Jesus seguiu certos critérios em sua missão. O critério de solidariedade com a necessidade, com a fraqueza e com os seres dominados por espíritos ignorantes. Utilizou também os critérios da oração, pois sua missão estava ligada ao pecado enraizado no coração do homem e da sociedade. Essa era uma forma de exterminar a raiz do mal.
Na minha condição de cristão também devo seguir os mesmos critérios do Mestre. Também procuro ser solidário e não tenho fortes ressalvas quanto a isso. A oração que aparentemente é mais fácil, com ela é que tenho mais dificuldade. Até agora não consegui estabelecer esse hábito de orar e muitas vezes quando me lembro não consigo encontrar as palavras certas na mente, mas sei que estão dentro do coração. Muitas vezes não consigo nem lembrar o Pai Nosso completo. A ferramenta mais importante e a mais fácil de aplicar, eu não consigo operar como devia.
Mesmo assim entendo a necessidade dos mais pecadores que eu, de gente de má vida, que precisam de orientação e ajuda para saírem de suas dificuldades, de ser as respostas das orações de quem pede a Deus por ajuda. Devo evitar o pecado, mas amar o pecador como a mim mesmo, como ele sendo a presença de Deus na minha frente. Afinal Deus está em tudo, até mesmo no corpo e na alma do pecador.
Se tenho aprendido a glorificar a Deus no meu corpo, também não posso deixar de fazer isso com o corpo do próximo, mesmo que, por ignorância, ele nem saiba quem é o seu Pai, ou mesmo tendo recebido essa informação nela não acredita.
Tenho hoje a compreensão de ter recebido o chamado de Deus para desenvolver uma missão para a qual Ele me preparou ao longo da minha vida, desde criança, adolescente, jovem adulto... Nem eu mesmo pensava dessa forma, que estava sendo capacitado dentro das diversas circunstâncias de vida que tive de atravessar.
Somente hoje, depois do amadurecimento da consciência é que consigo fazer uma retrospectiva de vida e que tudo se encaixa perfeitamente. As leituras da adolescência, as revistas em quadrinhos, os amigos, namoradas platônicas ou não, a profissão, os relacionamentos, enfim. Tudo obedecia um plano de capacitação no qual eu avancei até adquirir essa consciência de que tudo fazia parte desse chamado para hoje eu ter a consciência dele.
Dessa forma adquiri os critérios e sentido da missão que foi reservada para mim e devo agora juntar minhas forças e operacionalizar aquilo que o Pai espera que eu faça.
Estou atento a tudo que me rodeia, livros, pessoas e circunstâncias, esperando aprender com essas oportunidades que o Pai me envia. Procuro praticar o jejum material com a implicação espiritual que ele enseja, para facilitar o trabalho de renovação íntima, de libertação das algemas do egoísmo e crescimento na energia do amor.
