Irei digitar a fala de uma jornalista do jornal Gazeta do Oeste que é importante para a nossa reflexão...
Acho que não podemos endossar narrativas quando a pessoa está roubando tempo de vida de inocentes. Está roubando à revelia da Constituição que deveria defender. Está roubando à revelia das leis ordinárias do país, do Código Penal, dando uma banana para as OABs do Brasil inteiro. Enfim, ignorando o Estado de Direito, destroçando a democracia por dentro do judiciário. O nome correto seria ladrões do tempo dos outros, e claro, se locupletando da autoridade que conquistou por indicação, não por eleição, sempre é bom lembrar, e que está ali atuando sobre pares que sempre estão calados e, portanto, coniventes. Sabe-se lá qual é a disputa de forças que tem ali dentro, porque é inacreditável que os outros 10 ministros vejam tudo isso acontecer, que são comparsas, companheirada; e olhando tudo isso acontecer e calados.
Tem gente dentro do STF roubando tempo de vida de brasileiros inocentes e isso é a maior preciosidade que a pessoa tem. É o seu tempo de vida. A gente troca nosso tempo de vida por salário, com os patrões que nos empregam. A gente troca nosso tempo de vida doando para pessoas que precisam mais de atenção. Isso são negociações que a gente faz com nosso libre arbítrio. Agora, por imposição de uma autoridade, gente doente, gente de idade, pessoas que não cometeram crime algum, presas, encarceradas, e detalhe, tendo alvará de soltura, parecer favorável da PGR (Procuradoria Geral da República).
Todo mundo sabe, não precisa ser profissional do direito, que réu preso tem prioridade de análise em todos os recursos. Se ele quiser pedir quatrocentas vezes habeas corpus, como Zanin fazia para o seu ciente dele, Lula, presidiário, a justiça precisa analisar, à frente de processos por precatórios, de consumidor, qualquer outra coisa. A prioridade é para réu preso. E Alexandre de Morais dar uma banana para a justiça, para as leis, para a Constituição, para a vida dos outros, para a inocência, para a PGR... dá uma banana para o Brasil, para a democracia, e vai lá e joga no fundo da gaveta e analisa quando quer.
Agora a gente está comentando isso porque a Gazeta do Povo foi atrás e denunciou uma história absurda de um jornalista que estava cobrindo os atos de 8 de janeiro e acabou preso, e que está com câncer, precisando se tratar, com parecer médico e pedido de soltura pela PGR e não era analisado. Aí saiu na imprensa que se dispõe a falar as verdades, porque praticamente só a Gazeta do Povo, Revista Oeste, Rádio Auriverde, alguns poucos veículos de comunicação se dão a esse trabalho, de dar voz à inocentes, e com o resto da mídia... malhando, difamando, deduzindo coisas, porque ouviu de lulistas, porque é lulista, porque interessa atacar adversário, difamar, fazer parecer que todos que não são imbecilizados lulistas, são bandidos nesse país. Então cala, aplaude Flávio Dino tirano da PL da censura, aplaude Alexandre de Morais, o tirano das vidas alheias, inocentes.
Depois que saiu a reportagem na Gazeta aqui com um trabalho, também preciso reconhecer, da deputada federal de Rondônia, porque esse caso é de Rondônia. Uma jornalista de Rondônia, a deputada federal Cristiane Lopes, trabalhou para que isso fosse denunciado, apresentou vários pedidos, fez o barulho que estava ao alcance dela. A Gazeta do Povo fez uma matéria e agora saiu o alvará de soltura.
É para a gente ficar feliz porque alguém que está preso de forma arbitrária, inconstitucional, ditatorial, vai sair para poder tratar sua saúde, porque a defesa dele vai continuar tendo que trabalhar por liberdade. Ele vai sair com tornezeleira amarrada no corpo, o que é um castigo imenso e que eles não impõem nem para assassinos, nem para homicida, dupla, triplamente qualificado, o homicídio. Não fazem isso. Nunca vi traficante, homicida, latrocida, estuprador, pedófilo, quando progridem de regime ficar com tornezeleira para ter que se apresentar toda semana para a justiça. Às vezes fica com tornezeleira, mas é a cada seis meses a apresentação no fórum.
