Ao participar das reuniões de Alcoólicos Anônimos no Grupo Ceará Mirim aos domingos, vou notando as reflexões que surgem na minha mente a partir dos depoimentos dos membros que vão à cabeceira de mesa. Vejamos que refleti nessa data e expus para os presentes quando me foi dada a oportunidade de falar:
Serenidade. De onde vem? Quando o alcoólico está dentro dos grupos e seguindo direitinho a programação, começa a sentir cada vez mais uma serenidade. Podemos interpretar que seja devido ao cumprimento da Oração da Serenidade que todos recitam no início e fim de cada reunião. Aceitar as coisas que não podem ser modificadas é o primeiro e importante passo para alcançar essa serenidade e ter forças para corrigir aquelas que podem ser modificadas.
Julgamento. A forma de julgar os outros, sem conhecer a realidade, faz com que a pessoa se afaste de condições que podiam ser muito positivas para ela. Parece ser o que acontece com muitas pessoas que evitam vir para uma sala de AA ou mesmo uma igreja, pensando que ali existem atividades que vão de encontro à sua liberdade. A conduta inteligente é que conheçamos determinada situação para dai dar a sua interpretação.
Poder Superior. Quando o homem se encontra desesperado, sem encontrar uma saída para seus problemas, pode desistir de Deus, uma personagem, acredita, nunca lhe auxiliou, por isso está em tal situação deplorável. Mas é um engano! Não tem a consciência de que seus problemas são decorrentes de seus erros e que a Natureza, reflexo de Deus, apenas deixa frutificar a colheita que houvera sido feita. Quando o homem desperta para sua impotência de resolver sozinho o drama em que está inserido, e que esse Poder Superior a sua existência pode lhe ajudar nesse aspecto, então, sente um aporte de forças vindas dEle, mesmo que já tenha um nome para esse Deus. Jeová, Buda, Krishna e tantos outros nomes que possa denominar,
Tempo. É uma força que arrasta a Natureza e tudo que nela existe. No mundo material, os corpos passam da juventude para a velhice com as suas características. Na juventude existe a força dos instintos, adubadas pelo egoísmo, que se não foram devidamente podadas pela educação familiar, escolar ou religiosa deixam o ser humano com características animais, de difícil convivência. Com a passagem do tempo chega a velhice, onde as energias biológicas se atenuam e ficam fortalecidas as energias espirituais, capaz de educar as gerações seguintes com maior sabedoria. Com relação ao alcoolismo existe um riso adicional, pois a doença adquirida desde os dias da juventude, além de trazer prazeres, muitas vezes inconsequentes, também gera a morte prematura dos neurônios, e consequentemente a incapacidade de gerir a própria vida.
Felicidade. Parece tão simples, um alcoólico disse no seu depoimento que era a capacidade de poder decidir para onde ir. E isso é verdade, o alcoolismo, como qualquer outra dependência química é considerada a patologia da vontade. Quando o paciente reconhece a doença e resolve parar de ingerir bebidas alcoólicas, ver que não consegue fazer isso com facilidade. Tenta diversas vezes com recaídas constantes, e muitas vezes recorre ao suicídio para atenuar o seu sofrimento e incompetência.
Psicoterapia. As reuniões em AA servem como psicoterapia de grupo que ajuda a quem delas participa. Os pacientes que eu indico têm dificuldade de chegar no Grupo Ceará Mirim, mesmo que morem na cidade. A ideia é que os pacientes que moram em Natal compareçam uma vez por mês na reunião; os que moram em Ceará Mirim, uma vez por semana. Agora, o ideal é que cada um frequente determinado gruo de sua preferência, cumpram a programação descrita na literatura, tanto os 12 passos para a recuperação pessoal, como as 12 tradições e os 12 conceitos, para saber com mais propriedade como ajudar a sim mesmo e aos outros.
Sempre lembrar que, a maior força que ajuda ao alcoólico e a quem dele pretende ajudar, é o Poder Superior, e que Ele se manifesta nas reuniões do grupo, a partir do depoimento honesto de cada participante.
