Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
21/02/2015 00h59
TROPEÇOS NO “DESERTO”

            Este é o terceiro dia que estou caminhando no meu “deserto consciencial” em busca de uma maior aproximação com Deus, seguindo as lições de Jesus. Apesar de estar bem preparado mentalmente para o que irei encontrar, confesso que minha caminhada não está sendo fácil, as tentações e os testes surgem e eu tropeço neles como pedras inevitáveis. Caio e me levanto, olho para frente e peço perdão a Deus. Meu espírito que aparentava limpeza, começa a ficar sujo e molambento, pois a cada queda eu sinto a sujeira do pó do egoísmo a me impregnar e rasgar.

            O Anjo da Caridade se aproximou de mim na forma de um pedinte, estirou sua mão e meu coração respondeu com raiva e com medo. Raiva porque todos podem ter uma “bolsa-família” paga pelo governo com o nosso dinheiro e essa pessoa ainda assim vem pedir parte do meu trabalho que já é retirado mais de um terço para a sustentação deles; medo por estar contribuindo com a vadiagem de alguém que prefere mendigar a aceitar um trabalho. Todos são argumentos lógicos que minha mente aceita como racionais e também são referendados pela sociedade. Mas acontece que o meu espírito não fica satisfeito. Depois da reação instintiva de negação, surge o sentimento de arrependimento. A mão que se estende em minha direção pedindo a minha ajuda tem um apelo muito forte. Algo que eu não encontro palavras ainda para explicar, para justificar a ajuda frente os argumentos da negação.

            A preguiça é outro adversário que está sempre me jogando ao chão. Não consigo colocar o corpo em regime de trabalho forçado para atualizar o que preciso fazer na vida prática e com os compromissos espirituais. Esperava que essa entrada no “deserto” me desse a motivação suficiente para isso acontecer, mas continuo com o mesmo padrão de dormir e acordar, de procrastinar, como vinha acontecendo.

            Outro tropeço aconteceu hoje. Fui convidado para um jantar de confraternização do término de residência em psiquiatria do Hospital Universitário e não consegui deixar a essência do cristão se manifestar de forma efetiva. Estava no terceiro dia de Jejum, mas por obediência à cortesia eu teria que quebrar esse jejum que pensava estender até o quinto dia. No aspecto da gula não cometi grandes excessos, apesar ter evitado tomar tanto líquido. O que mais me incomodou foi não ter falado para meus colegas do sentido cristão desse período e da minha participação dentro dele, sem demonstrar com isso qualquer vaidade. Mas permaneci a maior parte do tempo calado, ouvindo conversas irônicas sobre músicas, escritores, filmes... Poderia eu ter falado sobre a importância de Jesus em nossa sociedade, da possibilidade de construirmos o Reino de Deus com o conhecimento que já possuímos, de como fazer para nos livrar dos instintos egoístas que herdamos... enfim, tanta coisa que eu tinha domínio e poderia colocar em debates, não fiz. Este foi o meu grande tropeço nesse início de caminhada no “deserto”.

            Espero que o Pai tenha piedade de mim, me dê forças e sabedoria para que eu possa enfrentar os outros desafios que tenho pela frente.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/02/2015 às 00h59
 
20/02/2015 00h59
FOCO DE LUZ (41)

            Em 19-02-15 foi feita mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz com a presença das seguintes pessoas: 1. Adriano 2. Rosário 3. Ana Paula 4. Edinólia 5. Washington 6. Silvana 7. Nivaldo 8. Davi 9. Aninha 10. Zélia 11. Radha 12. Adriana 13. Paulo Henrique 14. Francisco Rodrigues 15. Roberto (convidado de Davi – Música) 16. Maciel (convidado de Davi – Informática) 17. Luzimar 18. Raulinson 19. Damares 20. Nazareno 21. Ezequiel. Foi lido o preâmbulo espiritual com o título “Conselhos do Papa Francisco” e logo em seguida o relatório da reunião anterior, que foi aprovada sem correções. Rosário informa que o Prof. Raimundo disponibiliza a quadra de esportes da UFRN para a os alunos do futebol. Zélia informa que pode viabilizar um ônibus para a condução dos alunos se for concretizado um projeto. Também informa que ainda não houve a eleição no colégio para o Conselho Escolar devido os feriados do Carnaval e doença na família. Deixa uma previsão dessa realização na próxima terça feira, as 17h. Adriano, advogado coloca-se como voluntário para fazer uma consultoria jurídica uma vez por semana na Escola Olda Marinho, com um atendimento médio de 20 pessoas. Radha se dispôs a atuar como auxiliar nesta atividade, já que fez estágio na prática jurídica durante o seu curso. Adriano também orientou sobre as datas e a forma da eleição da diretoria da AMA-PM, que deverá ser realizada depois de 15 dias de divulgado o Edital, assim como a compra de dois livros, um de atas e outro de ações das diretorias. Em seguida foi feita a discussão para a montagem da chapa que será votada ou aclamada no dia da eleição. Depois de várias considerações a chapa ficou montada da seguinte forma, mas com a possibilidade de ser alterada até o dia da eleição, de acordo com as conveniências de cada candidato: Presidente: Paulo Henrique; Vice-Presidente: Luzimar; Secretário: Costa; Vice-Secretário: Ezequiel; Tesoureira: Edinólia; Vice-Tesoureira: Anynha. Conselho Fiscal: Titulares: Davi, Nivaldo e Cíntia; Reservas: Estela, Zélia e Radha. Também ficou sinalizado que na construção das coordenações e das diretorias após a eleição, Rosário ficará com a coordenação de Projetos e Damares com a coordenação Social.  As 20:30h foi encerrada a reunião com a oração do Pai Nosso conduzida por Aninha e uma oração do coração feita por Luzimar. Todos posaram para a foto.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/02/2015 às 00h59
 
