Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
01/02/2023 00h01
ORAÇÃO FEVEREIRO 2023

            Pai, sinto que cada vez mais chega a hora de deixar a dissimulação e partir para a ação de fazer a Tua vontade conforme o Cristo me ensinou.



            Mas tenho dificuldades de implementar essa prática, Pai. Sei que o primeiro passo é de mostrar a Tua existência, de que És o nosso Pai bondoso, misericordioso e justo e que devemos nos comportar uns com os outros como verdadeiros irmãos de sangue, com um status ainda maior.



            Sei que devo ir de casa em casa, de rua em rua, de igreja em igreja, levando esta mensagem a todos, homens e mulheres, pobres e ricos, cristãos e ateus.



            O que me preocupa, Pai, é como desenvolver esse primeiro passo. Será que ficarei sem argumentos logo no início da apresentação? Imagino que devo me apresentar como uma pessoa que estudou as lições do Cristo e que venho reforçar os princípios básicos.



Primeiro, dizer da Tua existência, Pai, e se as pessoas que me ouvem já têm esta compreensão. Tendo essa compreensão, qual a consequência que tiram disso. Será que tratam todos como irmãos? Amam o próximo como a si mesmo? Entendem que se amarem ao próximo como a si mesmo a família nuclear se torna a base para a construção da família universal?



Acredito, Pai, que este será o melhor desenvolvimento da Tua vontade. Colocarei o exemplo que tive no passado com minha mãe doente de um câncer irremediavelmente fatal que iria leva-la ao óbito em poucos dias. Para não ocupar um leito no hospital, ela deveria ir para casa com os cuidados de home-care para as atividades paliativas. Devido a minha influencia como médico, ela ficou no hospital para conforto da família. Ficou ocupando uma vaga que poderia salvar a vida de uma pessoa com mais vitalidade.



Este é o dilema, Pai, que imagino o cristão deva enfrentar. A orientação do hospital é para fazer a conduta ética, mais justa, que deve ser praticada entre irmãos. A pessoa com mais vitalidade e a minha mãe, ambas são filhas de Deus e, portanto, minhas irmãs. Se existe apenas uma vaga com chance de salvar uma vida, se minha mãe não tem vitalidade para tal, porque deixar ela ocupando a vaga e deixar a outra minha irmã falecer?



Assim, Pai, já tenho o núcleo do que será desenvolvido na reunião. O que ainda sinto insegurança é de como fazer a minha apresentação para colocar esses argumentos. Como professor universitário? Como coordenador do Projeto Foco de Luz ou membro da Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM)? Como integrante da Nova Ordem de Cristo e assim ir incluindo aquelas pessoas mais interessadas de participarem deste trabalho? Irei a uma casa fazer o convite de apresentação da proposta e que poderá ser feita dentro de casa com os familiares ou fora da casa incluindo os vizinhos.



Ainda tenho dúvidas, Pai, mas acredito que possa dar início ao trabalho e ir me aperfeiçoando com a resolução de problemas que forem surgindo.



Abençoa-me, Pai.   


Publicado por Sióstio de Lapa
em 01/02/2023 às 00h01
 
31/01/2023 00h01
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

            Encontrei um filme católico no Youtube, “Santo Antônio Guerreiro de Deus”, publicado pela Paróquia São Bento DF, há 2 anos, com 214 mil visualizações nesta data, 28-01-2023. Coloco aqui um trecho de 4 minutos (1:06 a 1:10) onde ele faz uma preleção em praça pública que mostra como exemplo da realidade do que o Cristo exemplificou aos apóstolos, nos dois textos anteriores.



            “Rodrigo, digno herdeiro de Tebaldo na usura, não confessará jamais, e mata pelas mãos de outros com o seu dinheiro.



            Vocês, são como o escaravelho, que junta muito excremento incansavelmente, faz dele uma bola. Mas de repente, passa um asno e pisa no escaravelho com a ferradura, esmagando um ao outro num instante.



            Acha que pode levar sua riqueza através do estreito portão da morte pela qual mal poderá passar a alma sozinha e nua.



