Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
28/04/2018 23h59
PROJETO EDEN-HADEN

            O jardim do Éden faz um belo contraste com as cavernas do Haden, símbolos do Céu e Inferno, respectivamente.

            Dentro do mundo globalizado, de relações materialistas, vamos encontrar uma situação que aproxima essas duas condições diametralmente opostas: o uso de drogas psicoativas.

            As drogas psicoativas, principalmente as ilícitas, tem uma grande procura e movimenta bilhões em todo o mundo por promover no usuário uma condição psíquica que o aproxima do Éden. Esse prazer experimentado a cada vez que se usa a droga, termina por fazer o desligamento do usuário com a realidade e promover o deslocamento lento e progressivo do Éden para o Haden.

            Como as pessoas que entram nesse processo não tem o conhecimento e o reconhecimento de que o seu paraíso logo se transformará num inferno, logo estarão sofrendo os efeitos de uma dependência química capaz de provocar abstinência física e/ou psíquica. Nessa condição passam a perder o controle da sua vontade, passam a fazer qualquer coisa para sair do inferno e voltar ao paraíso. Mas, não conseguem perceber que isso é infrutífero, pois cada vez que volta ao paraíso o retorno ao inferno é mais rápido. E nesse constante vai-e-vem, os neurônios cerebrais vão se deteriorando, a dignidade humana se perde e só resta ao final uma figura de zumbi pronta para matar ou morrer em busca desse paraíso perdido.

            Nesse processo de deterioração da condição humana, acontece o fortalecimento financeiro dos criminosos que traficam as drogas ilícitas, tendo como esteio a destruição física e moral do dependente e destruição financeira dos parentes. Isso acontece em todo o mundo, no Brasil principalmente.

            Observamos o fortalecimento da marginalidade, com poderio econômico, armas e até poder político. Comunidades são colocadas como refém de suas ações, a polícia menor equipada, menos remunerada e mal amparada judicialmente, enfrenta uma verdadeira guerra civil, onde os cidadãos que poderiam lhe defender, estão desarmados.

            Mas não quero entrar nessa logística de guerra, prefiro desenvolver um ensaio onde prevaleça a recuperação do doente químico e a prevenção para que outras pessoas não venham ser acometidas.

            Como o motor financeiro dessa criminalidade é o comércio ilegal das drogas, devemos criar condições de conquistar os clientes dos traficantes. O Estado criaria uma instituição comercial, meio escola, meio hospital, para comercializar livremente a droga em ambiente protegido. O dependente, habitante do inferno, seria acolhido, receberia sua droga de eleição, patrocinado pelo Estado, e ao mesmo tempo seria tratado física e psicologicamente, associado a um desmame progressivo e pactuado com o paciente. O nome dessa instituição seria Éden-Hades para simbolizar na mente do dependente essas duas condições em que se encontra sua mente.

            O dependente que ainda estava inserido na comunidade, compraria sua droga a preço de custo, imbatível por qualquer outra fonte de oferta. Ao mesmo tempo receberia instruções, folhetos, cursos sobre a consequência do uso das drogas.

            Outra projeção do Projeto Éden-Hades, e este de fundamental importância, pois serviria de vacina social contra o abuso de drogas, seria a articulação da juventude, de forma hierarquizada e remunerada. Estes jovens seriam capacitados sobre o conhecimento precoce das drogas e seus efeitos e de forma democrática e participativa usariam os contra turnos escolares para desenvolverem ações culturais, esportivas, ecológicas e comunitárias.

            Assim, evitaríamos uma guerra entre irmãos e teríamos oportunidade de engajar prováveis criminosos em operantes cidadãos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/04/2018 às 23h59
 
27/04/2018 17h11
O CAMINHO DA FÉ

            Assisti um filme com esse título, baseado em fatos reais, muito bom, pois consegui fazer um paralelismo com a minha história.

