Contribuirá para a beleza do ser humano? Promoverá a honra duradoura dos amigos? Fortalecerá a fé sagrada? Construirá a Família Universal? Trará, enfim, algum benefício a qualquer pessoa?
Acredito que eu não irei responder afirmativamente a nenhuma dessas perguntas. Não, jamais! Em minha plena consciência sei que todas as respostas serão negativas, pois sei que a maledicência fará justamente o contrário. Ela assentará uma camada de pó tão espessa sobre os corações que os ouvidos não ouvirão, nem os olhos contemplarão a luz da verdade.
Mas outro aspecto deve ficar bem claro: esse efeito da maledicência, tão perverso no relacionamento com o irmão, não tem a força do tempo, não é eterna. Ela só exerce seus efeitos enquanto a verdade não surge e coloca nos devidos lugares o que ficou mal informado. Todo ser humano, por mais ignorante e pecador que seja, tem o seu lado bom, virtuoso. Deus nos orienta para focar nossa atenção nas virtudes que o próximo apresenta e deixe os seus defeitos e vícios para Ele na condição de Pai e de Juiz. Nós somos simplesmente irmãos uns dos outros, e de forma igual, cheios de defeitos também.
Parece até que caminhamos na vida em fila indiana, um atrás do outro. Cada um com dois balaios, um na frente e outro atrás. Na frente jogamos nossas virtudes e atrás nossos defeitos. Então, estou acostumado a ver só o que está no meu balaio na frente, minhas virtudes, e esqueço que atrás eu tenho outro balaio cheio de defeitos. Para o companheiro que vai à minha frente eu vejo o balaio dele cheio de defeitos e a tendência é comparar com minhas virtudes. Esqueço que ele também tem virtudes que estão à sua frente e que eu também tenho defeitos que vão atrás de mim. É o esquecimento desse detalhe que gera a maledicência, pois parece que eu estou cheio de virtudes e o próximo cheio de defeitos.
Sei que falar sobre a maledicência, sentado numa escrivaninha e escrevendo o texto com o coração cheio de espiritualidade como estou agora, é muito fácil, e dizer que não sou maledicente, que eu não faço isso. O teste real será feito na oportunidade dos relacionamentos, quando eu tiver com uma ou mais pessoas. Quando vier na lembrança alguma coisa de ruim que outra pessoa fez e que se eu falar o acontecido, demonstrarei que eu jamais farei coisa semelhante, servirá como uma vacina para quem me ouve julgar que eu sou uma pessoa muito boa, que tal pecado eu nunca cometi ou cometerei. Acontece que eu posso ter colocado no meu balaio traseiro algo muito parecido, ou semelhante mesmo, e que eu tinha esquecido. Posso também não imaginar que no futuro eu posso me deparar com situação muito parecida ou semelhante e que meu comportamento será igual ao que agora eu critico no próximo.
Tem outro aspecto importante. Mesmo que eu não tenha feito, nem nunca terei oportunidade de fazer o comportamento que critico, será que eu tenho na minha consciência todos os argumentos e motivos para que o próximo tenha tido aquele comportamento que agora entrou na maledicência? Algumas pessoas nem querem saber o motivo, criticam simplesmente. Outras procuram argumentos que justifiquem, mas como não encontram passam a criticar. Mas esse é um campo que nossa Inteligência não consegue alcançar. Por mais que eu seja inteligente e procure ouvir com cuidado e atenção todos os argumentos do próximo, jamais ele irá dizer tudo e com total transparência, e jamais eu irei raciocinar dentro da perspectiva dele, pois eu tenho outros valores que podem ser contraditórios frente aos dele. Essa é uma tarefa que somente Deus pode fazer com perfeição, pois foi quem o criou e que pode sondar o seu coração a qualquer momento. Por isso somente Deus pode julgar!
