Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
23/05/2018 00h01
REVIRANDO O PASSADO

            Recebi no whatsapp um texto atribuído a um compartilhamento feito por Caio Bellote, em 11-05-18, de uma publicação do General Marco Felício que vale a pena entrar em nossas reflexões.

            A quem interessa revirar o passado

            Tanto alvoroço no Brasil por conta de questões políticas de 40 anos atrás fariam parecer a um observador externo que o Brasil é um país sem grandes atuais, quando na verdade por onde formos olhar o Brasil está num estado caótico como nunca esteve.

            Hoje somos a nação de quase 70 mil assassinatos por ano em uma guerra civil não declarada. Grande parte do nosso território é dominado pelo narcotráfico. Nossas fronteiras são zonas de guerra. Temos cracolândia na quase totalidade dos nossos municípios.

            A imprensa que é cúmplice dos governos esquerdistas que transformaram o Brasil em uma nação de drogados e traficantes prefere se voltar contra aqueles que trazem soluções para esse problema, usando do passado como forma de fazer um jogo político que mantenha no poder federal os partidários das facções criminosas.

            O fato por trás de tudo isso é que, por mais que encubram, nunca foram cometidos tantos assassinatos políticos no Brasil quanto agora. Quem acompanha política nos interiores sabe que eleições em rincões são verdadeiros bangue-bangues com mortes jamais investigadas, na Baixada Fluminense a morte de vereadores e cabos eleitorais é tão comum quanto jogo do bicho e a nível federal virou algo de praxe que aviões de políticos caiam de tempos em tempos e as investigações permanecem sigilosas.

            Se falar da suposta culpa de militares por assassinato de terroristas é um escárnio em uma nação que até hoje não deu uma resposta contundente sobre a morte de Celso Daniel e as 8 testemunhas, do Toninho do PT e de tantos outros cadáveres que ainda não esfriaram de morte cujos autores ainda estão no centro do poder.

            Chegando o tempo em que o Brasil for governado por gente séria precisaremos de uma comissão da Verdade sobre os crimes do PT e seus asseclas.

            Estranho, como parece que não sabemos fazer comparações, e tem gente que investe na nossa capacidade de não refletirmos inteligentemente, de não termos condições cognitivas de saber quem quer nos enganar e quem age com disciplina dentro de padrões mais éticos, mesmo que na aparência tenha um aspecto de troglodita, de mal educado.

            Os militares, durante o tempo que tiveram no poder, poderiam ter uma aparência rude, circunspecta, de poucos afagos, porém mantinham uma atitude coerente com o que aprenderam em suas escolas militares. Com o uso da força que os caracterizam, fizeram uma administração voltadas para o interesse do país. Não sabemos de nenhum desses presidentes que enriqueceu às custas do povo, da corrupção com o dinheiro público.

            Parece que a tão decantada democracia favorece apenas os “tubarões” que usam seus recursos financeiros para comprar a fome dos miseráveis e até a inteligência dos intelectuais. A mídia também segue nessa mesma correnteza, afinal sendo amigos do “rei” terão para si todas as benesses, e não custa nada dizer o que eles querem e ocultar o que eles não querem.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/05/2018 às 00h01
 
22/05/2018 00h01
VERDADE, MENTIRA, QUEM GANHA?

            Ao ler o livro de um dos maiores publicitários do país, “Duda Mendonça – casos e coisas”, encontrei um trecho que merece nossa reflexão e a comparação com os dias mais atualizados.

            Ao se referir ao diagnóstico verdadeiro que o médico americano deu ao câncer que sua mãe sofria, o publicitário escreveu:

            “Isso nunca saiu da minha cabeça: jogar claro, aberto, colocando as coisas nos seus devidos lugares, desde o princípio, de um modo bastante objetivo.

            Quando decido aceitar um cliente e assumir a responsabilidade de fazer a campanha política, minha disposição é uma só. Eu entro para ganhar.

            O ditado que reza que “o importante é competir” não faz parte da minha cartilha.”

