Nestes dias de ferrenha batalha da mentira contra a verdade, na construção de falsas narrativas para iludir os incautos e desviar a opinião pública da evolução espiritual que todos devemos obter, devemos ter o maior cuidado de avaliar todas as ações dentro da lógica e coerência, para não servirmos de “massa de manobra” para interesses iníquos.
Neste sentido, encontrei um texto escrito de forma muito inteligente, que coloca os movimentos políticos que acontecem atualmente no Brasil dentro da lógica conforme a maiêutica defendida por Sócrates.
Para nossa reflexão neste espaço irei reproduzir:
Sócrates encontra professor da USP!
"Sócrates, enviado para 2017 em um vórtice temporal, cai em São Paulo, no meio de um manifesto e encontra um militante esquerdista:
– Olá excelente rapaz! Do que se trata toda essa gente reunida?!
– Olha velhote desinformado, estamos lutando contra a elite por justiça!
– Sim, eu realmente sou um desinformado, eu sou quem não sabe, mas estou muito feliz de encontrar você, que realmente sabe! Peço que me ensine, é possível?
– Sim claro, sou da USP, tem muita coisa que você precisa aprender!
– É um grande dia excelente rapaz! Finalmente encontrei alguém sábio que me ensinará! … Primeiro gostaria de saber o que é a elite, depois o que é justiça e por último qual a aplicação de justiça estão lutando, pode ser nessa ordem?
– Sim, isso é fácil!
– Perfeito! O que é a elite!?
– A elite são os ricos, que tem muito dinheiro, muitos bens.
– Então o critério para discernir a elite, é a quantidade de dinheiro, de bens que possui, certo?
– Sim, é esse mesmo!
– E a partir de que ponto um homem é considerado rico, participante da elite?
– A classificação disso é através classes sociais, que são A, B, C, D, E e F! A classe A é quem tem mais, e vai diminuindo para quem tem menos, até a classe F, que é praticamente miserável e não tem nada, é por eles que lutamos!
– Certo, como eu posso identificar quem é a elite nesses termos?
– São as classes A, B e C, mas é só ver quem ganha mais de 2.300 por mês, que já é elite!
– Entendi, e os outros todos não são elite, certo?
– Sim, o critério é esse.
– Quem ganha mais de 2.300 por mês é a elite, e a elite é malvada, certo?
– Certo!
– E quem ganha menos de 2.300 por mês não é da elite, e não é malvado, correto também?
– Sim, é exatamente isso! O senhor está aprendendo muito bem, qual seu nome?!
– Meu nome é Sócrates excelente rapaz!
– Certo, Sócrates! Está aprendendo muito bem.
– Você, é formado em uma universidade, não é isso?
– Sim! Sou inclusive professor! Da USP como eu disse!
– Que dia maravilhoso para mim, excelente rapaz! Encontrei finalmente um sábio! Quanto ganha um professor da USP?!
– Eu ganho 10 mil…
– Então você é da elite e é malvado?!
– Não… é que… olha… eu luto pelo povo e… eu quero só o bem deles!
– Mas você disse que o critério era esse…
– Eu sei, parece estranho, mas são nossos representantes que vão acabar com essas diferenças sociais!
– Estou me esforçando para compreender, quem são seus representantes?!
– São os políticos!
– Quanto ganha um político hoje, rapaz?
– Depende, deputado ganha cerca de 39 mil por mês, um senador uns 33 mil…
– Então eles são da elite também!
– São sim… mas são eles que vão fazer o bem para o povo!
– Mas você me disse que a elite só faz o mal, e que o critério era quem ganhasse mais de 2.300 por mês, seria mal, tanto você quanto seus representantes são da elite, devo supor que são maus, segundo suas próprias palavras… ou será de outra forma?!
– Estou desconfiando que você é um infiltrado, velho! Como pode duvidar do que estou dizendo!
– Eu estou tentando aprender, você disse que me ensinaria, mas afinal, você é um homem mau e seus representantes também são maus, ou este critério estará errado?
