Esta página eu escrevo para ti
Oh, alma minha a quem chamo de irmã!
Pois fomos todos criados pelo Pai
Com a missão de no esforço O receber
Surgimos todos com grosseiras impurezas
Que somente no sofrer vamos purgar
E nas palavras de amor o Verbo faz
Com que a alma se dirija para cima
Mas não consigo sofrer dor sem murmurar
Não consigo deixar de lamentar
Como posso a ti aconselhar?
Se não posso a mim mesmo controlar?
Portanto, irmão, somos almas penitentes
Que sabemos da dor, o pagamento
Dos prazeres tão intensos, tão fugazes
Que nos deixam sofrimentos tão duráveis
Mas, que perverso que sou eu, tu é assim?
Ao lembrar dos prazeres que vivi
Logo esqueço da dor que estou vivendo
E quero, logo mais, a tudo reviver.
Um vídeo divulgado pelo jornalista e escritor Luiz Ernesto Lacombe nas redes sociais sobre a atual situação política do Brasil, merece ser transcrito aqui para nossa reflexão.
Ele tem a voz do diabo, a mesma cor vermelha, os olhos injetados. Ele vocifera, é colérico, ódio puro, raiva, desejo de vingança. E dar vazão a toda sua ira. Ele é incendiário, é infernal.
Ele é comunista, isso é bem mais importante que ser democrata. O incêndio destruidor de tudo, e há quem afirme que ele é “sabidamente democrata e que vem arriscando de forma consciente a própria reputação”. Às enormes labaredas e ainda há quem propague disfarçadamente ou não que ele deveria ser um ditador benigno do Brasil.
Para ele tudo é meio relativo, ele é a mentira. Tudo que diz e faz deixa que faz parte com o demônio. Mas ele se considera, Deus.
Ele é contra a família, os costumes, o patriotismo. É contra as leis naturais, a lei moral, contra as leis dos homens, contra os direitos humanos, as liberdades fundamentais.
As suas leis são todos os males reunidos. Ele abraça o coletivo diabólico que acha normal o expurgo de opiniões de opositores, de qualquer um que queira combater o fogo em que ardem o alento e a esperança.
Venezuela, Nicarágua, Cuba... ele não condena as ditaduras, pois deseja para o Brasil algo parecido. E atiça a todo momento o fogo do inferno.
O capiroto é atrevido, ardiloso, enganador... ele finge que nazismo e comunismo são antagônicos. Fala mal de Israel, dos Estados Unidos, se indispõe com a Europa, com o Ocidente, o que deseja são as diabruras da China, da Rússia, do Irã.
Ele é contra a liberdade econômica, o agronegócio, o mundo real, contra tudo que sempre deu certo.
Defende diabolicamente o desastre. Ele é como Mussolini, quer que tudo seja pelo, para e no Estado, mas fascista são os outros.
Nesse inferno não há parlamento que não possa ser comprado e tem bilhões, bilhões para distribuir.
Ele diz que foi golpe o que não foi golpe; diz que foi tentativa de golpe o que não foi tentativa de golpe. Ele é viciado em golpes. É milionário. Seus filhos são milionários. A pobreza é para os outros.
Sua vontade é que pelo menos metade da população brasileira continue sem saneamento básico, sem rede de esgoto, ou sem água tratada, ou sem os dois.
Não sente culpa. A culpa, toda ela é de governos anteriores, de cúmplices que o abandonaram e agora ele amaldiçoa. A culpa também pode ser da sua mulher morta.
O fogo queima tudo, a roubalheira, a corrupção, a incompetência, a maldade, é dele tudo isso, e sua democracia particular cabe um bocado de ditaduras, o governo mundial, com chifres, rabo e tridente na mão.
Ele não tem alma, muito menos a mais honesta de todas. Ele não é o bem-feitor dos benfeitores, o democrata conciliador, o redentor dos brasileiros, o redentor do planeta.
Ele é insano, asqueroso, ordinário, imundo. Que insiste em não enxergar tudo isso, certamente vai arder ao lado dele no inferno.
Uma caricatura muito boa de nosso atual dirigente, colocado no Palácio do Planalto pelo poder das trevas.
Parece simplório, pegar um trecho final de um filme americano e colocar a fala de um pastor evangélico num Tribunal de Justiça em pleno dia 25 de dezembro onde celebramos o aniversário de nascimento do nosso Mestre, que veio nos ensinar sobre a paternidade divina e a nossa liberdade do pecado. Mas é essa liberdade que estamos perdendo por todo o mundo, principalmente no Brasil, pelas estratégias das trevas. A conquista da liberdade que o Cristianismo nos trouxe, hoje está sendo ameaçado, literalmente destruída.