            O protagonista era pastor de uma Igreja Evangélica, muito conceituado, celebrado, respeitado. Sua igreja estava repleta de fiéis que adoravam a sua pregação. Sua esposa sempre lhe acompanhava, sentava junto com as demais senhoras em uma bancada especial por trás do púlpito.

            Tudo começou quando ele viu pela televisão uma reportagem mostrando a morte de milhares de crianças na África, por fome, doenças e violência das guerras. Ele entrou em conflito: para onde iam tantas crianças mortas dessa forma e que não tiveram a chance de conhecer Jesus Cristo, de alcançarem a salvação? Será que Deus era tão perverso que permitia que elas sofressem por toda eternidade o fogo do inferno?

            Foi nesse momento que ele percebeu a “voz de Deus” em sua consciência, dizendo que não se preocupasse, pois essas crianças estariam indo para perto dele por ocasião da morte. Foi essa experiência que ele relatou em um dos seus sermões. Quando disse que não era necessário conhecer Cristo e aceita-lo como Salvador, pois todos que morriam dessa forma iam para perto do Pai, causou uma grande polêmica entre os demais pastores, os mentores da Igreja. Eles diziam que se essa tese da não necessidade da aceitação de Cristo para a salvação fosse correta e seguida, então seria desnecessária a ida das pessoas à Igreja, de pagarem seus dízimos e toda a estrutura desabaria.

            Os pastores amigos tentaram lhe dissuadir desse pensamento, que essa “voz” que ele ouviu, certamente não era a voz de Deus, e que ele devia no próximo sermão pedir desculpas pelo que havia falado. Sim, ele foi no próximo sermão, mas o que ele falou, dando como apoio passagens da própria Bíblia, reforçou ainda mais o seu pensamento, de que Deus não desampararia ninguém pelo fato de não ter conhecido Jesus.

            Isso causou um cisma na sua igreja, muita gente abandonou o recinto mesmo na hora do culto e permaneceu apenas um pequeno número de pessoas que não foi o suficiente para manter funcionando aquele templo. O pastor foi incriminado por todos os seus colegas, chegaram a fazer um tribunal para o condenar, apesar dele colocar argumentos da bondade de Deus, do Novo Testamento trazido por Jesus, muito acima do Velho Testamento trazido por Moisés e que mostrava um Deus vingativo e perverso.

            O pastor passou a viver com dificuldades financeiras, sua esposa teve que encontrar um emprego para ajudar nas despesas domésticas, mas aumentou muito o respeito que ela tinha por ele.

Termina o filme com o pastor aceitando um convite para fazer um sermão numa igreja cheia de pessoas consideradas párias sociais, como doentes aidéticos, prostitutas, drogados, traficantes, etc. Ele disse que entendia cada um dos que estavam ali, pois ele passou pelo mesmo processo de isolamento e preconceito, simplesmente por defender a bondade infinita de Deus e o seu Amor Incondicional, que amava cada um dos seus filhos, independente da condição que esse filho pudesse oferecer a Ele.

            Nesse ponto senti a proximidade do pensamento do pastor com o meu pensamento. Também sofro um tipo de preconceito por defender o mesmo Amor Incondicional, um amor que inclui a todos e que não se omite dentro dos limites impostos pela cultura hipócrita, ao aprofundamento desse Amor até a intimidade sexual, desde que obedeça a ética trazida por Jesus, de fazer ao próximo o que desejamos para nós.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/04/2018 às 17h11
 
26/04/2018 23h59
CONFLITOS (CRUZADA 37)

            Quando consideramos as quedas daqueles que imaginávamos que estavam livre das tentações, sentimos que um pesado fardo nos amesquinha, ameaçando os nossos melhores sonhos. Por esse motivo encontrei justificativas na minha consciência para justificar a minha expulsão violenta do lar, promovido por minha esposa, cansada que já estava das minha aventuras amorosas, fora do casamento, como ela nunca imaginara que poderia acontecer comigo.

