No domingo de manhã, 24 de fevereiro do ano 26 d.C., Jesus despediu-se de João Batista no rio, próximo de Pela, para nunca mais vê-lo na carne.
Naquele dia, enquanto Jesus e os seus quatro discípulos-apóstolos partiam para a Galiléia, houve um grande tumulto no acampamento dos seguidores de João Batista. A primeira grande divisão estava para acontecer. No dia anterior, João havia pronunciado a André e a Ezdras, positivamente quanto a Jesus ser o libertador. André decidiu seguir Jesus, mas Ezdras rejeitou aquele carpinteiro de maneiras suaves, de Nazaré, proclamando aos seus companheiros: “O profeta Daniel declara que o Filho do Homem virá, com as nuvens dos céus, em poder e em grande glória. Esse carpinteiro da Galiléia, esse construtor de barcos de Cafarnaum, não pode ser o Libertador. Pode vir, de Nazaré, uma tal dádiva de Deus? Esse Jesus é um parente de João Batista e, por excesso de bondade de coração, o nosso instrutor enganou-se. Que permaneçamos afastados desse falso messias”. Quando, por causa dessas afirmações, João fez uma reprimenda a Ezdras, este se separou levando muitos discípulos e dirigiu-se para o sul. E esse grupo continuou a batizar em nome de João e finalmente fundou a seita daqueles que acreditavam em João Batista, mas que se recusavam a aceitar Jesus. Remanescentes desse grupo sobrevivem na Mesopotâmia até os dias atuais.
Os mandeus, gnósticos e discípulos de João Batista, é uma das mais antigas, desconhecidas e misteriosas religiões abraâmicas. Consideram-se a religião original de Adão e praticam semanalmente um batismo e refeição ritual. Para eles, Jesus seria um falso profeta no embate cósmico entre as Luzes e as Trevas. É a única religião gnóstica com contínua iniciação desde a Antiguidade.
Os gnósticos afirmam que o universo material (cosmo) foi criado por uma emanação imperfeita do Deus supremo chamada demiurgo, para prender a centelha divina (espírito) no corpo humano. Esta centelha divina poderia, então, ser liberta através da gnose, que seria o conhecimento intuitivo sobre o espírito e a natureza da realidade.
As ideias e ramos gnósticos floresceram no mundo mediterrâneo no século II d.C., em conjunto e trocando influências com os primeiros movimentos cristãos e médio-platônicos. Mesmo com um considerável declínio após o século II, o gnosticismo sobreviveu sub-repticiamente ao longo dos séculos na cultura ocidental, remanifestando durante o Renascimento através do esoterismo ocidental, assumindo a proeminência com a espiritualidade moderna. Do império Persa, o gnosticismo se alastrou até a China através do maniqueísmo, ao passo que o mandeísmo ainda vive no Iraque.
Sempre há pessoas que pensam diferente uma das outras. Como existe uma só verdade, certamente uma pessoa ou um grupo estará mais próxima da verdade que a outra. Foi o que aconteceu com André e Ezdras. André discerniu que o Mestre ensinava e se comportava como uma pessoa enviada por Deus; Ezdras, cheio de preconceitos, não aceitava que pessoa tão humilde e delicada trouxesse consigo tão alta missão. Até hoje existe essa dicotomia em grupos tão diferentes, mas que perseguem o mesmo ideal. Que possamos exercitar um discernimento correto de onde está a Verdade, para não ficarmos vegetando sem encontrar o Caminho correto.
Depois que Jesus havia voltado a Pela, para passar a noite, e enquanto André e Simão estavam ainda discutindo sobre a natureza do seu serviço no estabelecimento do Reino que viria, Tiago e João, os filhos de Zebedeu, acabavam de chegar da sua longa e inútil procura por Jesus nas colinas. Quando ouviram Simão Pedro contar que ele e seu irmão, André, haviam tornado-se os primeiros conselheiros aceitos do novo Reino e que estavam para ir, com o seu novo Mestre, no dia seguinte bem cedo, para a Galileia, Tiago e João, ambos, ficaram tristes. Eles haviam conhecido Jesus já há algum tempo e o amavam. Tinham procurado por ele durante muitos dias nas colinas e, agora que retornavam, ficavam sabendo que outros tinham sido preferidos antes deles. Perguntaram aonde Jesus tinha ido e apressaram-se para encontra-lo.
