Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
23/07/2015 18h09
ADMOESTAÇÕES

            Hoje foi mais um dia de ir para a hidroginástica. Ao caminhar pelo calçadão, observei à minha direita nas nuvens sobre o nascente, uma imagem azul escura desenhada pelo clarão do sol ao redor, que parecia dois dedos de uma mão. Era uma imagem sui generis, não me lembro de ter visto algo semelhante no céu. Talvez porque agora estou muito atento, como antes eu não estava. Agora eu procuro ver sinais de comunicação de Deus para comigo. Esses dois dedos como se fizessem parte de uma mão oculta, eu interpretei logo que seria uma advertência, uma admoestação do Pai para comigo. Ele estava me dizendo que eu não poderia ficar me aproveitando do fato de saber que eu sou cheio de defeitos, principalmente a gula e a preguiça, para fazer corpo mole porque sei da capacidade de perdão dEle. O contrato que Ele acabara de fazer comigo implicava no meu esforço para vencer os meus adversários e não ficar hipnotizado por eles e não fazer ou mesmo não tentar fazer o que é necessário. Ele diz ainda que estar me abastecendo constantemente com ideias e com pessoas para que eu coloque em prática a Sua vontade.

            Estava absorto com esses pensamentos quando uma senhora que caminhava em sentido contrário cruzou comigo e fez a observação, vendo que eu estava com a atenção fixa na imagem desenhada no céu – Que estranho essa figura, não é? Nunca eu tinha visto isso. – Concordei com ela e disse que parecia com uma mão. Não ressaltei a figura mais evidente dos dois dedos que pareciam me admoestar.

            Continuei a caminhar e a observar a figura que o vento estava a transformar. Vi logo surgir entre os “dois dedos” outra excrescência que pareceu uma cabeça e os dois dedos agora eram duas asas. Um anjo pensei eu, certamente é uma comunicação do Pai para comigo, e assim pensei que os pensamentos que eu tinha quanto as admoestações dos dois dedos eram válidos. Devia me preocupar com isso e ser mais laborioso naquilo que eu concordei e assinei um contrato.

            Finalmente, já próximo do local da hidroginástica, surgiram mais duas excrescências na figura e passou a ter a aparência de uma mão, com os cinco dedos abertos, numa postura de bênção. Entendi que seria a mão do Pai, satisfeito por eu ter entendido a mensagem e agora dava a Sua bênção. Antes de encontrar com os colegas da hidroginástica, a imagem no céu se dissipou.

            Sei que existem explicações científicas para todos esses fenômenos, tanto para os arco-íris dos dias anteriores, como para essa figura no céu. Mas agora eu tenho outra ferramenta de análise dos fatos que extrapola os limites da ciência, são os argumentos lógicos que a fé raciocinada me proporciona. Claro que esta é uma dimensão que não posso argumentar com nenhum materialista cuja base de raciocínio se estrutura nos limites da ciência. Estou caminhando em outra dimensão com tanta convicção que os materialistas podem identificar em mim esse comportamento como sinais de insanidade.

            Mas eu não tenho saída cognitiva, a minha mente aceita como correta todos os ensinamentos dados pelos espíritos, não encontro na minha razão nenhuma incoerência que derrube esses paradigmas que construí. Seria uma covardia da minha parte, fugir de um raciocínio que eu considero correto, porque a maioria pensa diferente.

            Continuarei a seguir esse caminho de sintonia cada vez mais profunda com o Criador, mesmo que isso me afaste dos limites rígidos da ciência materialista, mas não deixarei de usar os mesmos princípios científicos para testar minhas hipóteses. Mas na condição da ciência não ter meios de avaliar uma suposição, não é por causa disso que irei de antemão desconsiderar ou declarar a sua inexistência.

            Peço ao Pai apenas um pouco de sabedoria para que eu consiga discernir o certo do errado para que eu não entre em desvios da minha meta por ignorância.