            Na condição de marqueteiro político, acredito que seja muito difícil ele colocar essas premissas em prática, de jogar claro, aberto, colocando as coisas nos seus devidos lugares desde o início. Pois senão, vejamos, ele foi o responsável pela primeira campanha vitoriosa do PT à presidência em 2002, momento que eu também votei em Lula pela primeira vez. E encontro no site da VEJA, revista semanal, no blog do colunista Reinaldo Azevedo, em abril de 2017, o seguinte:

            Investigação

            Com essa nova citação ao seu nome, Duda Mendonça deve entrar outra vez na mira das autoridades. Seu nome já havia aparecido no Mensalão – escândalo de compra de votos no primeiro mandato do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva – mas ele acabou sendo absolvido no julgamento.

            Na ocasião, o Ministério Público Federal apontava que ele e Zilmar Fernandes, sócia de Duda, teriam lavado e remetido criminosamente para o exterior recursos de caixa 2 da campanha de Lula em 2002. Em 2006, os dois chegaram a ter seus bens bloqueados pelo ministro Joaquim Barbosa a pedido do MPF como forma de garantir o pagamento da dívida que teriam com o Fisco, calculada à época em R$ 30 milhões. A defesa dos dois admitia uma dívida próxima a R$ 7 milhões. Relator do processo, Joaquim Barbosa deferiu pedido de bloqueio dos bens em 2006. Com a absolvição, os recursos foram liberados.

            Defesa

            A reportagem tentou contato insistentemente com Duda Mendonça pelo celular, mas ninguém atendeu. Foi encaminhada mensagem para o marqueteiro, também sem resposta.

            Podemos observar que as intenções do publicitário, divulgada pessoalmente em seu livro, não está coerente com o que foi praticado nessas campanhas políticas. Não quero dizer que ele esteja envolvido na prática da corrupção que os seus contratantes se envolveram, mas é muito difícil acreditar que ele, com toda a inteligência que demonstra ter em sua agência de publicidade, não teria conhecimento da fonte criminosa dos recursos que recebia. Inclusive, pelo reconhecimento de sua defesa com de uma dívida no valor de R$ 7 milhões de reais com o Fisco e a esquiva de falar com a imprensa sobre o assunto.

            Sei que pode haver outros motivos que não sejam criminosos nessas aparentes provas de cumplicidade com a corrupção, mas isso serve de lição para todos nós que estamos do outro lado, na posição de “juízes”, com “pedras na mão”, prontos para destruir o delinquente.

            Ele como todos nós, com raríssimas exceções, lutamos para vencer na vida as maiores privações, medos, resistências, equívocos... nessa luta, apesar de nossas boas intenções, estamos ao lado de pequenos gestos de corrupção que para nós, parece normal, como fazer um trabalho da escola usando a xerox e o papel da empresa que trabalhamos, guardar para nós o dinheiro achado numa bolsa com documentos e endereço do seu proprietário, deixar de trabalhar algumas horas numa empresa para prestar serviço em outras, ou mesmo esquecer um contrato de dedicação exclusiva com uma empresa e trabalhar para outros entes no mercado... essas “pequenas contravenções” são feitas à luz do dia, todos observam e tratam com naturalidade. Inclusive os próprios arautos da honestidade sofrem desses “pequenos desvios éticos”, inclusive o autor deste texto.

Ao escrever aqui essas reflexões, penso nos diversos “pequenos desvios éticos” que pratico a todo momento. Não estou muito distante de Duda Mendonça ou de qualquer corrupto que um dia pensava com tantas boas intenções.

            Acredito que o fator principal para evitar nossa queda na franca corrupção de tirar do bolso da população milhões do seu suor ou até da sua vida, é a manutenção da Verdade em nossas ações. Se cairmos na tentação de omitir e principalmente mentir sobre o que praticamos ou dizemos que iremos praticar, estaremos pavimentando a estrada dos crimes que irão sair de nossas ações.