É um absurdo o que está acontecendo no Brasil e esse silêncio de Rodrigo Pacheco, de Arthur Lira, desses cupinchas de Lula, de Flávio Dino, de Alexandre de Moraes, no legislativo. No Brasil está essa baderna, virou essa tirania atroz, por causa dos homens fracos que estão no comando dos poderes no Brasil. Infelizmente!
Esta é uma realidade que confronta a crença de muita gente boa que ainda acredita no trabalho positivo que a esquerda brasileira está fazendo. Isso gera uma dissonância cognitiva para as pessoas de boa índole que estão nessa posição, pois as pessoas de má índole se tornam cumplices diretos ou indiretos. Essa dissonância cognitiva, corrigida pelos bons, de boa índole que não sejam analfabetos funcionais, irá levar a correção de suas crenças, como eu fiz há cerca de 20 anos, quando saí da militância em partidos de esquerda por não serem coerentes com minhas crenças.
Este texto se relaciona com o texto anterior, simulando os votos da pessoa que se propõe ser companheira daquele que expos os seus votos.
Meu querido companheiro. Agradeço pela honestidade de ter colocado em seus votos, para quem é dirigido, em primeiro lugar, o seu amor, sua dedicação e seu compromisso. Confesso que sinto uma dor no Ego, pois imaginava e sonhava com um companheiro que me tivesse em primeiro lugar, tanto no amor quanto na dedicação e compromisso. O que atenua minha dor e serve de lenitivo, é saber que esta prioridade é dirigida para quem eu também tenho forte dedicação, amor e devoção: a Deus, o meu e nosso Pai espiritual. Mas fiquei entusiasmada quando você falou que me considera carne da tua carne, se eu consigo permanecer dentro do relacionamento contigo, sentindo os prazeres e sofrimentos dos relacionamentos que vêm e que vão a cada momento, mesmo que implique em profundas intimidades, como relações sexuais. Não consigo entender como a comunhão desses sentimentos que você possa desenvolver por outra pessoa, eu possa partilhar, pois nem mesmo fazer o mesmo que você faz, e me permite fazer, me relacionar com outra pessoa com tal intensidade, eu não consigo aceitar, nem mesmo imaginar. Mas entendo o seu grau de honestidade, de altruísmo, até de abnegação. Mas como posso me tornar carne da tua carne se não consigo sentir o que sentes dentro do cumprimento da tua missão, de fazer a vontade do Pai como Ele a colocou em tua consciência? E sei que estás determinado e que nada te tirará desse caminho. Eu também respeito o caminho que estás tomando por obediência a lei de Deus que está em tua consciência. Mas sinto que irá trazer muito sofrimento para mim, ao trilhar integrada a você nesse caminho. Como sentir os prazeres que você sente na sua carne se por minha carne eu sinto dor? Então, se eu não conseguir ser a carne da tua carne, isso inviabiliza para sempre o nosso companheirismo na intimidade que o Pai deseja? Será que posso tentar, pelo menos? Terei força para suportar as críticas do mundo e defender o que todos imaginam ser indefensável? Mas se este é um caminho que leva em direção ao Reino de Deus, um Reino que não é deste mundo material, um Reino espiritual do qual também quero ser uma cidadã... não vale a pena tentar e aceitar os seus votos juntando a eles os meus? Irei procurar encontrar forças para suportar as ausências, a malícia de quem observa, o compartilhamento do amor que você desenvolve por pessoas que ao meu ver nem merecem, pois sei que você, meu companheiro, terá a força moral de considerar o meu corpo integrado ao seu em qualquer momento, em qualquer lugar, com qualquer pessoa, e dessa forma alçarmos o voo juntos, em direção ao Pai. E sei que estaremos juntos, evoluindo dentro de um estudo de inspiração divina.
A Bíblia ensina que o processo natural que ocorre entre duas pessoas que decidem caminhar juntas é que se tornem carne da mesma carne, deixem a casa dos seus pais e um dos dois se torne a cabeça do casal, que geralmente é o homem, por suas características físicas e emocionais. Ocorrendo esse amálgama de forma perfeita, não existirá contradições entre um e outro, o que um sentir de dor ou prazer, o outro também sentirá da mesma forma. Acontece que as duas pessoas que resolvem conviver juntas nunca alcançam esse objetivo. Os pensamentos e motivações em algum ponto do caminho se bifurca e a convivência pode se tornar inviável.
