Encontrei no site do Recanto das Letras um texto assinado por A. Beringhs com o título acima, que diz procurar por textos e canções, coisas que não sabe dizer ou que não teve coragem, sobre o amor. Logo enviei um comentário da seguinte forma: “Eis uma ótima oportunidade de interação e complementação. Enquanto você tem tanta dúvida quanto o amor, eu tenho tantas certezas; enquanto você precisa tanto aprender, eu preciso tanto ensinar... mesmo sabendo que estamos aqui na Terra funcionando em mão dupla, todos aprendem e ensinam a todos, e o melhor professor é aquele que mais aprende com seu aluno. Convido você a visitar meu diário no endereço neste site do autor Sióstio de Lapa, meu codinome. Muito prazer.”
Fiquei então motivado de responder a pergunta que poderia ter sido feita: o que é o amor?
O amor é a maior energia que existe no universo, se confunde com a energia do próprio Criador que está sempre criando dentro das características da infinitude, perfeição, beleza, harmonia e integração.
Nós, como criaturas inteligentes, possuímos a centelha desse amor nas memórias armazenadas nos trilhos dos sentimentos. É nossa responsabilidade a percepção dessa fagulha de amor no nosso psiquismo e desenvolvê-lo dentro dos nossos relacionamentos, quer seja com a Natureza em geral, quer seja dentro da humanidade em particular, principalmente os relacionamentos íntimos.
Portanto, nutrir essa fagulha do amor divino livre de qualquer tipo de condicionamento, até mesmo o materno que é o mais forte, é a nossa responsabilidade para a evolução espiritual. Foi com esse objetivo de nos ensinar essa forma de amar que Jesus encarnou entre nós: amar incondicionalmente, com liberdade, solidariedade, justiça e inclusividade.
Devido nosso espírito assexuado está encarnado num corpo biológico sexuado, com objetivos evolutivos materiais de reprodução, devemos aprender a controlar essas forças enormes que surgem do atavismo milenar na forma de instintos. O amor romântico surge para atender as exigências do egoísmo dos instintos de sobrevivência, de reprodução. Elege uma pessoa do sexo oposto, principalmente, com forte energia de afeto que recebe o nome de paixão. Nesse momento a preocupação principal é manter a pessoa pela qual está sentindo a paixão perto de si, de forma exclusiva, o maior espaço de tempo possível. Mesmo que a paixão se atenue, o sentimento de posse permanece. O sentimento de amor pode surgir com naturalidade ou ser mascarado pelo ressentimento da pessoa se sentir preso a outra pessoa por regras culturais protegidas pela lei. O amor incondicional, nesse contexto, não foi alcançado.
Vamos observar que, se aprendemos sobre o amor incondicional, iremos observar que ele tem como maior rival no campo dos sentimentos, o amor romântico. Enquanto este defende e luta pelo exclusivismo do afeto, pelo ciúme, pela formação de uma família fechada, nuclear, aquele defende a inclusividade do afeto, da liberdade, da formação de uma família aberta, ampliada, universal.
O estudante do amor incondicional se ver na responsabilidade de dar a liberdade plena ao seu companheiro amado, para ele ir na direção dos seus sentimentos, mesmo que seja por outra pessoa. Deverá passar pelo teste máximo de se sentir feliz por perceber que o seu companheiro (a) está feliz trocando afetos com outra pessoa, no mais profundo nível de intimidade que os dois queiram seguir. Isso implica em quebrar as regras culturais cristalizadas por milênios dentro das diversas comunidades humanas.
Este é o ponto de confusão afetiva que muitas pessoas apresentam. Aprendem sobre o amor incondicional e estão presos dentro das cadeias do amor romântico. Praticam um amor fechado, exclusivo, e ao mesmo tempo desejam a liberdade, a inclusão de novos afetos. Caso decidam, com honestidade e força de vontade, irão perceber que a prática do amor incondicional é o caminho mais coerente com a verdadeira felicidade, de se sentir bem em qualquer consequência do caminho, sozinho ou acompanhado. Sabe que na vida tudo passa, que companheiros que por acaso decidam ir por outros caminhos deixam sempre uma saudade do amor que fica e sempre permanece, que nem o tempo consegue apagar.
