Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
07/12/2015 01h01
VOZ QUE CLAMA NO DESERTO

            Há dois mil anos existia uma voz que clamava nos desertos da Palestina, João Batista, que exortava as pessoas pecadoras a lavar seus pecados através do batismo nas águas do rio Jordão.

            Podemos construir uma alegoria usando a história de João Batista com as ações do juiz Sergio Moro, condutor da maior investigação sobre corrupção na história do Brasil, a Operação Lava jato. João estava literalmente no deserto, Moro está num deserto de pessoas e instituições que se envolvam na defesa da ética e da justiça. As ações de João eram simples, bastava a pessoa se voluntariar como ouvinte e se sentir “tocado” por suas palavras e querer se purificar a partir dali, depois de ter sido banhado nas águas do rio.

As ações de Moro são mais complexas, as pessoas são convocadas a falar dos seus pecados, alguns recebem incentivos para descobrir os erros que cometeram, que envolvem outras pessoas, que por sua vez também são chamados para se confessarem. As consequências dos pecados assim confessados geraram 360 buscas e apreensões, 116 mandados de prisão, 35 acordos de delação premiada, pedido de restituição de 14,5 bilhões de reais, sendo que 1,8 bilhão já foram recuperados. Desse conjunto de ações houve a implicação para purgar esses tantos pecados, 75 condenações que somaram 626 anos, 5 meses e 15 dias.

Tudo isso é feito e não observamos na sociedade um movimento de peso em apoio a essas ações moralizadoras e saneadoras. É como se todos sofressem do mesmo mal e sentem-se desmotivados ou mesmos intimidados a oferecer uma solidariedade ostensiva. Pelo contrário, se observa tentativas de frustrar as ações purgativas do mal praticado.

  Parece que a corrupção está presente na vida de todos, na escola, no templo, na academia, nas famílias... o que no governo se faz em alta escala, nas famílias e relações domésticas se faz em pequena escala, mas tudo são tonalidades da mesma cor. Quem menos está sintonizado ou envolvido com esse mal é quem mais pode responder em sintonia com Moro.

Outro fator que merece ser colocado na reflexão é que a corrupção não pode ser considerada como um simples pecado do pecador que todos somos. A corrupção, como bem disse o papa Francisco, é um dos frutos do pecado. Não podemos viver com a corrupção esperando que Deus esteja sempre a nos perdoar, como é o caso de pecado. A corrupção corresponde a maça que foi colhida sem permissão do Pai e que teve como consequência a expulsão do Paraíso.

Sei que não estou livre dessa mancha em meu currículo espiritual, certamente devo fazer sem muita observação, atos que sintonizam com a corrupção, não que isso esteja na minha mente e consciência sendo considerado nocivo a mim ou aos outros, mas sim em desacordo com as leis em vigor. Por exemplo, fazer um trabalho por instituições diferentes, no mesmo horário, e ser remunerado por isso, por ambas, certamente ficará enquadrada em algum nível de corrupção. Sei que estou prestando o serviço a ambas, mas o tempo contratado não está sendo respeitado. O meu ato de corrupção pode não ser tão gritante e perverso como esses que o Moro está encontrando e exigindo o resgate do mal que foi praticado.

Existe ainda a finalidade dos frutos do mal colhido. Alhures os corruptos se locupletam, enriquecem e roubam o que faz falta a milhões de pessoas; aqui considero tudo como pertencente a Deus e aplico de forma fraterna ao meu redor, sem o objetivo de enriquecimento pessoal. Talvez por isso a minha consciência, onde está a Lei de Deus não me acuse, por eu estar violando de alguma forma as leis humanas. E, em essência, eu obedeço em primeiríssimo lugar à Lei de Deus!

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em 07/12/2015 às 01h01
 
06/12/2015 01h01
VERACIDADE

            Mateus escreveu em 5,37 que o Cristo ensinou: “Seja o vosso modo de falar um simples sim, um simples não; o que passa daí vem do mal”.

            Isso implica que tudo que eu fale deva ter uma correspondência genuína e autêntica, um perfeito ajuste com o que de fato ocorre. Se os lábios dizem sim ou dizem não, isto deve corresponder perfeitamente a algo que vem ou brota da maior profundeza do próprio coração. Por isso, nada pode me desmentir, nada pode me por em dúvida. Esta deve ser a minha única garantia, não devo ter necessidade de nenhuma outra, como por exemplo, jurar pelos santos, pelos deuses, pelos parentes. A única garantia que posso dar é a do próprio Deus que reside em mim, da consciência crística, do Cristo interno, desde que eu o cultive.

