Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
30/09/2017 20h37
FALA DO GUARDIÃO

            Depois da fala de Mauá, ele cedeu a palavra a um dos guardiões escalados para falar. O homem corpulento, vestido de um traje que lembrava uma farda militar de gala, assumiu o lugar do antigo visconde e deu prosseguimento à apresentação do relatório de atividades dos guardiões após saudações sucintas.

            - Os resultados da metodologia de reeducação ou de impacto sobre os grupos-alvo de nossa intervenção, conforme descrito pelo amigo Mauá, serão sentidos e percebidos ao longo dos anos, caros companheiros, notadamente a partir de 2013 e de 2014, mas, principalmente de 2015 em diante, de acordo com o calendário local – principiou o guardião, adicionando a ressalva final por causa da presença extraterrestre.

            O ambiente pareceu se modificar por completo assim que o guardião assumiu a palavra. Em vez de uma simples projeção, como ocorria quando Mauá falava, agora imagens, sensações, emoções e cada detalhe de seu pensamento eram irradiados diretamente sobre a mente dos presentes. Todos percebiam cheiros, cores, temperatura; enfim, tinham a impressão de estar participando vividamente dos cenários e das situações que o agente de segurança planetária compunha e descrevia.

            - Nosso projeto inclui usar até mesmo certos partidários da oposição, aqueles rebeldes por natureza, que, embora sirvam às sombras, conservam alguma disposição boa em si. Para tanto, será necessário investir fortemente nesse pouco de bem, nesse 1% de vontade de acertar, ainda que sua intenção mais profunda seja outra. Quero dizer é que há contingente apreciável de agentes das trevas encastelados em Brasília, em Caracas e em outros locais, desde representantes do povo até empresários, passando pelos que vestem toga. Estes fazem papel duplo: dizem-se ser a favor da justiça, mas têm o passado tão comprometido que acabam por se vender, prestando um desserviço à nação onde atuam. Tentaremos acessar a consciência até mesmo desses homens e romper o cordão de isolamento mental instalado por seus manipuladores invisíveis. De alguma maneira, das trevas é preciso tirar ao menos uma réstia de luz.

            - E se, porventura, esses homens públicos usados pelos agentes do bem voltarem, depois, a servir às forças de oposição ao Cristo cósmico? – perguntou um dos seres de outros mundos, bastante preocupado com a situação terrena, tão logo pediu licença para interromper.

            - Todos responderão à justiça sideral, cada qual a seu tempo, conforme a lei divina que rege as escolhas e as consequências que eles acarretam. Contudo, é preciso considerar que espíritos da categoria de Tereza de Calcutá, Mahatma Gandhi e Chico Xavier, entre outros exemplos, dificilmente conseguirão comover, com seus discursos, homens imersos nas trevas mais profundas, absortos em pensamentos de corrupção, conquista de poder e satisfação das piores ambições. Refiro-me, sobretudo, aqueles que, voluntariamente, tornaram-se aliados dos senhores da escuridão, como são os casos de Chávez, Maduro, Fidel e Raul Castro, Silva e sua cria política, além de Cristina Kirchner, Evo Morales e outros sócios do plano de destruição que desencadearam contra os princípios que defendemos em nome do Cordeiro.

            Esses personagens todos, cada um representa uma das cabeças da hidra; metaforicamente, morre um, e nasce outro no lugar. Trata-se de uma figura mitológica que ilustra bem a seguinte realidade: o pensamento fundador do poder político antagônico a tudo que se chama de Deus e a tudo que sintetiza as ideias cristãs assume características diferentes de acordo com a região onde se alastra, mas manifesta invariavelmente a tenacidade de seu fundamentalismo político pseudorreligioso e de sua origem comum.