Para evitar essa dicotomia que pode surgir num futuro próximo, os dois interessados na convivência podem ser chamados para revelar um ao outro o mundo psíquico relevante que cada um possui, para que ambos possam entender e avaliar a condição de vida íntima que irão entrar, tão íntima quanto ser carne da mesma carne.
Sendo eu instado a dar tal depoimento na forma de votos, eu diria...
Querida companheira... Estou determinado, convicto em fazer a vontade do meu e nosso Pai espiritual, criador, conforme Ele coloca na minha consciência o que eu devo fazer. Devo dar prioridade à construção da família universal usando o amor como ferramenta, da forma que o Cristo ensinou como uma bússola comportamental: fazer ao próximo àquilo que desejo para mim, ou o seu inverso, não fazer ao próximo àquilo que não quero para mim. Dessa forma, o conceito e hierarquia das formas familiares devem ser ajustadas. Terei a responsabilidade com a família nuclear, aquela que devo prover de forma direta, mas devo dar o posto hierárquico principal à família universal. Assim, não posso garantir um amor exclusivo a nenhuma pessoa, nem limites coercitivos a forma de amar. Mesmo que chegue, dentro de um novo relacionamento, com sintonia dos dois e sem levar prejuízos a terceiros, à profundeza da intimidade sexual. A minha companheira, por ser carne da minha carne, deverá pensar, sentir e agir da mesma forma, sentindo os mesmos prazeres e dores que eu venha a sentir. Para seguir esses princípios, a cabeça do ciúme do monstro interno Behemoth deve ser anulada completamente e acionado todas as virtudes associadas ao Espírito para combater os demais pecados capitais associados à carne. Também deverei estar pronto para ir aonde o Pai indicar com os caminhos e pessoas colocados ao meu alcance. Não posso ficar preso a nenhum relacionamento e perder a mobilidade que o Pai espera de mim. O estudo constante será realizado para que seja alcançado o máximo de conhecimentos que possam subsidiar a minha missão junto à vontade do Pai. Portanto, querida companheira, meu amor ao Pai está acima de qualquer outra forma de amor que eu venha a sentir e praticar, por qualquer pessoa ou condição. Estes são os meus votos.
Para defender a Santa Igreja Católica é preciso saber como está se procedendo os ataques, quem são os atores e quais são as instâncias deliberativas no campo administrativo para que a demolição da Igreja como foi construída no passado, venha acontecer. Vejamos o que nos diz o Capítulo II do livro “O Processo Sinodal, uma caixa de Pandora – 100 perguntas e 100 respostas”.
08 – Por que o Papa Francisco decidiu realizar duas assembleias?
De acordo com o plano inicial, a Assembleia Sinodal seria realizada em Roma em outubro de 2023. No entanto, ao final de Angelus no domingo, 16 de outubro de 2022, o Papa Francisco anunciou que a Assembleia realizará duas sessões, com um ano de diferença entre uma e outra.
A razão invocada é a necessidade de que “o tema da Igreja Sinodal, devido a sua amplitude e importância, seja objeto de discernimento prolongado não apenas pelos membros da Assembleia Sinodal, mas por toda a Igreja”. A primeira Assembleia será seguida por uma nova fase do compromisso do Povo de Deus com o que tiver sido discutido pelos delegados em Roma.
09 – O que aconteceria se número significativo de fiéis discordasse e rejeitasse as decisões do Sínodo ou do Papa?
A Constituição Apostólica Episcopalis Communio, com a qual o Papa Francisco modificou o Sínodo dos Bispos, parece conter uma contradição. Diz o parágrafo 5 que todo bispo é um discípulo “quando ele, sabendo que o Espírito é concedido a cada batizado, se coloca à escuta da voz de Cristo que fala através de todo o Povo de Deus, tornando-o infalível “in credendo”. Essa ideia é reforçada no parágrafo 7, que insiste no fato de que “o processo sinodal não tem apenas o ponto de partida, mas também o ponto de chegada no Povo de Deus”. Portanto, parece que a implementação das decisões do Sínodo depende de sua boa recepção pelos fieis, como sugere o site do Secretariado do Sínodo: “As diretrizes comuns (...), depois de terem sido aprovadas pelo sucessor de Pedro, são aplicadas nessas igrejas locais”.
