Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
07/06/2020 00h06
INTELIGÊNCIA RÁPIDA

            Por não ter ainda alcançado essa graça de ter a inteligência rápida, cometi um erro com uma pessoa que não imaginaria que isso acontecesse. Pratiquei a verdade com essa pessoa nos momentos mais difíceis, explicando fatos e comportamentos que me deixaram no papel de vilão. Mas não recuei, cada pergunta que ela me fazia, eu respondia com a verdade. Isso gerou raiva sobre mim, me tornei “persona no grata”, sem direito a frequentar sua casa ou mesmo lhe dirigir a palavra. Ela me evitava e queria que todos os seus parentes e amigos fizessem o mesmo. 

            Acontece que, apesar de toda essa tempestade causada pela verdade que eu exibia, é a verdade o cartão de visita do amor. Com o tempo o amor mostrou a sua força e toda raiva desapareceu, como uma mágica acontecida sem ninguém falar, a harmonia se instalou em nosso relacionamento e ela sabia que podia confiar em mim, que eu sempre falaria a verdade para ela.

            Mas eis que a inteligência lenta me traiu. Ela sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e diminui sua capacidade mental, memória e discernimento. No segundo AVC, a perspectiva era de aprofundar as deficiências mentais, talvez ficar sobrevivendo de forma vegetativa. Ela não queria ir para o hospital, ficar internada, talvez sobrevivendo com a ajuda de aparelhos. Pediu para mim para ficar em casa, que eu cuidasse dela em casa. Foi aí que falhou a minha inteligência. Eu devia ter conversado com o pouco de tirocínio que ela ainda tinha, junto com os parentes presentes, e procurado ver a conveniência da sua vontade. Ao invés disso eu me associei aos padrões culturais, de situação semelhante ser levada de imediato ao hospital e tentado salvar a vida de qualquer forma, mesmo que o coração continuasse bombeando sangue para um corpo que não dava mais condições da mente se expressar. Disse a ela que iria leva-la ao hospital, mas que ela voltaria para casa. Mentira! 

            Depois é que fiz essa autocrítica e vi o prejuízo que minha inteligência lenta causou. Talvez se eu tivesse feito essa proposta para os parentes, dela ficar em casa, e a proposta não ter sido aceita, como era o mais provável, tudo ocorreria como aconteceu, mas eu não teria mentido, não tinha ofendido a minha consciência, não teria perdido a confiança que eu conquistara a tanto custo com o uso da verdade.

            Agora, o cenário é este: ela internada numa enfermaria de hospital, inconsciente, paralisada, com os parentes se revezando na companhia em 48 horas, na esperança de algum tipo de melhora e retorno para casa. 

            O cenário poderia ser outro: ela teria ficado em casa, conversando o mínimo com os parentes aguardando a passagem para o mundo espiritual, com o meu apoio fraterno, conforme ela tanto desejava. Já estaria neste momento livre do corpo danificado, ao lado dos parentes que a esperavam do outro lado e que já lhe faziam visitas preparatórias.

            No entanto, por outro lado, compreendo que cada um tem o merecimento para trilhar por determinados caminhos. Se estes são tortuosos e cheios de dores e sofrimentos, ao invés de outro mais harmônico e suave, é porque precisamos aprender mais alguma coisa da vida.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/06/2020 às 00h06
 
06/06/2020 18h15
POSSE DE ARMAS

            Este é um quesito que na agenda espírita não é aprovado. Mas existem argumentos como estes que irei repassar na íntegra, tirados das redes sociais, para alimentar nossas reflexões com o contraditório.

Os EUA são o país número 1 do mundo em termos de posse de armas per capita, mas estão apenas na 28ª posição mundial em termos de homicídios cometidos por armas de fogo para cada 100.000 pessoas.

Na Austrália, os homicídios cometidos por armas de fogo aumentaram 19% e os assaltos a mão armada aumentaram 69% após o governo instituir o desarmamento da população.