            Existem algumas motivações para a existência da mentira, como por exemplo: 1) Adquirir e conservar algo ilícito; 2) Tentativa de se livrar das consequências do mal realizado; 3) Comodidade, ociosidade, evitar o trabalho do corpo; e 4) Uma espécie de vício dentro de uma mente leviana ou patológica, uma mente demente que mente despudoramente. Evitar essas motivações é essencial para a permanência da veracidade no comportamento.

            De forma geral, posso pensar que as pessoas mentem ou porque são malvadas, covardes ou doentes. Mas, no fundo, todas mentem porque são espiritualmente ignorantes. A ignorância espiritual pode ser considerada como a primeira e última causa de todas as mentiras. Todas as pessoas que não conhecem a doutrina cristã, e que não tem qualquer instrução ética, tendem a ser dominadas pelo Behemot, a força egoística exemplificada pelos instintos. Mesmo conhecendo a doutrina cristã, mas não se esforçando para colocá-la em prática, vamos verificar o espectro de quem está mentindo: os enganadores, os hipócritas, os mexeriqueiros e os bajuladores. Mente quem calunia, difama, injuria ou critica maldosamente o seu semelhante. Mente ainda quem comete evidentes exageros, até mesmo ao elogiar alguém.

            A mentira é tão perigosa que a sociedade só não entra em colapso nem se desintegra, porque as suas engrenagens, desde aquelas que se dão no interior de uma família, até as que ocorrem na complexidade de uma nação, são quase todas elas permeadas mendacidade e pela hipocrisia.

            Foi dentro desse mar de mentiras que surge Jesus e nos ensina e exige uma veracidade absoluta e uma transparência total em todos os pensamentos, sentimentos e ações, em todas as nossas intenções, palavras e atos.

            O que Jesus queria alcançar com essa lição da veracidade? João registrou essa resposta em 8,32: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Eis a resposta definitiva para todas as criaturas dotadas de livre arbítrio. Em todo o Universo somente a verdade pode libertar o homem da mendacidade em que se encontre mergulhado, e principalmente da ignorância, que produz todas as mentiras e hipocrisias.

            O homem que a verdade libertou, nunca mais pode ser escravo de coisa alguma, dos grilhões do mundo. É livre para mergulhar na eternidade e no infinito, e viajar eternamente por oceanos de luz, ao sopro das auras de Deus.

            Não estou completamente liberto, ainda tenho que aperfeiçoar meu grau de veracidade, mas sinto que estou caminhando nesse sentido.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/12/2015 às 01h01
 
05/12/2015 02h14
REFLEXÃO ÍNTIMA

            Parece que necessito de um momento como este. Parar todas as atividades e fazer uma reflexão do caminho que estou percorrendo, dos paradigmas que estou usando, dos obstáculos e desafios que vou encontrando.

            Faço uma constatação inequívoca: estou sozinho! Por mais que existam pessoas que me amam, que digam que querem me acompanhar, sempre observo que nos passos que dou em alguma direção que não seja conforme essa pessoa deseja, o mal estar se instala dentro dela, mesmo que ela faça um esforço para disfarçar, às vezes nem consegue, sempre noto alterações no humor, no comportamento que sinalizam a falta de sintonia com o meu caminhar.

            Neste mundo dominado pelo egoísmo, um comportamento como o meu, desarmado e solidário, que executa um amor inclusivo e evita tentativas de exclusão, não devo ficar muito otimista de algum dia encontrar uma alma com sintonia semelhante à minha.

            No relacionamento familiar dentro da perspectiva da universalidade, sei que o núcleo central, mesmo ampliado, é com quem eu tenho maior responsabilidade. Companheiras, filhos, parentes consanguíneos é com quem tenho maior responsabilidade, e principalmente com todos que desejam fazer a vontade do Pai sintonizados com a trilha na qual caminho.

            No trabalho acadêmico e assistencial é de onde vem os recursos para manter as diversas atividades. Sei que estou bem aquinhoado financeiramente, poucos colegas ganham tanto quanto eu, mas também não trabalham tanto quanto eu, acredito. Mesmo assim reconheço que os recursos que obtenho são permitidos por Deus, a Deus pertence e sou apenas um simples administrador desses recursos, direcionando-o para onde melhor houver a expressão do Amor Incondicional, mesmo que as vezes eu fique incomodado com as tentativas egoístas de usufruir algo além do merecimento, pelas pessoas ao meu redor. Procuro não ser injusto, mas deixo a maior parte dessa responsabilidade com Deus, pois eu não me considero capaz de julgar pedidos convenientes ou inconvenientes, segundo uma versão de necessidade que é colocada.