Como a maledicência é uma espécie de julgamento que a minha mente faz, um julgamento do meu racional frente as leis que considero importantes, ampla possibilidade de errar surge das minhas próprias deficiências, racionais, emocionais e informativas. Além do que eu deixo que se forme uma ameaça contra a minha pessoa, pois da mesma forma que eu julgar, serei julgado; da mesma forma que eu seja maledicente, serão maledicentes comigo. E a justiça divina está sendo aplicada. Quando eu deixo de ser maledicente, não tenho culpa a pagar com o mesmo castigo da maledicência. Se alguém mesmo assim é maledicente comigo, não tenho mais nada a ver com isso, agora é com essa pessoa e Deus. E como eu já tenho esse conhecimento, posso dizer com toda honestidade: Pai perdoa-os, pois não sabem o que fazem!
No processo de conversão espiritual do egoísmo para o Amor existe uma grande dificuldade, a força que o corpo exerce sobre o pensamento e a mente. Essa força cria toda uma cultura para garantir os direitos individuais dentro das peculiaridades de cada comunidade. Essa cultura pode estar muito próxima dos interesses humanos e muito distante da vontade de Deus, vontade esta que é expressa no Amor Incondicional.
Quando eu percebi que o Amor Incondicional era a maior força existente no Universo, que é ela quem cria e harmoniza toda sua criação, que pode ser chamada também pelo nome de Deus, resolvi que era a essa força (Deus) que eu devia respeito e fazer da minha vida um instrumento da Sua vontade. Mas logo eu percebi que isso não seria tão fácil. O meu coração estava cheio de egoísmo, o meu corpo cheio de desejos... Eu queria sentir o prazer que os órgãos sensoriais me permitiam. A compreensão que eu tinha de viver o Amor Incondicional batia de frente com esses impulsos e instintos da minha natureza animal. Mas eu já compreendia que a maior força era a do Amor Incondicional, bastava que eu a introjetasse dentro de mim.
Segui as lições de Jesus e procurei fazer a introjeção do Amor Incondicional dentro do coração e deixá-lo como motor para as minhas ações. Para fazer isso eu tive que fazer uma faxina no coração. Isso não é tarefa fácil, corresponde a Reforma Íntima que é preciso cada um de nós realizar. Durante esse processo, houve muitos momentos de falha, de erros na tomada de decisão, de pecados praticados. Quando isso acontecia, quando eu praticava um erro e o reconhecia, logo ficava arrependido e precisando corrigir a falha. Eu sabia que esse pecado me afastava de Deus. É como o erro cometido por Adão e Eva, eles logo tentaram se afastar, se esconder do Senhor. Então não posso fazer isso. Se eu não pude evitar ou mesmo estou tentado a cometer um pecado, devo deixá-lo explicito e não escondê-lo. Isso corresponde a confissão.
A confissão dos pecados que cometi ou daqueles que sinto que estou prestes a cometer, serve para diminuir a minha culpa ou diminuir a força do pecado que quer se realizar. Tenho um exemplo marcante dessa luta do princípio espiritual com o dragão da sensualidade que dorme dentro de cada ser humano. Esse dragão despertou para a realização de sexo impróprio e vi o meu espírito se digladiando com medo de fracassar na sua resistência. Foi a confissão do que estava acontecendo dentro do meu íntimo, da luta que estava acontecendo, que deixou o dragão atordoado. A luz da verdade encandeou a força bestial do instinto e ele se recolheu para dentro de mim se sentindo derrotado. Não podemos evitar ou eliminar por completo essas forças instintivas, esses dragões que dormitam dentro de nós, mas podemos domesticá-los e até deixá-los úteis para os objetivos do Amor Incondicional.
Então, confissão e arrependimento são armas importantes na luta que sempre pode acontecer com os dragões que moram dentro de mim. Mesmo que eu tenha vergonha de fazer essa confissão a alguém, principalmente a quem eu podia prejudicar, essa é uma atitude que o Pai admira, pois Ele sabe que nada é mais pesado e tão destrutivo quanto o pecado, pois é um fosso que nos afasta dEle. Mesmo porque, muitas vezes o pecado é percebido por muitas pessoas, e se a pessoa tenta escondê-los, passa a ser uma pessoa hipócrita para essas pessoas, que sabem o que aconteceu e que pode voltar a acontecer. Mas se o pecado é confessado, as pessoas que já sabiam percebem a coragem daquela pessoa se confessar de forma tão transparente e a sua culpa é bastante atenuada, pois a pessoa confessa que errou e está disposta a não mais cometer o mesmo erro.
