Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
31/01/2023 00h01
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

            Encontrei um filme católico no Youtube, “Santo Antônio Guerreiro de Deus”, publicado pela Paróquia São Bento DF, há 2 anos, com 214 mil visualizações nesta data, 28-01-2023. Coloco aqui um trecho de 4 minutos (1:06 a 1:10) onde ele faz uma preleção em praça pública que mostra como exemplo da realidade do que o Cristo exemplificou aos apóstolos, nos dois textos anteriores.



            “Rodrigo, digno herdeiro de Tebaldo na usura, não confessará jamais, e mata pelas mãos de outros com o seu dinheiro.



            Vocês, são como o escaravelho, que junta muito excremento incansavelmente, faz dele uma bola. Mas de repente, passa um asno e pisa no escaravelho com a ferradura, esmagando um ao outro num instante.



            Acha que pode levar sua riqueza através do estreito portão da morte pela qual mal poderá passar a alma sozinha e nua.



            Os ricos pensam que são deuses e são eles que alegam fazer justiça.



            Coragem, povo de Pádua, machucado no corpo e na alma pelos usurários.



            O tempo de injustiça está acabando.



            Falo com você, Teobaldo, com os usurários, com todos os banqueiros e os novos e pérfidos grupos que estão se formando entre vocês.



            Vocês enriqueceram sugando o sangue dos necessitados.



            Vocês se tornaram ricos e também tiraram a vida dos pobres sem piedade, apenas por seus próprios interesses, por sua riqueza que de nada lhe servirá.



            São animais ferozes, pérfidos usurários.



            Vocês se tornaram fortes e numerosos na terra.



            Vocês têm dentes de leão.



            Não respeitam nem o Senhor, nem os homens.



            Se um de vocês tiver, mesmo que seja uma pequena ferida, que vocês lambem como cachorros. Garanto a vocês que essa ferida agora é minha. E eu a curarei, em nome de Deus.



            Antônio é um desses 13o. apóstolo do Cristo que são chamados ao redor do mundo, em todos os tempos. Ele segue o exemplo de Francisco de Assis, outro 13o. apóstolo chamado pelo exemplo do Cristo. São pessoas que mostram uma valentia, uma coragem que enfrenta os poderosos, armados e violentos.



            O padre Paulo Ricardo também fala de outra pessoa valente, que assumiu o chamado do 13o. apóstolo, São Sebastião, que irei colocar no segundo dia do próximo mês.


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em 31/01/2023 às 00h01
 
30/01/2023 00h01
TEOLOGIA DO REINO 2

            Continuava o Cristo a explicar aos apóstolos confusos com as críticas dos rudes, sobre a natureza da Sua missão:



            “E quem vos disse que o meu evangelho é destinado apenas aos escravos e debilitados? E vós, meus apóstolos escolhidos, acaso pareceis débeis? Será que João tem a aparência de fraco? Vós já presenciastes a mim sendo escravizado pelo medo?  A verdade é que os pobres e oprimidos desta geração têm o evangelho pregado a eles. As religiões deste mundo têm negligenciado os pobres, mas o meu Pai não tem preferência por ninguém. Além disso, os pobres desta época são os primeiros a dar atenção ao chamado de arrependimento e de aceitação da filiação. O evangelho do Reino deve ser pregado a todos os homens – judeus e gentios, gregos e romanos, ricos e pobres, livres e escravos – e igualmente aos jovens e velhos, aos homens e às mulheres.



            “Porque o meu Pai é um Deus de amor e júbilo, na prática da misericórdia, não vos impregneis da ideia de que o serviço do Reino deverá ser facilidade monótona. A ascenção ao Paraíso é a aventura suprema de todos os tempos, é a árdua realização da eternidade. O serviço do Reino, na Terra, apelará para toda a virilidade corajosa que vós e vossos colaboradores possam reunir. Muitos de vós sereis levados à morte, por causa da vossa lealdade ao evangelho desse Reino. Fácil é morrer na frente da batalha, onde vossa coragem é fortalecida pela presença dos vossos camaradas na luta; mas uma forma mais elevada e mais profunda de coragem e devoção humana é necessária ao sacrificardes a vida, calmamente e a sós, pelo amor de uma verdade guardada no relicário do coração mortal.