Os governos ao redor do mundo chacinaram mais de 170 milhões de seus próprios cidadãos durante o século XX (Stalin, Hitler, Mao Tsé-Tung, Pol Pot etc.).  A esmagadora maioria desses cidadãos havia sido desarmada por esses mesmos governos antes de serem assassinados.

No Brasil, 10 anos após a aprovação do estatuto do desarmamento — considerado um dos mais rígidos do mundo —, o comércio legal de armas de fogo caiu 90%.  Mas as mortes por armas de fogo aumentaram 346% ao longo dos últimos 30 anos.  Com quase 60 mil homicídios por ano, o Brasil já é, em números absolutos, o país em que mais se mata.

Todos os fatos no endereço abaixo:

 https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1974#.XskGqJhcpTs.whatsapp

Meu velho avô me disse: 'Filho, chega um momento na vida de todo homem em que se cansa de ser pisoteado, ele começa a usar um chapéu e, geralmente, é quando fica velho demais para ser chutado'.

Eu não carrego uma arma para matar pessoas; Eu carrego uma arma para evitar ser morto.

Eu não carrego uma arma porque sou ruim; Eu carrego uma arma porque vivi o suficiente para ver o mal no mundo.

Não carrego uma arma porque odeio o governo; Eu carrego uma arma porque entendo as limitações do governo.

Eu não carrego uma arma porque estou com raiva; Eu carrego uma arma para não passar o resto da vida me odiando por não estar preparado.

Não carrego uma arma porque quero atirar em alguém; Eu carrego uma arma porque quero morrer em uma idade avançada na minha cama e não na calçada amanhã à tarde.

Eu não carrego uma arma para me fazer sentir como um homem; Eu carrego uma arma porque os homens sabem cuidar de si mesmos e daqueles que amam.

Não carrego uma arma porque me sinto fraco; Eu carrego uma arma porque desarmado e na frente de três criminosos armados, sou fraco.

Não carrego uma arma porque amo o peso extra; Eu carrego uma arma porque amo a vida e as pessoas que a tornam significativa para mim.

A proteção policial é um oxímoro (paradoxo): cidadãos livres devem se proteger, porque a polícia não os protege do crime; Eles simplesmente investigam o crime depois que ele acontece e depois chamam alguém para limpar a bagunça.

Pessoalmente, carrego uma arma porque sou jovem demais para morrer e velho demais para soltar um grito! 

NÃO PENSE QUE ISSO NÃO PODE OCORRER NO NOSSO PAÍS!!!!!!

Em 1911, a Turquia estabeleceu o controle de armas:

`          De 1915 a 1917, 1,5 milhão de armênios, incapazes de se defender, foram recolhidos e exterminados.

Em 1929, a União Soviética estabeleceu o controle de armas:

De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de dissidentes, incapazes de se defender, foram presos e exterminados.

Em 1938, a Alemanha estabeleceu o controle de armas:

De 1939 a 1945, um total de 13 milhões de judeus e outros que não puderam se defender foram presos e exterminados.

A China estabeleceu o controle de armas em 1935:

De 1948 a 1952, 60 milhões de dissidentes políticos, incapazes de se defender, foram cercados e exterminados.

O Camboja estabeleceu o controle de armas em 1956:

De 1975 a 1977, um milhão de pessoas instruídas, incapazes de se defender, foram recolhidas e exterminadas.

A Guatemala estabeleceu o controle de armas em 1964:

De 1964 a 1981, 100.000 índios maias, incapazes de se defender, foram recolhidos e exterminados.

Uganda estabeleceu o controle de armas em 1970:

De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, incapazes de se defender, foram recolhidos e exterminados.

56 milhões de pessoas indefesas foram presas e exterminadas no século 20 devido ao controle de armas.

Você não verá essas informações no noticiário noturno da A.L., dos E.U.A. ou UE., Também não ouvirá políticos espalharem essa informação.

Armas nas mãos de cidadãos honestos salvam vidas e as leis de propriedade e controle de armas afetam adversamente APENAS os cidadãos que respeitam a lei.