- Mas o senhor já sabe disso. Afinal, tudo isso é... ah, é só uma distração. E eu facilitei pro senhor, não foi? Aposto que seu rosto se iluminou quando viu que havia um pastor na lista de testemunhas. Sabia que se desafiasse a palavra de Deus, eu viria aqui defende-la, porque isso faz parte do meu trabalho. Vocês esgotaram o nosso tempo, debatendo como as mulheres usavam o cabelo há dois mil anos, na esperança de que ninguém percebesse que, o que está em jogo é a nossa liberdade.
- Errado, senhor. O assunto é o ensino domiciliar.
- Quem dera fosse, senhor. Quem dera fosse! Mas hoje não. Hoje o assunto vai virar o próximo contra o próximo. Isso é parte do seu plano. Dividir a todos nós pra que ninguém perceba que aos poucos vocês estão enfraquecendo a nossa liberdade. Fizeram a gente falar sobre nós como Noé, colocar animais na arca, enquanto isso criavam uma legislação que permitiria que o governo invadisse os nossos lares, porque para vocês o que importa é o poder. E o único modo de conseguirem mais poder é tirando esse poder de outras pessoas. E daria certo se não fosse por uma coisinha chata chamada Constituição, que sempre atrapalha vocês.
- Espere aí um segundo.
- Não, eu cansei de falar com você. Eu estou falando com o povo que te elegeu que sempre atrapalha vocês, porque por mais inconveniente é deles que o seu poder provém. Tem aquelas estátuas e monumentos lá fora, eles dizem que vocês trabalham para nós.
- O senhor não tem a palavra.
- Um governo do povo, pelo povo e para o povo.
- Ordem! O senhor não tem a palavra! Ordem!
- Fiquem longe de nossas casas e igrejas! E fiquem longe da educação de nossa crianças, porque o que você chama de ensino, senhor presidente, é uma engenharia social.
- O senhor não tem a palavra, senhor!
- A história está sendo reescrita, a biologia redefinida. E o certo e o errado sendo apagados.
- O senhor não tem a palavra, senhor!
- Nossas crianças não pertencem ao governo e tão pouco o nosso país. Os Estados Unidos pertencem aos cidadãos. A cada um de nós, dos fazendeiros do Texas. Até os lutadores de janelas de Nova York, dos carpinteiros do Merme, até os professores de Oklahoma. A cada um de nós, a cada homem, mulher e criança, ele pertence a nós, o povo!
Esta fala ardente do pastor em defesa do povo ameaçado pelo autoritarismo do Estado tem como base os valores cristãos. O povo vivendo na inércia da sobrevivência sem oportunidade de educação salutar dentro da verdade, mesmo com os símbolos cristãos no peito, não sabem que estão sendo conduzidos sob uma hipnose coletiva, com seu suor desviado para o cofre dos corruptos instalados no poder. É preciso que seja feito uma catequese afastada das ideologias socialistas, da luta de classe, para que possamos resgatar a sociedade cristã que hoje está sendo arruinada a partir mesmo da própria Igreja católica, com sua famigerada Teologia da Libertação.
Eis o colóquio entre Hermas e o Anjo da Penitência:
- Eu ouvi, Senhor, de certos mestres que não há outro arrependimento senão aquele que temos quando passamos pelas águas para recebermos a remissão dos nossos antigos pecados.
- Ouviste corretamente, pois é dessa forma. Aquele que receber a remissão do pecado não deve pecar nunca mais, mas viver na pureza. Mas, como me perguntas diligentemente sobre todas as coisas, explicarei também isso a ti, sem dar desculpas àqueles que no futuro crerão ou aqueles que já creram no Senhor. Pois aqueles que já creram ou estão prestes a crer não têm arrependimento dos pecados, mas possuem a remissão dos antigos pecados. Para eles que foram chamados antes destes dias, o Senhor pediu arrependimento, pois o Senhor conhece o coração e, tendo conhecimento prévio de todas as coisas, Ele sabia da fraqueza do homem e da astuciosa criatividade do demônio, sabia que este faria algum mal aos servos de Deus e os maltrataria. O Senhor, porque é cheio de compaixão, teve misericórdia pela criação e estabeleceu esse arrependimento, e a mim coube o poder sobre tal arrependimento. Mas eu te digo que após aquele grande e solene chamado, se um homem for tentado pelo demônio e pecar, ainda terá um arrependimento. Mas, se ele pecar repetidamente e se arrepender, isso não tem valia alguma para tal homem, pois dificilmente ele viverá.
- Alcancei a vida quando ouvi essas coisas tão verdadeiras de vós, pois eu sei que, se eu não amontoar novamente aos meus pecados, eu serei salvo.
- Tu serás salvo, como serão todos os que fizerem essas coisas.
Desse colóquio podemos observar:
A Existe arrependimento salvífico depois do batismo.