            Portanto, temos duas armas a esgrimir, a Verdade ou a Mentira, para determinar quem será o vencedor dessa peleja, o Bem ou o Mal. Sabemos por estudos prévios, que o Bem é nossa destinação, que todos alcançaremos o estágio de perfeição no caminho evolutivo, mas enquanto isso não acontece, fiquemos ao lado da Verdade. Pois somente aqui aquele ditado não deve prevalecer: o importante não é competir, mas vencer!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/05/2018 às 00h01
 
21/05/2018 00h01
(CRUZADA 40) DELINQUENTES

            Vivemos atualmente num mundo cheio de violência, de agressividade, de delinquência. As pessoas que procuram viver dentro das normas sentem-se constantemente ameaçadas pelos delinquentes e surge naturalmente um sentimento de revolta, de justiça, de vingança. O Evangelho aponta para a direção contrária, que não devemos abominar os delinquentes, pois podem ter delinquido por invigilância ou insanidade, que por terem resvalado na estrada da vida, podem estar em profundo fosso de inomináveis sofrimentos.

            Talvez isso não chegue à nossa consciência, mas muitos deles dariam a metade da existência se pudessem recomeçar toda sua vida em vez de estar preso entre grades, ou sendo surrados nas ruas, caídos na lama, sorvendo as lágrimas de fogo numa taça de remorsos.

            São esses pobres sofredores, homens e mulheres, às vezes crianças, que se envolvem em todos os tipos de delinquência e formam um batalhão que jornadeiam nas ondas fortes da ansiedade.

            São mulheres que expulsaram a maternidade no ato criminoso do aborto e que choram solitárias a sua angústia, e agora, tudo dariam para reter o filho que supunham não desejar; são outros que caminham cadaverizados dominados pelas drogas, amedrontados e envergonhados do exame a si mesmo; são assassinos vítimas do momento insano, que convertem o cérebro em presídio, recordando e sofrendo sem paz nem esperança; são viciados de toda a natureza, sexo, drogas, jogos, e até a recente tecnologia midiática que deixam cada um preso a tela de um celular em qualquer ocasião, sem respeito às pessoas presentes que ficam privadas de suas companhias.

            Mesmo que sejamos tentados a julgar, condenar e punir, lembremos da lição do Mestre ao ser confrontado com o problema da adúltera que foi pega nessa delinquência e por isso foi levada para o caso ser decidido por Ele. Jesus percebeu a armadilha que queriam colocá-lo, pois se defendesse a ré, perdoando-a, estaria indo contra a lei de Moisés; se observasse a Lei de Moisés, autorizando o apedrejamento, estaria indo de encontro a Lei do Amor que Ele sempre ensinava. No entanto, o Mestre frente a adúltera, só pensou em ajudar, considerando que a delinquente conduz o fardo pesado do crime a torturar-lhe a consciência, tanto no momento atual quanto no amanhã.

            Analisemos a nossa posição, nosso norte. Examinemos os nossos débitos e compromissos negativos. A escada moral sempre tem mais um degrau, sempre vai mais abaixo. A ligação com a irresponsabilidade ou a ambição não se rompe facilmente, e o primeiro engano, quando não corrigido, é convite para outro engano. O sabor de enganar o próximo é ópio mentiroso e o delito em planejamento mental é crime em corporificação. Ora, enganar ao próximo é fácil... o difícil depois é explicar a Deus.

            Também, devemos nos submeter aos fatores cármicos do nosso nascimento e até rejubilarmos com eles. Lembremos da história da rã que queria ser forte quanto um boi. Foi estufando, estufando, estufando até que... pum!!!

            Auscultemos o pensamento divino que perpassa por tudo e assim compreenderemos a necessidade de sermos felizes com o que temos, como estamos. Consideremos os que delinquiram e procuremos amá-los, mesmo que isso seja muito difícil e pareça incoerente. Visitemos esses delinquentes no cárcere, nos leitos hospitalares, aonde possamos ir...

