Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
12/02/2019 02h01
TRÓTSKY (22) – IDOLATRIA HUMANA

            Série da Netflix, segundo episódio.

A cena retorna para o México, 1940. Trótski adentra uma espécie de mercado, na companhia de Frank Jackson, o jornalista que fez amizade com ele. Cumprimenta o proprietário.

- T. Oi, José.

- J. Leon, quanto tempo! Meu amigo. Fico feliz, como sempre.

- T. Eu não vim só. Trouxe o Frank. Nós vamos ajuda-lo.

- J. Como quiser, amigo. Você é louco, mas eu gosto.

- T. Obrigado.

- J. Venha aqui.

- T. O José é um grande homem. Ele faz quesadillas (pão folha confeccionado a partir de farinha de milho ou trigo recheada com queijo e depois grelhada) incríveis. Às vezes fujo da minha mesa e encontro abrigo aqui para afastar pensamentos ruins. Você não tem medo de sujar as mãos, tem?

- J. Não.

- T. Muito bem, me acompanhe. Surpreso por ver Leon Trótski fazendo massa?

- J. Nem um pouco. Hitler é artista. Mussolini é fã de carros. Mas ainda são o que são. E você também.

- T. Pinturas e carros são para super-humanos. Quesadilla é mais primitivo, mais próximo do solo no qual caminham homens comuns.

- J. Você se contradiz, Trótski. Ontem você se chamou de super-humano que substituiu Deus. Hoje, um homem comum.

- T. Sua mente estreita vê contradição onde não existe. Eu fui um super-humano porque fiz o trabalho de um super-humano. Então ninguém podia me ver cozinhando. Agora você pode. Mas a qualquer momento posso me tornar Deus de novo. Quando você vê um ídolo de perto, você se decepciona. Quanto mais poderoso o Deus, mais desapontado você fica.

- J. Lógica conveniente. Dá espaço para esquecer a fé e a lealdade.

- T. Eu sempre fui leal a uma coisa. A revolução era o meu Deus.

- J. O meu também.

- T. Longe disso. Você personificou isso com seu Stalin. Você idolatra um homem, como fazem as pessoas comuns. É por isso que criamos mitos sobre nós mesmos. Se pensar bem, você é apostada (pessoa que renega ou renuncia uma crença ou religião da qual fazia parte), não eu. Você segue seu líder ao primeiro chamado, não pela ideia. Eu nunca fui engando. Eu sempre vi líderes como humanos e, infelizmente, não os melhores. Infelizmente.

Ideologia, idolatria, termos que parecem se irmanar no desenvolvimento da primeira. Quando a ideologia começa a ser colocada em prática, aqueles que a aceitam como verdade e como necessária, tendem a idolatrar quem a conduz. Podemos exemplificar, de forma positiva, a ideologia cristã. Foi desenvolvida por Jesus e conseguiu ser acolhida por muitas pessoas que passaram a idolatrar o Mestre. Como tem uma natureza positiva, de acolhimento, harmonia, justiça e amor incondicional, termina por ser um importante agente de transformação evolutiva na direção do aperfeiçoamento da condição humana. Porém, o mesmo processo acontece de forma negativa, quando a ideologia foca no conflito, separatismo, egoísmo e intolerância, como a ideologia comunista e nazista, cujos atores que a levaram à prática, tornaram-se idolatrado por alguns, mas verdadeiros carrascos, genocidas para outros, como Stalin, Mao e Hitler.

Aqui no Brasil vimos o fenômeno começar a surgir com a eleição do Lula e a corrupção maciça nos diversos setores da administração, com o objetivo de cooptar e hipnotizar a maior parte da população, os racionais corruptos e a grande massa ignorante do que estava sendo praticado, além das bolsas e benefícios que recebiam.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/02/2019 às 02h01
 
11/02/2019 02h01
CÍRCULO DO MAL DE HITLER (03) – BODE EXPIATÓRIO

Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

III

            Quando o exército alemão estava voltando, o país estava um caos, milhões de desempregados. Havia desordem política e econômica. Há pobreza e fome em toda parte. A lei e a ordem ruíram e uma revolução socialista acontece em todo o país. A intelligentsia alemã está muito dividida entre políticas de extrema esquerda e extrema direita. E no sul alemão, a capital bávara de Munique é um viveiro dessas visões extremistas.

            Na declarada elite de direita da cidade, está um poeta e dramaturgo bávaro de 50 anos, chamado Dietrich Eckart. Ele não é alguém muito associado ao movimento nazista, mas ele foi uma das figuras mais importantes dele. E foi ele quem colocou em ação toda a força política.

