Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
30/01/2025 00h01
ORDEM – 4a MENSAGEM (3/3) – MEDITAÇÃO E ARREPENDIMENTO

            O Senhor Jesus deseja apontar aqui um fato constantemente verificado no mundo espiritual, relacionado com a chegada de almas que na Terra se entregaram à produção de bebidas alcoólicas.



Essas almas, como as demais, respondem a determinados quesitos, dentre eles um que se relaciona com as atividades desenvolvidas na Terra. Ao mencionarem que se tornaram fabricantes de bebidas alcoólicas, tais criaturas são logo selecionadas dentre as demais.



A uma alma em tais circunstâncias, tendo bem visível em sua aura o tipo de fabricação em que enriquecera na Terra, foi mandada estagiar em certo local inteiramente envolvido pelos desagradáveis vapores oriundos das entranhas das pessoas que seus produtos consumiram.



Inteiramente envolvida nessa espécie de vapores, a alma em referência sentia-se tão profundamente constrangida que ao fim de menos de um mês de estágio nesse local, ela implorava de joelhos às Forças Superiores que a retirasse dali.



Foi, porém, necessário que a pobre alma assumisse perante a Divindade um compromisso solene no sentido de, não só não voltar a ocupar-se de semelhante indústria na Terra, como de se empenhar com todas as suas forças no sentido de pregar a abstinência em sua próxima encarnação.



Aquela alma foi conduzida em seguida a um setor existente no mundo espiritual, no qual estagiam todas as almas que abusaram do álcool na Terra sob todos os aspectos. Nesse setor estagiam por períodos mais ou menos longos, não apenas as almas que se excederam no consumo de bebidas alcoólicas, mas igualmente aquelas que tiveram sua vida terrena encurtada pelo mesmo motivo.



O período estagiário varia segundo o número de anos sacrificados pela alma encarnada. Se, por exemplo, uma alma possuía um plano de vida que lhe permitia alcançar a década dos 70 ou 80 anos e ela regressou oito, dez ou quinze anos antes, por efeito de enfermidade produzida pelos excessos alcoólicos, a alma nesta situação deverá completar o período de vida interrompido, no local mencionado.



Nesse período estagiário todas as almas se entregam à meditação e ao arrependimento do que a si próprias proporcionaram na Terra, e dessa longa meditação e arrependimento todas as almas se forram de condições que as impedirão de repetir o fato em sua nova vinda à Terra.



São, infelizmente, muitos milhares de almas em tais condições no mundo espiritual.



Divulgando o fato em Suas Mensagens, o Senhor Jesus o faz com o objetivo de advertir todos os homens e mulheres de boa vontade para consigo próprios, e não tenham de aumentar no amanhã que se aproxima, o número de almas necessitadas de estagiar naquele local indesejável.



O corpo humano, como todos sabem, é constituído de vários milhares de células alimentadas pelo fluxo sanguíneo que circula constantemente por todo o organismo. Este fluxo é mantido, alimentado e fortalecido pelos alimentos ingeridos pela criatura humana. Se esses alimentos primarem pela pureza de sua constituição, a essência deles derivada levará saúde e vida à corrente sanguínea, e esta a distribuirá a todos os órgãos e células do corpo.



Se, por conseguinte, a criatura humana souber escolher os seus alimentos entre aqueles que lhe são adequados, é certo que terá de gozar excelente saúde, e sua vida se prolongará por muitos e muitos anos.



Mas se, entre esses alimentos, ou depois deles, o homem passa a ingerir fortes substâncias alcoólicas, e se por hábito o fizer, os elementos corrosivos peculiares a esse tipo de bebidas se acumulam no sangue, e irão sendo distribuídos aos vários órgãos e células.



Ao fim de algum tempo os pontos menos resistentes se ressentem da carga recebida, e ela, a enfermidade e a morte fazendo a sua parte.



Fiquei agora refletindo... será que eu voltei à Terra com esse compromisso de ajudar as pessoas alcoólicas, como uma penitencia pelo mal que causei em outra vivência, produzindo bebidas alcoólicas? Pode não ser, mas tem coerência essa vocação que desenvolvi na psiquiatria em direção ao alcoolismo e aos grupos de mútua ajuda.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/01/2025 às 00h01
 
29/01/2025 00h01
O INIMIGO DO PT

            Circula nas redes sociais trecho de um artigo publicado na Gazeta do Povo que chamou a minha atenção. Como meus leitores irão perceber, podemos fazer um link com a milenar guerra espiritual. Mas, vamos ao texto, e no final faremos algumas reflexões...