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em 23/07/2015 às 18h09
 
22/07/2015 08h07
ENSINO E APRENDIZAGEM

            No contexto do planeta Terra em que vivemos, quando adquirimos a compreensão do mundo espiritual e das leis da evolução nas duas dimensões, material e espiritual, observamos que estamos inseridos num caldo de relacionamentos onde cada um ensina e aprende, simultaneamente, com tudo e com todos.

            Mesmo que eu tenha uma compreensão bem elaborada de que sou filho de Deus, do Criador, e que tenho a responsabilidade de fazer a Sua vontade, uma espécie de contrato aceito por mim, criatura, e Ele, Criador, mesmo assim isso não retira de mim a responsabilidade de ensinar e aprender a todo instante. Pelo contrário, essa responsabilidade aumenta.  

            Ontem durante o estudo espiritual que faço com os colegas sempre nas terças feira, estudamos sobre as condições do espírito errante passar informações para um espírito encarnado e este retransmitir para as pessoas que não tem essa condição de receber essas mensagens. Vi a complexidade do aparelho mental no registro e sensibilização dessas informações.

            Compreendi que o conjunto de informações que eu possuo é ainda muito pequeno, e que os espíritos superiores têm dificuldades de passar suas ideias mais elaboradas dentro de um aparelho mental simplório como o meu.

            Interessante, que nesta reflexão tenha surgido a palavra “simplório” dirigida a mim e eu não tenha reagido a ela com frustração, como antes acontecia. Isso significa que a compreensão humilde das minhas fragilidades, mesmo que sejam cognitivas e das quais tenho tanto respeito, deixam um conforto em minha alma, pois entende que não sou perfeito, que ainda sou um ser simplório, mas que estou muito interessado em compreender todos os aspectos da vida e evoluir no campo mental com a velocidade que minhas “pernas” puderem alcançar.

            Vejo que o trabalho em vencer minha ignorância é imenso e que o tempo é muito curto. Vejo também que não posso investir toda minha força e tempo apenas na aprendizagem teórica; devo investir, principalmente, no trabalho prático, de ensinar aos meus irmãos o que já aprendi. Tenho diversos campos de aprendizagem e uma só existência material é insuficiente para esse aprendizado geral. Sei que hoje o foco de meu aprendizado é sobre o Amor Incondicional e sua aplicação prática nos relacionamentos, principalmente nos relacionamentos íntimos, que servem para a construção das famílias. Sei que hoje estou na condição de homem exercendo na prática o Amor Incondicional e construindo uma família ampliada que serve de protótipo para a família universal. Sei que esta é a base para a construção do Reino de Deus e que devo ensinar aos meus irmãos com detalhes e paciência como isso pode ser feito, resistindo à pressão dos sentimentos egoístas do ciúme, exclusivismo, raiva e intolerância que tendem é desarmonia. Sinto que estou bem encaminhado nesta tarefa, pois a família ampliada passa a existir na prática ao meu redor, mesmo que ainda carregada de medos e preconceitos.

            Agora, todo esse empenho que faço na condição masculina, e que considero à contento com relação ao cumprimento harmônico dessa lei de Deus, será que terei o mesmo desempenho se estiver encarnado na condição feminina? Essa resposta eu jamais terei encarnado nesta condição masculina, por mais que eu seja empático com minhas companheiras e tente sentir o que elas sentem. Eu não fui formado pelas leis do Criador com os atributos femininos que elas possuem e por esse motivo são tão determinadas em objetivos diferentes dos meus. Eu preciso cumprir outra existência, vindo o meu espírito encarnar um corpo feminino. Aí sim, eu deverei sentir no psiquismo toda a pressão dos instintos femininos e a minha alma terá a oportunidade, nessa situação, de se comportar sintonizada com a lei do Amor Incondicional.