Com armas, somos 'cidadãos'; Sem eles, somos 'sujeitos'.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses decidiram não invadir a América porque sabiam que a maioria dos americanos estava ARMADA!

Proprietários de armas nos Estados Unidos são as maiores forças armadas do mundo!

Se você valoriza sua liberdade, espalhe esta mensagem de contra o desarmamento para todos os seus amigos.

O objetivo da luta é vencer. Não há vitória possível somente na defesa, atacar causa a derrota do adversário/inimigo.

A espada é mais importante que o escudo e a habilidade é mais importante que qualquer um.

A SUÍÇA FORNECE UMA ARMA PARA TODAS AS CASAS! PROGRAMAS E TREINAMENTO DO GOVERNO DA SUÍÇA PARA TODOS OS ADULTOS NO USO DE UM RIFLE.

A SUÍÇA TEM O AS MAIS BAIXAS TAXAS DE CRIME RELACIONADO COM AS ARMAS DE QUALQUER PAÍS CIVILIZADO NO MUNDO!

É LÓGICO! NÃO DEIXE O GOVERNO DESPERDIÇAR MILHÕES DO DINHEIRO DE IMPOSTOS EM UM ESFORÇO PARA FAZER A TODOS OS CIDADÃOS QUE LEIAM E OBEDEÇAM A LEI SEREM UM OBJETIVO FÁCIL DE DESARMAR!

Acredito firmemente no direito à defesa; está na nossa Constituição, então onde estão as leis que nos garantem este direito?!

            São boas essas argumentações. Baseadas em fatos ficam mais consistentes. Sou cristão, procuro seguir os ensinos do Cristo, aplicar a misericórdia nos relacionamentos. Acontece que dentro da humanidade existem as pessoas arrependidas dos crimes que praticaram, e existem aquelas que não se arrependem, que estão prontas a repetirem os mesmos crimes, inclusive tirando a vida de suas vítimas. 

            Posso entrar em dois tipos de argumentação, para defender a posse pessoal de arma. Primeiro, é na aplicação da segunda lei mais importante que Jesus nos ensinou: amar ao próximo como a si mesmo. Para amar ao próximo eu tenho que primeiro amar a mim mesmo. Se o próximo chega e quer me destruir com seus objetivos egoístas, criminosos, e eu permito que isso aconteça por não está devidamente preparado para me defender, deixo de cuidar de mim com a prioridade necessária, o meu espírito deixa a escola material com suas boas intenções, e prevalece o espírito desse meu próximo, com suas más intenções. A lei do Cristo não é cumprida, a evolução do planeta fica mais difícil.

            A segunda argumentação diz respeito ao comportamento do Cristo, a essência da misericórdia. Mas ele não aplicava essa misericórdia a todos, a pessoa tinha que se mostrar arrependido. Vejamos o exemplo com os seus companheiros de Crucificação. Com Dimas, que se arrependeu e pediu para entrar no seu Reino, Jesus afirmou que neste mesmo dia ele estaria consigo no Reino do Pai. Quanto ao outro ladrão, não mereceu nenhuma simples palavra de aconselhamento. E em diversas passagens do Evangelho o Cristo estava sempre advertindo, que a Boa Nova não era para ser aplicada com misericórdia para todos. Dizia que não se devia “jogar pérolas aos porcos”, que “se alguma casa não quisesse receber seu Evangelho, que batesse as sandálias e seguissem em frente”, derrubou mesas e espancou cambistas que comercializavam nas escadarias do Templo.

            Finalmente, temos a figura emblemática do Arcanjo Miguel, empunhando uma espada e subjugando com vigor a cabeça dos iníquos. 