            Reconheçamos a última lição do Mestre: foi crucificado como delinquente entre dois ladrões. A hora da sua morte entre eles é como se o Mestre quisesse nos dizer sobre a necessidade de sermos piedosos em relação aqueles que, imprudentes ou enlouquecidos, deliram com os seus crimes.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/05/2018 às 00h01
 
20/05/2018 00h01
POLÊMICA VILLAS BÔAS

            Ao observar esses textos vindos da área militar, fui em busca na net o que foi que o Chefe do Exército, General Villas Bôas havia dito, e encontrei o seguinte na Wikipédia:

            No dia 03 de abril de 2018, um dia antes do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o General, sem citar o julgamento ou o ex-presidente, afirmou:

            “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais. Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando o bem do País de das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”

            Essas palavras causaram rebuliço nos setores da sociedade, muitos em apoio e muitos contra. Apesar de todo o alvoroço, generais da ativa e da reserva apoiaram publicamente as falas do general, sendo eles: General Geraldo Antônio Miotto, ativa (futuro Comandante Militar do Sul); General Walter Souza Braga Netto, ativa (Interventor federal no Rio de Janeiro); General José Luiz Dias Freitas, ativa (Comandante Militar do Oeste); General Cristiano Pinto Sampaio, ativa (Comandante da 16ª Brigada de  Infantaria de Selva); General Elieser Girão Monteiro, reserva; e General Paulo Chagas, reserva.

            Além disso, o General também teve apoio do candidato à presidência e Capitão da reserva, Jair Bolsonaro.

            O Comandante da FAB, Nivaldo Rossato, afirmou que “Não é momento de impor nossa vontade”, além de dizer aos membros da instituição para não se empolgarem, falando assim de forma conciliadora e esclarecedora de que não haverá uma intervenção militar.

            Além do Comandante de FAB, o General da reserva Sebastião Roberto Peternelli Júnior afirmou que os militares devem ter o direito de se manifestar em questões políticas e disse para a população não se empolgar com as declarações. O também General da reserva, Augusto Heleno, concordou com a declaração de seu colega e afirmou que os militares podem opinar sobre a situação política do País e que não são “antas pacíficas, omissas e sem cérebro”.

            Confesso que fiquei mais tranquilo com essas manifestações do setor militar. Vejo na sociedade ao meu redor uma completa deterioração dos valores morais, uma rede de corrupção que atinge todos os níveis da administração pública, os serviços públicos deteriorados, sem funcionar, sem atender a população, com prejuízos severos na saúde e educação. Isso sem falar da escalada da violência, da agressão aos bens materiais e à própria vida. Os gestores institucionais que deviam cuidar com zelo e rigor de nossa segurança e desenvolvimento, fazem o contrário, usam de suas prerrogativas para enriquecimento pessoal. Nós, como não somos “antas” como o General advertiu, ficamos nos sentindo impotentes com tanta mentira querendo forjar narrativas falsas para proteger criminosos já identificados e condenados, como se fossemos crianças capazes de serem enganadas com quaisquer folguedos. Isso pode até acontecer com uma massa carente, miserável, ignorante que a perversidade desses gestores criminosos deixam prosperar para ganhar os seus votos sem nenhum critério moral.

            Reconhecer a atenção dos militares, como última reserva física e moral para não despencarmos na catástrofe, é um alívio...

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/05/2018 às 00h01
 
19/05/2018 00h01
VESPEIRO ERRADO

            Interessante como está circulando na net vários textos atribuídos a militares que ostentam uma patente significativa. Podem ser trabalhos de algum falsário desejando fazer uma narrativa de acordo com o seu gosto, mas é importante que possamos refletir sobre os argumentos que são postos e concluir ou não por sua veracidade e coerência.

            Irei reproduzir abaixo a pretensa carta Aberta ao Ministro Gilmar Mendes, cuja autoria é do General Paulo Chagas, pré-candidato ao governo do Distrito Federal:

            Matéria jornalística dá conta de que o senhor repudia as “manifestações” do Comandante e de outros oficiais generais do Exército Brasileiro.