            Os ricos pensam que são deuses e são eles que alegam fazer justiça.



            Coragem, povo de Pádua, machucado no corpo e na alma pelos usurários.



            O tempo de injustiça está acabando.



            Falo com você, Teobaldo, com os usurários, com todos os banqueiros e os novos e pérfidos grupos que estão se formando entre vocês.



            Vocês enriqueceram sugando o sangue dos necessitados.



            Vocês se tornaram ricos e também tiraram a vida dos pobres sem piedade, apenas por seus próprios interesses, por sua riqueza que de nada lhe servirá.



            São animais ferozes, pérfidos usurários.



            Vocês se tornaram fortes e numerosos na terra.



            Vocês têm dentes de leão.



            Não respeitam nem o Senhor, nem os homens.



            Se um de vocês tiver, mesmo que seja uma pequena ferida, que vocês lambem como cachorros. Garanto a vocês que essa ferida agora é minha. E eu a curarei, em nome de Deus.



            Antônio é um desses 13o. apóstolo do Cristo que são chamados ao redor do mundo, em todos os tempos. Ele segue o exemplo de Francisco de Assis, outro 13o. apóstolo chamado pelo exemplo do Cristo. São pessoas que mostram uma valentia, uma coragem que enfrenta os poderosos, armados e violentos.



            O padre Paulo Ricardo também fala de outra pessoa valente, que assumiu o chamado do 13o. apóstolo, São Sebastião, que irei colocar no segundo dia do próximo mês.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 31/01/2023 às 00h01
 
30/01/2023 00h01
TEOLOGIA DO REINO 2

            Continuava o Cristo a explicar aos apóstolos confusos com as críticas dos rudes, sobre a natureza da Sua missão:



            “E quem vos disse que o meu evangelho é destinado apenas aos escravos e debilitados? E vós, meus apóstolos escolhidos, acaso pareceis débeis? Será que João tem a aparência de fraco? Vós já presenciastes a mim sendo escravizado pelo medo?  A verdade é que os pobres e oprimidos desta geração têm o evangelho pregado a eles. As religiões deste mundo têm negligenciado os pobres, mas o meu Pai não tem preferência por ninguém. Além disso, os pobres desta época são os primeiros a dar atenção ao chamado de arrependimento e de aceitação da filiação. O evangelho do Reino deve ser pregado a todos os homens – judeus e gentios, gregos e romanos, ricos e pobres, livres e escravos – e igualmente aos jovens e velhos, aos homens e às mulheres.



            “Porque o meu Pai é um Deus de amor e júbilo, na prática da misericórdia, não vos impregneis da ideia de que o serviço do Reino deverá ser facilidade monótona. A ascenção ao Paraíso é a aventura suprema de todos os tempos, é a árdua realização da eternidade. O serviço do Reino, na Terra, apelará para toda a virilidade corajosa que vós e vossos colaboradores possam reunir. Muitos de vós sereis levados à morte, por causa da vossa lealdade ao evangelho desse Reino. Fácil é morrer na frente da batalha, onde vossa coragem é fortalecida pela presença dos vossos camaradas na luta; mas uma forma mais elevada e mais profunda de coragem e devoção humana é necessária ao sacrificardes a vida, calmamente e a sós, pelo amor de uma verdade guardada no relicário do coração mortal.



            “Hoje, os descrentes podem escarnecer de vós, por causa da pregação de um evangelho de não-resistência e de vidas sem violência, mas vós sois os primeiros voluntários de uma longa linha de crentes sinceros no evangelho deste Reino e irão maravilhar toda a humanidade pela sua devoção heroica a esses ensinamentos. Nenhum exército do mundo jamais demonstrou mais coragem e bravura do que as que serão mostradas por vós e pelos vossos sucessores leais, que se espalharão por todo o mundo proclamando as boas-novas – a paternidade de Deus e a irmandade entre os homens. A coragem da carne á a forma mais baixa de bravura. A bravura da mente é um tipo mais elevado de coragem humana; e o tipo mais elevado e supremo de bravura é a lealdade sem concessões às convicções esclarecidas das realidades espirituais profundas. E essa coragem constitui-se no heroísmo do homem sabedor de Deus. E vós sois, todos, homens conhecedores de Deus, na verdade sois os companheiros pessoais do Filho do Homem”.