            Com todos esses fatos e argumentações, fico com a consciência tranquila de portar uma arma, mesmo que não tenha adquirido uma ainda.  Devo seguir mais uma vez a orientação do Mestre, “ser simples como as pombas e prudentes como as serpentes”.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/06/2020 às 18h15
 
05/06/2020 14h00
IMPRENSA, DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO

            Encontrei o texto abaixo nas redes sociais, publicado no www.jornaldacidadeonlline, em 31-05-2020, de autoria do professor Carlos Sampaio, que serve muito bem às nossas reflexões:

OPINIÃO

Era doce e está acabando: O que sustenta a democracia não é a imprensa, mas a educação. 31/05/2020 às 08:58

Jornais e jornalistas divulgam e acreditam piamente serem o 4º poder. Nada mais pérfido!

Essa afirmação vem precedida de outras: sem “imprensa livre não há democracia”; “respeitem os jornalistas”; “eles são vitais para estado de direito democrático”.

Afirmações tão falsas quanto uma nota de 3 reais, pois a atividade jornalística é apenas uma profissão.

Sua importância é igual a qualquer outra.

A imprensa vive e ganha dinheiro vendendo notícias. Do mesmo jeito que alguém vende bananas ou balas nas ruas. Ou uma loja que vende roupas. Ou um bar que vende bebidas.

O dono do jornal vende notícias. Contrata jornalistas, que se “acham” oráculos da sociedade para produzir essas notícias. E aí começa o problema, pois a notícia tem que ser bem produzida, senão não vende e se não vende o jornalista perde o emprego e o dono do jornal vai à falência. Então tudo se torna notícia. Tudo se torna espetáculo.

“No mundo todo, há um único tipo de espetáculo: o 'integrado'.

Sob a máscara da democracia, este remodelou totalmente a sociedade segundo a própria imagem, pretendendo que nenhuma alternativa seja sequer concebível.

Nunca o poder foi mais perfeito, pois consegue falsificar tudo, desde a cerveja, o pensamento e até os próprios revolucionários.

Ninguém pode verificar nada pessoalmente. Ao contrário, temos de confiar em imagens, e, como se não bastasse, imagens que outros escolheram.

Para os donos da sociedade, o espetáculo integrado é muito mais conveniente do que os velhos totalitarismos. A América Latina sabe algo a respeito.” (Guy Debord - Comentários Sobre a Sociedade do Espetáculo -1988).

E essa sociedade do Espetáculo é comandada no Brasil por grupos bilionários que manipulam os textos, as imagens e as notícias: Os Frias, Os Mesquitas e Os Marinhos.

Os Frias são os donos de a Folha de S. Paulo um dos mais influentes veículos de comunicação do país. O jornal é a base do conglomerado que hoje abrange ainda o UOL, maior portal de internet do país, o jornal Agora São Paulo, o instituto Datafolha, a editora Publifolha, o selo Três Estrelas e a Plural Editora e Gráfica, entre outros empreendimentos a PagSeguro Digital Ltda. De acordo com o ranking de bilionários de 2018 da revista Forbes, Luiz Frias tem uma fortuna estimada em 3 bilhões de dólares.

Os Mesquitas são os donos do grupo conhecido como Grupo Estadão ou Grupo OESP, é um conglomerado de mídia do qual fazem parte o Jornal O Estado de S. Paulo, a Agência Estado, a Eldorado FM, a TV Eldorado e a Gravadora Eldorado. O grupo foi fundado e é controlado pela família Mesquita. O Estado de S. Paulo é o mais antigo dos jornais da cidade de São Paulo ainda em circulação. Sua receita gira em torno de R$ 872,1 milhões.

Os Marinhos, os três irmãos que controlam as Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho, José Roberto Marinho, juntos, têm uma fortuna estimada em US$ 28,9 bilhões. O Grupo Globo (anteriormente conhecido como Organizações Globo) é o maior conglomerado de mídia e comunicação do Brasil e América Latina, composto pelo (a) Rede Globo, Sistema Globo de Rádio, Globosat, Infoglobo, Editora Globo, Globo.com, Som Livre e Zap Imóveis, além de ser mantenedor da Fundação Roberto Marinho. Em 2016, o Grupo Globo foi citado entre os maiores proprietários de mídia do mundo, de acordo com o ranking produzido pela consultoria Zenith Optimedia, sendo a única empresa brasileira da lista.