            No trabalho comunitário que foi colocado nas minhas mãos por uma indução divina, absorvo grande responsabilidade perante o Pai e o Mestre. É nesse trabalho que a minha preguiça é confrontada. O meu espirito percebe o imenso trabalho a ser realizado, até além das minhas forças, mas o meu potencial de trabalho ainda não está totalmente utilizada.

            O trabalho político termina sendo executado durante diversas atividades que não tem conotação partidária, mas percebo cada vez com maior importância, o reconhecimento que todos os trabalhos que faço dizem respeito à política divina. Já reconheço o Mestre como o governador do nosso planeta e sei o que Ele deseja, através dos Evangelhos que informam como foi o seu comportamento, as suas lições. Sinto que o Governador deseja que suas lições sejam aplicadas sem qualquer tipo de hipocrisia. O tempo da evangelização de adultos deve ceder lugar a aplicação do Evangelho na prática cotidiana, e todas as criança devem aprender desde o berço estas lições. Sinto que devo desempenhar dentro desse campo político, como um tipo de ouvidor do que esteja sendo realizado neste mundo material que está conflitando com a Lei do Amor Incondicional. Não terei o papel de julgar, e sim de apontar as discrepâncias e esperar que o autor corrija os seus desvios. A condição de juiz sempre será realizada pelo Pai, que é a força maior do Universo e que está identificada como a própria energia do Amor.

            O trabalho de Reforma Íntima é o que mais necessita de atenção, pois é a partir dele que todas as minhas ações se tornam compatíveis com a lei do Amor, que me deixa uma pessoa cada dia melhor. Sinto apenas que esse processo é muito difícil e que os progressos são lentos. Sei que em comparação com a minha adolescência, eu adquiri muitos controles e conhecimentos que antes me deixavam mais fragilizado frente aos desejos de prazeres solicitados pelo corpo, mas impedidos pelo espírito. Agora que sei com maior clareza da existência do Behemot dentro de mim, o monstro criado por Deus para a proteção do meu corpo e sua reprodução, sei com quem estou digladiando para ao mesmo tempo que respeitar o corpo, não sair dos caminhos do Senhor.

            Em suma, apesar de tantos obstáculos, internos e externos, apesar de tanto sofrimento que não deixo de gerar ao redor, sinto que estou na trilha que o Pai deseja e isso me deixa fortalecido e motivado para continuar.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/12/2015 às 02h14
 
05/12/2015 00h59
FOCO DE LUZ (80)

            Em 03-12-15, as 19h, na Escola Estadual Olda Marinho, teve início mais uma reunião do Projeto Foco de Luz e da Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio, com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo Henrique 02. Edinólia 03. Radha 04. Nivaldo 05. Balaio 06. Djailton (menor praticante do surf) 07. Djanilson (menor praticante de surf) 08. Andierison 09. Carlos Eduardo 10. Lívia 11. Luci 12. Gelry 13. Francisco Rodrigues 14. Clarisse 15. Francisca 16. Nazareno 17. Ezequiel 18. Severino 19. John Lennon 20. Miltão 21. Rosendo 22. Damares. Inicialmente foi lido o preâmbulo espiritual com o título “Impedimentos” seguido da ata da reunião anterior que foi aprovada sem correções por todos. COMUNICADOS: Carlos Eduardo diz que o mutirão da calçada foi realizado; Miltão informa que a caminhada foi realizada com algumas falhas, mas no conjunto foi muito positivo, conseguimos que uma foto do evento fosse a escolhida como uma da 28 que representou todo o mundo e que a AMA-PM puxou a mobilização; Balaio apresenta os dois menores que irão concorrer no torneio de surf a ser realizado na praia de Coqueiros e a Associação autorizou a doação de 100,00 reais a Balaio para cobrir as despesas de inscrição. Radha informa que foram confeccionadas as duas chaves para as salas do Shopping Mãos de Arte e que elas já estão disponíveis e que deve ser pedido a instalação de energia; Paulo informa que a Escola Olda Marinho já está disponibilizada para as ações dos Curumins e que deve ser comunicado ao conselho escolar as suas atividades; Clarisse informa que o contato com o advogado deve ser retomado após o Natal, devido os inconvenientes da época; Miltão informa das atividades na praia e que devemos assumir lentamente a área com ações como “Viva um dia de Parque Escola” e construir uma “Frente Natal pelo Clima”; Ana Paula informa da doação de uma estante-partitura por Radha. BAZAR: Edinólia colocou a dificuldade com o bazar devido ter muito material e pouca gente para ajudar. Essa observação levantou uma discussão sobre o pequeno numero de voluntários para uma comunidade beneficiada tão grande. Lembramos que nós estamos agindo dentro das lições do Evangelho para cujo trabalho sabemos que muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. Sabemos que nossa recompensa não é feita por nenhum recurso material, salário, prêmios ou elogios, mas sim pelo reconhecimento do Pai no serviço que Ele deseja. Edinólia falou que no domingo participaram com ela as seguintes pessoas: Radha, Francisca, Silvana. Para amanhã, dia 04-12, ficaram de comparecer no trabalho de etiquetação Gelry, Carlos Eduardo e Washington. Para o domingo, dia 06-12, dia do bazar, ficaram comprometidos: Edinólia 6h, Nivaldo 5h, Francisco 7h, Balaio 6,30h, Gelry 8h, Andierison 8h, Carlos Eduardo 6,30h, Francisca 8h, Clarisse 8h, Radha, Olga e Damares. As 20:45 ao término da reunião, Miltão fez a condução do Pai Nosso, todos posamos para a foto oficial e degustamos o lanche patrocinado por Washington.