Esta é a minha contribuição para as dúvidas e medo da autora A. Beringhs. Espero ter contribuído para ensinar algo, e desejo também aprender com algumas de suas sugestões ou de qualquer leitor que esteja nos acompanhando e queira colocar também o seu pensamento, crítica e discernimento lógico.
O desafio religioso desta época é dirigido àqueles homens e àquelas mulheres que, pela sua visão ampla e voltada para o futuro, e, pelo discernimento da sua luz interna, ousarão construir uma nova e atraente filosofia de vida, partindo dos conceitos modernos, sutilmente integrados, da verdade cósmica, da beleza universal e da bondade divina. Uma tal visão, nova e reta, da moralidade, atrairá tudo que existir de bom na mente do homem e convocará o que há de melhor na alma humana. A verdade, a beleza e a bondade são realidades divinas, e à medida que ascendemos na escala da vida espiritual, essas qualidades supremas do Eterno tornam-se cada vez mais coordenadas e unificadas em Deus, que é amor.
Toda a verdade – material, filosófica ou espiritual – é tanto bela quanto boa. Toda a beleza real – a arte material ou a simetria espiritual – é tanto verdadeira, quanto boa. Toda a bondade genuína – seja a moralidade pessoal, a equidade social ou o ministério divino – é igualmente verdadeira e bela. A saúde, a sanidade e a felicidade são integrações da verdade, da beleza e da bondade, ao misturarem-se na experiência humana. Esses níveis de uma vida eficaz, são capazes de construir a família universal. Advém da unificação de sistemas de energias, geradas inicialmente na família nuclear, de sistemas de ideias que se dilatam na família ampliada, e de sistemas espirituais plenos, que atingem todo o planeta, onde cada ser humano se considera verdadeiramente como irmãos, que qualquer órfão encontra um pai ou mãe em qualquer pessoa, que não existe a mínima possibilidade de atos de corrupção, pois qualquer iniquidade construída contra qualquer família, será sofrida pela própria família do autor do crime.
Essa verdade tem que ser coerente, bela, atraente e com a bondade na forma de fraternidade aplicada por todos. E quando esses valores, na estrutura real da sociedade, são coordenados pela experiência e força da personalidade, o resultado é a ordem elevada do amor incondicional com referência ao próximo, mas condicionado pela sabedoria e qualificado pela lealdade.
O propósito real de toda a educação, no universo, é tornar efetivo esse amor incondicional, com a nossa melhor coordenação, mesmo num mundo isolado de outras inteligências planetárias como o nosso, mas sintonizado com as realidades mais amplas da verdade, e com uma experiência sempre em expansão. A realidade é finita no nível humano, mas é infinita e eterna nos níveis mais elevados e divinos.
Sei que já vivencio essa condição e provavelmente tenho sido favorecido por chegar a exibir esse comportamento, por experiências prévias, talvez em outros orbes. Digo isso porque não vejo, apesar de para mim parecer tão fácil, ninguém com o mesmo comportamento, de aplicar na prática os critérios inclusivos, libertários e justos do amor incondicional. Quando tenho a ousadia de orientar a prática desse comportamento para algum paciente ou amigo, vejo a reação dele até com certo ar de escândalo. Ninguém aceita a aplicação desse comportamento, o máximo que fazem é concordar que essa atitude é correta, não sei ainda se dizem assim como forma de tentar algum grau de sintonia comigo, mas na primeira oportunidade, seja teórica ou prática, presencial ou à distância, se comportam diametralmente opostas ao que penso.
Mas, este é o desafio que enfrento nesta época em que vivo minha atual existência. Próximo afetivamente de tantas pessoas, e ao mesmo tempo afastado consciencialmente de todos. Espero que um dia não tão distante, se consigam perceber a verdade cósmica, a coerência racional, a atração instintiva, a justiça solidária, a tolerância compreensiva, a liberdade responsável, a beleza dos relacionamentos e a bondade divina, implícita nestas ações tal qual eu vejo.