Atentei agora para esta data de ontem: 03-12-18. São números associados ao número que considero representar a minha essência: 03. Então, o dia de hoje 03, mais 09 igual a 12, que mais 06 igual a 18. Então, todos estão representados, a partir do 03: 03-06-09-12-18. Que isso significa para mim? Sei que existe uma pseudociência da numerologia que utiliza as letras do nome para fazer prognósticos e levantar os aspectos da personalidade. Faço isso também por curiosidade, mas o que mais sintoniza com minha racionalidade é o aspecto nada racional da intuição, de considerar o número três mais associados comigo. E por que isso acontece? Imagino que seja devida o número da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Como tenho fortes tendências para sintonizar com o mundo espiritual, posso ter logo de cara me associado com o três devido esse aspecto.
Agora, qual o sentido disso? Traz algum benefício, alguma vantagem? Ou isso é algo místico sem valor pragmático?
Sei que a ciência lida com coisas materiais, que possam serem medidas e comprovadas por algo reproduzível em qualquer parte do mundo. As intuições não têm esse valor, consequentemente o valor do número três não existe na prática, é a conclusão que se chega a partir dos conceitos materialistas.
Acontece que estou mais sintonizado com a dimensão espiritual do que com a dimensão material. Procuro me relacionar dentro do mundo material, mas sem esquecer a importância do mundo espiritual, como fazendo parte da Natureza e de onde a vida prossegue dentro da imortalidade, diferente das transformações materialistas, incluindo a composição e decomposição de corpos.
Hoje, que vejo a conjunção dos números tão simpáticos a mim, lembro dos valores evangélicos que desejo priorizar na minha conduta comportamental, sei da dificuldade que existe para vencer os instintos, as raízes do egoísmo que nós, todos que nascemos em corpos biológicos, materiais, têm que passar. Não sou diferente, tenho consciência de minhas falhas, pecados e da ignorância que alimenta todos eles. Portanto, esse é um dia que sinaliza uma oportunidade abstrata de reforço aos desejos espirituais na luta contra os desejos materiais, biológicos.
Volto o meu pensamento para Deus, energizado por essa influência numérica que diz no campo da intuição, a existência de um potencial bem mais superior e sintonizado com o espiritual. É como se acontecesse uma explosão na superfície do sol, cujos efeitos se espalham pelo Universo e podem chegar até a Terra e influenciar os seres vivos, tenham eles consciência ou não do que está acontecendo.
Assim, nesta data coloco o pensamento sintonizado com essa energia proveniente da conjunção dos números e evoco essa energia para influenciar o meu comportamento hoje, com a máxima sintonia com a vontade que Deus deseja para mim, e que isto sirva de modelo para os dias seguintes e que estão fora dessa influência numerológica.
Com a eleição retumbante de Jair Bolsonaro para a presidência do Brasil, numa campanha totalmente anômala para os padrões “democráticos” do Brasil, onde os eleitos sempre tinham o poder do seu lado, quer seja financeiro, político ou midiático, ser eleito sem essas forças ninguém poderia imaginar... tanto que podemos imaginar ter havido aí a inteligência do mundo espiritual para que o Brasil possa assumir a condição de coração do mundo, como está previsto por algumas correntes espirituais.
Porém, a corrente oposta com suas narrativas, passa a ser a voz do contraditório para a nova política que deverá ser instalada a partir de 1º de janeiro de 2019. Uma dessas vozes é de Gabriela Lorenzon, que mora atualmente na Alemanha. Vejamos o que ela diz, para nossas reflexões:
"Tenho sido questionada pelo fato de morar na Alemanha e querer 'comunistas' governando o Brasil. Porque é óbvio, eu deveria estar em Cuba ou na Venezuela, não aqui.
Amores, vocês não entenderam. Segundo o novo glossário de política brazuca, eu moro num país comunista. Não só a Alemanha, mas toda a Europa. A Europa é um epicentro de comunistas petistas esquerdopatas a serviço do cramunhão. Para os vários bolsonaristas que chegam nos grupos de brasileiros na Europa pedindo dicas de como conseguir de ajuda do governo alemão (porque teta do governo alheio pode), deixo um aviso: fiquem no Brasil. Caso contrário, prepare-se para a seguinte realidade:
- Aborto legalizado nos primeiros meses de gestação e licença maternidade que pode chegar até, pasmem, 3 anos recebendo salário integral e sem correr o risco de perder o emprego nesse meio período,
- Homossexuais podem se casar e adotar crianças;
- Ensino público gratuito para todas crianças dentro do território alemão a partir dos 6 anos. Vocês aí querendo reduzir as disciplinas ao máximo, aqui crianças de 10 anos estão tendo aula de ética;
- Professores desde o jardim de infância treinados para trabalhar diversidade de gênero, sexual, étnica, religiosa e cultural. Seu filho certamente será doutrinado aqui (rs);
- Bolsa Família? Amado, aqui tem bolsa pra qualquer coisa. Tem criança? Recebe ajuda do Estado. Perdeu o emprego? O Estado paga seu aluguel e garante suas necessidades básicas até você achar outro trabalho. Precisa de ajuda para mobiliar a casa e tá quebrado? O estado também dá uma forcinha...