19/02/2015 00h59
INÍCIO DA QUARESMA

            Conforme compromisso assumido ontem com o sonho que foi a raiz de minhas convicções, vou esclarecer mais uma vez o projeto de vida que o Pai incutiu na minha mente e ao qual associo a minha vontade e determinação. Isso parece que obedece a uma cronologia que está acima das minhas elucubrações, pois hoje começa a Quaresma, período em que pretendo entrar numa espécie de “deserto psicológico” onde eu possa ficar bem mais próximo do Pai e seguindo as lições de Jesus. Nada mais apropriado do que eu passar em revista os momentos e cognições que fizeram eu me afastar da pratica mundana, cultural, e me aproximar do mundo espiritual e colocar os seus valores associados ao Amor Incondicional como prioridade em minha vida.

            Lembro que antes eu era uma pessoa como qualquer outra pessoa, com desejos e vontades de montar uma família nuclear e viver com fidelidade a esse projeto até o fim da minha vida, junto a minha companheira na saúde e na doença como havíamos jurado perante o altar. As circunstâncias da vida começaram a forçar a minha compreensão no sentido da minha mente e racionalidade alcançar um nível de compreensão onde o Amor Incondicional fosse superior ao amor romântico e todos os condicionamentos que ele exige. A força do instinto sexual criado por Deus dentro de nós fez com que fosse criado um clima de simpatia entre mim e uma colega de trabalho. Logo começaram os convites que ela fazia para aprofundarmos o afeto que nós sentíamos na intimidade sexual, sem qualquer tipo de compromisso a não ser gozarmos do prazer que isso iria nos trazer. Tanto eu como ela sabíamos de nossa atual situação familiar e não existia nenhuma proposta de mudar isso. Era simplesmente aprofundar o afeto que desenvolvemos na base da simpatia, desejo e que poderia fortalecer o Amor... Amor Incondicional, que estaria sendo feito sem condicionamento de qualquer espécie.

            Relutei muito a fazer isso, pois entendia que estava traindo a minha esposa. Por outro lado eu não via o mal que isso poderia causar a ela, se o que estava sendo proposto dizia respeito apenas a mim e a minha colega. Claro, podia acontecer algum tipo de acidente, como um filho, alguém que nos descobre e vai denunciar algo que ele também considera incorreto, e assim por diante. Mas na hipótese de que nenhum acidente desse tipo aconteça, eu não via nenhum prejuízo que estaria causando em terceiros por causa dessa minha interação sexual que eu poderia fazer com minha colega, com todos os cuidados para evitar acidente.

            Foi este raciocínio que terminou prevalecendo e serviu como gatilho para disparar toda uma sequência comportamental que deveria ser seguida em obediência a lógica, a coerência e a justiça. Primeiro e o mais importante, a minha esposa poderia também ter a mesma experiência que agora eu estava aceitando para mim. A simpatia, afeto, desejo, amor que eu estava desenvolvendo por outra pessoa agora, ela poderia também sofrer o mesmo processo e, portanto, deveria ter o mesmo direito que agora eu estava defendendo e praticando.

            Essa situação no início tinha a força maciça do instinto sexual, que era disciplinado dentro de mim pelo senso da justiça. Com o passar do tempo fui percebendo com clareza a diferença entre o amor romântico, fortemente ligado a sexualidade e cheio de condicionamentos, com o Amor Incondicional, influenciado pelo instinto sexual, mas não se submetendo a ele, se mantendo como prioridade no campo comportamental. Dessa forma destruiu a família nuclear que eu havia formado e comecei a construir uma família ampliada que eu sentia muito mais próxima do amor Incondicional, muito mais parecida com a família universal que Jesus ensinou que deveria construir o reino de Deus.