Em 12-03-15 aconteceu mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a presença das seguintes pessoas: 1. Radha 2. Edinólia 3. Nivaldo 4. Paulo Henrique 5. Ana Paula 6. Rawllinson 7. Nazareno 8. Francisca 9. Ingrid 10. Vanessa 11. Fernando 12. Juliano (1ª vez – Turismo) 13. Silvia (1ª vez – Nutricionista) 14. Derik (1ª vez – Esportes) 15. Ezequiel 16. Francisco. Edinólia informa e mostra recortes de jornais sobre a autorização da justiça para a demolição do Hotel Reis Magos. Ficou de entrar em contato com o proprietário para nos reunirmos quando ele vier para acertar com a Prefeitura os detalhes. Francisco justifica a ausência de Cíntia e que ela disse ter entrado em contato com o Rotary e que pode agendar uma reunião na comunidade para viabilizar a legalização da Associação e abrir Oficinas. Francisco apresentou Juliano que acaba de ser diplomado em Turismo e que está disposto a assumir o quiosque localizado na Praia dos Artistas em nome da AMA-PM. Ezequiel informa que está administrando as brigas que acontecem na quadra com os meninos, suspendendo-os até que os pais compareçam na quinta feira na reunião para falar com a diretoria da AMA. Informou também que participam regularmente desse trabalho junto com ele, Paulo Henrique, Ana Paula e Rawllinson. Estamos aguardando a reunião com o secretário de esportes do Estado. Francisco informa da reclamação que recebeu no Hospital de assalto que aconteceu a estudantes na Rua do Motor. Ezequiel informa também que existe o outro lado da questão onde um morador ajudou a apanhar o dinheiro que tinha caído da mala de um professor para entregar todo a ele nessa mesma rua. Ficou a proposta de ser feita uma sensibilização aos moradores da Rua do Motor com relação a marcação pela STTU de vagas para estacionamento e que seriam guardados os automóveis e protegidos os motoristas por pessoas cadastradas na comunidade mediante um pagamento determinado. Ezequiel sugere que seja feita uma atividade na Rua do Motor para o dia das mães. Ingrid sugere que seja feita a projeção de um filme no dia da Páscoa e que ela pode ficar responsável por essa atividade de projeção de filme a cada mês. As 20:30h a reunião foi encerrada com a condução do Pai Nosso feita por Sílvia e em seguida todos posamos para a foto do dia.
Não quero falar aqui do meu pai biológico. Pouco tempo tive com ele, não tenho na memória o seu rosto, a sua presença na minha vida, quer seja de forma física, financeira ou emocional. Mesmo com as dificuldades de minha mãe e de minha avó, não tenho conhecimento de alguma ajuda que ele tenha mandado para mim. Mesmo assim não guardo raiva, ressentimento ou qualquer emoção negativa com relação a ele. Agradeço por ele ter sido a ferramenta biológica para me trazer a este mundo material onde tantas lições tenho que aprender. Quero falar aqui do meu Pai espiritual, criador de tudo que existe e que a ele devo tudo que tenho e que sou, até mesmo o pai biológico que ele me deu.
Quero falar do meu Pai divino e tentar conhecê-Lo e obedecê-Lo, já que não tive essa oportunidade com meu pai biológico. Certamente devido a esse fracasso com meu pai eu terei uma maior chance com meu Pai.
Para fazer isso eu dependo de minhas ações e conhecimento. Talvez se meu pai ainda fosse vivo eu também faria esse movimento de aproximação para ele, teria também consideração a ele e procuraria ajudá-lo. Acredito que eu teria mais condições de fazer isso do que o contrário, dele ajudar-me. Agora, minha aproximação com meu Pai só irá trazer ajuda para minha evolução, numa relação de mão única, pois jamais eu pretenderia “ajudar” ao Pai, o Criador de todo o Universo.
Para fazer essa aproximação ao Pai eu tenho as lições do Mestre Jesus que sempre estava a falar dEle e como era a Sua essência. Ele dizia que o Pai fez tudo o que existe e mesmo assim continua agindo até hoje. Que nós devemos seguir esse exemplo e agir continuamente. Reconhecia Deus como Pai e que procurava se fazer igual a Ele. Dizia que ele, Jesus, não podia fazer coisa alguma por si só, mas consegue fazer o que ver o Pai fazer. E que o Pai, por nos amar, nos mostra tudo que faz.
Essas lições mostram que podemos ter uma ligação íntima com o Pai. Primeiro, sabendo que a Sua essência é o Amor, podemos introjetar dentro dos nossos corações esse Amor, a essência de Deus em toda a plenitude, o Amor Incondicional que para ser dado ou recebido não depende de nada ou de ninguém. Dessa forma todos os relacionamentos que fizermos durante a caminhada determinada por Ele deve ter a maior harmonia possível, pois essa é a consequência do Amor.