            Voltando ao ponto que motivou o questionamento, é importante esclarecer: para enfrentar pessoas do calibre daquelas que já se venderam e são largamente manipuladas por inteligências sombrias, não há como prescindir de quem está do mesmo lado do front que o adversário, porém tornou-se rival do grupo mais perigoso, ainda que em caráter temporário. Até porque os homens que se consideram impolutos e bem-resolvidos são “espiritualizados” demais, estão ocupados apenas rezando, combatendo entre si e contra nós próprios, pois a metodologia dos guardiões difere por completo do que estabeleceram como correto. Uma coisa é clara: nós não ficaremos sem atuar, omissos, só porque, em determinado meio, não há quem preencha os requisitos morais que muitos árbitros da realidade extrafísica julgam indispensáveis para que se aja em sintonia conosco. Na verdade, a política divina é muito mais misericordiosa do que muitos de seus porta-estandartes, pois ela não impõe barreiras à ação da justiça em razão de pudores e caprichos – o que, ademais, seria uma crueldade tremenda com quem se veria à mercê da injustiça.

            Assim sendo – e dirijo-me agora, principalmente, aos amigos guardiões -, vamos usar indivíduos que guardam características em comum com aqueles fantoches das sombras. Somente quem está no mesmo nível ou é daquela estirpe poderá fazer frente a homens com tamanho grau de corruptibilidade, dissimulação e frieza, exímios enganadores que são. Em paralelo, nossos agentes encarnados, projetados por meio do desdobramento, agirão lado a lado conosco a fim de enfrentarmos as forças opositoras, que farão de tudo para se agarrar ao poder indefinidamente.

            Certa tensão pairava no ar, mas os planos foram claramente delineados ali. Aos soldados do astral, não era dada muita margem para escrúpulos. Enfrentar as forças das trevas, tendo-se em vista a realidade terrena, exigia despir-se do receio de “sujar as mãos” – evidentemente, sem se comprometer nem perder de vista o objetivo. Em última análise, pautar-se por um idealismo utópico contribui para a proliferação do mal, e os guardiões tratam é de coibi-la.

            A política do anticristo fora descrita como a hidra de Lerna. À semelhança de um polvo gigante, seus tentáculos se alastravam pela América Latina e pelo mundo, tendo cada qual uma cabeça atuando em cada país, em cada região. A ação de muitos homens maus poderia resultar em bem quando eles disputassem entre si, como adversários em busca do poder. De modo análogo, cidadãos bons ou que se dizem do bem seriam plenamente capazes de ser úteis às forças e à filosofia do mal quando medissem com leviandade as consequências das bandeiras defendidas, quando relutassem em examinar as coisas com maior profundidade e em confrontar suas concepções com os postulados da política do Cordeiro. Era preciso se valer de pessoas mesmo de índole até certo ponto má, mas cujas ações pudessem redundar em benefício para o ser humano, tal era uma realidade inescapável. Além do mais, talvez o bem que os homens maus fariam, mesmo com intenções escusas, pudesse ser uma de suas últimas oportunidades de fazê-lo. Cabia lembrar o que ensina a política divina: “E, se alguém der mesmo que apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, (...) não perderá a sua recompensa.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/09/2017 às 20h37
 
29/09/2017 23h58
VISCONDE DE MAUÁ

            No livro “A Quadrilha – foro de São Paulo”, de Ângelo Inácio/Robson Pinheiro, existe um texto do Visconde de Mauá (Irineu Evangelista, conhecido como Barão de Mauá), referente a atual situação brasileira que merece ser reproduzido.

            Diante das investidas dos seres da escuridão, de suas artimanhas e dos estratagemas para disseminar a sua filosofia no mundo, os guardiões não se intimidam. Existe um plano em andamento, que nossos amigos da justiça e da segurança planetária desenvolveram para enfrentar os arquitetos da destruição de povos e nações. Abordaremos principalmente a América Latina, que é o foco de nossa reunião neste momento, caros representantes de outras terras do espaço – os espíritos ali, incluindo Mauá, conviviam boamente com a realidade dos seres das estrelas, de modo que a presença dessas inteligências do cosmo não era nada difícil de entender ou aceitar. – Antes, porém, faz-se necessário um esclarecimento, pois há aqui, conosco, espíritos da Terra corporificados, ainda que em processo de dissociação da personalidade, isto é, projetados em nossa dimensão. Refiro-me ao fato de que, neste conflito, não lidamos exclusivamente com seres humanos encarnados e com sua política. Convém que essa questão fique bem clara, senão corremos o risco de restringir o escopo da discussão ao aspecto estritamente terrestre ou material, que nada mais é do que mero reflexo ou consequência da política dos entes sombrios das dimensões próximas da Crosta.