Ao procurar responder a pergunta íntima que fiz neste amanhecer, veio à minha mente de imediato – Cristianismo Cósmico. Fui então ao google para ver o que existe neste sentido, e encontrei uma página assinada por Samael Aun Weor, com o título – Cristianismo Universal, que irei reproduzir na íntegra, incluindo a figura:
O Cristo foi adorado nos mistérios de Mitra, de Apolo, de Afrodite, de Júpiter, de Jano, de Vesta, de Baco, de Astarté, de Demeter, de Quetzalcoatl e etc.
Todos esses Deuses tem como data de nascimento espiritual o dia 25 de dezembro, todos nascem de uma virgem e seus nascimentos são anunciados por anjos ou seres sobrenaturais.
O princípio Cristo jamais faltou em religião alguma. Todas as religiões são uma só. A religião é inerente à vida como a umidade à água. A Grande Religião Cósmica Universal se modifica em milhares de formas religiosas.
Os ensinamentos de Zend Avesta, é semelhante aos princípios doutrinários encontrados no Livro dos Mortos dos Egípcios, contém o Princípio Cristo. A Ilíada de Homero, a Bíblia Hebraica, assim como os Eddas Germânicos e os Livros Sibilinos dos Romanos, contêm o Princípio Cristo.
Isso é suficiente para demonstrar que o Cristo é anterior a Jesus de Nazaré.
O autêntico Cristianismo Gnóstico Primitivo vem do Paganismo. Antes do Paganismo, o Cristo Cósmico foi venerado em todos os cultos.
No Egito, Cristo era Osíris e quem o encarnava era um Osirificado.
Na Índia, Krishna é o Cristo, entre os Maias e Astecas, Quetzalcoatl é o Cristo, entre os Persas, Ormuz, Ahura-Mazda é o Cristo. Entre os Chineses é Fu-Hi, o Cristo Cósmico, que compôs o I-King, livro das leis. Entre os Gregos, Zeus, Júpiter é o Cristo. Entre os Eddas Germânicos é Balder, o Cristo.
Assim, poderíamos citar o Cristo Cósmico em milhares de livros arcaicos e velhas tradições que vêm de milhões de anos antes de Jesus. Tudo isto nos convida a aceitar que o Cristo é um Princípio Cósmico contido nos princípios substanciais de todas as Religiões.
As deusas Ísis, Juno, Demeter, Ceres, Vesta, Maia, foram personificadas na mãe de Jesus. A Hebréia Maria vem sendo a representação da Divina Mãe Kundalini da qual sempre nasce o Verbo Universal da Vida.
Dessa forma meu pensamento sofre novo e ligeiro ajustamento. A minha religião pode ser considerada o Cristianismo Cósmico, eu sou um cristão cósmico. Mas entendo também que todas as diversas formas de religião sempre tem na sua essência esses princípios cósmicos, mesmo que seus integrantes desviem do comportamento religioso para o belicoso e promova tanta maldade em nome dos deuses.
Uma outra consequência da cristalização desse pensamento, é que me aproximo mais do pensamento gnóstico, mais místico, que não necessito de nenhum intermediário para me aproximar de Deus, que acredito nas palavras do Mestre quando diz que nós somos deuses, no sentido de corrigir nosso pensamento, limpar nosso coração do egoísmo malfazejo, purificar o espírito e me aproximar cada vez mais de Deus, usando as inúmeras reencarnações com esse propósito.
A Taxonomia Biológica é um ramo da Biologia voltada para a ordenação e classificação dos seres vivos. Esta ciência estuda as relações de parentescos entre os organismos e suas histórias evolutivas. A Taxonomia atua depois que ocorre a geração da árvore filogenética de um ser vivo.