            Eckart é conhecido por beber muito, mas, por ter feito fama e fortuna como dramaturgo antes da guerra, também é rico e bem-relacionado. É um sujeito culto, um poeta conhecido, e consegue articular bem suas opiniões. Mas essas ideias são de extrema direita e, indo de acordo com a época. Seu periódico “Auf gut Deutsch” ou “Em bom alemão”, é uma publicação racista perseguidora de judeus. Eckart também tem conexão com um grupo ocultista secreto de direita chamado “Sociedade Thule”.

            A Sociedade Thule era um grupo bem excêntrico. Eles acreditavam em Atlântida. Que havia uma raça de pessoas, os arianos, com beleza e força quase sobre-humanas, originária de Atlântida. Baseia-se na ideia de que os arianos, ou teutões, foram a grande força civilizadora ao longo da história, e se tornaram germânicos. O povo germânico, os arianos e teutões, era o melhor porque o destino, a providência, a natureza quis assim. Por mais bizarras que pareçam suas crenças, na psique alemã destruída, a ideia de um passado glorioso oferece uma atrativa fuga da humilhante realidade.

            É importante dar forma aos alemães, noção de sua identidade histórica. A Alemanha como estado-nação só tinha 40 anos. O que os unia era a percepção de que queriam descobrir as suas raízes, o que significava ser alemão. Mas há um lado sombrio no mito da Sociedade Thule. Eles acreditam que os arianos se enfraqueceram pelo cruzamento com raças inferiores e moralmente corruptas. Agora essas raças inferiores estão no controle e a Alemanha caótica que Eckart vê é o resultado disso. É como achar um bode expiatório. Ele alega que descobriu uma conspiração mundial.

            Eckart acredita piamente que os inimigos da Alemanha ariana são os bolcheviques, os comunistas e, principalmente, os judeus. A raça judaica quer destruir todas as outras culturas a partir de dentro, através de infiltração, corrompendo o corpo com seu bacilo. Não havia prova alguma disso, mas foi a base de um dos movimentos mais poderosos da história. Eckart quer atacar esses inimigos internos, mas para ter sucesso, ele precisa divulgar sua mensagem às massas. Precisa alcançar as classes trabalhadoras descontentes.

            Quando surgem problemas de difícil resolução, os grupos, quer sejam familiares ou sociais de forma ampla, procuram identificar um elemento mais destoante ou frágil, como culpado da situação. O que aconteceu na Alemanha nos primeiros anos do século XX foi paradigmático da geração de uma força local com potencial para se espalhar pelo mundo, caracterizando as energias malignas veiculada pelas mentiras, pelas falsas narrativas. Este é o mesmo problema que aflige o Brasil atual, onde uma força surgiu com o bode expiatório das elites e que com falsas narrativas chegou ao poder, e felizmente foi desbancado pela verdade colocada à frente dos cidadãos não cooptados e não hipnotizados que fizeram uma mudança radical nas últimas eleições presidencial, fato nunca visto neste país, e acredito que em nenhum outro.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/02/2019 às 02h01
 
10/02/2019 02h01
CÍRCULO DO MAL DE HITLER (02) – AMBIENTAÇÃO DO MAL

Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

II

            A história do círculo íntimo de Hitler começa nos últimos dias da Primeira Guerra Mundial.

            Em um aeródromo no leste da França, o esquadrão alemão mais famoso de todos os tempos, o Circo Voador de Richthofen, aguarda sua próxima missão.

            Sete meses antes, eles perderam seu lendário líder, Manfred Von Richthofen, o Barão Vermelho. Mas um novo herói chegou para preencher o vazio. Um piloto de caça chamado Hermann Goring.

            Goring é um herói nacional. Na Primeira Guerra, foi um fantástico soldado de infantaria. Depois, tornou-se um excelente piloto. Ele abateu 22 aeronaves. E por isso, ele merecidamente ganhou a maior honra da Alemanha, a condecoração Blue Max.

            Na juventude, Goring era bonitão. E ele sabia se portar bem. Um homem de princípios e coragem física. Era uma pessoa impressionante de se conhecer. Era engraçado e sagaz. Era um líder nato, do tipo que você põe em uma sala de 20 pessoas e logo estará dando ordens às outras 19.

            Mas Goring enfrenta uma crise. Há rumores de que o imperador alemão está prestes a jogar a toalha. Mas Goring permanece firme. A guerra pode estar indo mal, e seu esquadrão reduzido à metade, mas ele não se renderá.

            Goring reúne seus homens e lhes diz para ignorarem os rumores derrotistas de que o cáiser os abandonará. Ele nunca faria isso. O cáiser seria fiel a eles, assim como eles eram ao cáiser, e permaneceria, pela glória e honra da pátria. Goring prepara seus homens para uma última batalha decisiva. Mas, mal a euforia diminui, chegam ordens para paralisar as operações aéreas na Frente Ocidental.