E apesar de tanta teta, a Alemanha é um dos países mais produtivos da Europa;
- A polícia é desmilitarizada e não pode sair sentando a mão em marginal, independente do crime cometido. Os presídios seguem a cartilha dos direitos humanos. Existem diversas penas para crimes leves que não envolvem encarceramento... e, em algumas cidades, os presídios chegam a fechar;
- As pessoas se preocupam com o meio ambiente e reciclam lixo. Ciclovias são realidade na maioria das cidades,
- Aqui nem família de classe média alta tem empregada doméstica. No máximo alguém que ajuda com algumas tarefas uma vez por semana. Quer alguém todos os dias? Sem problema, mas vai pagar todos direitos trabalhistas. Alguém limpando a tua sujeira é luxo, e luxo custa caro;
- Ricos pagam muito mais impostos que pobres. Ainda assim eles continuam ricos, não se preocupem;
- Homenagear ditador aqui pode te causar problemas;
- Não importa o posicionamento político da pessoa, aqui a ideia de garantir segurança pública armando civis é patética;
- Aqui nazismo é de extrema direita e isso não está aberto para discussão ou revisionismo histórico mal-intencionado.
Acho intrigante essa gente que acha linda a social democracia na Europa, mas no Brasil vota pelo atraso, militarismo e conservadorismo. Se isso funcionasse, tínhamos saído da ditadura militar com índices de primeiro mundo. Sabemos que isso está longe da realidade.
Então não adianta vir pra Europa elogiar a limpeza e a segurança das cidades, mas no Brasil querer gente armada, encarceramento em massa e ciclovias fechadas. Não adianta achar os europeus mais inteligentes e bem-educados que os brasileiros, mas aí votam num cara que sugere ensino a distância e o fim do financiamento estudantil como solução para o nosso sistema educacional falido. Não adianta achar a população daqui ordeira e civilizada, mas no Brasil dar carteirada em porteiro e garçom. Não adianta gostar da ausência de pobreza nas ruas, mas aí reclamar que empregada doméstica quer direitos enquanto deveria agradecer pela merreca que ganha.
Conduzir uma sociedade é complexo e exige visão. Isso aqui funciona não por acaso, mas porque é um projeto. População instruída, distribuição de riqueza e inclusão. Custa caro, é verdade. Também não é perfeito, mas nada vai ser. Paga-se imposto pra tudo, há um certo controle e você tem que respeitar algumas regras. Mas depois de dois anos aqui, concluo que vale a pena. Nunca me senti mais a vontade pra fazer o que eu bem entender da minha vida. E liberdade é se sentir livre para escolher. Enquanto tivermos uma população oprimida, ignorante e desmoralizada, nós sempre seremos controlados.
Não vou aqui defender que o PT é a salvação do Brasil. Pra ser sincera, meu candidato de preferência rodou no primeiro turno e tenho duras críticas ao governo petista. Mas se ele não salva a nação, pelo menos nos garantem a democracia. E pra mim, democracia é inegociável."
Encontro dentro do texto uma variedade de acusações que mereciam aprofundamento uma a uma, mas procurarei neste momento replicar sobre a questão do aborto, que consideramos um crime à vida que se forma e não um direito de matar a quem a carrega. Mas, o grande foco político que provocou toda essa reviravolta na política brasileira, foi o altíssimo grau de corrupção a ponto de deixar o país enxovalhado frente as demais nações desenvolvidas, como as europeias, e nosso potencial financeiro em frangalhos com volta do desemprego e inflação, inclusive com o carreamento de nosso dinheiro para nações de mesma ideologia, nem um pouco democrática, como Cuba e Venezuela. São países com esse matiz carmesim que sintonizavam com o Brasil e pelos quais fomos estupriados. É nesse sentido que observamos com estranheza, as pessoas que defendiam esse modo petista de fazer política não procurarem morar em países como esses citados, tão próximos ideologicamente, e viverem em ambientes europeus, onde a corrupção e o desvio das finanças nacionais não são tão descaradamente ultrajados como aqui foram.