– Eu não sou mau! Lula é santo! Que espécie de perguntas são essas?!
– Chama-se lógica, rapaz, eu só estou examinando seu próprio critério… se o critério estiver certo, você e seus representantes são maus, se forem bons então o critério está errado… não será dessa forma?
– Está bem, talvez o critério esteja errado, pois eu sou um homem bom, e meus representantes também são bons, afinal estou lutando pela justiça, pelo bem, por algo bom!
– Muito bem rapaz! E qual a luta de vocês?
– Lutamos contra os maus… quer dizer, a elite…
– Nos critérios que você me colocou?!
– Sim!
– Oras, estão lutando contra si mesmos?!
– Não! Bem, talvez o critério esteja errado mesmo… não sei mais!
– Mas me diga, o que é justiça?
– Justiça é que todos ganhem o mesmo salário! Para não haver desigualdade, sabe?
– Mesmo os que não trabalham?
– Não, só os que trabalham claro…
– Então já não são todos? Concorda?
– Bem, quis dizer todos que trabalham… os que não trabalham ganham bolsas, essas bolsas é para que não fiquem sem nada…
– Essas bolsas, são como um salário?
– Sim! Recebem uma vez por mês!
– E de onde sai o dinheiro dessas bolsas, rapaz?
– Impostos! As pessoas trabalham e pagam impostos, o estado redistribui a renda, e paga as bolsas.
– Então quem paga as bolsas é quem trabalha, e é justo que quem não trabalha receba salário por não trabalhar, e quem está trabalhando pague salário a quem não trabalha?
– Sócrates, você está me deixando confuso…
– Apenas me responda, a justiça consiste em pagar salário para quem não trabalha, é isso?!
– Não… é redistribuir a renda…
– Mas no final da sua redistribuição, isso é o que acontece, ou não?
– Sim é… mas… tudo parece estranho mas quando fizermos o comunismo, tudo vai ser diferente, tudo vai ser justo e ninguém vai ser miserável, não vai dar pra você entender agora… a elite é poderosa e controla tudo!
– Rapaz, até agora tudo que você me disse foi contraditório, não?
– Sim, foi! É que você precisa esperar o comunismo acontecer, aí sim tudo vai fazer sentido!
– Ora, rapaz, então esse tal comunismo, deve ser maravilhoso, onde aconteceu?!
– Cuba, Coréia do Norte, Rússia, Alemanha Oriental…
– Então esses lugares devem ser o paraíso! Conte-me como são!?
– Olha, as coisas não vão tão bem, alguns lugares já abandonaram o comunismo, mas os outros permanecem em luta!
– Rapaz, que surpresa! Por que afinal abandonaram algo tão maravilhoso?!
– Não deu certo, mas continuamos tentando! É culpa do capitalismo!
– E os outros lugares?
– Cuba e Coréia do Norte continuam comunistas!
– Que maravilha! E como são estes lugares?! Estão bem? Todos são prósperos? Não existem mais classes?
– Pra falar a verdade, não estão bem não, Cuba e Coréia do Norte estão passando fome, mas isso é por culpa do capitalismo!
– Oras, mas um modelo tão bom, pelo qual vocês lutam, não faria apenas bem?
– É que os dirigentes não fizeram o comunismo como pensávamos, eles deturparam, fizeram outra coisa…
– Mas você me disse a pouco que eles eram bons…
– Eu disse mas… bem, nunca se sabe!
– Será que talvez vocês não estejam errados?
– Talvez, Sócrates…
– E por que esses países tem dirigentes?
– Eles têm poder militar, e muito capital…
– Oras, você me disse que não haveriam classes sociais…
– No comunismo existe apenas a classes política e proletariado!
– Então existem ainda classes, correto?!
– Não tenho como discordar agora…
– Meu rapaz, não me parece que você esteja lutando por algo bom, pois seus exemplos foram todos maus, e não me parecem confiáveis seus representantes como bons, pois sempre terminam por trair o povo, e mesmo seus critérios não me parecem bons, pois não se sustentam agora, nem nos exemplos que me forneceu.