            Assim foi que, se as circunstâncias favorecem, é permitido que junto de mim existam mais de uma companheira e que assim possamos formar uma família ampliada, mesmo que por força dos condicionamentos e pressão cultural, tenhamos que morar em casas separadas. Isso não implica que junto de mim possam existir apenas companheiros, pois como as mulheres tem o mesmo direito e sentimentos que eu tenho, elas podem também em alguma ocasião incluir um companheiro dentro do seu campo de interação e que se junta à família ampliada.

            Portanto, longe do que muitos pensam que estou construindo um harém no formato do oriente, onde um homem (sultão) tem varias mulheres (odaliscas) esta família ampliada não deve exigir a exclusividade de um único homem, pelo contrário, é a existência de outros homens dentro da família ampliada baseada no amor Incondicional, que irá dar a característica de família universal com o devido respeito, fraternidade, solidariedade e capaz de acabar com o egoísmo preponderante hoje dentro da humanidade, da cultura, e nas diversas relações sociais. Teremos assim alcançado o Reino de Deus.

            Então, esta foi a reflexão que o Pai exigiu que eu fizesse para entrar no período da Quaresma, onde eu vou estar mais próximo dEle, e com certeza Ele que ouvir de mim o que vai no meu coração, nos meus pensamentos e nas minhas ações.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/02/2015 às 00h59
 
18/02/2015 00h59
SONHO DE RAIZ

            Acordei hoje as 4h da madrugada com a lembrança de um sonho vívido na minha mente. Acredito que pelos efeitos retardados ainda das atividades ritualistas do Novo Paganismo, da Wicca, no encontro da Nova Consciência em Campina Grande, onde ao som do tambor deixei a minha alma expressar a natureza do meu ser. Este ser é ligado a natureza do ar, conforme meu signo zodiacal, virgem. Os meus três eus (racional, emocional e divino) entraram em contato durante o sono e formataram um “teatro” para que o meu “eu racional” conseguisse ao acordar fazer a reflexão que pretendo fazer agora.

            Durante o sonho o Sr. X, marido da minha amiga, Dra. Y, me aborda fazendo a seguinte pergunta:

            - É verdade que você se relaciona com mais de uma pessoa na condição de companheira?

            Sim, respondi que era verdade, mesmo que tivesse notado o seu cenho franzido, numa postura de reprovação. Mas o meu compromisso com a verdade impedia que eu negasse o que fazia, principalmente quando eu era provocado com uma pergunta direta como ele fez. Mesmo que durante o nosso relacionamento que foi feito através da sua esposa que é minha colega de profissão e amiga, ele nunca tenha sabido desta minha nuance comportamental, eu nunca tenha chegado para ele e falado sobre isso, ou ele tenha sabido de forma escandalosa por terceiros que tenham se sentidos prejudicados.

            - Voce está fazendo uma coisa muito errada, está abominando a lei de Deus e escandalizado a comunidade!

            Tentei me defender dizendo que estava procurando cumprir com integridade a lei de Deus e que não procuro com este comportamento escandalizar a sociedade, pois não fico expondo a todos de forma gratuita o que faço na intimidade. Mas senti que minhas respostas não alcançavam o seu raciocínio, incendiado que estava pelas forças emocionais incendiadas pela raiva e talvez medo e frustração. Medo por saber que sua esposa se relaciona com muito afeto comigo, e frustração por me ter na conta de uma pessoa muito especial e de repente descobre que eu violo os seus princípios mais importantes: os sacramentos do casamento.

            Deixei ele se afastar raivoso e reclamante daquela confirmação que teve sobre meu comportamento, talvez esperasse saber que tudo não passava de uma brincadeira. A minha característica de desenvolver empatia com as pessoas, tentei ficar no lugar do meu interlocutor que se afastava à passos rápidos.

            Provavelmente ele estaria agora a pensar que eu era um depravado e que na surdina estava a enganar as mulheres para atender os meus desejos mais impuros de sexo diversificado. Talvez a sua esposa tivesse sofrido esse “ataque” psicológico, e se ela tivesse cedido? Não acreditaria, ele sabia que sua esposa era digna da maior confiança e se ela mantinha amizade comigo em nível tão espiritualizado era porque também estava sendo enganada. Mas como é que pode uma pessoa tão correta na aparência, principalmente na relação com Deus, ser uma pessoa tão depravada na vida íntima?

            Foi essa racionalização que me motivou a escrever amanhã, na quarta-feira de cinzas, a explicação detalhada para mostrar que eu fazendo assim estou obedecendo ao próprio Deus que colocou na minha consciência essa missão, que muito mais além do sexo que me é permitido eu carrego comigo as dores que provoco na alma de quem se aproxima de mim e que estão condicionados a outra forma de comportamento, muito diferente da que agora estou praticando.