O INIMIGO DO PT É A VERDADE



Mais de 300 milhões de visualizações: o vídeo de Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre o monitoramento do Pix furou a bolha e teve mais views do que toda a população brasileira somada. O governo Lula, desnorteado, fez o que pôde para descredibilizar o mensageiro: acusou o deputado de espalhar fake news, de desinformação (ou de disseminar “desordem informacional”), de irresponsável e inescrupuloso. No entanto, a brilhante peça produzida pelo mineiro nocauteou o governo por outro motivo: por que expôs as intenções de Lula e do PT à população brasileira. Ou seja: foi competente em contar a verdade.



No próprio vídeo, Nikolas advertia que o ato da receita federal que passaria a escrutinar as contas bancárias de brasileiros que movimentassem mais de 5 mil reais por mês não significava taxação do Pix. Ele mesmo, Nikolas Ferreira, fez questão, portanto, de blindar-se contra potenciais acusações futuras de que estaria dizendo o que efetivamente não disse. Não importou: mesmo assim, muitos petistas e mesmo órgãos de imprensa criaram fake news para sustentar que quem fez fake news foi o deputado. Pode?



(…)



Felizmente, temos as redes sociais para nos manifestarmos. Por enquanto. Vamos continuar batalhando para não as perder jamais. Mas dá para entender porque, agora, o governo volta a tratar do tema da regulação das redes sociais e por que, no fundo, quer tanto a censura no país. O PT não quer defender o Brasil das mentiras. Quer, a exemplo do que fez com o vídeo do deputado Nikolas, impedir que você saiba a verdade.



Leia a íntegra do meu artigo na Gazeta do Povo em https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/marcel-van-hattem/o-inimigo-do-pt-e-a-verdade/



            Deu para perceber? Na guerra espiritual se confrontam Deus e o Diabo, o primeiro usa a Verdade, o segundo usa a Mentira. A Verdade é transparente, não usa de subterfúgios e aponta os aspectos materiais e transcendentais como realmente são. A mentira é insidiosa, usa palavras de valor para disfarçar o mal que pretende praticar contra o ser humano. Deus quer que a humanidade progrida, que evolua em Sua direção e se aconchegar consigo na Vida eterna. O Diabo quer destruir a humanidade, a criação mais promissora que pode chegar com sua evolução na intimidade com Deus. Nenhuma outra criatura possui em sua existência tal perspectiva. Por isso que o Pai procurando ajudar a humanidade enviou para nós o Seu Filho para nos ensinar sobre esse Caminho da Verdade que nos leva até o Criador. Nós, seres humanos, somos as peças desse jogo de xadrez. Deus e o Diabo são os dois oponentes que jogam com as brancas da Verdade e com a pretas da mentira. Mas quem se move no tabuleiro somos nós, dotados do livre arbítrio. Resta saber se nós temos o discernimento suficiente para identificar onde está a Verdade e onde está a Mentira. Mesmo que esta venha disfarçada de Verdade, temos que ter o senso crítico de saber discriminar, denunciar e nos afastar... afinal, seremos nós, os salvos ou destruídos.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/01/2025 às 00h01
 
28/01/2025 00h01
ESFORÇO E ORAÇÃO

“E, despedida a multidão, subiu ao monte a fim de orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.”



 (MATEUS, capítulo 14, versículo 23.)



De vez em quando, surgem grupos religiosos que preconizam o absoluto retiro das lutas humanas para os serviços da oração.



Nesse particular, entretanto, o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. O trabalho e a prece são duas características de sua atividade divina.



Jesus nunca se encerrou a distância das criaturas, com o fim de permanecer em contemplação absoluta dos quadros divinos que lhe iluminavam o coração, mas também cultivou a prece em sua altura celestial.



Despedida a multidão, terminado o esforço diário, estabelecia a pausa necessária para meditar, à parte, comungando com o Pai, na oração solitária e sublime.



Em nosso esforço coletivo de prestar à coletividade um jantar fraterno, com espírito natalino conforme o Mestre ensinou, os membros da AMA-PM e colaboradores devem seguir esse exemplo de Jesus: cada um, estabelecendo uma pausa necessária para meditar, à parte, no que fez de certo ou errado e comungar com o Pai em oração solitária e sublime.