            Entrei em profunda reflexão quando Jesus disse: “E vós, meus apóstolos escolhidos, acaso pareceis débeis?”. Se eu sigo com a mesma compreensão do início, de ser um dos 13o. apóstolos que se encontram espalhados por toda a Terra, em todos os séculos, locais e circunstâncias, então tenho que compreender que estou dentro deste grande exército do Cristo. Sou chamado para cumprir a meta de ascender ao Paraíso contribuindo para levar comigo tantos quantos forem sensibilizados por minhas palavras e ações inspiradas pelo evangelho. Para cumprir a tarefa tenho que mostrar a coragem e bravura que tantos dos meus antecessores já demonstraram, seguindo o exemplo do próprio Cristo.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/01/2023 às 00h01
 
29/01/2023 00h01
TEOLOGIA DO REINO

            A missão de Jesus aqui entre nós foi para nos ensinar sobre o Reino de Deus.



            Mas Ele sofreu críticas dos rudes que faziam pouco da mensagem, dizendo que tais ensinamentos serviam apenas aos fracos e aos escravos. Afirmavam que a religião dos pagãos era superior aos ensinamentos cristãos, porque inspira a aquisição de um caráter forte, robusto e agressivo.



            Diziam que os cristãos iriam ser transformados todos numa espécie debilitada de homens não resistentes e passivos, que iriam logo serem eliminados da face da Terra.



            Apesar disso, eles demonstravam que gostavam do Mestre, e admitiam que o ensinamento era celeste e ideal, mas não podiam leva-lo à sério. Afirmavam que a religião cristã não era para este mundo, que os homens não podiam viver como o Cristo ensinava.



            Os primeiros apóstolos ficaram impressionados com essas críticas e perguntaram ao Mestre o que podiam dizer em resposta.



            Depois de ter ouvido objeções semelhantes ao Evangelho do Reino, apresentadas por Tomé, Natanael, Simão zelote e Mateus, o Mestre reuniu os doze e esclareceu:



            “Eu vim a este mundo para fazer a vontade do meu Pai e para revelar Seu caráter amoroso a toda a humanidade. Essa, meus irmãos, é minha missão. E vou realiza-la independentemente da má compreensão desses meus ensinamentos, da parte de judeus ou gentios, nos dias presentes ou em outras gerações. Mas não deveis esquecer-vos do fato de que o mesmo amor divino tem disciplinas severas. O amor de um pai por seu filho muitas vezes leva o pai a restringir os atos pouco sábios da sua prole imprudente. O filho nem sempre compreende a sabedoria e o amor dos motivos da disciplina restritiva do pai. Todavia, eu declaro-vos que meu Pai no paraíso rege o universo dos universos por meio do poder do pulso do seu amor. O amor é a maior de todas as realidades do espírito. A verdade é uma revelação libertadora, mas o amor é a relação suprema. E quaisquer que sejam os erros cometidos pelos vossos semelhantes na direção do mundo de hoje, o evangelho que eu proclamo, em uma idade que virá, irá reger este mesmo mundo. A meta última do progresso humano é o conhecimento reverente da paternidade de Deus, e a materialização amorosa da irmandade dos homens. “



            Fico na condição do 13o. apóstolo, ouvindo essas explicações do Mestre há 20 séculos com ecos no presente. Sim, a sabedoria de suas respostas atinge outras gerações, e sou prova viva disso. Procuro ter uma boa compreensão do que Ele ensinou, que o Pai amoroso que possuo usa do amor para restringir os meus atos imprudentes, mesmo que quase sempre eu não O compreenda. Procuro seguir os caminhos da Verdade que o Cristo ensinou ser o Caminho para a Vida eterna. Vejo os erros cometidos por meus irmãos como um espelho para que eu não cometa os mesmos erros, compreendendo que o evangelho proclamado pelo Cristo um dia irá reger este mundo, construindo a família universal e viabilizando o Reino de Deus além dos corações.        