A classificação dos seres vivos segue determinadas normas e princípios pré-determinados. Esta ciência é muito importante na elaboração de inventários e descrições sobre a diversidade de nosso planeta. Como existem milhões de seres vivos em nosso planeta, esta classificação é de extrema importância para o estudo científico dos seres vivos.
Os taxons têm origem no grego, onde “tassein” significa classificar e “nomos” significa administrar ou lei. São categorias usadas no sistema de classificação dos seres vivos. São eles: Domínio, Reino, Filo (em Botânica é usado Divisão), Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.
Homo sapiens é o nome dado à espécie dos seres humanos, de acordo com a classificação taxonômica. Esta é uma expressão latina que significa literalmente “homem sábio” ou “homem que sabe.
Estima-se que os primeiros Homo sapiens tenham aparecido entre aproximadamente 300 mil e 100 mil anos atrás, na atual região do leste africano.
A principal característica que marca o Homo sapiens é a sua capacidade de pensar e raciocinar, qualidade esta que é única entre os seres desta espécie. Além disso, o Homo sapiens é conhecido por suas complexas estruturas sociais e sistemas de comunicação.
Os Homo sapiens, supostamente, evoluíram a partir do Homo erectus, espécie antecessora que surgiu há cerca de 1,5 milhões de anos e já possuía características fisiológicas bastante semelhantes ao do homem moderno, como a postura e as dimensões do cérebro.
A taxonomia completa do ser humano contemporâneo é da seguinte forma:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominídea
Gênero: Homo
Espécie: Homo sapiens
Subespécie: Homo sapiens sapiens
Antes do surgimento do Homo sapiens sapiens (os seres humanos contemporâneos), outras subespécies de Homo sapiens também habitaram a Terra. No entanto, o Homo sapiens sapiens (que significa “homem que sabe o que sabe”) é o único membro da espécie que conseguiu sobreviver. Todas as outras subespécies foram extintas, como o Homo sapiens idaltu e o Homo sapiens neanderthalensis, por exemplo.
Também conhecido como “Homem de Neandertal”, esta subespécie do Homo sapiens chegou a viver com o Homo sapiens sapiens, mas foi extinta há aproximadamente 30 mil anos.
Os seres da espécie Homo sapiens apresentam um cérebro altamente desenvolvido, capazes de desenvolver um sistema de linguagem complexo, raciocínios abstratos e a resolução de problemas.
Além disso os Homo sapiens também tem o corpo ereto, com habilidade e destreza nos membros inferiores e superiores, como a capacidade de manipular diversos objetos com as suas mãos, por exemplo.
A capacidade de criar também é um dos frutos da inteligência dos Homo sapiens, que em conjunto com a sua desenvoltura corporal faz com que consiga criar e utilizar ferramentas que auxiliam a alterar o ambiente a sua volta com o objetivo de favorecer o seu bem estar, os seus interesses.
. Podemos observar que a classificação sempre está dirigida as características morfológicas do ser. No caso humano, onde o cérebro se distingue como o órgão evolutivo da maior importância, é necessário que observemos o produto do trabalho do cérebro, a mente, o pensamento e o comportamento, para ver que nesta espécie um novo grupo começa a se distinguir e se comportar de forma muito diferente. O comportamento que a taxonomia avaliava antes pelas características físicas, deve agora avaliar pelas característica comportamentais, senão perderá o “felling” dessa alteração evolutiva.
O Homo sapiens sapiens herdou no processo biológico evolutivo e nas experiências vivenciais do passado transpessoal um acervo de informações que estão armazenados nos extratos abstratos do cognitivo na forma de atavismo marcantemente egoísta, centrado nos interesses pessoais, individuais. Isto se reflete no comportamento comandado pelos instintos desde a tenra infância. É necessário que haja uma educação firme para podar os excessos desse egoísmo e dar as condições de uma sociedade justa e ética. Mesmo assim, a inteligência do Homo sapiens sapiens, consegue burlar as melhores leis que o intelecto humano produz e causa enormes estragos no tecido social que tende ao aperfeiçoamento.