Se alguém permanece na Terra, é com o objetivo de alcançar um ponto mais alto, nas expressões evolutivas, pelo trabalho que foi convocado a fazer. E, pela oração, o homem recebe de Deus o auxílio indispensável à santificação da tarefa.



Esforço e prece completam-se no todo da atividade espiritual.



A criatura que apenas trabalhasse, sem método e sem descanso, acabaria desesperada, em horrível secura do coração; aquela que apenas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada de sucumbir pela paralisia e ociosidade.



A oração ilumina o trabalho, e a ação é como um livro de luz na vida espiritualizada.



Cuida de teus deveres porque para isso permaneces no mundo, mas nunca te esqueças desse lugar solitário, localizado em teus sentimentos mais nobres, a fim de orares “à parte”, recordando o Senhor.



UFRN/HUOL/CCS/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Conselho Consultivo em 20-01-25


Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/01/2025 às 00h01
 
27/01/2025 00h01
PERDOAR SEMPRE

            Esta é a continuação do texto do dia anterior, sobre o diálogo encontrado na série “The Chosen”, quando Mateus aborda Jesus sobre o perdão que precisa pedir a Pedro, e agora Pedro procura Jesus para lhe orientar no que deve fazer após ter ouvido o pedido de perdão de Mateus.



            - Pedro – Bom dia.



            - Mateus – Desculpa.



            - Eu disse, bom dia.



            - Eu te ouvi. Eu pedi desculpa pelo que eu fiz com você. Faz mais de um ano e eu percebi que nunca me desculpei pelo meu papel na sua situação com a dívida e por ter me unido a Quintos para relatar suas atividades. É estranho, depois do sermão do Mestre, fui imediatamente falar com meus pais para pedir desculpas pelos meus atos... eu devia ter ido até você, depois. E agora, meus sentimentos estão piores e não vou melhorar se não pedir seu perdão. Então é isso que estou fazendo agora. Na verdade, eu só estou dizendo que sinto muito, o perdão é um presente que você pode dar... ou não dar.



            Pedro sai sem falar nada.



            - Jesus – Pedro, já é tarde.



            - Pedro – Eu poderia dizer o mesmo ao Senhor



            - Acredito que sim.



            - Algo lhe perturba o sono?



            - Eu poderia perguntar o mesmo para você.



            - O que eu faço, quando tem alguém que pecou contra mim de forma ofensiva, repetida e sem arrependimento?



            - Nem imagino quem seria.



            - A traição ao nosso povo, trabalhando para Roma é uma coisa. Isso foi um pecado contra todos nós e contra nossa herança. Depois ele não mostrou piedade quando André implorou por mais tempo para pagar a dívida dos tributos e cobrou 60% a mais sobre o que estava atrasado. Sabia que ele ia deixar Roma tomar o nosso barco como garantia? Teria nos impedidos de trabalhar e mandado nós dois para a prisão, e aí a Éden poderia ter morrido de fome. Ele não hesitou nem um segundo quando Quintos pediu que me espionasse. Já falei sete coisas. E nem cheguei ao fato que ele estava pronto para me entregar na manha em que...



            - Na manhã que o que?



            - O Senhor sabe.



            - Eu sei (obs. foi o dia do milagre dos peixes). Ele podia estar pronto para entregar você, mas ano chegou a fazer isso. Então, por enquanto, vamos manter em sete, um número completo.



            - Ele peca contra mim sete vezes e eu deveria apenas perdoa-lo?



            - Não, não sete. Mas setenta vezes sete.



            - Eu poderia fazer uma pilha enorme se juntasse cada ofensa e consequências.



            - Sabe, eu não quero dizer literalmente, setenta vezes sete, o completo vezes o completo... perdão sem fim, sem limites.



            - Olha, alguns dias o Senhor me deu um novo nome, me fez grandes proclamações, mas não me importa se meu nome é Simão ou Pedro, ainda sou o mesmo do dia anterior, ainda sou humano, e não consigo. Não consigo! E ninguém me culparia.



            - Você mencionou as consequências das ações do Mateus. Lembra das circunstâncias que elas colocaram em você?



            - Não consigo parar de pensar nisso. É por isso que estou aqui e não dormindo ao lado da Éden.