            Pode ter sido isso uma falência da minha consciência frente aos desejos de sexo, das constantes tentações nesse sentido, mesmo que eu tenha dado uma justificativa espiritual, da aplicação do Amor Incondicional e de seguir a bússola do Cristo, “fazer ao próximo aquilo que gostaríamos que fizessem conosco.” Mas na cabeça da minha esposa pode ter passado como irresponsabilidade da minha parte, e por isso deve ter sofrido angústias sem nome.

            Felizmente, não parti para a dilapidação do patrimônio, meu ou alheio, não tive por causa disso uma interiorização emocional amargurada. Porém, a minha esposa se ressentia da falta de tempo que eu passei a apresentar, dos gastos, mesmo mínimos que eu pudesse ter. Certamente sofreu amarguras, imaginando quanto foi inútil para conquistar os seus sonhos, e por se manter sempre dentro da honra.

            Também podemos ver a falsa popularidade no conceito de todos os homens, daqueles que se agigantam no poder por meio não recomendáveis, fora da ética cristã, sentimos um espinho em nossa carne, por ficarmos na solidão na prática da retidão.

            Em todo lugar vamos encontrar desajustes e constatar a benevolência de todos, principalmente daqueles que se beneficiam dos maus feitos, daqueles que tombam moralmente, mas se levantam na balança financeira.

            Podemos verificar, com desalento, que nossos melhores esforços são recebidos com ironia e comparando nossas lutas sofridas com as vitórias fáceis de quem segue na multidão, sem esforço do trabalho honesto e com corrupção das atitudes vis. Isso termina por gerar dentro de nossa alma um desalento vigoroso que parece nos arruinar. Temos que fazer um esforço nesse contexto para que nossas palavras não tenham uma pitada de azedume, pessimismo, irritação, ironia ou falta de sinceridade.

            Conflitos existem por toda a parte e isso pode produzir em nosso espírito uma espécie de zombaria para os nossos sonhos. Levantemos os olhos e sigamos em direção à luz, desembaraçando os pés do cipoal de dúvidas e espantando as trevas para que possamos avançar com segurança.

            Entendamos que muitos que parecem felizes, na verdade não são. Desconhecemos o tributo oculto que essas pessoas aparentemente tão poderosas e vitoriosas, financeira e politicamente, pagam em esforço contínuo para manter as aparências e as frivolidades. Alguns escutam os discretos apelos do bem e não conseguem se desenovelar dos compromissos em que se emaranharam, e por isso sofrem... alguns sofrem por se conhecerem como são.

            O “país” de cada Espírito é região difícil para alguém querer conquistar. Cada ser é o que vive intimamente.

            A desencarnação, separação do Espirito da carne por ocasião da morte, é a viagem que todos nós fazemos para o tribunal da consciência, onde os erros são revelados e os pagamentos programados.

            Então, como devemos agir num mundo de provas e expiações, cheio de conflitos? Não devemos nos preocupar com aqueles que estão no poder e no triunfo aparente, senão quando chamado a ajuda-los. Recobremos a serenidade e aprendamos a lição do tempo precioso. Trabalhemos e sirvamos sem esmorecimento, harmonizando os desejos e aspirações com a mensagem cristã. As criaturas são cada uma delas, experiências no laboratório da evolução.

            A estrela que brilha no céu diante dos nossos olhos deslumbrados, possivelmente já desapareceu. Um pequeno engano de cálculo, no que pensa e porque age de tal forma, tal pessoa, pode fazer ruir um forte relacionamento, por mais íntimo que seja.

            Não podemos esquecer que tudo no Universo foi criação do nosso Pai, inclusive nós, e que Ele vive em qualquer ponto, inclusive dentro de nós. Por isso, uma insignificante partícula de fuligem contribui para uma simetria harmoniosa e perfeita, expressando a sabedoria do Criador. Valorizemos o que podemos fazer e fazemo-los quando e quanto podemos faze-lo.