Com a chegada do Cristo há 2000 anos, recebemos informações valiosíssimas de como vencer o egoísmo íntimo, cujas lições estão hoje registrada a custo de muito suor, sangue e fé, nos Evangelhos. Usando a inteligência, coerência e o livre arbítrio, o homem obteve as condições necessárias de promover a reforma íntima, limpar do coração o egoísmo pernicioso e partir para a prática de construir ao seu redor o Reino de Deus, assim como construiu dentro de si. Acontece que vai encontrar ao seu redor a maioria das pessoas que, apesar de conhecer o Evangelho, não aplica suas lições do Amor Incondicional. É necessário que o esforço de educação e conversão dessas pessoas, do mundo animal para o mundo evangélico persista.
Existe muitas pessoas no planeta que já possui a consciência evangélica e procura fazer a aplicação honesta dos seus ensinamentos. Acontece que esse grupo, ainda muito pequeno, considerando a quantidade de seres humanos que habitam a Terra, mesmo assim adquire características de uma subespécie diferente: Homo sapiens evangelicus (homem que sabe o Evangelho).
Agora, fica a questão: nós que conhecemos o Evangelho e procuramos aplica-lo na prática, iremos ser destruídos pelo Homo sapiens sapiens, da mesma forma que as subespécies anteriores?
Encontrei o texto abaixo na internet, de autor desconhecido, e achei interessante fazer algumas considerações, pois aborda questões sobre as quais sou criticado por algumas pessoas.
Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e entregou-me uma folha de papel lisa e me disse:
- Amasse-a.
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a dizer-me.
Óbvio que não pude deixa-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.
O professor me disse, então:
- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que nele deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.
Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...
Alguém já disse certa vez:
- Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio.
Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.
Acredite, principalmente em seus sentimentos!
Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos, nunca se esqueça.
O autor chama a atenção sobre a responsabilidade que devemos ter com o nosso comportamento, com os nossos atos, para não magoar ninguém. Sou criticado porque provoco sofrimento nas pessoas que ficam ao meu lado e que se ressentem da minha ausência quando estou com outras pessoas. Provoco sofrimento com minhas palavras e minhas ações, dizem alguns críticos do meu comportamento. Parece que sou um exemplo negativo daquilo que o autor quis ensinar. Como não me considero assim, devo explicar a forma do meu pensamento como justificativa.
Sou uma pessoa que não pensa como as demais. Adquiri a compreensão de praticar o amor inclusivo, característica do amor incondicional. Portanto, a família nuclear, característica da nossa sociedade, com a prática do amor exclusivo, não é o meu objetivo. Acontece que todas as pessoas que se aproximam de mim, apesar de concordaram com meu pensamento, pois é devido a ele que me aproximo de outras pessoas, todas elas estão comprometidas com o pensamento do amor exclusivo. Esta é uma incompatibilidade severa. Caso não haja uma aceitação do meu pensamento, não pode haver relacionamento íntimo, pois já estou determinado em não mudar o meu pensamento, pois acredito que ele foi determinado por Deus para eu cumprir.
Assim, deixo bem claro em todos os meus relacionamentos essa forma do meu pensamento e comportamento. Mesmo assim algumas pessoas resolvem manter relacionamento íntimo comigo, sabendo como pensa e ajo. E quando surge a oportunidade de agir, eu percebo o sofrimento, as vezes revolta e até agressividade. O máximo que posso fazer é me afastar intimamente dessas pessoas paulatinamente, mesmo que exista oportunidade de nova reaproximação íntima.
Então, o comportamento de magoar as pessoas foi aplicado por mim, mas é o mesmo comportamento exemplificado pelo autor do texto? Acredito que não. Eu faço aquilo que é previsto pelo meu comportamento e que foi devidamente avisado a quem dele podia ser “vítima”. É uma pena que essas pessoas gerar um sentimento de inclusividade como eu consigo. Já estaríamos bem avançado nessa proposta de família ampliada, já estaria mais avançada do que consegui até agora.