No entanto, a seção IV, que trata da implementação do Sínodo, prevê que os bispos diocesanos “cuidam da recepção e aplicação das conclusões da Assembleia do Sínodo, recebidas pelo Romano Pontífice”(art. 19 par 1), e que as “Conferências Episcopais coordenam a aplicação das citadas conclusões no seu território” (Art. 19 par 2). Nada diz sobre o que aconteceria em caso de desacordo entre o Povo de Deus e os pastores com relação à aplicação concreta das orientações sinodais. Se a vontade dos pastores prevalecesse, todo o processo de escuta seria em vão, e a retórica da sinodalidade pareceria insincera. Se prevalecesse a vontade do Povo de Deus, a Igreja seria transformada em uma democracia de facto.
A ideia central é transformar a Igreja em uma democracia. Uma democracia feita por pessoas ditas que são o Povo de Deus, mas se comportam de forma diferente da vontade de Deus, onde todos sejam irmãos e que se amem uns aos outros como a si mesmo. Essa determinação do Pai divino foi seguida por algum tempo pelos reis católicos da Europa, mas que foram destituídos pelas revoluções libertadoras, iluministas, modernistas, socialistas, maçônicas. Hoje temos as nações com seus presidentes eleitos de forma democrática e que evoluem para regimes totalitários de perversa dominação, escravidão, sem direito de expressar a livre opinião, sem condições de interagir com a verdade.
Para defender a Santa Igreja Católica é preciso saber como está se procedendo os ataques, quem são os atores e quais são as instâncias deliberativas no campo administrativo para que a demolição da Igreja como foi construída no passado, venha acontecer. Vejamos o que nos diz o Capítulo II do livro “O Processo Sinodal, uma caixa de Pandora – 100 perguntas e 100 respostas”.
07 – Este Sínodo visa tirar conclusões específicas ou iniciar um processo?
Diferentemente de outros sínodos gerais, este sobre a sinodalidade não é realizado para discutir questões doutrinárias ou pastorais e chegar a conclusões específicas, mas para definir um caminho para empreender um processo de reforma da Igreja. Seu documento preparatório propõe o lançamento de “um processo eclesial participativo e inclusivo”. Mais do que um Sínodo, deveríamos falar pois de uma “jornada sinodal”. No Documento Preparatório para o Sínodo, o termo “processo” é usado nada menos que vinte e três vezes, junto com sinônimos como “caminho”, “itinerário”, “jornada”, etc.
Essa abordagem fluida deve ser vista na perspectiva mais ampla do atual pontificado, que privilegia tornar-se e não ser, a mudança e não a estabilidade, a busca e não a certeza: “Devemos preocupar-nos mais com iniciar processos do que com ocupar espaços”.
O Cardeal Jean-Claude Hollerich, relator geral do Sínodo, declarou: “Sentar-se e conversar só constituem um Sínodo quando se discute que caminho tomar. Caso contrário, ele se torna uma guerra de conceitos”.
Este Sínodo tem certa semelhança com o Superior Tribunal de Justiça (STJ) cujos membros são escolhidos para defender a Constituição por uma bancada eleita pelo povo. Esses membros podem se valer dos poderes dados a eles para prejudicar a própria Constituição que deveriam defender. O Sínodo também é um órgão criado para defender a constituição da Igreja Católica, que são os próprios ensinamentos deixados pelo Cristo há 2 mil anos. Acontece que agora, são chamadas várias pessoas que têm interesses diversos e que podem mudar os rumos da Igreja. É essa missão que deveria ser defendida pelo Sínodo que hoje o próprio Sínodo quer modificar. Entramos num paradoxo: como uma instituição, criada para defender uma determinada missão, se torna agora a patrocinadora de sua alteração, de sua destruição? Isto é o que estamos vendo com o a atuação do atual Sínodo proposto pelo Papa Francisco. Este Sínodo não tem mais a preocupação central de proteger os ensinamentos do Cristo contra os hereges e similares. Agora procura iniciar um processo de transformação da Igreja, da Constituição que tinha por dever obedecer. A guerra de conceitos que o mundo traz de encontro aos ensinamentos cristãos agora não é prioridade defender a viabilidade divina que o Mestre ensinou. Agora o objetivo é criar um novo caminho, onde todos possam caminhar em amizade, com exclusão dos “fanáticos” que não querem se afastar dos caminhos ensinados pelo Cristo. Esses sim, merecem ser excluídos, punidos, cancelados. Agora deve ser construído de forma revolucionária um novo caminho, mesmo que seja de forma sutil, escondido na roupagem eclesiástica como se representantes do Cristo fossem.