– O senhor está me deixando sem resposta. Eu preciso estudar mais…
– Eu agradeço pela conversa, mas vou continuar procurando alguém realmente sábio, que possa me ensinar de sua sabedoria.
Um grupo de garotos se aproxima e cumprimenta o professor.
– Quem é este homem professor!?
– Um velho chamado Sócrates, que eu estava ensinando, mas agora estou um pouco confuso…
– Por que está confuso professor?!
– Ele discordou de algumas ideias minhas, e eu não consegui sustentá-las…
O grupo de garotos grita:
– ATENÇÃO TODO MUNDO! ESSE É UM VELHO FASCISTA! RACISTA! MISÓGINO! SEXISTA! HOMOFÓBICO!
Após levar cuspidas e apanhar, Sócrates sai ferido e desaparece no vórtice temporal.
O professor da USP, prossegue em sua luta, mas cada vez que vê um velho calvo de barba comprida, começa a tremer de medo."
Texto de Ricardo Roveran
Achei perfeito este texto, somente colocaria um diálogo mais compreensivo com a situação das bolsas, que poderia sinalizar para a importância delas. Mostraria que é um instrumento necessário por algum tempo para aplacar a fome e a miséria do povo, enquanto é capacitado para o trabalho.
Pai, neste mundo conturbado, onde predomina o egoísmo, vitamina do mal, quem quer seguir a Tua vontade termina enredado num cipoal de dúvidas, testes, obstáculos. Parece que somos muito diferentes, seres de outros planetas, pois aqui tudo é motivado pelos interesses pessoais, o próximo está muito distante.
Sinto que fico me debatendo nas atribulações desse mar de iniquidades, onde a verdade submersa tal qual bloco de iceberg, causa mais danos na realidade do que a mentira que constrói falsas narrativas e fazem todos acreditarem que a vida dentro da corrupção é mais saudável.
Como posso, Pai, vencer tais obstáculos? Eu, cujo atributo maior que posso ostentar é dizer que sei da Tua existência, que o considero como o Pai de todos nós, que devo fazer a Tua vontade, e por isso mesmo chego a ser até achincalhado?...
Hoje, estou distante do meu lar, em viagem de lazer, com as pessoas que colocastes ao meu lado e que por conseguirem até o momento suportar as cruezas do meu caminho, continuam ainda ao meu lado. Mas o meu lar é este planeta onde quer que eu esteja, minha família é a humanidade, onde quer que ela esteja. A Natureza, és Tu, Pai, reconheço tuas pegadas, tua força e sabedoria, desde o nascer ao pôr do sol, desde a terra barrenta ao céu enevoado.
Onde quer que eu esteja eu sou o Teu filho e Tú és o meu Pai, e mesmo que alguns dos meus irmãos não reconheçam assim a tua paternidade, isso não retira deles a qualidade de serem meus irmãos... mesmo que cometam iniquidades!
Assim, Pai, talvez seja essa orientação do Mestre Jesus, que Tu enviaste para nos ensinar, que seja a resposta das minhas preocupações: “Quem são meus pais, quem são meus irmãos? São todos aqueles que fazem a vontade do Pai.” Jesus falou assim colocando em segundo plano a sua mãe e irmãos biológicos que chegavam, a sua parentela sanguínea. Quis ele dizer que eram mais importantes para a nossa caminhada, aqueles que fazem ou desejam fazer a Tua vontade, Pai. Aquelas pessoas conscientemente corruptas, que ignoram ou não a Tua existência, fazem parte daqueles que merecem a misericórdia, se são perversos por ignorância, ou a justiça, se são conscientes dos seus atos iníquos.
Portanto, devo me aliar nesta caminhada, para não seguir sozinho, com aqueles que estão majoritariamente fazendo a Tua vontade, e encaminhar aqueles outros para a misericórdia do Cristo de Nazaré ou a justiça do Arcanjo Miguel.
Série da Netflix, segundo episódio.