Jesus estava adormecido quando eles chegaram na casa, mas eles acordaram-no dizendo: “Como é que preferiste outros, enquanto nós procurávamos por ti nas colinas, nós que por tanto tempo vivemos contigo. Como deste preferência a outros, antes de nós, e escolheste André e Simão como os teus primeiros colaboradores no novo Reino?” Jesus respondeu a eles: “Acalmai os vossos corações e perguntai a vós próprios: ‘quem mandou que procurásseis pelo Filho do Homem, quando ele estava tratando dos assuntos do seu Pai?’” Depois de terem contado, com detalhes, a sua longa busca nas montanhas, Jesus continuou ainda a sua instrução: “Vós devíeis aprender a procurar o segredo do novo Reino nos vossos próprios corações e não nas montanhas. O que vós estáveis procurando, achava-se já presente nas vossas almas. Sois de fato meus irmãos – e não necessitáveis ser recebidos por mim -, já éreis do Reino e devíeis ficar animados, aprontando-vos para também ir conosco amanhã até a Galiléia”. João, então, ousou perguntar: “Mas, Mestre, Tiago e eu seremos agregados teus no novo Reino, do mesmo modo que André e Simão?” E Jesus, colocando uma das mãos no ombro de cada um deles, disse: “Meus irmãos, já estivestes comigo no espírito do Reino, antes mesmo de os outros solicitarem ser recebidos. Irmãos meus, não tendes necessidade de pedir para entrar no Reino; vós tendes estado comigo no Reino, desde o princípio. Perante os homens, outros poderão ter tido precedência sobre vós, mas também no meu coração eu já vos coloquei nos conselhos do Reino, antes mesmo que tivésseis pensado em fazer esse pedido a mim. E mesmo assim poderíeis ter sido os primeiros, perante os homens, não tivésseis estado ausentes em uma tarefa bem-intencionada, mas imposta por vós próprios, de procurar alguém que não estava perdido. No Reino que está por vir, não vos deveis ocupar das coisas que alimentam a vossa ansiedade, mas sim e todo o tempo ocupai-vos apenas em fazer a vontade do Pai que está nos céus”.
Tiago e João receberam a reprimenda de bom grado; nunca mais foram invejosos de André e Simão. E se prepararam, junto com os seus dois companheiros apóstolos, a fim de partir para a Galiléia na manhã seguinte. Desse dia em diante, o termo apóstolo foi empregado para distinguir a família dos conselheiros escolhidos por Jesus, da imensa multidão de discípulos crentes que iriam segui-lo posteriormente.
Este texto está repleto de ensinamentos. Primeiro, se fosse eu no lugar de Jesus, teria ficado acuado com a reclamação de João e Tiago. Como é que eu aceitaria em primeiro lugar André e Pedro como apóstolos, tendo João e Tiago vivido por tanto tempo mais perto de mim? Mas Jesus vivia com plenitude no Reino de Deus. Ele já considerava João e Tiago dentro do Reino, de acordo com a convivência que eles partilhavam. Não era preciso eles pedirem para entrar, já estavam dentro. Foi isso que Jesus tentou explicar. O ciúme por cargos e posições neste novo Reino não pode ser aplicado, da forma que é aplicado nos reinos mundanos. Aquele que ocupa o maior cargo no Reino de Deus, é aquele que mais serve aos irmãos. Esse conceito inverte toda a forma de conquista de cargos elevados que se observa no mundo material.
Outro ensinamento mais sutil, é feito quando ele critica a procura dos irmãos por ele nas colinas, já que ele não estava perdido, e sim fazendo o trabalho do Pai. que não devemos nos ocupar com as coisas que alimentam a nossa ansiedade, e sim fazer a vontade do Pai a todo o momento
Irei colocar aqui o início do documento 137 de “O Livro de Urântia” para melhorar o meu nível de compreensão como se deu a formação do apostolado do Cristo.
Cedo pela manhã, no sábado, 23 de fevereiro do ano 26 d.C., Jesus desceu as colinas para juntar-se à companhia de João Batista, que estava acampado em Pela, cidade portuária da antiguidade, na província romana da Macedônia.