            Mas vou voltar a minha atenção para o resto das explicações que o Mestre continua a fazer sobre a Sua missão entre nós.



            Mas publicarei amanhã, para não deixar este texto muito pesado.


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em 29/01/2023 às 00h01
 
28/01/2023 00h01
MEDO E ORGULHO

            Jesus teve um primeiro contato com Anás que fora sumo sacerdote no passado, e que havia sido seu amigo em anos anteriores.



            Anás, depois de algum tempo, ouviu falar de Jesus e seus ensinamentos, mas quando Jesus chegou em sua casa, foi recebido com muita reserva. Certamente Anás já estava envolvido com o falatório negativo contra Jesus.



            Quando Jesus percebeu a frieza de Anás, foi embora imediatamente e, ao sair, disse: “O medo é o maior escravizador do homem, e o orgulho, a sua grande fraqueza; tu te trairias a ti próprio, dentro da prisão desses dois destruidores do júbilo e da liberdade?” Anás nada respondeu. O Mestre não mais viu Anás, até o momento em que este se assentou junto do próprio genro, Caifás, para o julgamento do Filho do Homem.



            Observamos assim, como uma pessoa já idosa, amadurecida pelo tempo, pode se contaminar com os interesses materiais, mesmo que esses sejam egoístas e contrárias à vontade de Deus que diz defender. Anás certamente avaliava que os ensinamentos de Jesus eram corretos, mas ele não queria perder posição junto aos seus pares, era movido pelo medo e pelo orgulho, os dois destruidores da felicidade e da liberdade. O egoísmo de Anás era o que o mantinha dentro da prisão dominada pelo medo e pelo orgulho, por isso o Mestre pergunta se ele seria capaz de trair a si mesmo, de vencer o egoísmo que procura o bem-estar do seu corpo físico.  



            Observamos a mesma condição, agora de forma coletiva, com o que se passou no Brasil atual. Os sumos sacerdotes das Forças Armadas, intoxicados com as mentiras e falsas narrativas em torno do Presidente, que tinha um posto militar inferior ao deles, tratavam com reservas o seu comandante supremo que assumiu esse posto pelo milagre do voto popular. O Presidente agiu com firmeza e ética frente ao bombardeio das mentiras contra o seu caráter, até sofreu agressão física quase fatal.



            O Presidente não fez para esses generais a mesma pergunta que Jesus fez à Anás. Mas não era preciso. Eles foram educados na mesma escola militar que primava pela ética e disciplina. Deviam se conduzir pela ética da honestidade e justiça que o Presidente aplicava; deviam respeitar a hierarquia da constituição que juraram defender que dizia que o Presidente era o seu comandante supremo.



            Assim como Anás, os sumos sacerdotes da Forças Armadas não conseguiram sair da prisão do medo, do que as forças trevosas podiam fazer com eles; não conseguiram vencer o orgulho de obedecer hierarquicamente ao Presidente que foi eleito pelo voto popular com esse desiderato, mas que tinha um posto militar inferior. Desobedeceram a constituição, a hierarquia e a ética. Frente a nação se apresentam como covardes, muito longe da hombridade dos generais de 1964.



            Com essa covardia os sumos sacerdotes das Forças Armadas deixam a população a mercê de uma cleptocracia, de interesses das trevas que cobrem todo o mundo e que tem no Brasil a esperança do reerguimento do Cristianismo. Podem os tribunais, os veículos mediáticos, as escolas, as igrejas, as universidades, os parlamentos, todos contaminados e cheios de iniquidades, tentarem escravizar os nossos corpos com cargas de impostos imorais e leis coercitivas, mas jamais escravizarão as almas de nós que aprendemos com o Cristo o Caminho da Verdade que leva à Vida eterna.



            Ave Cristo!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/01/2023 às 00h01
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