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em 05/12/2015 às 00h59
 
03/12/2015 20h49
SÃO FRANCISCO XAVIER

            Hoje lembramos a morte precoce de São Francisco, aquele nascido em 1506, no castelo de Xavier, na Espanha. Ele é chamado o Paulo do Oriente, pois viveu na época dos grandes descobrimentos dos séculos XV e XVI em que a Igreja desperta para as missões.

            Em 1542, após um ano e três meses de viagem, ele chegou com seus companheiros em Goa, capital da Índia portuguesa. Em 10 anos de apostolado, percorreu a Índia, Málaca, Molucas, Japão. Por onde passava fundava novas comunidades cristãs, plantando em toda a parte a semente da palavra de Deus. Morreu aos 46 anos quando planejava entrar na China, até então proibida aos estrangeiros. Faleceu à beira mar no dia 3 de dezembro de 1552.

            São Francisco Xavier é um exemplo de pessoa que acolheu o chamado de evangelização e passou a anunciar o Reino de Deus, de amor e de paz aos povos distantes. Tornou-se na fé luz para os corações e exemplo daquele que serve.

            Tornou conhecido aos povos do Oriente as lições de Cristo. Encarnou na própria pessoa o Mestre, manso e humilde de coração, como se fosse vivo e ressuscitado.

            É essa transformação que atinge os corações que estão em busca de Deus, como aconteceu com o próprio Paulo de Tarso. Antes ele perseguia os cristãos, pois não entendia quem podia ser aquele Jesus que afirmava coisas que soavam como sacrilégio. Somente ao perceber na entrada de Damasco a verdadeira natureza do Cristo, ele pode rever seu comportamento e se transformar radicalmente.

            Não sei como foi o processo de São Francisco Xavier, com certeza foi menos traumático do que aconteceu com São Paulo, pois este chegou a ficar cego por alguns dias.

            Imagino que todos nós que estamos nessa busca incessante de Deus, que procuramos ser um “homem de bem”, ao nos depararmos com o exemplo de Jesus sentimos a motivação para seguir seus exemplos e lições com a maior fidedignidade possível.

            Foi isso que Paulo de Tarso e Francisco Xavier, o santo de hoje, além de Francisco de Assis, todos passaram a encarnar o comportamento de Jesus, divulgando e praticando o Evangelho ensinado por Ele.

            Fico a refletir um pouco sobre esse aspecto, a encarnação do comportamento de um outro espírito pelo uso do meu livre arbítrio. É como se esse espírito superior, cujo comportamento considero mais importante que o meu, viesse a encarnar como um tipo de ressurreição no meu corpo. Pelo meu esforço pessoal, todos podem ver a minha figura, mas eu me esforço para o meu comportamento ser o daquele Espírito Superior.

            Nesse ponto os termos encarnação e ressurreição podem ser considerados como sinônimos, pois o meu comportamento visível se assemelha a daquele Espírito Superior, quer ele tivesse encarnado ou ressuscitado em mim.

            Esse é um processo de aprendizado muito eficaz, assumir a personalidade e ações do professor, mesmo que a minha personalidade, a personalidade do aluno, não seja anulada. Pelo contrário, continuo com a minha personalidade, as minhas intenções, mas a minha vontade através do livre arbítrio está sempre evitando aquilo que de mal eu poderia fazer se o meu modelo ao qual eu estou seguindo é diferente.

            Sei que estou ainda num estágio muito distante de assumir a personalidade e comportamento do Mestre como os três alunos citados conseguiram. Mas sei que esse é o processo correto e continuarei a ajustar o meu comportamento para em breve ter mais condições de atingir esse propósito: reencarnar o ressuscitar o Mestre em minha própria conjuntura biológica, sob a batuta de minha personalidade devidamente treinada e instruída.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/12/2015 às 20h49
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