            Considerando que grande parte dos seres que engendram a política no submundo terrestre veio das comunidades aqui representadas pelos visitantes das estrelas – falou, dirigindo-se aos seres do espaço -, entendemos seu interesse ao que concerne as estruturas de poder que hoje disputam lugar em nosso globo. De nossa parte, como sabemos que conhecem muito melhor a forma de pensar, a visão de mundo e a psicologia dos imigrantes de seus respectivos orbes, temos enorme necessidade de sua ajuda, mesmo no caso dos que vieram para a Terra há milênios. Isso ocorre porque, embora para nós este seja um período dilatado, para a maioria de vocês equivaleria a algumas de nossas semanas, devido a diferença no cômputo do tempo.

            Depois de uma breve pausa, talvez para que os presentes no pavilhão pudessem ver as imagens tridimensionais e holográficas transmitidas pelo sistema instalado pelos guardiões, Mauá continuou:

Estamos num imenso laboratório de dimensões globais. Aqui, tem-se feito um grande investimento nas experiências realizadas, as quais trazem os espíritos da Terra ao centro, mas envolvem todos aqueles que para aqui imigraram, de outras paragens siderais. Nessa perspectiva, o julgamento de certo ou errado perde importância; todavia, trabalhamos para assegurar que, no exercício do livre arbítrio, a criatura terrestre, entre atitudes e arbitrariedades, não ultrapasse o limite estabelecido pela lei soberana que tudo governa.

Nesse contexto, a política desenvolvida em nosso planeta, entendida como administração das nações, como exercício do governo, muitas vezes não corresponde a ações que redundem em progresso, ou seja, não concorre para o avanço das sociedades. Tal resultado se verifica até mesmo quando ela é defendida por parcela expressiva da população, apesar de haver, em regra, muita gente bem intencionada. Há muita coisa em jogo e demasiada disputa de poder por trás da política humana. Sobretudo os mais jovens, em todos os países, por não poderem contar com a memória histórica, conquanto muita gente mais vivida também a tenha, tendem a engajar-se nos movimentos que julgam, de forma quase inocente, ser capazes de solucionar os desafios da realidade contemporânea. No país ao qual permaneço vinculado até hoje, por força da tradição espiritual e dos compromissos do passado, o panorama que descrevo é patente.

Sendo assim, ante o avanço das forças das sombras, ante os processos graves de obsessão que dinamizam as relações entre encarnados e desencarnados – apesar de não serem percebidas pela maioria dos irmãos da dimensão física -, cabe formular certas perguntas. Tanto nossos agentes encarnados quanto os demais homens que esperam uma intervenção do Alto poderiam indagar: que têm feito os guardiões para deter o avanço dessa infecção que se alastra pelo organismo do Brasil e da Venezuela, em particular, e do mundo, de maneira geral? Quais ações os emissários da justiça têm preparado ou realizado visando interferir beneficamente, embora sem tomar partido, nas disputas políticas humanas, como os próprios homens fazem?

Neste nosso encontro, pretendemos deixar claro aos diletos amigos de vários sítios dimensionais aqui representados que não estamos de braços cruzados. Não obstante, convém lembrar aspectos da mais alta importância. Se, da parte das sombras, a intervenção reiteradamente despreza os limites da liberdade humana valendo-se de expedientes tais como a imposição, o constrangimento da vontade, a manipulação e até a mera insistência desrespeitosa, os guardiões, por outro lado, agem segundo parâmetros opostos e adotam conduta diferente daquela que, sintomaticamente, caracteriza as forças rebeldes à política do Cordeiro.