E outro aspecto que a voz do contraditório deve atentar quando construírem novas críticas... nós que votamos em Bolsonaro não somos bolsonaristas, da forma como existem os lulistas... somos brasileiros que encontraram em Bolsonaro o único que fazia eco ao grito de revolta que explodia em nosso peito! No momento que ele deixar de respeitar o Brasil e não contribuir para construir uma pátria ética capaz de ser o Coração do Mundo, como está previsto pelo mundo espiritual, procuraremos outra voz, outra personalidade.
Com a perspectiva de uma mudança radical na forma de prestação serviços pelo Estado Brasileiro, este texto assinado por Alfredo Moraes, e publicado em 28-11-18, serve para nossa reflexão.
Escola gratuita, saúde gratuita, segurança pública gratuita, justiça gratuita e tantas outras gratuidades, quanto custa ao País tudo isso?
Um contingente grande de pessoas, inclusive quem se considera liberal, advoga a favor de franquearmos produtos e serviços às pessoas sem que seja necessário pagar, no ato ou no futuro, pelo que utilizou de algo que envolveu trabalho e, portanto, custou para ser disponibilizado.
O argumento principal para essa prática seria o de resgatar, amparar e empoderar indivíduos “carentes” ou assegurar justiça, tudo baseado em conceituação subjetiva, mas plenamente aceitável por expressar a humanidade que nos caracteriza como espécie.
Quem recebe a dádiva acredita que cavalo dado não se olha os dentes, pega, as vezes reclama da qualidade, mas acaba pegando mesmo assim, afinal é grátis, se não servir não afeta nada e a alternativa de pagar seria impensável.
Essa prática está tão difundida e enraizada que não se cogita, de maneira crível, mexer nesses pilares de uma sociedade “moderna”, as soberanas políticas de “welfare” (bem-estar) e monopólio Estatal na paz, ordem e organização social.
Sob o argumento que esse tipo de oferta, por ser gratuita ou de aplicação potencialmente conflituosa, não interessam ou se coadunam com a iniciativa privada, sedimentou-se o entendimento que devam ser ofertadas pelo Estado dado sua suposta neutralidade e desapego mercadológico, só pensa no bem dos outros, não privilegia e não almeja nada para si.
Essa grande falácia permite que parte significativa da oferta de bens e serviços no País acabe sendo provido por pessoas indiferentes ao cliente, dentro de estruturas pouquíssimo dinâmicas e despreocupados com a concorrência. A bem da verdade o Estado, personificado nos seus agentes, acredita piamente que suas deficiências são uma opção da sociedade representada por políticos que não querem o Estado tomando ou prejudicando os negócios de seus patronos e, portanto, não lhes destinam recursos suficientes para fazer melhor. Se sentem menosprezados, sabotados e, portanto, são incapazes de admitirem erros e autonomamente melhorarem, pelo contrário, são reativos e corporativistas, punindo severamente os que se rebelam dentre os seus.
Do outro lado, o eleitorado, predominantemente constituído por usuários dos produtos e serviços do Estado, elege representantes quase que aleatoriamente, muitos destes fazendo da política sua atividade fim, sua carreira. Como sabemos, político logo aprende que beneficiar eleitores publicamente, mesmo cientes de que estes pseudo agraciados estão pagando sorrateiramente pelo que lhes é dado, traz enormes dividendos eleitorais e, portanto, vivas às benesses.
O tumor está aí, claro e identificado. A oferta de produtos e serviços monopolistas ou sem explicitação de preço sob o argumento que é direito do cidadão e dever do Estado, inviabiliza a disciplina de mercado e a opção de escolha do usuário. O preço real acaba sendo altíssimo em termos de ineficiência econômica, miséria, iniquidades, engessamento social, desperdício de talento, conflitos, enfim de dinamismo socioeconômico.
Até aqui chovi no molhado, mais um diagnóstico para se ponderar e esquecer dado o tamanho do desafio de mudar essa lógica quase universal.