            Talvez eu já tenha passado por essa experiência feminina, e agora estou na experiência masculina, talvez seja essa a explicação pela qual eu tenha tanta facilidade em entender as dificuldades da mulher, de tolerar as suas intolerâncias, medos, ciúmes e exclusivismo. Espero que ao chegar ao campo espiritual eu possa checar todo esse aprendizado e que se for determinado pelo Pai minha volta para a Terra, que eu venha na condição mais de professor que de aluno.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/07/2015 às 08h07
 
21/07/2015 23h59
REGISTRO DE CONTRATO

            Não chegou a passar uma simples semana e já vejo nos céus, no momento da hidroginástica como da primeira vez, novo arco-íris desenhado no céu com tamanha nitidez como nunca havia visto. De ponta a ponta as cores eram perfeitas e mais acima outro arco-íris tentava se formar, menos nítido e mais rarefeito. Fui o primeiro a observar e chamar a atenção dos meus colegas com os quais eu me exercitava dentro d’água. Ficamos todos admirados com tamanha beleza pintada no céu, mas nenhum se lembrou de forma explícita da sabedoria de Deus, já que são tão tagarelas durante os exercícios. Eu também não manifestei nenhuma alusão ao Criador, fiz apenas chamar a atenção deles para o fenômeno que aparecia no céu.

            Mas, ninguém sabia o que ia por dentro da minha mente, nos meus pensamentos. Lembrei logo do contrato que Deus havia me proposto para ser um instrumento da Sua vontade através de um arco-íris que se projetava sobre o meu apartamento. Aceitei de imediato esse contrato, e agora, ao ver este novo arco-íris, tão belo e tão imponente, junto a outro de menor nitidez, imaginei logo que era o registro que o Pai providenciava no céu, da minha intenção com a dEle. Era um documento acessível aos meus sentidos e de quem pudesse testemunhar, com a assinatura bem visível dEle, e a minha menos nítida, mais rarefeita, como era de se esperar.

            O Pai registra assim o nosso contrato e faz-me lembrar de que estou em Cristo e assim sendo sou uma criatura nova. O que é velho passou e um mundo novo nasceu. Devo viver no Amor e isso significa perdoar, viver reconciliado, principalmente comigo mesmo, perdoando os meus inúmeros pecados do passado e também daqueles que ainda continuam sendo praticados devido a minha fraqueza espiritual. Essa reconciliação com a minha alma e com todos ao meu redor, deve constituir a primavera da alma, uma estação que deve sempre perdurar. É uma forma do Pai dizer que entende minhas fraquezas, mas que está disposto a colocar sobre meus ombros toda a tarefa que eu posso lutar para realizar.

            Como eu poderia dizer aos meus colegas tudo isso que passava em minha mente? Esse contrato não deve ficar somente entre mim e Deus? Será que eu deveria ter dito aos meus colegas toda essa argumentação que flui em minha consciência? Mas, assim dizendo com a convicção que experimento, não estaria deixando os colegas preocupados com a minha sanidade mental? Eu já não deixo tudo isso publicado neste diário e que pode ser acessado a qualquer momento, por qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo? Não é este o meu compromisso com o Pai e que está incluído neste contrato que agora Ele lembra no céu? Ou Ele quer que eu atue também a partir deste momento como um profeta, dizendo com clareza o que Ele quer de mim ao explicitar ao meu redor os motivos do meu comportamento ao realizar Sua vontade?

            Todas essas elucubrações passando por minha mente mostram que ainda não estou sabendo com clareza o que Deus quer de mim. Isso reflete a pequenez da minha inteligência, mas com o pouco de sabedoria que até o momento Ele me dotou, permite que eu tenha a paciência de esperar os momentos oportunos e que minha consciência aponta como sendo necessária a realização de tal ação que compreendo ser a vontade dEle. Tenho que prestar muita atenção a gula e a preguiça, esses dois adversários internos que associados aos interesses do corpo prejudicam os interesses do espírito.

            Mas, compreendi o registro do meu contrato com Deus e espero que suja na minha consciência a forma de agir de acordo, e espero estar sempre a altura dos desafios, mesmo sabendo que existe a cláusula do Amor e que permite o perdão em qualquer ocasião, tanto para mim como para os demais.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/07/2015 às 23h59
 
20/07/2015 07h16
FAMÍLIA UNIVERSAL... COMO CONSTRUIR?