A cena acompanha o caminhar de Trótski pela cidade até a entrada de um atelier onde encontra Natália posando nua para diversos pintores. Observa de longe o cenário daquela bela mulher despida, sendo pintada por vários alunos com seus pincéis. Ela, como se percebesse intuitivamente que estava sendo observada com tanto ardor, vira o rosto para onde se encontra Trótski e faz um ar de riso sem que ele perceba. Depois do seu trabalho, Natália se despede e vai ao encontro de Trótski.
- N. Oi, Leon. Apreciando lindas paisagens?
- T. Centenas, até milhares de pessoas verão essas imagens. Sou apenas o primeiro.
- N. Você não gostou.
- T. Você não me conhece, Natália. Creio que ninguém deve dizer a uma mulher o que fazer com seu corpo. Esta moral é do passado, eu vivo pelo futuro.
- N. Então, seu futuro é imoral?
- T. Uma mulher deve decidir sozinha a quem entregar o seu corpo. Seu corpo e seu coração. Se ela escolher livremente ser fiel a apenas um homem, será mais sincero que esses morais dúbios. E então, isso é lindo.
- N. Sim, é mesmo. E você tem razão. Sou eu quem decido para quem me entregar.
- T. Você disse que gosta de Freud. Tome.
- N. Palestra do Freud?
- T. Isso.
- N. Em Viena.
- T. Sim. O trem parte em uma hora. É melhor corrermos.
A cena se desloca para a viagem de trem. Trótski e Natália estão juntos na mesma cabine. Ele folheia um jornal em pé, ela está sentada.
- N. Vai ter um congresso?
- T. Isso mesmo. De Viena vou para Bruxelas. Venha comigo.
- N. Para Bruxelas?
- T. Sim.
- N. É chato.
Batem na porta da cabine, os guardas entram e solicitam documentos. O guarda tenta soletrar o nome que consta no passaporte. Trótski ajuda.
- T. Kristo Samokovalov. Nós búlgaros temos nomes longos.
Natália se mostra surpresa. Os guardas saem e ela pergunta.
- N. Trótski! Que diabo foi isso?
- T. É a rotina diária de um democrata social.
Dois aspectos surgem para a compreensão de Natalia de quem é Trótski. Primeiro, sua visão da mulher, como deve ser vista, como deve se comportar. Isso deve ter agradado a Natalia. Também concordo com a opinião dele, mesmo que eu veja uma pontinha de machismo quando ele valoriza a posição da mulher virtuosa ser fiel a apenas um homem. Será que a mulher que ele deixou em sua cidade com uma filha, está liberada para ter um novo envolvimento como ele está tendo? Será que o seu ideal de justiça social também se aplica a justiça conjugal, onde a mulher deve ter o mesmo direito que o homem? Será que sua razão associada a justiça conseguirá vencer o instinto associado ao preconceito?
O segundo aspecto pode ter deixado ela com certa preocupação. O trabalho que ele faz como revolucionário, é um trabalho clandestino e que a qualquer momento pode ser preso ou mesmo eliminado pelas forças do poder constituído. Mas isso não deve constituir impedimento para uma paixão que está se desenvolvendo.
Série da Netflix, segundo episódio.
A cena volta para Paris. Lenin está escrevendo em seu apartamento. Um parapeito cheio de pombos. Ele se aproxima oferecendo pedaços de pão. Se aproxima do parapeito e sobe. Vê a altura, tenta se equilibrar. Se aproxima perigosamente e olha para baixo. Coloca um pé para frente, mãos nos bolsos, como se fosse dar um passo no vazio. É o momento que Trótski chega, faz barulho com a porta, e Lenin se recompõe.
- L. Leon. Eu não esperava você hoje.
- T. Vladimir Ilyich, vi seus comentários sobre meu discurso para o Congresso. Você está distorcendo os fatos: Plekhanov nunca disse e nunca escreveu aquilo.
- L. Ele que se dane. Velho burro. Ele nunca disse, mas é o que pensa. Vamos destronar o velhaco.
- T. Então eu gostaria de ler o seu discurso.