Realmente o desafio é imenso, mas tem um mote que podemos usar: TRANSPARÊNCIA. Isso, transparência, o direito de sabermos o que custa o que recebemos e quanto pagamos de tributos indiretamente ao Estado no que compramos.
Se lutássemos para que todo cidadão tivesse o direito de saber quanto recebeu e quanto pagou direta ou indiretamente ao Estado por produtos ou serviços demandados ou disponibilizados e tributos incidentes sobre si ou sobre o que consumiu, começaríamos a abrir essa caixa preta dos usos e fontes dos recursos públicos. Uma contabilidade individual, uma prestação de contas do Estado para cada cidadão sem o escudo de atribuir a empresas ônus que são de fato de consumidores e acionistas pessoa física, permitiria um ganho de racionalidade e entendimento de políticas públicas que em muito ajudariam a busca de avanços e soluções.
Sabidamente uns pagam mais do que recebem e vice-versa, não é disso que se trata, o importante é saber como recuperar quem não consegue andar com as próprias pernas. Afinal, não existe coisa melhor que andarmos de cabeça erguida orgulhosos de sermos autossuficientes, diferentes entre si, mas igualmente importantes na construção de uma sociedade pujante.
Muito bom esse raciocínio, mas de igual forma muito difícil a sua implementação. Mas só o fato de estar sendo exposto aqui para nossa reflexão mostra um potencial que, numa sociedade mais justa e mais solidária, ele terá oportunidade de ser acolhido como uma condição importante para a sociedade justa e fraterna, compatível com aquela do Reino dos Céus, da Família Universal.
Pai, sou eu que Te falo mais uma vez no início do mês que termina o ano. Eu sei que sou falho apesar de minhas boas intenções, talvez cometa muitos erros pensando estar fazendo o correto. Mas estou disposto a corrigir tanto quanto seja necessário, dentro de mim mesmo, fazendo diariamente uma reflexão íntima, como se fosse uma cirurgia moral, para que eu atinja um nível espiritual coerente com o Vosso amor.
Conheço algumas das minhas falhas, sei que tenho caminhado por terrenos que o Cristo não caminharia, pela gula, preguiça, sexo, orgulho, vaidade... mas fico confuso sobre o certo e o errado, onde existe o pecado ou apenas preconceitos.
No entanto, estou disposto a mudar de direção naquilo que me deres a sabedoria necessária para distinguir, mesmo que eu não tenha força no momento para me redimir, continuarei a luta, dia pós dia, até alcançar a vitória que sei um dia virá.
Estou disposto a fazer a Tua vontade e não a minha, em todos os objetivos de “servir” que começam a despontar em mim.
Confio no Teu amor... ajuda-me a chegar mais rápido ao sucesso espiritual!
Quero facilitar o livre trânsito do amor que depositas em mim, para aqueles que sofrem e não sentem a Tua presença, que caminham intoxicados por drogas, obnubilados pelas trevas.
Pai, não deixes que eu ocupe tempo precioso vendo os defeitos alheios, que a minha boca seja motivo de escândalos para alimentar a vingança, o orgulho e a vaidade. Faça-me instrumento da Tua paz em ambientes de discórdia e de maledicência.
Pai, sinto que o Teu amor conforta o meu coração e por isso Te peço que me ajudes a melhorar ainda mais, pois Tu sabes bem quais são as minhas enfermidades morais. Estou disposto a me operar de acordo com o que colocares em minha consciência, onde está escrita a Tua lei. Quero que o bisturi da boa vontade opere em mim, sem o impedimento da vaidade e do amor próprio.
Lembra-me, Pai, para que eu adquira a obediência, disciplina e autoeducação, e quando eu tiver cultivado alguma virtude, não critique quem ainda não teve tal oportunidade. Sei que o amor não ofende, não maltrata, não enxovalha, não fere e não exige. Assim, ajuda-me a combater o egoísmo, para que eu não me exalte naquilo que não possuo, que eu me engane a mim mesmo deixando imperar o orgulho e todo tipo de liberdades que podem levar aos prazeres iníquos da carne.
Ajuda-me, Pai, na escalada que empreendo, sem ofender os outros e sem diminuir quem quer que seja. Abençoa-me e a todos, mostrando o que devo fazer, sem desculpas, dentro de mim mesmo.