No eterno conflito homem-mulher está a diferença de gêneros nos quais fomos formados. Não somos iguais, nem na biologia, nem no psiquismo. Temos interesses e estratégias diferentes para a sobrevivência. Não existe a possibilidade de direitos iguais, pois temos que respeitar essas diferenças. Como dar o mesmo direito de maternidade ao homem se apenas a mulher pode parir? Como dar o mesmo direito de usar o mictório vertical à mulher se apenas o homem pode urinar em pé sem se molhar ou fazer acrobacias?
Algumas mulheres querem “namorar” tanto quanto o homem, sem saber que o homem possui milhões de espermatozoides para fecundar em cada relação sexual, enquanto elas possuem apenas um único óvulo a cada mês. Se a mulher conquistasse este mesmo direito, seria a grande prejudicada, pois parceiros para ela com certeza não iria faltar, mas ela não teria a garantia de quem seria o pai da provável criança que fosse gerada, portanto, teria o mesmo prazer que o homem durante o ato sexual, mas ficaria sozinha com o ônus de desenvolver uma criança no útero e a sua sobrevivência e educação pós-parto.
A Bíblia tentou atenuar esse conflito, colocando uma hierarquia dentro da relação. O homem seria a cabeça do casal, isto é, ele é quem tomaria as principais decisões (Esposas, cada uma de vós respeitai ao vosso marido, porquanto sois submissas ao Senhor; porque o marido é o cabeça da esposa, assim como o Cristo é o cabeça da Igreja, que é o seu Corpo, do qual Ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, de igual modo as esposas estejam em tudo sujeitas a seus próprios maridos. - Efésios, 5: 22-24). Muito justo, entendendo que no homem é onde está a força física, última instância para a resolução de conflitos. Caso haja algum conflito dentro da relação, é o homem pela força física que impõe a sua opinião. Não é à toa que os homens pré-históricos escolhiam suas mulheres, batiam logo com os tacapes em suas cabeças e as levavam arrastadas pelos cabelos paras suas cavernas. Claro, o processo civilizatório criou mecanismos onde essa barbárie masculina não possa existir, mesmo que ainda existem falhas e essa violência ainda seja muito comum.
Portanto, de posse dessas informações, o homem moderno e espiritualizado, irá saber que é detentor da força física, mas por questões éticas deve respeitar os princípios de solidariedade, onde a mulher está colocada como um ser humano, espiritualmente equiparada ao homem, com aspirações e vontades próprias para conduzir a sua vida. Deve saber que, por uma questão de hierarquia, algum membro do companheirismo, quer seja casados ou não, deve assumir o comando, que nesse caso cabe ao homem. Por isso, o homem deve colocar bem claro, mesmo antes do amor romântico que possa ter desenvolvido pela companheira, quais são os seus projetos de vida, para que a mulher consiga avaliar se isso não é muito diferente do que ela pensa e que pode seguir esse projeto. Não cabe a mentira dentro desse projeto de companheirismo, por nenhuma das parte, pois isso irá destruir a relação de confiança. O homem não pode mentir sobre o que deseja fazer ou construir, ou mesmo o que pode fazer fortuitamente, mesmo sem planejamento; a mulher não pode mentir, dizendo que irá seguir os caminhos do seu companheiro e logo em seguida ficar a reclamar, protestar e se amargurar por seus próprios desejos não estarem sendo seguidos.
Com esta compreensão podemos esperar que os relacionamentos de companheirismos, casados ou não, sejam mais firmes no futuro.
Foi muito bonita a abertura da Olimpíada no Brasil, realizada no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Abordou a história do Brasil desde a origem da vida, dando ênfase aos motivos culturais e artísticos. Acredito que o Brasil não ficou a dever a nenhum país, comparando com as outras aberturas de Olimpíadas acontecidas nos últimos anos.
Porém, se eu fosse o diretor desse trabalho eu teria dado um enfoque diferente na parte final. Teria mostrado a importância dos cristãos na transformação do Brasil no segundo país mais cristão do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Teria destacado a participação do Padre Anchieta, o Apóstolo do Brasil, importante na criação da cidade de São Paulo, a locomotiva do Brasil; reconhecido o esforço do Padre Cícero Romão no Nordeste e do místico Antônio Conselheiro nos sertões, ao lado dos pobres e miseráveis na luta pela sobrevivência; teria ressaltado a mente lúcida de D. Helder Câmara nos tempos da ditatura; teria mostrado ao mundo a importância de Chico Xavier, o médium que seguindo os passos de Jesus fazia a comunicação perfeita entre o mundo material e o mundo espiritual, trazendo de volta para nós a inteligência de muitas personalidades, de várias partes do mundo, para nos encantar com suas artes literárias e ensinamentos morais.