O importante é que não tenhamos tantos pecados para confessar ou para nos arrepender deles, o importante que a cada dia erremos menos, que fiquemos a cada dia mais próximos do Criador.
Existia na Idade Média um pensamento de que poderia se fazer a transmutação da matéria, de transformar metal inferior em ouro. Obter uma pedra filosofal (Lapis Philosophorum) era um dos principais objetivos dos alquimistas. Com ela podiam fazer essa transmutação do metal como também transmutar seres do reino científico biológico Animalia (reino animal) sem sacrificar o animal. Com uma pedra filosofal também seria possível obter o Elixir da Longa Vida que permitia prolongar a vida indefinidamente.
Os alquimistas não tiveram sucesso. Até hoje não temos a prova da existência dessa Pedra Filosofal com tais poderes. Mas acontece que nós podemos alcançar transmutações e vida eterna hoje, a qualquer momento. Jesus veio nos ensinar isso. Parece que ninguém fez essa relação do Amor que Jesus ensinou com os efeitos da Pedra Filosofal. E foi mais além do efeito dessa Pedra, pois enquanto ela teoricamente transmutava os átomos da matéria, os efeitos do Amor que Cristo ensinou e que Paulo explicou, consegue a conversão do Espírito. Sabemos que o Espírito é superior hierarquicamente a matéria, ao corpo. É por efeito do Espírito que o corpo é formado e administrado. Então, uma transmutação dos valores espirituais é muito mais importante que a transmutação de certos átomos formando metais diferentes, por mais valiosos que seja.
O outro efeito procurado, o Elixir da Longa Vida, as lições do Cristo também nos dá a eternidade. Aprendemos que o que morre na realidade é o corpo que utilizamos para a missão de trabalhar e aprender nesse planeta escola/hospital. Quando o corpo deteriora e fenece pela ação do tempo, o Espírito se liberta e continua a viver pela eternidade além, cada vez mais se aperfeiçoando em direção ao Criador. Uma ação muitíssimo superior a simples imortalidade do corpo e que não tem a oportunidade de aprender também no mundo espiritual.
Com esses conhecimentos, hoje me considero um alquimista da alma, tanto da minha alma como influencio a alma do meu próximo. Estudo com afinco as lições de Jesus, procurando absorver a essência de suas palavras, de suas parábolas e procurando fazer a aplicação delas na vida prática. Vejo que em todas suas lições a Lei que prevalece é a do Amor Incondicional. É uma energia pura que traz a harmonia em todos os recantos da Natureza, em todos os relacionamentos. Acontece que precisamos ter cuidado com suas colaterais, o amor condicional, aquele que se desenvolve circunscrito a alguma coisa ou alguém. A maioria das pessoas não consegue fazer essa distinção, e quando fazem sentem que é impossível a sua realização. Infelizmente os que pensam e agem fora do Amor Incondicional não usufruem dos seus efeitos transmutacionais. Vivem por viver, como uma manda de bois, geralmente seguindo o líder da boiada e nos seus rastros deixando rastros de perversidade, de violência, de egoísmo de todos os matizes.
Aqueles que como eu perseguem a transmutação do Espírito, limpando o coração de toda a sujeira do egoísmo, começamos a perceber a vida com outro colorido, com outro sentido, totalmente diverso do tradicional. É como se passássemos a viver em outro mundo e na verdade é isso que acontece. O mundo material para nós perde sua importância, e agora o mundo espiritual tem a prioridade máxima.