Respirando um pouco, de maneira a conceder um pequeno intervalo para a plateia avaliar o alcance de suas palavras, Mauá, em seguida, procurou sintetizar as ações dos guardiões. Objetivava traçar um panorama do que estava me curso nos bastidores da vida com i intuito de, na medida do possível, estabelecer o equilíbrio de forças no grande conflito a que o mundo terrestre assistia.

Recordemos, espíritos da Terra, principalmente aqueles com alguma espécie de ligação cultural ao cristianismo. Lembremo-nos de certas concepções e referências do livro “Apocalipse”, incluído no cânone sagrado dos cristãos, quando nos fala sobre os 144 mil eleitos, número que, naturalmente, tomaremos como figura de linguagem. Nunca, amigos, nunca os verdadeiramente bons, os eleitos para auxiliar na transformação do mundo foram apresentados como a maioria ou, nem sequer, em grande número. Geralmente, o responsável por grandes transformações é um núcleo pequeno, exatamente como sugere o texto: a ação decisiva de um grupo diminuto em relação ao restante do mundo. Apesar disso, muitos, de todas as nações da Terra, de todas as tribos, línguas e países do mundo são chamados constantemente a participar do processo de limpeza, de equilíbrio das forças do bem.

            Entretanto, não esperem deparar com pessoas irrepreensíveis, completamente “resolvidas” ou capazes de exibir um passado impoluto, tampouco um presente ilibado. Nada de se iludirem quanto à chance de encontrarem representantes isentos de erros. Não importa a área em que atuem – política, religião, ciências, negócios etc. -: sejam homens públicos, sejam cidadãos comuns; estejam em qualquer posição da escala socioeconômica e cultural. Quem poderia ostentar uma história pessoal inteiramente livre de máculas, desprovida de atos mesquinhos, de conluios que comprometeram o progresso ou de elos com ideias, políticas e atitudes das quais não se envergonhe ou se arrependa? Como consequência, os guardiões nunca esperam contar com quem não erra, com santos, com indivíduos honestíssimos em máximo grau ou com homens de bem que não tenham sombras internas a enfrentar e aspectos a superar no que tange aos comportamentos e à moral.

Dessa forma – acentuou suas palavras -, o objetivo dos emissários da justiça sideral não é selecionar pessoas irrepreensíveis; acima de tudo, buscam acentuar o lado bom de cada um, apelar às sementes um dia plantadas no coração dos homens que o mundo, frequentemente, considera maus. Partindo da premissa de que, segundo a visão espiritual, ninguém é somente mau ou somente bom, os guardiões investem nos homens mais comuns, naqueles que praticam erros, mas que, ao menos em certa medida, aspiram ao acerto. Dão ênfase ao lado bom e às tendências boas de quem queira agir corretamente, apesar dos enganos e dos tropeços que, porventura, cometa e a despeito do juízo que encarnados façam acerca do indivíduo em questão, tanto quanto da metodologia empregada pelos sentinelas. A palavra de ordem é realçar e estimular 100% dos recursos proveitosos que acharmos na alma humana, ainda que apenas um mínimo incipiente esteja disponível. Mesmo que, em dado momento, o sujeito tome atitudes equivocadas, aproveitaremos aquilo que oferece em matéria de intuição e de inclinações positivas, pouco importa se de caráter temporário, tão logo se mostre apto a ajudar e a impedir que o mal se alastre.

Quero encerrar discorrendo a respeito de uma providência especial que está em curso durante o tempo em que nos reunimos – enfatizou Mauá enquanto indicava as imagens que exibiam espíritos familiares e anjos de guarda recrutados por sentinelas do bem para atuarem sobre seus tutelados vivendo no plano físico.