            Essa ordem foi um grande golpe para Goring. Significava que tudo pelo que ele lutou nos quatro anos anteriores, as batalhas, os combates aéreos, foi em vão. Eles perderam colegas, suportaram condições extremas, e tudo por nada. Tudo virou fumaça em 1918.

            O cáiser os abandonou e fugiu para a Holanda. A Alemanha está à beira da rendição. Parece que os ingleses, os americanos e os franceses vão vencer a Alemanha sem nem pisar em solo alemão.

            Para Goring e muitos alemães orgulhosos a notícia é devastadora. Há uma sensação de traição. Eles se sentiram traídos. Como pode ter acontecido? E o clima predominante era o de procurar por um culpado.

            Para Goring, a guerra não foi perdida pelos corajosos alemães em campo, foi abandonada por meio de covardes manobras de bastidores de políticos esquerdistas. Era o começo para Goring, assim como para milhões de alemães, da sensação de ter sido traído.

            Goring recebe ordens para entregar as aeronaves aos aliados, mas ele não pretende obedecer quem o traiu. Para não caírem em mãos inimigas, Goring instrui seus homens a voarem para casa e aterrissarem destruindo as aeronaves em solo alemão.

            Esse tipo de ação revela sua autoestima e autoconfiança, e a ideia de que pode ignorar regras que não se aplicam a ele.

            A Alemanha pode ter se rendido, mas Goring não se renderá. Mas a Alemanha para a qual Goring retorna é uma nação em crise.

            A ambientação de um país em guerra, facilita o encontro e o desenvolvimento de pessoas com o ego inflado capazes de dar livre fluxo aos pensamentos e sentimentos negativos, como ódio, vingança, desobediência, etc., que mesmo não tendo capacidade de livre expressão, podem ficar represados dentro do peito à espera de uma melhor ocasião.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/02/2019 às 02h01
 
09/02/2019 02h01
HITLER – O CÍRCULO DO MAL (01) – MATÉRIA PRIMA

I

Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar controlar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

A série está recheada pelos comentários de Emma Craigie (Historiadora e autora), Dr. Michael Lynch (University of Leicester), Prof. Sonke Neitzel (University of Potsdam), Prof. Robert Gerwarth (University College Dublin), Prof. Thomas Weber (University of Aberdeen), James Holland (Historiador e autor) entre outros.

            Episódio 1 – Heróis e desajustados.

            Das cinzas da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha clama por um salvador. Um ocultista rico, Dietriche Eckart, acha que o encontrou.

            Cenas de Hitler discursando.

            Comentário: Ele queria uma Alemanha regenerada. Mas como conseguir isso? Precisamos de um Messias.

            O jovem idealista Rudolf Hess torna-se o primeiro discípulo. Foi o início do que quase se torna um caso de amor.

            Um jovem aspirante a soldado, Heinrich Himmler, encontra a chance de lutar por seus ideais malucos.   Ideias mitológicas, raciais e biológicas têm grande apelo e ele nunca parará de idolatrá-las.

            E o arrojado herói de guerra Hermann Goring descobre uma causa para alimentar sua própria ambição.  Ele queria que a Alemanha fosse do jeito dele.

            Esse pequeno grupo de desajustados e heróis se junta em meio a violência e desencanto de sua nação destruída. E sua sede por vingança fará com que cometam os piores crimes da história.

            Esses homens passarão de lutar nas ruas a dominar quase toda a Europa em apenas 15 anos.

            Esta é a história dos capangas de Hitler, da inveja, da luta pelo poder e dos bajuladores que criarão um monstro e alimentarão os horrores brutais do Terceiro Reich.

            Em um mundo dominado pelo egoísmo, pelo mal, onde as guerras se travam quase em todos os países de forma repetida, é natural que possamos encontrar dentro delas o ingrediente mais aperfeiçoado para o mal se expressar em toda sua potência. São pinçados dentro do contexto da Alemanha e suas guerras, o nome dessas quatro figuras (Adolf Hitler, Rudolf Hess, Heinrich Himmler e Hermann Goring) como os maiores promotores do ódio na era moderna.

            Os ensinos cristãos já estão muito conhecidos na Europa e nos demais países ocidentais, porém não é suficiente para conter a sanha perversa que ira ameaçar dominar o mundo, com uma ideologia totalmente contrária ao cristianismo.

            O mundo terminou envolvido pela Segunda Guerra Mundial, enquanto o genocídio acontecia nas áreas comandadas pelo nazismo. É importante avaliarmos passo a passo como pessoas tão raivosas e vingativas alcançam o poder máximo de um país e o leva à bancarrota aplicando uma ideologia tão desumana.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/02/2019 às 02h01
 
08/02/2019 02h01
TRÓTSKY (21) – CONFERÊNCIA DE FREUD

            Série da Netflix, segundo episódio.