Passo a ter outra compreensão, a de ser filho do Criador e que uma das minhas responsabilidades é ser obediente a Sua vontade. Tudo que vejo ou sinto por qualquer canal sensorial, vejo que são opções que o Pai coloca na minha frente e que Ele espera que eu faça a melhor escolha, que ela traga mais harmonia do que qualquer outra opção.
Assim, hoje eu sinto que estou em pleno laboratório em minha alma, buscando cada vez mais a conversão do meu espírito para o mundo espiritual, para ser envolvido em sua totalidade pelo Amor Incondicional. Quem não me acompanha de perto e ver a transmutação que está acontecendo em minha vida, pode imaginar que é loucura. Talvez seja mesmo na consideração dos meus críticos, pois essa transmutação acontece tanto na alma como na mente, nos pensamentos e sentimentos, e que estão muito distantes daqueles que não passam por esse processo.
Nascemos presos dentro da ignorância, do egoísmo e a saída dessa condição é a nossa grande libertação. Eu sei que nasci nessa condição, mas com o passar do tempo tenho a oportunidade de ser livre, depende de minhas inclinações e do apoio familiar e social que eu possa ter.
Sei que tenho inclinações para o bem, mas não posso esquecer minha herança animal recheada de egoísmo, que adquiri de forma natural. Por melhor que eu me considere, o inimigo que eu herdei procura fazer morada no meu coração e erguer a fortaleza do mal em minha vida, sempre em busca dos prazeres corporais, materiais e sensuais que a vida pode oferecer. Por isso o Mestre Jesus nos ensinou com a oração ao Pai, um pedido da máxima importância: “Livra-nos do mal”. Ele não teria nos instruído dessa forma se não precisássemos ser libertados. No entanto, quantas vezes eu fiz essa oração de forma decorada, mecânica, sem saber o real significado que ela tinha. Até hoje tenho muita dificuldade de orar, de não me lembrar, de quando lembro não ter o que falar com o Pai. Então nesses momentos eu recorro à oração do Pai Nosso. Vem a minha mente os mesmos versos, dessa vez com mais dificuldade de serem evocados, e sem a devida compreensão aprofundada do que estou dizendo ou pedindo. Mas como o nosso aprendizado aqui na Terra é contínuo, independe da idade, sempre estou adquirindo mais e mais informações sobre fatos importantes. Assim, descubro agora a importância dessa frase que está dentro do “Pai Nosso”, um pedido da máxima importância, pois pede a libertação de um jugo, de um mal que se encontra dentro de mim. Não é que eu tenha a culpa dele está dentro de mim, pois foi assim que o Pai permitiu durante a minha formação biológica, como um mecanismo necessário para garantir a minha vida corporal. Acontece que Ele também me deu um livre arbítrio alicerçado numa fantástica rede neuronal que permite um desenvolvimento racional superior, capaz de compreender e aplicar os princípios morais. É este livre arbítrio alicerçado na inteligência racional que a minha consciência vai usar nos relacionamentos.
Posso agora olhar para dentro de mim e verificar o que meu corpo pede, às vezes exige, e o que minha consciência permite. Será que estou escravizado por finanças, doenças, vícios, relacionamentos pouco sadios, imoralidade ou ressentimentos? Será que o egoísmo é um carcereiro do meu viver?
Tenho feito essa avaliação nas minhas orações e meditações, quando consigo fazê-las, não consegui ainda tê-las como hábito. Estou determinado a me libertar desse jugo. Sei que não posso fazer isso sozinho, mas encontrei com Jesus e tive acesso ao seu Evangelho libertador. Procuro aplicá-lo na minha vida de forma coerente, honesta, transparente. O Pai percebendo essa minha tendência, deu-me uma tarefa das mais gloriosas, mas de tão grande envergadura que sei, vou precisar de muita ajuda, tanto dos espíritos encarnados, quanto dos desencarnados, desde que tenham boa vontade e que estejam sintonizados com esse caminho que o Senhor determinou: construir o Reino de Deus como Jesus ensinou.