Durante todo aquele dia, Jesus misturou-se à multidão. Cuidou de um menino que se havia ferido em uma queda e viajou a um vilarejo vizinho de Pela, para entregar a criança com segurança nas mãos dos pais dela.
Durante esse sábado, dois dos principais discípulos de João passaram muito tempo com Jesus. De todos os seguidores de João, um, que se chamava André, era o mais profundamente impressionado com Jesus e o acompanhou na viagem à Pela com o menino ferido. No caminho de volta, ao encontro de João Batista, ele fez muitas perguntas a Jesus e, pouco antes de chegarem ao seu destino, eles pararam para uma pequena conversa, durante a qual André disse: “Eu tenho observado-te desde que vieste para Cafarnaum e acredito que sejas o novo Mestre e, mesmo não entendendo todos os teus ensinamentos, eu me decidi inteiramente por seguir-te; eu me assentaria aos teus pés para aprender toda a verdade sobre o novo Reino”. E, com uma segurança sincera, Jesus deu as boas-vindas a André como o primeiro dos seus apóstolos, daquele grupo de doze com o qual deveria trabalhar na tarefa de estabelecer o novo Reino de Deus no coração dos homens.
André vinha observando silenciosamente o trabalho de João Batista e acreditava sinceramente nele; e tinha um irmão muito capaz e entusiasta chamado Simão, que era um dos discípulos principais de João. Em verdade, não seria um engano dizer que Simão era um dos principais esteios de João.
Logo que Jesus e André voltaram para o campo, André procurou Simão, o seu irmão e, levando-o para um lado, informou-lhe estar convencido de que Jesus era o grande Mestre, e que se havia engajado como discípulo. Dizendo que Jesus havia aceitado a sua oferta de serviço, André sugeriu também a ele (Simão) que fosse a Jesus oferecer-se para irmanar-se no serviço do novo Reino. Simão disse: “Desde que esse homem (Jesus) veio trabalhar na oficina de Zebedeu, que eu sempre acreditei que ele fosse enviado por Deus, mas e João? Vamos abandoná-lo? Seria a coisa certa a fazer?” E, então, concordaram em ir imediatamente consultar João. João ficou entristecido com o pensamento de perder dois dos seus conselheiros mais capazes e dois promissores discípulos, mas bravamente respondeu às perguntas deles, dizendo: “Isso não é senão o começo; logo o meu trabalho terminará e todos nós nos tornaremos discípulos dele”. Em seguida André acenou a Jesus para que se aproximasse, enquanto ele anunciava que o seu irmão desejava aderir ao serviço do novo Reino. E, dando as boas-vindas a Simão como o seu segundo apóstolo, Jesus disse: “Simão, o teu entusiasmo é louvável, mas é perigoso para o trabalho do Reino. Aconselho-te a pensar mais antes de dizer algo. Eu mudaria o teu nome para Pedro”.
Este sonho foi na madrugada do dia 30-01-23. Ficou meio vago, pois não consegui fazer um encadeamento conveniente das memórias do que se passou. Mas a essência eu consegui captar e vou colocar dentro do meu encadeamento racional na vigília.
O pano de fundo de tudo que se passou era que eu estava querendo fazer a vontade de Deus dentro da revelação trazida pelo “O Livro de Urântia” que estou lendo com bastante interesse.
Passei a desenvolver pensamentos de como agir politicamente como fazia antes, quando era filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) liderado por Leonel Brizola e que era dirigido inicialmente pelo professor Waldson Pinheiro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Fiz uma militância aguerrida nesse Partido, fui candidato em diversas ocasiões (vereador, deputado estadual, deputado federal e até vice-governador, sempre com o lema “Pela Dignidade Humana”) e era o secretário do Partido em Natal-RN, chegando a assumir cargos de Chefe de Gabinete do Iprevinat e Diretor Geral do Hospital João Machado.