            Considerando a credibilidade das Páginas Eletrônicas que publicaram a matéria e não encontrando qualquer posicionamento contrário, conclui ser verdadeira.

            Assim como o senhor, tenho o direito democrático e republicano de me expressar e digo, em alto e bom som, que a liberdade de expressão é uma garantia constitucional e esta garantia é muito clara na Lei 7524/86, que, em seu artigo primeiro estabelece que “é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público”. Assim me comporto.

            Os militares são homens sérios e responsáveis, Sr. Ministro, e não se manifestariam se a situação no País estivesse normal, se não estivéssemos vivenciando uma avalanche de denúncias sobre desmandos, corrupção, instabilidade jurídica e incitações a crimes, entre outras agressões à normalidade da ordem – com envolvimento direto de autoridades dos Três Poderes e outros cidadãos que já ocuparam os cargos mais elevados da administração do País. Ministro que muda de opinião para beneficiar criminoso não é Ministro, é comparsa!

            Somam-se a tudo isso esdrúxulas discussões entre Ministros da Corte Suprema com acusações mútuas de condutas antiéticas, que mereceriam, em qualquer lugar do mundo, rigorosa apuração.

            Sugiro que Vossa Excelência mande fazer uma pesquisa para verificar se o povo está tranquilo e em paz e se acredita e confia nas mais altas autoridades da República.

            Creio que a resposta será um retumbante não! Pois, faz muito tempo que as instituições nacionais estão fora da realidade, dissociadas dos anseios do povo, dando a lamentável impressão de que trabalham para outros patrões, talvez alienígenas.

            Se a última esperança de salvar a nação do caos, depositada pelos brasileiros nas mãos dos Ministros do STF, está desmoronando, onde estará a salvação?

            Estamos na fronteira entre a desordem e o caos total, o limite está bem à nossa frente. O Brasil está perdendo o rumo e logo a baderna se instalará, com sérias consequências que certamente desaguarão nas responsabilidades constitucionais das Forças Armadas, última reserva física e moral da Pátria.

            Embora Vossa Excelência não queira enxergar, é bom saber que ainda existe um grupo de cidadãos que ama o Brasil e que por ele dará a vida se for preciso!

            Os chefes militares sabem, Sr. Ministro, que o emprego das Forças Armadas para o restabelecimento da ordem interna não será sem traumas e essa é a diferença entre elas e as demais instituições republicanas.

            Com a omissão do Supremo diante do caos, restarão, apenas, as Forças Armadas e isso não é ameaça, é fato real!

            O Povo confia nas Forças Armadas como último baluarte e o General Villas Boas simplesmente tranquilizou a Nação, renovando de forma concreta, o juramento que todo militar presta perante a Bandeira Nacional, assegurando-lhe que o Exército compartilha o anseio de todos os cidadãos de bem e que repudia a impunidade, respeita a Constituição, deseja a paz social e a Democracia e se mantém atento às suas missões institucionais. Nada mais simples, oportuno, democrático, republicano e constitucional!

            A História comprova que o Exército Brasileiro é o Povo fardado, portanto, Sr. Ministro, pense melhor antes de manifestar-se a respeito dele ou de seus Chefes, porquanto, diferentemente do Supremo Tribunal Federal, eles têm e merecem a confiança daqueles que lhes confiaram as suas mais poderosas armas!

            Respeitosamente.

            Gen Bda Paulo Chagas.

            A carta mostra o enfrentamento que a população deseja, que os magistrados colocados de forma gratuita num alto posto da nação, cujo conhecimento não é atestado por uma avaliação pública, não se comportem como apadrinhados que na realidade foram em detrimento dos interesses da nação que tem por dever defender. É salutar que a nação perceba que esses magistrados não estão acima dos deveres constitucionais que os militares estudaram, aprenderam e podem cumprir quando o País se encontrar em perigo.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/05/2018 às 00h01
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