Note o tamanho do domínio dessas três famílias sobre os meios de comunicação de massa. Pare um pouco e pense sobre a palavra MASSA, com o significado de povo: algo maleável, dobrável, de forma indefinida, algo que pode ser manipulado.

Quem dobra e manipula essa massa são os INSTRUMENTOS ou meios de comunicação.

Os meios de comunicação de massa mais comuns são: televisão, rádio, revista, Internet, livros e cinema.

Esses meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para fornecer informações úteis e importantes para a população como para aliená-la, determinar um modo de pensar ou induzir certos comportamentos ou a aquisição de certos produtos.

Os donos dos principais INSTRUMENTOS OU MEIOS de comunicação de massa no Brasil são essas três famílias.

São eles, através dos meios de comunicação, quem manipulam, falseiam, adulteram, influenciam o indivíduo ou a coletividade, conseguindo que se comportem de uma dada maneira, para servir a interesses outros que não os seus próprios.

Esses discursos todos que moldam comportamentos são vocalizados pelos jornalistas e outros trabalhadores da comunicação. Os jornalistas, apresentadores de jornais televisivos, que estão todos os dias frente à frente das câmeras, se vendem como seres angelicais, criaturas acima do bem e do mal, éticas, uma espécie moderna da “Ordem das Carmelitas Descalças”, encarregadas de fazer o bem e pôr a ordem no mundo.

Na realidade são escravos dos Marinhos, dos Frias e dos Mesquitas. Alugam suas penas a quem pagar mais.

Seus discursos revelam sempre os interesses desses grupos, aquilo que é conveniente para o negócio “jornalismo” do grupo de bilionários que mandam no Brasil.

São moedeiros falsos, vendem latão dizendo que é ouro, destroem lares e reputações na tela da TV.

Usam uma técnica malandra: primeiro “queimam”, dizendo horrores sobre a pessoa ou temas que lhes interessam, ao final da notícia, dizem que erraram, pedem desculpas e fica por isso mesmo.

Falam em ética, moral, mas o conteúdo que apresentam não segue o código de ética exigido pelo bom jornalismo – em particular o direito ao contraditório – manipulando as informações de acordo com a sua conveniência, somam a isso os recursos e as artifícios de audiovisuais e semiótica.

Exemplos de manipulação da Globo:

- No enfoque sobre a Cloroquina, opina apenas quem é contra o seu uso, e nenhuma opinião de quem é a favor. Pesquisadores entrevistados desqualificam experimentos positivos obtidos em associação com a Azitromicina. Quem se curou com o remédio não interessa. Médicos que a usaram muito menos. Recomendação feita por médicos renomados ou Protocolos do Ministério da Saúde são sempre desqualificados.

- Nada que o governo faz é importante, o boicote é claríssimo, as matérias demonstram sempre menosprezo, diminuindo a importância do Presidente;

- O uso do Data Folha, “Instituto de Pesquisa que pertence ao Grupo de Bilionários”, todos os dias, mostrando análises em que afirmam que o Presidente não é qualificado para comandar o país, como se os 57,8 milhões de brasileiros que votaram e apoiam o Presidente, fossem todos idiotas.

- Os ridículos panelaços mostrados, onde se ouve a voz de uma pessoa que filma prédios a quilômetros de distância, sem viva alma em qualquer janela desses prédios e um som de caçarola que parece vir de dentro do apartamento onde ela está.

O que se pratica aqui não é jornalismo honesto, ético, pregado por Bonner e seus acólitos, mas um ativismo político perigoso e criminoso.

Um jornalismo que envergonha a nação, que não é um registrador fiel dos fatos, que não tem imparcialidade nem o afastamento prudente dos arranca-rabos políticos, que não é motivo de altivez, mas de desdouro.

Esse é o jornalismo praticado no Brasil de hoje. Ele tem liames de norte a sul do país, pois todos os jornais são abastecidos por essas fontes.