- L. Por quê?
- T. Para garantir que você não tem medo de sujar as mãos.
- L. Quer se abrir? Como quiser. Eu sou o chefe. Você, o instrumento. Eu comando, você obedece. Sem dúvidas, sem questionar, sem choro. Você apenas obedece. Fui claro?
- T. Sendo assim, pode encontrar outro instrumento. Tenho minha própria cabeça.
Lenin se aproxima e empurra Trótski que cai sentado perto do parapeito.
- T. O que é isso...
Lenin o aperta e empurra em direção ao precipício.
- L. Sua vida está em minhas mãos. Se eu soltar, você está acabado como homem e como político. Então fará o que eu disser. Ou jamais discursará ou andará em parques. Fora daqui.
Lenin solta Trótski e volta para a mesa onde estava escrevendo, enquanto o outro tenta se recompor do susto, da ameaça e da agressão.
- T. Boa tentativa. Você não me assustou. Não mesmo. E percebi que sou eu que assusto você. Eu serei o novo líder. as pessoas seguirão a mim, não a você. Um dia, você virá implorar por uma aliança.
Trótski sai batendo a porta enquanto Lenin fica pensativo.
Lenin tenta colocar Trótski numa relação de submissão. Não consegue. Percebe que Trótski tem uma personalidade forte e parte para a ameaça. Os dois grandes líderes da Revolução Russa fazem um novo embate, e desta vez com mais força. Lenin tem ao seu lado todo o processo burocrático e o conhecimento no meio político. Trótski possui a ideologia pura, sem contaminação, a oratória, a sintonia com o povo. Como será o final desse embate? Alguém pode opinar?
Série da Netflix, segundo episódio.
A cena se desloca para a Rússia, ano de 1903. Um trem corta a noite. Sentado fingindo dormir, o mesmo assaltante que dirigiu o roubo da diligencia e o fuzilamento de todos os soldados. O oficial entra pedindo a conferência dos documentos. Enquanto o oficial pede ajuda para liberar o documento, o assaltante junto com seus comparsas que estão no mesmo vagão saca de suas armas e matam os oficiais mais próximos. Segue o tiroteio enquanto o assaltante pula do trem em movimento e consegue se safar ileso. Foge atravessando rios e matas.
A cena volta para o México onde Trótski conversa com Jacson, o jornalista.
- J. Você exagera o seu papel. Você finge ter criado Stalin.
- T. Antes de me conhecer, Koba era um plagiador. Um operário da Revolução, como ele mesmo dizia. Mas ele leu meus artigos e compreendeu que o mundo será mudado não pelos intelectuais bem alimentados, mas pelas pessoas como ele, prontas para derramar sangue.
- J. Então, como não viu o monstro que ele se tornou, com sua intuição?
- T. Outras pessoas com quem lidei eram muito mais duras. Eu temia que seriam... um perigo real.
Um aspecto delicado. Trótski é o ideólogo da revolução, do pensamento mais puro, de querer trazer justiça ao povo que ele ver escravizado. Percebe que as pessoas que se aglutinam no seu projeto de revolução não tem os mesmos princípios, alguns almejam o poder pelo poder, e mesmo frágeis de raciocínio, mas se tiverem um argumento, como a força e o medo por exemplo, podem chegar ao cume do poder e distorcer todo o bem que se queria promover.
Algo parecido aconteceu no Brasil, uma figura frágil de conhecimento, mas bem-dotada de argumentos falaciosos e capacidade de cooptação ou de ser cooptado pela corrupção, chega ao poder no Brasil usando toda essa potência que do ponto de vista ético é indefensável. Mesmo assim, no poder, consegue cooptar para dentro de suas ações criminosas as mentes mais bem preparadas intelectualmente, tanto da academia, quanto do meio eclesiástico, do legislativo e do judiciário
A lição fica. Quando estamos lidando com o poder, os ideais éticos podem se perder, a não ser que tenham uma boa base de sustentação dentro da espiritualidade, de realização da vontade do Deus de amor, ensinado por Jesus.