            Tenho uma compreensão clara de como pode funcionar essa família universal e se tornar a base para o Reino de Deus que Jesus nos ensinou que estava próximo. Todos os seres se tratando como irmãos onde em todos os relacionamentos prevalecem os critérios do Amor Incondicional, expressos na lei principal que o Cristo nos ensinou: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.” Mesmo que surja o desejo e este seja até mesmo praticado na forma do amor romântico com suas tendências exclusivistas, mas sempre deixando-o subordinado ao Amor Incondicional.

            O grande problema é a diferença pela qual o Criador nos construiu, homens e mulheres, pois enquanto o homem procura alcançar o maior número possível de mulheres para fertilizá-las, a mulher procura encontrar o homem mais promissor, dedicado e exclusivo para ajudá-la com o seu filho. Isso na prática se expressa na tendência do homem procurar se envolver com o máximo de mulheres possíveis, e, na outra ponta, as mulheres defenderem com “unhas e dentes” o espaço exclusivo de atuação do seu companheiro com ela, e assim, a geração do ciúme. A cultura foi construída com a observação desses imperativos biológicos, daí porque em todas as sociedades humanas verificamos tanta desarmonia, pois tudo está alicerçado nas bases egoístas do amor romântico e muitos, a grande maioria, expressiva maioria, quase a totalidade da humanidade, nem sabem da existência real do Amor Incondicional e que ele é a base para a criação do Reino de Deus.

            As minhas companheiras, que tanto me ouvem falar sobre essas forças e como procuro me comportar na base do Amor Incondicional, apesar de se esforçarem por entender, não conseguem colocar em prática esses princípios, mesmo que algumas digam que vão se esforçar para fazer isso. O que vejo é sempre surgir com força o egoísmo representado pelas forças negativas do ciúme, raiva, intolerância, ressentimento, que muitas vezes me atingem de forma dolorosa e até com violência.

            Mas estou ciente da responsabilidade que tenho frente ao Criador de continuar os esforços para que todos entendam esse mecanismo, principalmente as mulheres, mas também os homens. Nossa tendência em se aproximar das mulheres não é para a formação de haréns, permitidos ou clandestinos, nos quais eu possa usufruir dos prazeres corporais em detrimento do interesse legítimo das mulheres. Da mesma forma que eu posso construir o meu “harém de mulheres” ao meu redor com essa compreensão harmônica do Amor Incondicional, por questão de coerência com a justiça, as mulheres terão o mesmo direito de formar os seus “haréns de homens” onde eu não passo de uma simples “odalisca” no contexto delas.

            Chego a ficar surpreendido com a facilidade com que essas leis chegam à minha consciência de forma tão diferente da que vejo praticada na cultura do meu ocidente, e até mesmo na cultura da humanidade em geral, pois onde é praticada essa formação de relacionamentos com diversas mulheres permanece o exclusivismo com benefício dos interesses dos homens. A minha forma de agir não implica nenhum tipo de exclusivismo, e até espero que surja entre minhas companheiras um homem que alguma delas se interesse para que eu observe na realidade essa construção da família universal se concretizando.

            Fico muitas vezes inclinado a acreditar que eu seja um espírito vindo de outro planeta para construir neste mundo os tijolos práticos dessa nova forma de construir famílias, seguindo as orientações do Mestre Jesus, que é o governador do nosso sistema planetário e o Brasil, onde fui posto, está escalado para ser o “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”.

            Que eu venha de qualquer lugar, como de fato venho, seja neste planeta ou outro qualquer, o caso é que absorvi essa tarefa de construir essa família universal a partir do piloto da família ampliada e agora tenho que saber como fazer isso frente ao forte obstáculo do egoísmo exclusivista presente na mente feminina. Mas, certamente o Pai me auxiliará com um acréscimo de sabedoria, paciência e tolerância.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/07/2015 às 07h16
 
19/07/2015 23h59
EM FUNCIONAMENTO... O AMOR!

            Estou sendo testemunha do processo do Amor Incondicional se manifestando através dos instintos do corpo, atraídos pelas tinturas do romantismo, mas com o controle firme do incondicionamento.