            Não esqueçamos o exemplo do nosso Mestre, sempre afável e doce com todos: com Simão, abençoou os haveres e a generosidade; com Pilatos, indicou o Pai Celeste para o conhecer e a verdade; com Joana de Cusa, indicou os deveres da esposa; e com o Centurião, favoreceu a saúde do servo doente.

            O Mestre atendeu aos deveres que lhe competiam e silenciosamente abraçou a cruz do abandono e sofrimento, enquanto o mundo inteiro buscava a glória passageira do poder, Ele evoluía para a grandeza Celeste, de onde até hoje nos ajuda e nos segue, sem conflitos nem aflições.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 26/04/2018 às 23h59
 
25/04/2018 22h21
AMA-PM REFLEXÃO E ATA (11-04-18) – O CEGO DE JERICÓ

O CEGO DE JERICÓ

“Dizendo: Que queres que te faça? E ele respondeu: - Senhor, que eu veja.” – (Lucas, 18:41)

            O cego de Jericó é das grandes figuras dos ensinamentos evangélicos. Informa-nos a narrativa de Lucas que o infeliz andava pelo caminho, mendigando... Sentindo a aproximação do Mestre, põe-se a gritar, implorando misericórdia.

            Irritam-se os populares, em face de tão insistentes rogativas. Tentam impedi-lo, recomendando-lhe calar as solicitações. Jesus, contudo, ouve-lhe a súplica, aproxima-se dele e interroga com amor:

            - Que queres que te faça?

            À frente do magnânimo dispensador dos bens divinos, recebendo liberdade tão ampla, o pedinte sincero responde apenas isto:

            - Senhor, que eu veja!

            O propósito desse cego honesto e humilde deveria ser o nosso em todas as circunstâncias da vida.

            Mergulhados na carne, dentro de um corpo físico, ou fora dele, somos às vezes, esse mendigo de Jericó, esmolando às margens da estrada comum.

            Chama-nos a vida, o trabalho apela para nós, abençoa-nos a luz do conhecimento, mas permanecemos indecisos, sem coragem de marchar para a realização elevada que nos compete atingir.

E, quando surge a oportunidade de nosso encontro espiritual com o Cristo, além de sentirmos que o mundo se volta contra nós, induzindo-nos à indiferença, é muito raro sabermos pedir sensatamente.

            Por isso mesmo, é muito valiosa a recordação do pobrezinho mencionado no versículo de Lucas, porquanto não é preciso compareçamos diante do Mestre com volumosa bagagem de rogativas. Basta lhe peçamos o dom de ver, com a exata compreensão das particularidades do caminho evolutivo.

            Que o Senhor, portanto, nos faça enxergar todos os fenômenos e situações, pessoas e coisas, com amor e justiça, e possuiremos o necessário à nossa compreensão para trilhar os caminhos que Deus coloca ao nosso dispor e que mais se aproxima dEle.