E, finalmente, eu faria o fechamento apoteótico, informando com coreografias mais espiritualizadas que erotizadas, que nós somos o país escolhido pela gerência da sabedoria superior, para ser o coração do mundo e pátria do Evangelho. Mostraria que o governador do planeta é o Mestre Jesus, e que a constituição que obedecemos com prioridade é o Evangelho, alicerçado no Amor |Incondicional. Mostraria que a onda de violência e corrupção que sofremos no momento atual, são os últimos estertores de espíritos arraigados na prática do mal, mas que a justiça humana começa a fazer a limpeza que será secundada pela devida correção da justiça divina, àqueles que conseguirem ludibriar os tribunais da Terra. Que iremos ser o exemplo para todas as nações, da produção de alimentos ao invés de armas; de educar para o progresso com respeito à Natureza, de ensinar a vencer o egoísmo individual para construir a fraternidade, a família universal, o Reino dos Céus, e glorificar, respeitar e seguir ao Deus fonte de Amor, qualquer que seja o nome dado a Ele.
Depois disso seria feito a entrada das delegações de cada país, cujos atletas iriam pela primeira vez, competirem para mostrar ao Criador o quanto se esforçaram para deixar na melhor performance os atributos biológicos que receberam.
O evento seria finalizado com o hino ao planeta, uma música onde as notas falassem à alma sobre a irmandade de todos sobre a mãe Terra, e todos, de pé, com a mão sobre o peito, reverenciassem ao Pai, presente em todos, naquele momento.
Recebi o texto abaixo de um colega, que reforça a minha preferência pelo regime monarquista:
“O parlamentarismo só dá certo com monarquia constitucional, pois o rei é apartidário, e tem o poder moderador, capaz de realmente equilibrar e fiscalizar os outros três poderes. O rei não possui vínculos com partidos políticos e seu papel é representar o estado e defender o povo de quem sua autoridade emana. O parlamentarismo republicano não funciona porque: 1) se o presidente da república for do partido ou coligação do primeiro-ministro, não haverá solução para crises; 2) se o presidente e o primeiro ministro for de partidos ou de coligações opostas, brigam eternamente entre si e a crise persiste ou se agrava e travam o país. Na monarquia parlamentarista constitucional não há esse problema, pois o rei ou imperador é apartidário e não tem interesses partidários, ele é o defensor máximo da constituição e do povo e, portanto, com seu poder moderador, não permite os graves desmandos de um sistema republicano. A república no Brasil se mostrou um fracasso desde seu surgimento e é a principal geradora de todo o sistema de corrupção! É só olhar as monarquias parlamentaristas constitucionais do mundo e comparar com as repúblicas. Poucas repúblicas escapam! Olhem para: Reino Unido, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Luxemburgo, Suécia, Noruega, Mônaco, Nova Zelândia, Austrália, Canadá, Japão, etc.... Está obvio que as monarquias parlamentaristas constitucionais funcionam e bem! O Brasil nunca dará certo como república. Não temos tradição republicana. Nossa nação não surgiu como república e, sim, como império e, foi o único período de tempo que o Brasil prestou de fato! Precisamos reaprender com a verdadeira história do Brasil! A história que a república contou sobre o Brasil Império foi a mais deturpada possível!
(1880) O Brasil era a 4ª economia do mundo e o 9º maior império da história;
(1860 – 1889) A média do crescimento econômico era de 8,81% ao ano;
(1880) Eram 14 impostos, atualmente são 92;
(1850 – 1889) A média da inflação era de 1,08 ao ano;
1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina;
(1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do mundo, perdendo apenas para a Inglaterra;
(1860- 1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo do mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais;
(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do mundo, com mais de 26 mil quilômetros.
A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso imperador. “Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros” conta o historiador José Murilo de Carvalho. “Schreiner, ministro da Áustria, afirmou que o imperador era atacado pessoalmente na imprensa de modo que causaria ao autor de tais artigos na Europa, até mesmo na Inglaterra, onde se tolera uma dose bastante forte de liberdade, um processo de alta traição. “Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. “Imprensa se combate com imprensa”, dizia.
Quanto as minhas opiniões políticas, tenho duas: uma impossível, outra realizada. A impossível é a república de Platão. A realizada é o sistema representativo (a monarquia). É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião, e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem do Brasil o sistema republicano, porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o sol jamais alumiou”. Machado de Assis, escritor e fundador da Academia Brasileira de Letras.
Confesso a minha ignorância quanto aos sistemas de governo existente e o que é aplicado atualmente no Brasil. Talvez porque eu tenha nascido sobre a égide do presidencialismo, na República Brasileira, onde a escola defende tal regime como o melhor sistema de poder aplicado nas sociedades modernas, onde a democracia pode ser aplicada com prioridade, e por causa disso eu não tenha me preocupado em saber qual a profundidade dessa “verdade”.