Uma guerra está se desenvolvendo ao nosso redor, muitos vêem os seus efeitos, mas poucos sabem de suas causas. Poucos sabem que tudo que se passa na Terra, inclusive a formação dos nossos corpos, tem origem no mundo espiritual. Este mundo material de formas aparentemente sólidas, se mostra efêmero, passageiro. O mundo espiritual fervilha de energias onde o princípio inteligente se divide em conflito do bem com o mal. O bem significando a luz da verdade; o mal significando as trevas da ignorância. Nascemos na ignorância, presos nessas trevas que levam ao sofrimento. Só quem pode nos libertar é a luz da verdade, como o Cristo já ensinava. Porém como tudo inicia na ignorância, o princípio inteligente pode entrar num desvio de se desenvolver em atitudes equivocadas, clássicos de ignorância, trazendo a dor e perversidade ao mundo. Quem já adquiriu a luz da verdade está numa posição privilegiada e pode inclusive suportar o mal com a tolerância e o perdão nos lábios, como mais uma vez o Cristo exemplificou. Também o Cristo ensinou que o Reino de Deus estava próximo, que devíamos nos preparar para adquirir essa cidadania limpando nosso coração de todo egoísmo. Também devemos ajudar ao próximo que ainda se encontra na ignorância, na prática do mal e se coloca como um exército organizado nessa atitude. Assim é que nós, sintonizados com o bem, devemos nos posicionar do outro lado e fazer o enfrentamento com o mal.
Na composição desses dois exércitos vamos destacar as características dos soldados do bem. Primeiro, devemos saber que o soldado do bem jamais usará as mesmas armas do soldado do mal. O soldado do bem possui o Amor como espada e o Perdão como escudo. O soldado do bem não valoriza de forma extremada o corpo, pois sabe que ele é efêmero, passageiro, transformista.
No mundo espiritual existem também as inteligências voltadas para o mal e que influenciam a todos dentro das relações que criamos no mundo material. Então forma uma associação perniciosa, da ignorância ingênua que nascemos com ela no mundo material, que não sofre a devido educação por parte dos pais e professores e as influências nocivas das inteligências do mal localizadas no plano espiritual e que formam os seus batalhões. Para se contrapor a essa organização, o Cristo também se materializou há 2000 anos e deixou suas lições entre nós. Do plano espiritual o Cristo organiza as forças do bem e deixou conosco a Sua disponibilidade quando disse que quando duas ou mais pessoas se reunissem em Seu nome Ele estaria presente.
Cabe a nós aqui no plano material dá seguimento a essa organização das forças do bem para bloquear a evolução das forças da ignorância que trazem tanta violência e sofrimento entre nós.
Com essa intenção estamos nos organizando de forma lenta e circunscrita para colocar a semente dessa idéia em movimento. A partir do Hospital João Machado a idéia “do que podemos fazer para combater a violência” está chegando até a comunidade e se organizando com os voluntários tanto da comunidade local quanto com os diversos profissionais de fora. Esperamos que o Hospital Onofre Lopes que está no centro da comunidade com seus serviços acadêmicos e assistenciais se integre a esse projeto com todos os profissionais que se sintam sensibilizados.
A estrutura básica desse projeto é a organização dos jovens das faixas dos 7 aos 18 anos na forma de um batalhão onde cada um será orientado para agir como um soldado de Deus dentro da comunidade. Terão aulas teóricas e ações práticas com a ajuda de todos os voluntários que juntos com os familiares dos jovens formarão o condomínio de Deus. As lições do Evangelho serão ampliadas através de todas as igrejas da área e o Amor Incondicional ensinado como a principal condição para cada um se tornar cidadão do Reino de Deus.
Nós, promotores dessa idéia, sabemos da responsabilidade que cai sobre nossos ombros e que é originada no mundo espiritual sob o comando do nosso Governador planetário, Jesus Cristo, sintonizado com a vontade de Deus. Assim cada um de nós estamos imbuídos de ser um soldado de Deus, cada um com seu conhecimento e com o tempo disponível para colocar dentro do trabalho a ser realizado.