            “Hoje, os descrentes podem escarnecer de vós, por causa da pregação de um evangelho de não-resistência e de vidas sem violência, mas vós sois os primeiros voluntários de uma longa linha de crentes sinceros no evangelho deste Reino e irão maravilhar toda a humanidade pela sua devoção heroica a esses ensinamentos. Nenhum exército do mundo jamais demonstrou mais coragem e bravura do que as que serão mostradas por vós e pelos vossos sucessores leais, que se espalharão por todo o mundo proclamando as boas-novas – a paternidade de Deus e a irmandade entre os homens. A coragem da carne á a forma mais baixa de bravura. A bravura da mente é um tipo mais elevado de coragem humana; e o tipo mais elevado e supremo de bravura é a lealdade sem concessões às convicções esclarecidas das realidades espirituais profundas. E essa coragem constitui-se no heroísmo do homem sabedor de Deus. E vós sois, todos, homens conhecedores de Deus, na verdade sois os companheiros pessoais do Filho do Homem”.



            Entrei em profunda reflexão quando Jesus disse: “E vós, meus apóstolos escolhidos, acaso pareceis débeis?”. Se eu sigo com a mesma compreensão do início, de ser um dos 13o. apóstolos que se encontram espalhados por toda a Terra, em todos os séculos, locais e circunstâncias, então tenho que compreender que estou dentro deste grande exército do Cristo. Sou chamado para cumprir a meta de ascender ao Paraíso contribuindo para levar comigo tantos quantos forem sensibilizados por minhas palavras e ações inspiradas pelo evangelho. Para cumprir a tarefa tenho que mostrar a coragem e bravura que tantos dos meus antecessores já demonstraram, seguindo o exemplo do próprio Cristo.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/01/2023 às 00h01
 
29/01/2023 00h01
TEOLOGIA DO REINO

            A missão de Jesus aqui entre nós foi para nos ensinar sobre o Reino de Deus.



            Mas Ele sofreu críticas dos rudes que faziam pouco da mensagem, dizendo que tais ensinamentos serviam apenas aos fracos e aos escravos. Afirmavam que a religião dos pagãos era superior aos ensinamentos cristãos, porque inspira a aquisição de um caráter forte, robusto e agressivo.



            Diziam que os cristãos iriam ser transformados todos numa espécie debilitada de homens não resistentes e passivos, que iriam logo serem eliminados da face da Terra.



            Apesar disso, eles demonstravam que gostavam do Mestre, e admitiam que o ensinamento era celeste e ideal, mas não podiam leva-lo à sério. Afirmavam que a religião cristã não era para este mundo, que os homens não podiam viver como o Cristo ensinava.



            Os primeiros apóstolos ficaram impressionados com essas críticas e perguntaram ao Mestre o que podiam dizer em resposta.



            Depois de ter ouvido objeções semelhantes ao Evangelho do Reino, apresentadas por Tomé, Natanael, Simão zelote e Mateus, o Mestre reuniu os doze e esclareceu:



            “Eu vim a este mundo para fazer a vontade do meu Pai e para revelar Seu caráter amoroso a toda a humanidade. Essa, meus irmãos, é minha missão. E vou realiza-la independentemente da má compreensão desses meus ensinamentos, da parte de judeus ou gentios, nos dias presentes ou em outras gerações. Mas não deveis esquecer-vos do fato de que o mesmo amor divino tem disciplinas severas. O amor de um pai por seu filho muitas vezes leva o pai a restringir os atos pouco sábios da sua prole imprudente. O filho nem sempre compreende a sabedoria e o amor dos motivos da disciplina restritiva do pai. Todavia, eu declaro-vos que meu Pai no paraíso rege o universo dos universos por meio do poder do pulso do seu amor. O amor é a maior de todas as realidades do espírito. A verdade é uma revelação libertadora, mas o amor é a relação suprema. E quaisquer que sejam os erros cometidos pelos vossos semelhantes na direção do mundo de hoje, o evangelho que eu proclamo, em uma idade que virá, irá reger este mesmo mundo. A meta última do progresso humano é o conhecimento reverente da paternidade de Deus, e a materialização amorosa da irmandade dos homens. “



            Fico na condição do 13o. apóstolo, ouvindo essas explicações do Mestre há 20 séculos com ecos no presente. Sim, a sabedoria de suas respostas atinge outras gerações, e sou prova viva disso. Procuro ter uma boa compreensão do que Ele ensinou, que o Pai amoroso que possuo usa do amor para restringir os meus atos imprudentes, mesmo que quase sempre eu não O compreenda. Procuro seguir os caminhos da Verdade que o Cristo ensinou ser o Caminho para a Vida eterna. Vejo os erros cometidos por meus irmãos como um espelho para que eu não cometa os mesmos erros, compreendendo que o evangelho proclamado pelo Cristo um dia irá reger este mundo, construindo a família universal e viabilizando o Reino de Deus além dos corações.        