Assim a teia de rádios, tevês e jornais entrelaça seus fios por toda a nação, cobrindo-a do Oiapoque ao Chuí, com sua baba alienante e o que você vê, ouve e lê é a opinião dos jornalistas desses três grupos.

Com o advento da Internet tudo mudou.

O que era doce está acabando. Os jornalistas-oráculos se desmancharam, a outra face das comunicações apareceu. Surgiu o jornalismo independente.

Qualquer cidadão sentado na frente do seu computador pessoal ou usando o celular pode contrapor, usar o contraditório, enviar mensagens, criticar, desmentir, aquilo que viu, ouviu ou leu. É uma espécie de nova resistência individual, mas de alcance coletivo. E isso está assustando os donos do poder.

Disse, no início desse texto, que os jornalistas e suas associações de classe acreditam que são seres superiores acima do bem e do mal; que sem “imprensa livre não há democracia”. Essas afirmações são completamente falsas e visam encobrir a verdadeira face do que são os jornalistas e a indústria jornalística: profissionais como qualquer outro e empresas que visam apenas lucro.

O que sustenta a democracia não é a imprensa, mas a educação.

Melhor, a boa educação.

Essa sim, prepara a mente para discernir o que é mau do que é bom; o inútil daquilo que é útil; o verdadeiro do falso.

É a boa educação que faz o bom jornalista, o bom engenheiro, o bom político.

É a boa educação que faz surgir a resistência contra as ditaduras.

É a boa educação que fornece ao cidadão a capacidade de leitura crítica contra o mau jornalismo.

É a boa educação, essa sim, que sustenta as democracias e faz cair as tiranias.

Carlos Sampaio. Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Excelente dissertação sobre a influência maléfica que sofremos dos veículos de comunicação, preocupada com seus benefícios e usando o povo como massa de manobra para atingir esses objetivos, não importando que morra milhões de pessoas, inocentes, ignorantes ou hipnotizadas. Não percebem o estrondar das bombas dessa guerra de natureza mais espiritual, onde as forças trevosas se penduram em nossa jugular, vampirizando nossas energias físicas, psicológicas e até religiosas. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/06/2020 às 14h00
 
04/06/2020 00h50
A MENTIRA

            Sabemos que a mentira é a principal arma dos entes envolvidos nas sombras, que prejudicam o próximo em troca de algum benefício pessoal. Este é um conceito importante para caracterizar a malignidade da mentira. Necessário prejudicar o próximo e trazer benefícios iníquos ao seu emissor. 

            Nós, filhos de Deus que pretendemos fazer Sua vontade, seguindo as lições que o Mestre Jesus nos legou, não podemos usar a mentira. A verdade deve ser a nossa principal arma, em todas as circunstâncias... Opa! Em todas as circunstâncias? Mas o próprio Mestre não disse toda a verdade que sabia quando esteve entre nós. Falava por parábolas e dizia que muita coisa só iríamos entender quando estivéssemos mais adiantados espiritualmente. Quer dizer, não mentiu, mas omitiu a verdade naquele momento. Então podemos concluir que em determinados momentos podemos usar a omissão como forma de não causar confusão ou conflito na cabeça das pessoas ao nosso redor.

            Dessa forma, o recurso da omissão é um recurso que me sinto autorizado a usar, sempre que a verdade pode trazer algum tipo de conflito. Mas devo ter cuidado. O Cristo usava a omissão quando achava necessário, e sempre para preservar a harmonia onde ele se encontrava, e todos sabiam como Ele pensava, de quem era filho, e qual era Sua missão entre nós. Mesmo ele omitindo algumas coisas, nunca ninguém se sentiu enganado, pois Ele não fugia daquilo que dizia ser. 