Temos promovido a reaproximação de espíritos familiares e de espíritos comuns com os ocupantes de cargos na política e nas esferas do poder, durante o sono destes, desde que, algum dia, tenham exercido influência positiva sobre tais encarnados, que lhes são caros. Governantes e ditadores, autoridades e poderosos que incitam ou praticam atos de corrupção, em todos os âmbitos da vida humana; pessoas comuns que exercem cargos públicos; líderes que detêm uma posição de destaque em qualquer comunidade, grupo social, partido político, movimento social e todo tipo de instituição; indivíduos dotados de carisma e, portanto, capazes de persuadir grande número de pessoas. Se o papel desempenhado por tais cidadãos apresenta qualquer possibilidade de regeneração e de renovação, lá estão os sentinelas do bem a lhes envolverem.

Numa operação complexa e ambiciosa, em grau ainda mais alto do que já sucede naturalmente no cotidiano dos terráqueos, vemos os guardiões em ação – nesse caso, aliás, com o predomínio das guardiãs -, convocando familiares, pais, avós e amigos de confiança daqueles cuja função acarreta impacto sobre as massas. A partir de então, esses encontros, reencontros e sessões reeducativas, realizadas ao longo do sono dos encarnados em foco, têm por objetivo acentuar as inspirações positivas não apenas por meio da persuasão. Ao empregarem também forte componente emotivo e emocional, levando em conta o papel importante da ascendência moral, os eventos deixam a impressão necessária para que, em vigília, a memória de cada um induza a se porem em prática as recomendações discutidas. Esse trabalho tem crescido largamente nos últimos cinco anos, embora não haja grandes expectativas quanto aos resultados em curto prazo, pois não convém alimentar ilusões a respeito do comportamento humano.

Trata-se, sobretudo, de uma obra de semeadura e perseverança. Estimulamos os encarnados a se manifestarem no tempo apropriado; conversamos com eles, procurando mostrar as implicações de suas atitudes na vida social da nação, mas também no contexto da própria vida espiritual, cm ênfase nas consequências que as escolhas pessoais acarretam ao longo do tempo, numa espécie de projeção futura a partir do que decidem fazer no presente.

No Brasil, por exemplo, as guardiãs têm promovido encontros dessa espécie com magistrados das cortes superiores e demais agentes do Poder Judiciário, além de procuradores, que, antes de serem autoridades, como sabemos, são gente como outra qualquer, são espíritos imortais. No Executivo e no Legislativo, governadores, deputados, senadores, ministros, e até secretários de estado, conquanto ofereçam o mínimo de abertura, independentemente de suas inclinações político-partidárias, tornam-se alvos preferenciais da operação neste momento. Afinal, é hora de explorar o máximo do potencial, instigar ao máximo a vontade de ajudar a transformar, elementos latentes em boa parte das pessoas, porém ofuscado pelo Maya, a grande ilusão da vida física, e pelas teias da corrupção e do poder mais tentadoras em certos segmentos da sociedade. 

 

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/09/2017 às 23h58
 
28/09/2017 11h19
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS E ESPIRITUALIDADE

            Um dos principais pilares do tratamento proposto em Alcoólicos Anônimos está dentro dos 12 passos. Entre esses passos, podemos citar o segundo como um apoio que pode estar presente em qualquer momento da vida do alcoólico: Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.

            O alcoólico está doente de uma das maiores funções mentais superiores, a Vontade. No desenvolvimento da doença, é criada a necessidade orgânica e psicológica do uso do álcool. Essa necessidade se expressa nas funções mentais como desejo pelo consumo do álcool, às vezes tão forte que caracteriza a compulsão.

            A pessoa percebe que sua vida está ingovernável, se guia pelos desejos, pela compulsão, pela obsessão mental. Isso leva a condição de desespero, por perceber que tudo está sendo destruído ao seu redor: família, trabalho, amigos, biologia, moral...

            Alguns se recusam a acreditar em Deus, outros não conseguem acreditar e ainda outros acreditam na existência de Deus, mas de forma alguma confiam que Ele possa realizar este milagre da sua recuperação. Sentem que estão no fundo do poço, sem saída, mas não encontram uma solução.