B A penitência tem um caráter universal, nenhum pecador é excluído dela, nem o impuro ou o apóstata. Só o culpado que não quer se arrepender é excluído.
C A Penitência precisa ter uma prontidão e produzir emenda; a oportunidade que ela proporciona não pode ser recebida com abuso, pelo retorno ao pecado.
D O propósito intrínseco da penitência é a reforma total do pecador, e uma vontade de fazer expiação pela mortificação voluntária e pelo jejum, rezando pelo perdão dos pecados cometidos.
E A justificação alcançada pela penitência não é apenas uma purificação, mas uma santificação positiva.
F A doutrina da penitência é permeada pela ideia de que a Igreja é uma instituição necessária para a nossa salvação.
A minha consciência absorve essas informações com certas adaptações ao meu pensamento, paradigmas.
O ritual do batismo pode ser dispensado, depende da consciência da pessoa que reconhece seus pecados e quer se afastar deles. É esse momento de conscientização que substitui o ritual do batismo.
Após esse batismo consciencial deve haver o esforço para não voltar ao mesmo pecado, de se fazer uma reforma íntima, com jejum, oração e a prática da caridade.`
Caso aconteça a recaída no pecado apesar do esforço disso não acontecer, haverá tantos batismos conscienciais quanto necessários, desde que o coração esteja sintonizado com o Criador e permaneça a disposição honesta de lutar contra o pecado.
A Igreja é a instituição que serve para acolher os cristãos, de acordo com suas conveniências e talentos individuais, desenvolvendo projetos dentro e fora da Igreja para implementar a vontade de Deus de forma universal.
Neste livro, “O Pastor de Hermas”, o Anjo da Penitência admoesta Hermas a purificar a própria família de todo o mal, de chamar todos à penitência.
Considero que essa admoestação serve para os dias atuais. Observo que, com a minha conscientização dos ensinamentos de Jesus, tenho a obrigação de orientar a purificação da minha família que agora está bem maior: da família tradicional, nuclear, passando pela ampliada para chegar à família universal.
Como cristão que sou, procurando seguir as diversas admoestações que o Pai nos envia de muitas formas, o livro mostra as diversas classes de cristãos, tanto bons quanto maus, que existem desde o início do cristianismo.
São bispos, sacerdotes, diáconos que ministram os seus ofícios dignamente perante Deus, mas também de sacerdotes que eram dados ao julgamento, orgulhosos, negligentes e ambiciosos, e de diáconos que se haviam apropriado do dinheiro destinado às viúvas e órfãos, como vemos acontecer com as doações feitas durante a Campanha da Fraternidade que são desviados para setores fora do âmbito do Cristianismo.
Lemos sobre mártires cujos corações nunca vacilaram por um momento, mas também sobre apóstatas, traidores e delatores; aqueles que apostataram meramente por interesses mundanos, covardia, e aqueles que não se envergonham de amaldiçoar a Deus e aos companheiros cristãos, como se fossem bárbaros babando por interesses pessoais, como foi o triste cenário do dia 8 de janeiro em Brasília, onde tantos cristãos foram presos e mantidos de forma injusta em celas coletivas quando defendiam com Bíblias nas mãos o direito à liberdade, a verdade, a justiça.
Observamos conversos da plebe que não têm nenhuma mancha de pecado e de todos os tipos de pecadores no meio da realeza, da academia, dos tribunais, do clero. Pessoas ricas e doutas que desdenham dos irmãos mais pobres e ignorantes, e também de Cristãos bons e caridosos; de bons Cristãos por faltas menores e de simuladores e hipócritas; de hereges e de pessoas em dúvida que lutam para encontrar o caminho da justiça.
Esse livro de Hermas é um grande exame autoexame da parte da Igreja de Roma e de seus Cristãos, dentro e fora dela.
A conduta covarde de muitos cristãos se devia em grande parte ao período de relativa paz pela qual esses membros se estabeleceram em uma posição de conforto, fizeram fortuna e até mesmo ganharam prestígio entre os seus vizinhos pagãos, apenas para se encontrarem depois tomados pelo horror de uma grande perseguição.
Outros tantos são cooptados por interesses materiais ou desviados por narrativas trevosas acima dos ensinamentos do Cristo. Chegam a assumir poderes nacionais com a bandeira do Cristianismo para depois deportarem padres e freiras, como aconteceu na Nicarágua, quando esses Cristãos, honestos, percebem o erro que fizeram e não aceitam as condutas anticristãs. No Brasil ficou mais séria a investida das Trevas. Aqui foram cooptados Bispos que desviaram o interesse de praticar os ensinamentos do Cristo, tendo Ele como centro, para desviar para o interesse para os pobres, tendo o Marxismo como fonte de orientação que leva à luta de classes, e à revolução.