            Conheci há cerca de três meses uma jovem em Caicó que trabalha numa banca de verificação de Pressão Arterial e do nível de glicose no sangue. Verifiquei os meus níveis e ela me deu um cartão de acompanhamento. Toda a semana quando eu termino os atendimentos aos meus pacientes, passo em frente a banca dela quando vou em direção ao comércio. Fortalecemos a nossa amizade com esse cumprimentar semanal e a cada mês eu volto à sua banca para monitorar os meus níveis de Pressão Arterial e de Glicose Sanguínea, que estão sempre bons, motivo pelo qual ela me elogia por ter níveis de criança.

            Sei que ela é uma pessoa trabalhadora, pois está sempre em seu posto de trabalho e já colocou a vontade de trabalhar em Natal, pois lá os seus horizontes seriam maiores. Ontem foi o dia de fazer mais uma monitoração dos meus níveis. Na conversa, ela voltou a dizer com mais detalhes do seu interesse por Natal, inclusive do seu marido, que é uma pessoa também trabalhadora e econômica, mas a dificuldade é o alto valor dos alugueis de apartamentos, pois é para onde eles preferiam morar. Falei então que tenho um apartamento na Praia do Meio e que posso alugar para eles por um valor dentro de suas possibilidades. Mostrei que apesar de ser longe do lugar onde seu marido trabalha como agente penitenciário, no presídio de Alcançus, a Praia do Meio é um espaço turístico que ela tinha possibilidade de trabalhar com a sua banca inclusive ele com alguma atividade comercial na praia. Dei o meu cartão de visita e orientei para ela conversar com o marido e verificar essa possibilidade, inclusive eles poderiam ir para Natal e verificar, no local, essas possibilidades.

            Depois que tudo isso ocorreu passei a fazer as reflexões tema principal deste relato. Por que o interesse nessa jovem? Será que se ela fosse um homem o interesse seria o mesmo? Acredito que até poderia existir o mesmo interesse, mas com intensidade e qualidade diferentes. Então, por que a diferença, se o amor incondicional no qual pretendo sempre me orientar, não considera essas diferenças?

            Avalio assim: Deus, o Criador, fez os humanos assim como a maioria dos animais aos quais nós homens pertencemos, com o instinto do macho procurar fertilizar o maior número possível de fêmeas ao seu alcance. Portanto estou preparado, com os atributos milenares transmitidos pela genética, para fertilizar o maior número de mulheres ao meu alcance. Isso se manifesta pelo desejo inconsciente e automático que surge na consciência, de me aproximar de alguma fêmea, conhecê-la, cortejá-la e fazer sexo, se possível. Agora, sobre esse desejo automático deve prevalecer o conhecimento que a consciência adquiriu sobre as Leis da vida e principalmente sobre as leis morais, cujo principal Mestre que já tivemos ensinou a principal delas: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”. Esta Lei Moral deve prevalecer sobre a lei da Natureza, pois se esta lei da Natureza foi criada por Deus para ser cumprida e viabilizar assim a sobrevivência da espécie, a Lei Moral deve disciplinar a nossa inteligência superior e não trazer distorções desarmônicas entre o próximo ou qualquer ente da Natureza que representa o próprio Criador. Posso usar a Lei ampla da Natureza, os instintos animais e até o amor romântico que ela proporciona para a aproximação muitas vezes apaixonada com o próximo, mas sempre com o cuidado de observar a Lei Moral, alicerçada na lição do Cristo como prioridade, e não causar danos.

            Este é o motivo pelo qual o meu potencial de “fazer o mal” característico de minha condição masculina, se torna um potencial de fazer o bem disciplinado pelo Amor Incondicional. A força (desejo sexual que leva ao amor romântico) que me aproximou dessa garota de Caicó, disciplinada agora pelo Amor Incondicional (Lei moral que aplica a essência de Deus), está pronta para fazer o bem a si e as pessoas que dela estão mais próximas. Eis como funciona o Amor Incondicional, eis como funciono! O sexo jamais será realizado com a consciência que irá trazer prejuízos ou injustiças à pessoa alvo desse interesse, pelo contrário, deverá sempre trazer benefícios a curto, médio e longo prazo.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/07/2015 às 23h59
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