ATA DA REUNIÃO DA AMA-PM REALIZADA EM 11-04-18

Em 11-04-18, as 19h, na Praça Maria Cerzideira, Praia do Meio, foi realizada a 1ª reunião do mês de abril com a presença das seguintes pessoas: 01. Juliano; 02. Balaio; 03. Jonas; 04. Edinólia; 05. Paulo; 06. Nivaldo; 07. Genilson; 08. Cleginaldo; 09. Severino; 10. Marise; 11. Ana. 12. Francisco Mano; 13. Maria Dalva; 14. Nelia; 15. Josineide; 16. Davi; 17. Alcenir; e 18. Francisco Rodrigues. Paulo informou sobre o CNPJ que já foi dado a entrada no cartório, das carteiras de acesso ao HUOL que vai ser agilizado; informou também da reunião extra que foi realizada e que foi definida a caminhada da Paz para o dia 25-05, 6ª feira, as 16h, saindo da Escola Laura Maia até a Praça Maria Cerzideira – a AMA-PM colaborará com faixas e carro de som, e no final terá uma celebração ecumênica, com membros das igrejas participantes. Informa que está acontecendo ações voluntárias para a vitalização da Praça Maria Cerzideira que será preparada para a Copa do Mundo e as seguintes pessoas colaboraram em espécie: Cleiber (30,00), Tereza Galvão (25,00), Beto do Óleo (22,00), Aluísio do Lanche (50,00), Dona Luzimar (50,00), Ivânia Oliveira – D3 Dilvan (100,00), Francisco Rosendo (10,00), Elenir Juvêncio (20,00), Maria de Nazaré (15,00), Paulo Henrique (20,00), Nivaldo Targino (22,00), João Batista Souto (50,00), Ivanildo “Dinha de Cristina” (36,00), Frasquerino (5,00) e Antônio Rodrigues (20,00). A prestação de contas desses valores será divulgado na prestação de contas de abril; Edinólia diz que esqueceu a prestação de conta do mês de fevereiro e foi marcado a próxima prestação do mês de março para o dia 10-04 no HUOL; Mano informa que o cadastramento para as antenas será feito no dia 28-04 de 9 as 15h; Davi informa que irá verificar o andamento da colocação de um redutor de velocidade na rua 25 de dezembro, e que irá fazer um Boletim para informar sobre as diversas ações da AMA-PM. Falou também da proposta de ser criada uma clínica popular no valor de 50,00 reais a consulta e convidar o Dr. Tiago para vir a reunião para explicar como está se dando a cobertura da saúde na comunidade.; Nélia informa que está encaminhando quem tenha interesse para orientação jurídica; Balaio informa que está organizando junto com Jonas um campeonato de Surf nos dias 19 e 20 de maio, sábado e domingo e que irá precisar de 4 mesas e faixas, e 20 camisas para a organização. Foi sugerido o convite a Miltão para dar também a sua colaboração. As 20h30 minutos a reunião foi encerrada             e Davi conduziu a oração ao Pai, posamos para a foto oficial e degustamos chá com biscoitos.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/04/2018 às 22h21
 
24/04/2018 23h59
TERAPIA DO EVANGELHO   

               Inspirado numa apresentação de Luiz Lima, palestrante espírita, irei desenvolver a terapia inspirada no Evangelho, com a metáfora feita por ele, com poucas modificações feitas por mim, do medicamento feito em laboratórios e vendido em farmácias.

            Consideremos a Terra como um hospital, uma região insalubre, onde as aflições superam as alegrias. Jesus, como o médico dos médicos, nos trouxe a melhor medicação que podíamos ter, o Evangelho. A sua principal indicação é para corações endurecidos, petrificados nos desejos animais, nos instintos primários. Esse medicamento tem como ingredientes, concentrados de Amor, Caridade e Perdão. Pode ser classificado como um medicamento cardiotrópico (que tem afinidade pelo coração), assim como existe o medicamento psicotrópico (que tem afinidade pela psique).

            Vamos agora observar a bula desse medicamento, e como qualquer bula de remédio, é dividido em 15 itens.