Sei também que essa tarefa não é fácil. Estou vivendo num planeta que ainda tem a função de reservar para nós que o habitamos, provas e expiações. A começar dos desejos íntimos que afloram a minha consciência, geralmente de caráter egoísta, ligados aos interesses do corpo e a sua sobrevivência expressa na expressão genética. A minha consciência esclarecida deve se contrapor a esses desejos que irão no futuro trazer desarmonia ao meu redor, quer seja na minha fisiologia biológica, quer seja nas relações interpessoais.
O outro obstáculo que surge concomitantemente aos interesses do meu corpo, são os interesses das pessoas que se aproximam de mim e com os quais devo manter relacionamentos. Essas pessoas tanto quanto eu, possuem instintos egoístas e que elas devem controlar da mesma forma que eu tento. A melhor forma de fazer isso é desenvolver o Amor Incondicional. Essa foi a lição que Jesus veio nos trazer a mando do nosso Pai.
Confesso que desde o momento que essa lição alcançou a minha consciência eu tento fazer isso, aplicar o Amor Incondicional em todos os relacionamentos que desenvolvo na vida, desde os mais íntimos aos mais distantes. Com todo meu empenho e conhecimento que possuo, mesmo assim cometo falhas que ainda não tenho forças para evitar. Quanto mais as pessoas que não tem esse conhecimento, que nem sabe da existência do Pai e qual a Sua essência, não conhece as lições de Jesus em profundidade, não entendem o que seja Amor Incondicional. Não posso esperar de pessoas que se encontram nesse estágio evolutivo que tenham um comportamento como eu procuro ter. Quanto mais próximas de mim essas pessoas, mais responsabilidade eu tenho de ensiná-las com minhas palavras e exemplo aquilo que Jesus nos ensinou sobre o Pai e como devemos fazer para ser filhos obedientes. Lembrar sempre da principal lição que não devemos jamais esquecer e acima de tudo procurar colocar em prática: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.
Existe uma forte incoerência no meio político, talvez ignorância dos termos que são usados. É dito que um político é “fisiológico” quando ele usa de manobras para com sua influência oferecer e obter vantagens em detrimento de outros políticos e principalmente da população. Dessa forma o termo “fisiológico” adquire uma conotação pejorativa, pois indica uma ação prejudicial ao coletivo em benefício do particular.
No entanto, ao observar qual o contexto que foi criado e aplicado esse conceito, veremos que é muito diferente. A fisiologia é um termo que identifica as diversas ações que se realizam nos organismos vivos. Durante a minha formação de médico estudei a Fisiologia Humana e vi aquilo que os estudos até o momento descortinavam da beleza dessas leis de funcionamento que garantem a vida do ser. No corpo humano por exemplo, possuímos cerca de 100 trilhos de células e todas são submetidas a essas leis para viverem, crescerem, colaborarem mutuamente dentro de um ambiente harmônico, até que, os erros acumulados ao longo do processo e o projeto original tenham chegado ao limite final. Toda a fisiologia que rege essas diversas células, órgãos e sistemas está sintonizada com o bem estar de cada uma delas e com o organismo, com o ser vivo integral, no nosso caso com o homem.
Então podemos ver a incoerência da aplicação de um termo que guarda o bom funcionamento de todo um organismo vivo, para uma prática que visa o benefício particular em detrimento do coletivo, da nação. Se a ideia era tirar um termo originado do funcionamento humano para identificar práticas nocivas do comportamento político, foi muito infeliz a opção pela fisiologia. Caso um estudo mais coerente fosse realizado o termo a ser usado seria “oncológico”.
A oncologia é o termo que se aplica aquelas células que se reproduzem exageradamente, sem controle, que formam tumores, que se lançam na circulação para formar novos tumores em locais mais distantes. Os políticos que agem pensando no seu bem estar exclusivo e nas pessoas da sua família ou de seu grupo de amigos, e quem têm esse perfil “oncológico”, de acumular riqueza e poder em detrimento da coletividade, mesmo que isso cause debilidade nas demais células e logo cause a morte do próprio organismo em que elas tanto sugaram e acumularam suas energias.