Nesse estágio, mesmo a pessoa tendo decidido não mais beber, o desejo sempre vence a vontade e a recaída se torna uma frequente. Essa sensação de impotência que o alcoólico passa a perceber, de não dominar a sua vida através do exercício do livre arbítrio e da vontade, pode levar ao suicídio, e estudos mostram que até 18% podem ter essa causa.

            O desenvolvimento da fé em um Poder Superior, qualquer que seja o nome que seja dado de acordo com tal ou qual religião, tem o potencial de devolver o controle da Vontade ao alcoólico, que significa devolver a sanidade, aplacar a obsessão.

            Esta é a importância deste passo, fazer o alcoólico sentir a existência do Poder Superior em sua vida, que Ele está presente em qualquer momento ou circunstâncias, que pode senti-Lo na Natureza ou no relacionamento com o próximo, e que Ele pode ajudá-lo no controle da vontade, na restituição da sanidade mental.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/09/2017 às 11h19
 
27/09/2017 00h50
AMA PM REFLEXÃO E ATA (13-09-17) – HERESIAS

Heresias

“E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.” – Paulo (1ª Epístola aos Coríntios. 11:19)

            Recebamos os hereges com simpatia, falem livremente os materialista, ninguém se insurja contra os que duvidam, que os descrentes possuam tribunais e vozes.

            Isso é justo.

            Paulo de Tarso escreveu este versículo sob profunda inspiração.

Os que condenam os desesperados da sorte não ajuízam sobre o amor divino, com a necessária compreensão. Que dizer-se do pai que amaldiçoa o filho por haver regressado a casa enfermo e sem esperança?

Quem não consegue crer em Deus está doente. Nessa condição, a palavra dos desesperados é sincera, por partir de almas vazias, em gritos de socorro, por mais dissimulados que esses gritos pareçam, sob a capa brilhante dos conceitos filosóficos ou científicos do mundo. Ainda que os infelizes dessa ordem nos ataquem, seus esforços inúteis redundam a benefício de todos, possibilitando a seleção dos valores legítimos na obra iniciada.

Quanto a suposta necessidade de ministrarmos fé aos negadores, esqueçamos a presunção de satisfazê-los, guardando conosco a certeza de que Deus tem muito a dar-lhes. Recebamo-los como irmãos e estejamos convictos de que o Pai fará o resto.

ATA AMA-PM – 13-09-17

            Em 13-09-17, as 19h, na casa de Paulo Henrique, foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a participação das seguintes pessoas: 01. Soraia (98711-3316); 02. Paulo; 03. Edinólia; 04. Leandro (99956-3030); 05. Francisco; 06. Ana Paula; 07. Nivaldo; 08. João Maria; 09. Mano; e 10. Netinha. Após os primeiros 30 minutos de conversa livre foi iniciada a reunião com a participação de Soraia e Leandro, moradores da rua do Motor que foram prejudicados pela queda do muro do HUOL durante chuva. Foi combinado que eles iriam na próxima terça-feira no departamento de medicina Clínica, sede do Projeto Foco de Luz, para levar os documentos constantes do sinistro e as providências que estão sendo realizadas pela direção do Hospital. Edinólia confirma que será realizada neste mesmo dia e horário a prestação de contas correspondente ao mês de agosto. Nivaldo coloca mais uma vez a dificuldade de utilização das escolas do bairro (Olda Marinho, principalmente, que está sendo administrado pelo município) no apoio às atividades comunitárias, e que o grupo de música continua se reunindo precariamente assim como novos grupos não podem ser formados por falta desse apoio. Reforçamos que temos a simpatia da Secretaria Municipal de Educação através dos seus gestores, mas que essa boa vontade não consegue se refletir ainda na prática dentro da escola. Francisco lembra do nosso compromisso cristão, de não entrar em conflito no exercício de nossas ações, como o Mestre ensinou, e que devemos focar com mais intensidade nos jovens que vivem desocupados sem atividades e em risco de envolvimento com a criminalidade, drogas ou prostituição. Foi combinado a presença de um ou dois jovens na próxima reunião para avaliar, no diálogo fraterno, o que eles tem necessidade. Paulo ficou de verificar a possibilidade do vereador Nei Lopes comparecer na próxima reunião. As 20h30 a reunião foi encerrada, João Maria conduziu a oração ao Pai e todos posamos para a foto oficial.