No sonho eu procurava ver a forma mais coerente com minhas ideias atuais retorno a essa militância política. Agora não mais através dos partidos existentes. Teria que fazer um novo partido para colocar dentro dele todas as minhas atuais formulações para o poder. Pensei em retomar o projeto de construir o partido político que Jair Bolsonaro pensou em criar, a Nova Aliança. Mas decidi que era melhor criar uma nova proposta que fosse mais fiel ao que eu penso hoje. Este Partido seria denominado Nova Ordem Cristã e teria como lema “Deus acima de tudo, Brasil acima de todos”. Procuraria arregimentar em todos os Estados do Brasil os Patriotas que foram às ruas em nome de Deus, da Pátria e da Liberdade para oficializar o Partido.
Este Partido deveria cumprir todas as orientações dadas pelo Cristo, principalmente no reconhecimento que todos possuímos o mesmo Pai espiritual e que devido a isso somos todos irmãos, criados com a essência de Deus dentro de nós. Compreendendo essa irmandade e que todos temos a essência de Deus, devemos amar ao próximo com a mesma intensidade que amamos a nós mesmo. Dessa forma a família nuclear se torna a base de construção da família universal, condição necessária para a viabilidade do Reino de Deus entre nós.
Essa militância passaria a exigir minha integração total o que forçaria a meu desvio da atividade profissional de professor e de médico. Passaria a exercer o trabalho espiritual em primeiro plano dentro do plano partidário.
Já imaginava a dificuldade de trabalhar nesse projeto usando sempre a verdade e a transparência, com justiça e honestidade, num meio tão corrompido pelas iniquidades. Mas este era o desafio que estava sendo posto para mim e que pode ser realizado, com grandes dificuldades, porém com chances de sucesso.
Acredito que este sonho tenha sido mais uma dica do mundo espiritual para as acoes que decidi implementar cumprindo a vontade do Pai assim como Ele colocou em minha consciência.
Coloco aqui um resumo feito pelo padre Paulo Ricardo sobre a vida de São Sebastião, pois traz um bom exemplo atual e dirigido a nós, cristãos que moramos no Brasil.
Sebastião foi um leigo que testemunhou a Cristo com grande prudência e valentia. Ele nasceu em Narbona, na França. Ficou órfão de pai e a mãe se transferiu para Milão, norte da Itália.
Ele vendo a perseguição dos cristãos, pelo imperador Diocleciano, foi para Roma servir de apoio aos cristãos para que eles não fraquejassem na fé.
Seguiu carreira militar e participou do grupo militar mais importante da época, que era a Guarda Pretoriana, proteção do imperador. Ele tinha contato direto com o imperador que não sabia que ele era cristão.
Ele apoiava os cristãos que estavam presos no Palatino, a prisão do imperador. Havia dois irmãos, gêmeos, que estavam presos e prestes a apostatar, abandonar a fé. Sebastiao foi lá e pregou para os dois. Estava lá o carcereiro, uma mulher muda que tinha vontade de se tornar cristã, mas não tinha coragem. Sebastiao ao pregar o evangelho como leigo, como soldado, seu rosto começou a brilhar com uma luz divina. Diante daquela luz todos ficaram espantados. Os dois jovens, prestes a perder a fé, recuperaram a sua crença, a mulher muda ficou curada e o próprio carcereiro se converteu. Todos eles morreram como mártires cristãos, deram seu testemunho de fé.
Chega momentos na vida onde você ou testemunha Cristo ou se torna um apóstata, um traidor. Sebastião não tinha ainda chegado a esse momento. Dentro da grande perseguição de Diocleciano muitos cristãos estavam vacilando, estavam caindo. Sebastiao foi para encorajar os mártires e depois secretamente sepultá-los e venerá-los.
Mas alguém da Guarda Pretoriana denunciou Sebastiao ao Imperador. No interrogatório ele confirmou ser cristão. Antes ele dissimulava, mas no momento transformou-se em fé explícita, porque chegara a encruzilhada, o momento em que ou testemunha ou está traindo a Deus.
O próprio Jesus é exemplo para nós. Durante sua vida pública dos três anos, tentavam matar ele e ele escapava, até que chegou o momento, a sua hora.