            Esse cuidado eu devo ter com muita atenção. Por eu ter desenvolvido um pensamento que foge muito da cultura onde estou inserido, qualquer pessoa que se relacione comigo de forma mais próxima, mais íntima, deve saber quais os paradigmas do meu pensamento. A pessoa deve saber isso para poder decidir com liberdade e sem enganação, se quer ou não ficar perto de pessoa que pensa e age de forma tão diferente. Decidindo ficar perto, não pode se sentir traída quando perceber que o meu comportamento vai de encontro ao que ela pensa e que isso a faz sofrer. Eis o momento da omissão. A pessoa não está preparada emocionalmente para saber do meu comportamento “anômalo”, a omissão tem espaço. Agora, se a pessoa faz pergunta direta sobre tal comportamento, e exige uma resposta, não a omissão, então fico entre a verdade e a mentira. Sei que esse é um momento difícil pois a verdade irá trazer sofrimento para a pessoa e também para mim. Mas não posso recuar, a verdade tem que ser dita. Isto eu procuro praticar, desta mesma forma.

            Tem outra situação complicada, é com relação a morte. Tenho a compreensão que a morte significa apenas a passagem do espírito de uma dimensão, material, para outra, espiritual. Encaro isso com naturalidade e sem temor. Não procuro manter o corpo biológico funcionando apesar da falência cerebral que afasta o espírito da realidade material, mas continua preso ao corpo físico enquanto esse tiver alguma vitalidade. Muita gente pensa o contrário, faz todo o esforço para o corpo físico funcionar sem a consciência que ele está aprisionando o espírito que anseia pela libertação. Quando falo do meu pensamento com pessoas que pensam diferente e que tem um ente querido nessa situação, sou logo interpretado como se desejasse simplesmente que a pessoa morresse, que eu não tenho interesse em procurar os recursos para a pessoa “viver”. Torno-me uma pessoa antipática, desarmônica, para essas pessoas. Para não agredir a minha consciência e falar ou agir de forma contrária ao que penso, que seria uma hipocrisia, é melhor que me afaste da situação e deixar quem pense igual agir conforme pensam. 

            Sei que essa é uma situação delicada, pois as pessoas esperam que eu as ajude na sua forma de pensar. Não aceitam que eu tenho que ficar em paz com minha consciência e isso impede que eu fique junto. Talvez isso assuma uma postura radical da minha parte, mas toda minha vida não tem sido assim, assumindo posturas que todos consideram como radicais? Posso estar errado, mas não devo me divorciar da minha consciência, pois posso perder a minha identidade íntima.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 04/06/2020 às 00h50
 
03/06/2020 06h15
O MARTINISMO 

            O site consciencial publica um texto com o título acima, que eu não tinha tido acesso ainda a essa posição filosófica. Vejamos o que aborda:

O Martinismo

Nos faz meditar, profundamente, o brado de alerta de uma das maiores inteligências contemporâneas, a do filósofo francês Jean François Revel, que no discurso intitulado “Elogio da virtude”, proferiu na Academia Francesa de Letras, na sessão de encerramento do ano de 1998, perante as mais destacadas figuras representativas do mundo cultural e científico da Europa, finalizou-o, assustadoramente, com as seguintes palavras : “… Para além de todos os limites até agora conhecidos, o século 20 foi o século do vício. Nossa civilização democrática não se perpetuará e não se estenderá, se no século 21 não for o século da VIRTUDE”.

Mas o que é virtude …

Platão a chama de ciência do bem. Aristóteles, o hábito de dirigir a nossa conduta pela inteligência; os estóicos, a disposição da alma que, durante todo o decurso da vida, está de acordo consigo mesma; Malebranche, o amor da ordem; Kant, a força moral pela qual obedecemos às ordens da razão.

Comparando todas estas definições, vê-se que a virtude implica essencialmente duas condições: o conhecimento do dever e uma disposição firme e constante de praticá-lo.

Os antigos reuniam toda a Moral em quatro virtudes, que denominaram de virtudes cardeais, isto é, preeminentes ou principais, em torno das quais giram todas as outras ou das quais dependem as outras. Estas qualidades viris (virtutem) eram: Sabedoria, Coragem, Justiça e Temperança. Foram posteriormente classificadas como: Temperança, Fortaleza, Prudência e Justiça.