A cena muda para o local da conferência onde Freud faz sua exposição, em Viena, 1903.

- F. No entanto, acadêmicos medíocres ainda afirma que o comportamento humano é guiado por motivos, ideais e regras sociais. Bobagem! Maior bobagem! Eu insisto que o comportamento humano é guiado por dois princípios: medo da morte e desejo sexual.

Alguém da plateia pergunta...

- A. E o dinheiro?

- F. Dinheiro, amigo, é a mais simples e a mais clara forma de desejo sexual.

- N. E os sonhos? Não somos guiados pelos sonhos?

- F. Lamento desapontá-la, minha jovem. Seus sonhos também são uma forma de desejo sexual. O sexo é a única motivação para qualquer atividade. Milionários e sonhadores querem a mesma coisa que um amante ardente quer: provar seu valor para conquistar, para possuir. Você sabe com o que seu amigo sonha?

- T. Com a revolução mundial.

- F. Bom para você. O desejo daquele senhor chato gira em torno do dinheiro. Para seu parceiro, para tê-lo ele está disposto a queimar meio mundo. Para ele, sexo é a revolução! A sociedade também se baseia no desejo sexual. Grupos sociais se unem assim como um homem e uma mulher. A luta pelo poder é a luta por uma mulher. Sujeitos obedecem às regras porquê...

- T. As temem.

- F. De fato. Mas também as amam. Da forma mais sexual. Faça as pessoas desejarem você. E elas moverão o mundo por você. Alguma pergunta, senhoras e senhores?

Trótski levanta a mão.

- F. Você, Sr. Revolucionário?

Trótski se levanta e fala de igual para igual.

- T. Você falou conosco por duas horas. Nossos olhos estavam em você, não existia mais ninguém. Isso significa que nós todos desejámos você?

- F. Eu diria que está simplificando minha teoria. Mas se esta for sua pergunta, responda você mesmo, sinceramente.

- T. Eu tenho uma resposta. Eu não o desejava. Sou um homem normal. E não poderia responder à minha pergunta. Nem sim, nem não. Um “sim” faria de você um tolo. Um “não” confirmaria que sua teoria está errada. Mas eu não fui embora. Eu ouvi fascinado. Sabe por quê? Porque você tem razão. Um paradoxo.

- F. Nossa vida é feita de paradoxos.

Plateia explode em palmas e bravos. Todos se retiram, alguns comentam...

- N. Ele é um gênio. Um maníaco depravado. Ele sabe como chocar.

- T. Chocar? Como chocar uma mulher que posa nua diante de uma dúzia de homens?

- N. Tenho que ganhar meu pão, não quero dever para o Parvus. Não há implicação sexual.

- T. Freud diz que há alguma.

- F. Sr. Revolucionário! Você é um tipo raro de agressor sexual. Você tentou armar para mim só para destruir minha autoridade. Mas quando eu estava perdido, você me ofereceu a mão.

- T. Sr. Freud, por favor, perdoe minha pergunta superficial.

- F. Você tem uma mente crítica. Não é enganado facilmente, as leis da coroa não servem para você. Seu tipo psicológico é conhecido por matar de uma vez. Mas algo o impede de finalizar a sua vítima. Sim, sim. Talvez seja fraqueza?

- T. Eu lhe dei minha mão, quando estava se afogando em sua própria demagogia. Isso é fraqueza para você?

- F. Como suas pupilas se contraem rapidamente. Eu só vi isso em dois tipos de pessoas: serial killers e fanáticos religiosos. Você pode ser os dois se superar sua fraqueza.

- T. Não tenho interesse em enfrentar fraquezas. Prefiro enfrentar a força. Adeus.

- F. Você vai ficar em Viena? Eu gostaria de estuda-lo.

- T. Na próxima vez, Sr. Freud. Preciso ir à Bruxelas.

Dois homens com convicções fortes, de ideais revolucionários: Freud está promovendo uma revolução psicológica que até hoje é estudada e tentada colocar em prática; Trótski está tentando fazer a revolução social, algo que conseguiu e mostrou ao mundo um modelo de sociedade que até hoje se tenta reproduzir.

Os pensamentos desses dois homens influenciam a conduta humana até hoje, não com perfeição, claro, cada um tem seus defeitos e suas teorias também. Isso faz parte da evolução onde vamos avançando por pequenos passos de cada vez.

Nós, que procuramos estudar e praticar o pensamento mais correto que nos foi deixado como modelo, não podemos esquecer as lições e o comportamento do Cristo, que se fosse corretamente aplicado em qualquer área do conhecimento, certamente evoluiríamos com mais rapidez e harmonia.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/02/2019 às 02h01
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