            Amanhã também será um dia especial, pois sendo a quarta-feira de cinzas, evoca o meu animal do poder, a Fênix, que dormita dentro de mim. Também descobri que este era meu animal do poder dentro de uma atividade deste mesmo grupo em outro encontro da Nova Consciência em Campina Grande, há cerca de 4 anos.  A Fênix é um pássaro da mitologia grega que morria em combustão depois de algum tempo e renascia das próprias cinzas. Possuía uma grande força capaz de carregar pesadas cargas durante o seu voo, chegando ao ponto de carregar até elefantes. Certamente para simbolizar que a carga que eu iria carregar no meio de pessoas tão fortemente condicionadas pelo amor condicional iria ser muito grande. Também suas lágrimas tem o poder curativo, talvez simbolizando que apesar de eu ser médico e treinado em cuidar das pessoas pelas técnicas científicas, são as minhas lágrimas provenientes do meu sofrimento das incompreensões que sofro, do trabalho exagerado que pratico, o melhor recurso terapêutico que possuo. Tudo isso simboliza no conjunto a força que devo ter para tocar esse projeto de característica imortal, que depois de mim outros irão praticar até o renascimento do paraíso perdido, do Reino de Deus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/02/2015 às 00h59
 
17/02/2015 00h59
A FORÇA DA NATUREZA

            Fui ao encontro do grupo do Novo Paganismo que estavam se reunindo no Cine São José, em Campina Grande-PB. A palestra que deveria ser seguida de uma prática, estava sendo feita por Claudiney Prieto, um estudioso e praticante dessa antiga religião, residente em São Paulo.

            Ele iniciou a palestra falando do poder psíquico que todos nós possuímos enquanto filhos da Natureza e da estrutura trina do ser: físico, mental/emocional e espiritual. Falou dos sete chacras que representam os principais vórtices de captação e distribuição de energia do universo para o corpo. O nosso psiquismo pode captar os estímulos através dos cinco canais sensoriais, como é comum ser observado, e também pela capacidade de captar as energias mais sutis, que não impressionam os órgãos dos sentidos. Tudo isso pode ser observado porque tudo faz parte da Natureza e devemos apenas aprender e desenvolver os canais que já possuímos para a percepção dessas energias sutis.   

            São essas práticas do grupo da Wicca ligadas ao coração da Terra que evocam no nosso psiquismo a força da Natureza que reside dentro de nós. A primeira prática foi para passar as mãos abertas, depois de friccionadas pelas áreas frontais dos sete chacras e procurar perceber onde existem alterações de calor, frio ou formigamento frente a cada um dos vórtices. Todos os praticantes perceberam algum tipo de alteração como previsto em chacras diferenciados. O teste seguinte era mais complexo, pois era para uma pessoa colocar a mão direita sobre a mão esquerda outra pessoa e tentar visualizar e descrever simultaneamente fatos da vida da pessoa. todos também tiveram algum nível de sucesso, incluindo a mim e a meu parceiro.

            A outra prática foi realizada na parte da tarde. Consistia de uma dança onde os participantes foram agrupados de acordo com a natureza do signo: terra, fogo, ar e água. Fiquei no grupo de ar, devido meu signo ser Libra. Cada pessoa devia se movimentar reproduzindo a natureza do seu signo ao som rítmico de um tambor que dava as coordenadas de rapidez ou lentidão. A terra teria assim movimentos pesados enquanto o ar teria movimentos suaves, livres. Depois todos iam se agrupando lentamente ao redor de um tapete com diversos instrumentos musicais e apetrechos de ligação do ser com a Terra. A terra iniciou no centro, seguida pelo fogo que dançava em torno, depois a água e por fim o ar. Ficavam todos dançando de forma concêntrica e cada vez mais rápidos.

            Consegui uma boa sintonia dos movimentos do meu corpo com a natureza do meu signo e as energias fluíam pelo corpo de forma muito agradável. Minha companheira E não conseguiu suportar a pressão e desabou num pranto sem justificativas. Foi necessário o instrutor chegar próximo dela, abraçá-la e acolher aquela intensa emoção.

            Saímos para jantar e em seguida ir ao auditório do SESC onde iria ser realizado um teatro, “O rapto de Perséfone” e depois teria uma mesa redonda com o tema de religiões antigas. Também estava previsto uma dança espiral na área externa, numa pracinha, que serve segundo os povos antigos para trazer chuva, mas meus companheiros se mostravam cansados e resolvemos voltar para o hotel.

            Terminamos o dia cansados, pois tivemos muitas atividades e a cama estava nos esperando.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/02/2015 às 00h59
Página 711 de 939