Após esses esclarecimentos iniciais, os Martinistas, em razão de sua condição de buscadores da verdade, no caminho ascendente em direção ao Grande Arquiteto do Universo, praticam e cultuam a Virtude, combatendo, como se fossem inimigos mortais, a hipocrisia e a traição, defendendo a Virtude e a Inocência, contra a violência, o engano e a calúnia.

Lutam ardorosamente e sem desfalecer jamais nesta empresa, em favor da Liberdade, do Direito e da Livre Manifestação do Pensamento e da Palavra; defendem a Sabedoria contra a superstição; tem por principio o Amor aos semelhantes, por base a Ordem e por fim o Progresso.

As sete virtudes que devem praticar: Sinceridade, Paciência, Coragem, Prudência, Justiça, Tolerância e Devotamento.

O Martinista tem como premissa de vida, o Amor ao Grande Arquiteto do Universo, e o Amor ao seu próximo.

O Amor Martinista é, com efeito, muito mais do que uma virtude de ordem moral, é o Amor no sentido cristão, como dele falam São João e São Paulo, realização do conhecimento, participação direta do Absoluto.

A fé e a Caridade, unindo-se a todos os homens na comunhão do Amor, procuram tudo o que pode contribuir para a reabilitação da humanidade.

O mal desaparecerá sobre a Terra, uma vez que a humanidade seja remunerada pela lei do Amor, uma vez que todos os homens se amem a si mesmos, graças à propagação pelo Martinismo das doutrinas de Fé, Esperança, de Caridade e de Amor fraternais que constituem a Verdade.

O Martinista tem a mais ampla visão relativamente aos seus deveres para com os seus semelhantes. O seu Amor por eles aumenta porque sabe que é somente pelo Amor que a humanidade poderá aniquilar as tiranias, destruir as intolerâncias e fazer desaparecer os fanáticos, sejam eles de ordem política ou religiosa.

A lei do dever induz a prática do Bem; fazer o Bem é dever do Martinista e ele deve ser praticado sem visar recompensa nem futura nem imediata.

Para o Martinista o dever deve ser cumprido porque é o dever; ele não se limita aos bens materiais; o auxilio em forma de bens perecíveis; mas o apoio de todo irmão deve a seu irmão, que é um imperativo absoluto; não se pode fazer parcialmente um bem; ele é completo e total.

Esse, também, foi o espírito da Cavalaria; e se no passado, tantos nobres como plebeus, leigos e religiosos, deram a sua própria vida pelo ideal da prática do Bem, merecem seguimento. Finalmente os Martinistas são os Cavaleiros do século 21, que devem praticar e difundir as virtudes morais, para que todos tenham a oportunidade de, seguindo o caminho do meio, talvez, neste novo Milênio, se aproximar do Absoluto.

Pelo irmão Sarih SI

            O Martinismo é uma corrente maçônica de misticismo judaico-cristão, baseada nos ensinamentos de Louis-Claude de Saint-Martin (1743-1803) que fala da Queda do homem, do seu estado de privação material da fonte divina e de todo o processo de retorno à sua essência. Mas mostra a esperança que o nosso século seja a nossa Reintegração ou Iluminação com a consciência divina, deixando o vício que dominou o século 20 e praticando as virtudes que deve dominar o século 21. 

            Este pensamento coincide com o movimento espiritual de evolução do planeta, de “provas e expiação” para planeta de “regeneração”. Isso deve implicar na saída dos espíritos renitentes no mal, hipnotizados ou hipnotizadores, que não usam sua inteligência para a prática do bem. Tomara que isso aconteça, pois já estamos com 20% do século em andamento e o mal ainda continua sendo majoritário. O bem continua tímido e quando existe algum corajoso capaz de enfrentar os iníquos, este é atacado de todos os lados e parece que os bons não encontram meios de mostrar onde está a verdade.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/06/2020 às 06h15
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