Dessa forma vamos fazer justiça aos termos de acordo com suas origens e aplicações. Quando virmos um político desonesto querendo levar vantagem em alguma transação e alguém o enquadrar como “político fisiológico”, vamos pedir licença para fazer uma correção no termo e falar que o dito fulano, parlamentar ou não, que ele é um “político oncológico”.
Hoje fui visitar uma pessoa amiga que estava em crise. Descobriu que o marido tem uma amante através de um recado que ela foi à procura no celular dele. O marido foi trabalhar e as filhas estavam na escola. Ela estava em casa, olhos vermelhos e inchados de tanto chorar. Sentei para conversar com ela. Ela estava revoltada, corpo trêmulo, pensava sempre em vingança, em expulsá-lo de casa, ou até matar. Não duvido, se ela tivesse uma chance disso ter ocorrido.
Procurei uma forma de começar a conversa no meio de tanto sofrimento e ódio. Ela pedia ajuda a Deus, a Jesus, e eu respondia que Deus acabara de mandar a ajuda, que eu estava ali em nome dEle para ajudá-la. Que ela procurasse tirar tanto ódio e ressentimento de dentro do coração. Que preenchesse o coração com amor.
Como eu senti que ela não tirava o marido do pensamento com sentimentos tão negativos em torno da imagem dele, eu perguntei se ela não amava o marido quando casou com ele. Ela disse que sim, mas que agora tinha ódio dele.
Então eu fiquei a refletir nessa situação. Como pode o amor que um dia foi criado se deteriorar de tal forma? Como o ser amado de ontem passa a ser o ser odiado de hoje? De imediato pensei, é porque ele foi contaminado em algum ponto de sua existência, ou talvez já tenha nascido contaminado. Como pode ser isso?
Primeiro, é necessário que saibamos o conceito de Amor, o que é o Amor sem contaminação, escrito com letra maiúscula, diferenciado do amor contaminado escrito com minúscula.
O Amor é energia pura vinda direta da inteligência infinita do Criador. No momento que Ele nos cria coloca essa semente pura no fundo do coração e que deve se desenvolver junto com a semente da inteligência colocada em nosso cérebro. O Amor não é condicionado a nenhuma outra instância, deve sempre está puro. O condicionamento representa a contaminação do Amor. Deixa de ser puro.
Isso acontece frequentemente nas relações afetivas que levam ao casamento. O Amor é atraído inicialmente com uma base romântica e logo surge na consciência o desejo de exclusividade recíproca, uma pessoa dessas assim envolvida, não pode mais amar outra pessoa. o amor fica condicionado à fidelidade da outra pessoa, se ela se envolve com alguém afetiva e intimamente, está destruído o amor. Vai mais além, o amor se transforma em ódio. O amor está dependendo dos condicionamentos.
O Amor não está sujeito a isso, pois não está condicionado a nada. Se eu convivo com uma pessoa que Amo, caso ela desenvolva Amor por outra pessoa, isso deve servir de satisfação para mim e não de tristeza ou ciúme. Satisfação porque sei que a minha pessoa amada ampliou o seu leque de Amor com outra pessoa, que seu coração permitiu. Ela não ficará constrangida com isso, pois sabe dos meus sentimentos positivos em torno dessa nova relação, não há tristeza, raiva ou ressentimentos.
Então, fica bem claro para mim que o amor que minha amiga diz ter sentido pelo marido e que os levaram ao casamento, foi um amor contaminado pelo condicionamento, uma bomba armada para explodir algum dia, em algum lugar, com alguma pessoa... a não ser que a pessoa, tanto uma como a outra que compõe o par, consigam viver toda a vida em constante vigilância e honestidade para não seguir a corrente afetiva que o coração sinaliza.
Parece que teremos de ensinar com detalhes e paciência a humanidade, o que seja Amor e amor.