Na atual crise política que o Brasil sofre, tive oportunidade de ver que esse regime presidencialista não é tão importante quanto eu pensava. Tive oportunidade de ter conhecimento, e isso considero da maior importância dentro da minha ignorância, que o regime monárquico que existia antes no Brasil, foi alterado para a República por um golpe de estado, sem o referendo popular.
Quando o atual governo corrupto que se instalou no Brasil sai forçadamente do poder por um processo de impeachment, e quer forçar na mente do povo que sofreu um golpe parlamentar, lembro logo quanta mentira esse governo continua a destilar, como se a pensar que a nação é totalmente demenciada, que não percebeu os seus desmandos, a corrupção descarada em todos os níveis de poder.
Também sou forçado a refletir sobre o sistema de governo atual e a minha percepção espiritual. Eu aprendi através do Mestre Jesus que devo fazer uma reforma íntima, purificar o meu coração, para ser digno de habitar o Reino de Deus. Então, o sistema de governo que Jesus ensina é a monarquia, um Reino, onde o Rei é o próprio Deus.
Vejo que na maioria dos livros a Monarquia é colocada como um sistema político retrógrado que a maioria dos países, cultos e desenvolvidos, o abandonou. Porém, o que me atrai preferencialmente para esse sistema de governo, é o paralelismo que posso fazer com o Reino de Deus, onde o próprio Criador é o dirigente máximo e quer o bem de cada pessoa. Não depende de democracia para a sua eleição, pois todos reconhecem nEle a autoridade por excelência, que pode assumir qualquer cargo, mas, por um processo lógico, não pode exercer nenhum cargo onde seja subalterno a quem quer que seja, por isso o único cargo que pode assumir é o de dirigente máximo de qualquer forma de governo, e a que mais se adapta é a de monarquia, inclusive é essa que pode dar os direitos de governança ao Seu filho, que somos todos nós ao atingir o estado de pureza espiritual.
Portanto, tudo me parece agora tão lógico, em reconhecer a Monarquia como o sistema de governo mais apropriado para qualquer civilização. Isso porque a peste da corrupção que tende a destruir os sistemas de governo, principalmente aqueles que usam a democracia, são esses que fazem os atos corruptos a partir da própria eleição.
O rei por outro lado é educado para cuidar bem de sua pátria até o fim dos seus dias e educa seus descendentes para ter o mesmo comportamento. Nesse caso, a corrupção é anulada dentro da casa real e bastante atenuada nos cargos subalternos, cujos ocupantes ainda são eleitos pelo voto democrático.
Sim, cada vez mais defendo o regime monárquico.
O Rio Grande do Norte, a começar da sua capital, Natal, sofre ataque de feras. Uma cidade de forte inspiração cristã, que tem no nome a lembrança do nascimento do Mestre, que tem como marco de defesa e de colonização um forte chamado de Reis Magos, que também remete ao nascimento do Cristo. Portanto, ao se falar em ataques de feras por essas bandas, queimando e trucidando cristãos, lembramos logo daquela época do império romano e da nascente religião cristã. Naquele tempo os cristãos eram identificados, presos, e sem julgamento iam para o circo, amarrados em postes para serem queimados vivos ou deixados como repastos para as feras, geralmente leões, os devorarem, também vivos, alguns chorando, outros cantando...
Pois bem, os ataques sistemáticos que sofremos aqui no Rio Grande do Norte traz uma certa lembrança daqueles episódios do primeiro século do cristianismo. Com algumas diferenças, é claro, afinal o processo evolutivo muda até a interpretação das letras dos livros sagrados. Hoje o protagonismo das feras não são com leões ou qualquer tipo de felino. Hoje as feras são as próprias pessoas, muitas delas que se dizem até cristãs, mas que atuam com o instinto das feras e procuram destruir todos aqueles que possam estar, indiferentemente, ao seu lado, independente de fé religiosa. Agora o que prevalece é a “fé” material, da aquisição de bens, mesmo que sejam roubados, mesmo que seja necessário assassinar os seus proprietários.
E como será nosso comportamento? Vamos nos deixar ser imolados por essas feras de aparência humana? Construímos as instituições para nos defender, como a justiça, a polícia, mas por outro lado colocamos os “direitos humanos” em defesa das feras. Construímos para elas uma série de direitos e exigimos dos nossos defensores uma série de deveres. Nada mais paradoxal, deixamos livres as feras e prendemos nossos defensores. Eis a conclusão que chegamos no nosso estado... os cidadãos acuados dentro de suas casas, com medo de ir e vir, e as feras soltas, matando e incendiando...
As feras estão soltas... e nós estamos presos!