  1. Apresentação: administração por via visual ou auditiva. Para uso adulto ou pediátrico.
  2. Composição: cada gota deste medicamento contém concentrados de amor, caridade e perdão. Contém também subcompostos misericordiosos.
  3. Informações ao paciente: este medicamento atua em enfermidades generalizadas, com particular ênfase em processos de sofrimento e incompreensão. Deve ser armazenado em locais de fácil acesso. Deve ser conservado em sua embalagem original, porém não está sujeito aos efeitos de parâmetros físicos tais como tempo e espaço. Desenvolvido e recomendado para casos de petrificação do coração.
  4. Informações técnicas: os subcomponentes misericordiosos deste medicamento interagem de forma sinérgica com os processos vitais do indivíduo. Os demais componentes básicos atuam de forma direta no coração e nos compostos vitais do organismo. A liberação de caridade pela corrente sanguínea reestabelece sinais característicos do bem estar, levando o paciente a melhores estados de autoestima.
  5. Indicações: corações petrificados, cheios de ressentimento, que geram ódio e vingança; sofrimentos generalizados ou localizados; refazimento de processos energéticos; reestabelecimento da confiança e do bem estar; descontentamentos e alterações provocados por distúrbios não característicos do organismo.
  6. Contraindicações: nenhuma. Este medicamento é para uso universal, não sendo conhecidas restrições de qualquer tipo.
  7. Advertências: este medicamento não precisa de prescrição médica. Dependendo do indivíduo, este produto poderá trazer manifestações de bem estar com intensidade acentuada, além das expectativas do paciente. Pode induzir a mente a profundas reflexões e meditações anteriormente não percebidas pelo paciente. Pode em certas situações, apresentar dificuldades na digestão. Os resultados são obtidos com tempo e com persistência.
  8. Gravidez e lactação: este produto é indicado especialmente para gestantes e lactantes por conter elementos básicos no auxílio da formação e sustentação dos recém-nascidos. À medida que o medicamento é administrado às gestantes, ele é absorvido automaticamente pelo indivíduo em desenvolvimento no útero.
  9. Uso pediátrico: a segurança e a eficácia dos componentes deste medicamento têm sido demonstrado em todos os estudos ao longo dos séculos.
  10. Interações medicamentosas: a administração concomitante de passes, meditações, e reflexões assim como a frequência a ambientes favoráveis a mente tende a aumentar a eficácia deste medicamento, sendo, portanto, recomendados sobremaneira. Este medicamento está sujeito a atuação e interferência do livre arbítrio.
  11. Reações adversas: podem ocorrer processos incomuns decorrentes da atividade da caridade, amor e perdão; estes processos incluem sofrimentos devido a expurgos pendentes, sensação de flutuação em consequência da absorção dos ingredientes e sensação de falta de aprisionamento; há, ainda, relatos de pacientes que experimentam incontrolável sensação de liberação e grandiosidade. O paciente poderá, em certos casos, demonstrar forte desejo de promover o medicamento para utilização por outros indivíduos.
  12. Posologia: a dose mínima recomendada deste remédio é de 1 unidade básica (palavra, frase, capítulo, etc.) por dia, porém sujeita ao livre arbítrio de cada indivíduo. A eficácia do tratamento é especialmente observada quando o paciente mantém disciplina e regularidade na administração do medicamento.
  13. Superdosagem: não há limites estabelecidos para uma dose máxima, a não ser aqueles correlacionados com o livre arbítrio de cada indivíduo.
  14. Pacientes idosos: normalmente mais sensíveis aos medicamentos, devem ser auxiliados por profissionais voluntários capacitados, pelo menos na fase inicial do tratamento.
  15. Farmacêutico e Terapeuta responsável: Jesus de Nazaré. Especialidade – Mestre, modelo, guia.

Esta é a orientação básica para todos aqueles que desejam usar o remédio do Evangelho, mas não basta ler a bula, é preciso tomar a medicação. Lembrar que o Pai já nos mandou três “farmacêuticos” com medicamentos apropriados a cada momento de nossa evolução. O primeiro foi Moisés, com a imposição dos 10 mandamentos; o segundo foi Jesus, com o aconselhamento do Evangelho; e o terceiro foi com o Espírito da Verdade que veio através do trabalho de Allan Kardec nos explicar porque nós temos que agir dentro das lições do Evangelho.

Não podemos simplesmente tentar conviver com o Evangelho, na medida que ele não perturbe os nossos interesses pessoais. A Lei de Deus não é um conjunto de obstáculos. O Evangelho é uma ferramenta de transformação, um manual de evolução pessoal, uma religiosidade sem dogmatismos, e a melhor prescrição médica para a alma que já nos foi oferecida.

O livro “Roma e o Evangelho nos traz uma frase bastante significativa para o que estamos querendo simbolizar com este texto: “Espiritismo teórico é uma filosofia; espiritismo prático é uma virtude.”

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/04/2018 às 23h59
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