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em 27/09/2017 às 00h50
 
26/09/2017 01h00
DIMENSÕES DA VERDADE (18) – DESESPERO INJUSTIFICÁVEL

            Ás vezes pensamos que aceitamos confiante a fé cristã e devido a isso a luta pela sobrevivência parece mais rude, a fadiga nos cede e o desespero nos ronda. Imaginamos que forças tiranizantes nos aniquilam, amesquinham, e que elas se alegram com nossos tormentos.

            Analisamos que abraçamos o cristianismo com a esperança desse esclarecimento nos trazer paz, no entanto, com a ampliação do conhecimento, parece que os problemas com os quais não contava, agora se multiplicam.

            Comentamos, o que ocorre conosco? Não desejávamos melhoras econômicas ao aceitar a doutrina renovadora do Cristianismo, e agora temos tantos insucessos... aguardávamos um paraíso junto aos companheiros, mas surgem tantas animosidades?!

            Finalmente, chegamos à conclusão: desistimos! Eis a solução. Talvez estejamos nos consumindo pelo excesso de ideal. Vemos outros companheiros com ares tão felizes, bem colocados, joviais... algo conosco está errado.

            Mas, enfim, o que está errado? A conclusão! Não avaliamos que todo compromisso elevado exige esforço no empreendimento, luta na execução, força no ideal. Quem pretende usufruir de bens antes de os produzir, mostra que conserva a mentalidade infantil dos primeiros anos. Quando queremos fazer determinado curso para exercer uma boa profissão, não temos que nos esforçar para conseguir essa meta? Assim é com tudo de positivo que quisermos alcançar, principalmente no aspecto espiritual onde as conquistas se dão na dimensão abstrata.

            Chico Xavier já falava que, “todos evoluem desidratando, seja pelo suor do trabalho ou pelas lágrimas do sofrimento,”

            O “Homem Velho” continua sobre nossa estrutura mental, e para se despojar dele que cobre nossa alma é preciso uma grande revolução íntima. O nosso passado é todo um amontoado de escombros a retirar para reconstruir. Quanto mais demorarmos no charco pestilento, mais nos acostumamos com sua podridão. O horizonte espiritual é maior quanto mais alto o contemplamos.

            Quando apresentamos o desejo de melhorar, como consequência temos uma positiva que nossas percepções espirituais ficam desenvolvidas e sintonizadas com a luz. Por outro lado, as influências negativas que sempre temos ao nosso lado, redobram a vigilância junto aos nossos movimentos, quando sentem a ameaça de perder o facilitador das loucuras, dos vícios, e atiram-se sem ordem disposto a tudo.

            Nesse contexto temos as seguintes observações: vamos orar para que possamos nos elevar acima das sombras; exercer trabalhos para retemperar as forças; estudar para aumentar o discernimento sobre as coisas; e amar manter a paz em todos os níveis.

            Lembrar que sofremos de duas influências principais: a influência carnal que só vê o lado penoso das provas, sem raciocinar que no estado de imperfeição em que nos encontramos, não é possível uma vida isenta de amarguras. Tudo isso pode ser atenuado pela vitória sobre a ignorância, porém, o maior problema do ser humano é causado pela própria falta de interesse em aprender.

            A outra influência é a espiritual. Tem como finalidades: estudar, cultivar e praticar o Evangelho de Jesus e, ao mesmo tempo, proteger os lares contra experiências espirituais negativas; beneficiar pessoas necessitadas por meio de preces e vibrações espirituais; comparar os gozos fugazes e grosseiros da materialidade com a inalterável felicidade que se adquire no campo espiritual; e finalmente, atingindo esse estágio, nenhum sofrimento nos causa as dores que tenhamos que passar para chegar nessa meta.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 26/09/2017 às 01h00
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