Sebastiao foi condenado a morrer sob flechas e depois continuou amarrado à árvore para ser devorado pelas feras selvagens. Mas ele sobreviveu milagrosamente, foi resgatado por uma viúva, Irene, que trabalhava naquela área do Palatino, e curou das feridas de Sebastião. Agora ele sentia que não podia ficar as escondidas, tinha que seguir sua vocação com destemor. Movido pelo Espírito Santo, vu que Deus queria que ele desse o seu testemunho diante do imperador. Foi para o repreender e fazer uma profecia. Que ele estava fazendo uma grave injustiça com os cristãos e que seria punido com o inferno se não se convertesse e que depois viria um imperador que daria liberdade aos cristãos.
Sebastião não viu a paz na Igreja, o fim das perseguições, mas ficou preocupado com a salvação do imperador e sentiu que era o seu dever advertir o imperador dos seus graves e grandes pecados.
Isso mostra que nós cristãos devemos agir em certos momentos discretamente, sem hipocrisia, com dissimulação, esconder o que se é. Sebastiao em algum momento dissimulava o que era, mas em outro momento foi chamado a se manifestar abertamente. São os tempos de Deus.
Neste tempo de tantos conflitos em nosso país, muitas pessoas estão cometendo o pecado de desejar o mal para alguns dos nossos políticos, juízes, militares... o que precisamos desejar, a exemplo de São Sebastião é que eles se convertam. Que essas pessoas se libertem da escravidão de Satanás, porque esses ditadores que querem nos escravizar estão escravizados, eles são os primeiros escravos de Satanás. Estão profundamente escondidos nas trevas, inacessíveis às nossas orações. Mas temos que crer no poder de nossas orações. As trevas estão escravizando o nosso país e os dirigentes de nosso país. Devemos querer a libertação dessas pessoas. Essa é a verdadeira caridade cristã. Infelizmente não aconteceu ontem a conversão de Diocleciano, mas não quer dizer que não acontecerá hoje.
Pessoas que hoje estão cometendo graves injustiças, atentando contra o Estado democrático de direito, implantando uma ditadura cruel no nosso país, essas pessas, por mais que estejam acorrentadas no profundo das trevas por feitiçarias, magia negra, sacrifícios aos poderes das trevas, essas pessoas podem ser resgatadas por Nossa Senhora, pelas nossas orações, pelo santo sacrifício da missa.
Se sacrifícios feitos aos demônios fazem o prodígio de amarrar o nosso país, o que não fará o sacrifício de Cristo na cruz, renovado no altar. A única coisa que está impedindo isso de acontecer é a nossa fé fraca, a nossa esperança cambaleante, a nossa caridade sem vigor. Com fé, esperança e caridade podemos nos aproximar do altar de Deus, celebrar os santos sacrifícios, e sermos como Sebastião, uns secretamente, sem aparecer às claras, outros mais claramente, dependendo daquilo que Deus nos reservou em nossas vidas. Existem encruzilhadas onde muitas vezes aquilo que nós estamos vivendo de forma dissimulada, com pudor, querendo simplesmente nos proteger, de proteger a igreja de pessoas que não a amam o suficiente.
Muitas vezes temos que abrir o peito e com parresia, com destemor, abrir o peito e proclamar a fé e ir ao martírio. Enquanto isso, nos consolemos mutuamente na fé, renovemos a fé uns dos outros. É importante que todos nós saibamos ler o momento histórico em que seremos chamados, convocados por Deus a dar o nosso grande testemunho.
Rezemos intensamente por todos os líderes do nosso país. Nós somos a Guarda Pretoriana espiritual. Nós somos os guarda-costas espirituais dos políticos, dos juízes, dos militares, porque nós precisamos cobri-los de oração, para arrancá-los das influências malignas naqueles que certamente creem no poder de seus sacrifícios malignos e de suas feitiçarias. Mas nós cremos muito mais no poder do Cristo, aquele que com sua morte na cruz, filho da Virgem Maria que esmagou a cabeça da serpente.
Rezemos a São Sebastiao que já libertou o Brasil uma vez, que liberte outra vez.
São Sebastião foi visto na Baía da Guanabara liderando as tropas portuguesas contra os invasores protestantes calvinistas franceses.
O Rio de Janeiro hoje seria um país francês, protestante, se não fosse a aparição de São Sebastião na Baía da Guanabara que venceu aparecendo às tropas portuguesas.
Que esse grande mártir, como os orientais o chamam, megalomártir, interceda por nós para que também possamos dar o nosso testemunho de fé.