            - Mas depois disso, quando o sol nasceu... (lembranças do milagre dos peixes). Eu sei que é difícil.



            - Por que tudo tem que ser assim?



            - O homem torna tudo muito mais difícil. Quando se apoia em seu próprio entendimento.



            Termina em outra cena com Pedro se aproximando de Mateus, o abraçando e perdoando, e dizendo: “Até os confins da Terra!”.



            Aqui termina a conclusão desse ensinamento de Jesus sobre a necessidade do perdão sempre ser dado como presente aquele que se arrepende do mau que praticou. Mesmo que isso seja uma das tarefas mais difíceis que iremos encontrar no confronto das necessidades do espírito para evoluir e dos interesses do ego em manter o seu compromisso de proteger o corpo contra os prejuízos que terceiros queiram e possam lhe causar.   


Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/01/2025 às 00h01
 
26/01/2025 00h01
PEDIR PERDÃO

            Este é mais um texto tirado do diálogo da série “The Chosen”, quando Mateus procura Jesus para falar da grosseria de Pedro para consigo e que ele nem se dignou a pedir perdão.



            - Mateus - Não sei se pronto é a palavra certa.



            - Jesus - Sabe, eu amo isso em você. Sempre procurando a palavra certa. Mas, e você? Você está inquieto.



            - Se agora não é um bom momento, eu posso...



            - Não, por favor, senta aí. Eu estou ouvindo.



            - Mestre, para que hoje o Senhor levou o Simão, quero dizer Pedro... acho que não tenho certeza sobre a nova posição dele, o que significa.



            - Eu não tenho certeza se ele entende totalmente o que significa.



            - Ele ficou quieto o resto do dia. Para mim, devo admitir que essa mudança foi muito bem-vinda. Não sei se o senhor ficou sabendo, mas naquele dia na Síria, o Simão, quer dizer, o Pedro, gritou comigo do outro lado da fogueira. Disse que eu cuspi na fé judaica, que ele nunca esqueceria o que eu fiz com ele, que ele nunca perdoaria.



            - Você já pediu perdão?



            - Por que, se ele disse que não perdoaria? Não faz sentido.



            - Mateus, você não pede desculpas para ser perdoado. Você pede desculpas para se arrepender. O perdão é um presente dado pela outra pessoa.



            O Senhor não tem ideia de como ele foi cruel comigo. Talvez saiba e tenha optado por eleva-lo de qualquer forma o que torna ainda mais doloroso.



            Tem razão. Houve momentos em que o Pedro foi excessivamente duro com você e isso não agradou ao meu Pai no céu nem agradou a mim.



            - Então por que?



            - Nem sempre essa é a primeira coisa a ser considerada. Mas eu só te pergunto, quem prejudicou o outro primeiro?



            - Eu acho, para resumir, e aceitando o trabalho de Roma...



            - Não, sem resumir. De verdade.



            - Certo. Dando as costas ao nosso povo e depois espionando Pedro para Quintos e... até ficar a poucas horas de entrega-lo à Roma, possivelmente arruinando a vida da família dele...



            - E você nunca se desculpou por isso?



            - Não!... eu só... eu quero esquecer dessa época. Da mesma forma que Maria queria esquecer a época dela. E eu quero manter a paz. Pedir desculpa só causaria uma discussão e o grupo já está cansado disso. Já estão discutindo agora mesmo.



            - Não tem paz quando dois dos meus seguidores guardam ressentimento no coração, um pelo outro. Você sabe o que deve fazer. Foi um longo dia. Eu vou dormir agora. Boa noite Mateus.



            - Boa noite Mestre. Obrigado por me ouvir.



            Esta é uma boa lição. Pedir perdão significa que o pedinte está arrependido do mal que fez. Dá o perdão significa um presente que o outro dá ao pedinte, não que seja obrigado a isso.



            Só o fato de pedir perdão mostra o arrependimento do mal que foi feito. Isso alivia o sofrimento que o arrependimento do mal praticado traz, mesmo que a vítima negue esse perdão. Neste caso a vítima continuará sofrendo o mal que lhe foi aflingido, com o ressentimento que vem sempre a consciência.



            O praticante do mal agora tem a consciência mais aliviada, pois mostrou o seu arrependimento direta e publicamente, se for o caso, à sua vítima.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 26/01/2025 às 00h01
Página 10 de 965
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 »