            Mas vou voltar a minha atenção para o resto das explicações que o Mestre continua a fazer sobre a Sua missão entre nós.



            Mas publicarei amanhã, para não deixar este texto muito pesado.


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em 29/01/2023 às 00h01
 
28/01/2023 00h01
MEDO E ORGULHO

            Jesus teve um primeiro contato com Anás que fora sumo sacerdote no passado, e que havia sido seu amigo em anos anteriores.



            Anás, depois de algum tempo, ouviu falar de Jesus e seus ensinamentos, mas quando Jesus chegou em sua casa, foi recebido com muita reserva. Certamente Anás já estava envolvido com o falatório negativo contra Jesus.



            Quando Jesus percebeu a frieza de Anás, foi embora imediatamente e, ao sair, disse: “O medo é o maior escravizador do homem, e o orgulho, a sua grande fraqueza; tu te trairias a ti próprio, dentro da prisão desses dois destruidores do júbilo e da liberdade?” Anás nada respondeu. O Mestre não mais viu Anás, até o momento em que este se assentou junto do próprio genro, Caifás, para o julgamento do Filho do Homem.



            Observamos assim, como uma pessoa já idosa, amadurecida pelo tempo, pode se contaminar com os interesses materiais, mesmo que esses sejam egoístas e contrárias à vontade de Deus que diz defender. Anás certamente avaliava que os ensinamentos de Jesus eram corretos, mas ele não queria perder posição junto aos seus pares, era movido pelo medo e pelo orgulho, os dois destruidores da felicidade e da liberdade. O egoísmo de Anás era o que o mantinha dentro da prisão dominada pelo medo e pelo orgulho, por isso o Mestre pergunta se ele seria capaz de trair a si mesmo, de vencer o egoísmo que procura o bem-estar do seu corpo físico.  



            Observamos a mesma condição, agora de forma coletiva, com o que se passou no Brasil atual. Os sumos sacerdotes das Forças Armadas, intoxicados com as mentiras e falsas narrativas em torno do Presidente, que tinha um posto militar inferior ao deles, tratavam com reservas o seu comandante supremo que assumiu esse posto pelo milagre do voto popular. O Presidente agiu com firmeza e ética frente ao bombardeio das mentiras contra o seu caráter, até sofreu agressão física quase fatal.



            O Presidente não fez para esses generais a mesma pergunta que Jesus fez à Anás. Mas não era preciso. Eles foram educados na mesma escola militar que primava pela ética e disciplina. Deviam se conduzir pela ética da honestidade e justiça que o Presidente aplicava; deviam respeitar a hierarquia da constituição que juraram defender que dizia que o Presidente era o seu comandante supremo.



            Assim como Anás, os sumos sacerdotes da Forças Armadas não conseguiram sair da prisão do medo, do que as forças trevosas podiam fazer com eles; não conseguiram vencer o orgulho de obedecer hierarquicamente ao Presidente que foi eleito pelo voto popular com esse desiderato, mas que tinha um posto militar inferior. Desobedeceram a constituição, a hierarquia e a ética. Frente a nação se apresentam como covardes, muito longe da hombridade dos generais de 1964.



            Com essa covardia os sumos sacerdotes das Forças Armadas deixam a população a mercê de uma cleptocracia, de interesses das trevas que cobrem todo o mundo e que tem no Brasil a esperança do reerguimento do Cristianismo. Podem os tribunais, os veículos mediáticos, as escolas, as igrejas, as universidades, os parlamentos, todos contaminados e cheios de iniquidades, tentarem escravizar os nossos corpos com cargas de impostos imorais e leis coercitivas, mas jamais escravizarão as almas de nós que aprendemos com o Cristo o Caminho da Verdade que leva à Vida eterna.



            Ave Cristo!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/01/2023 às 00h01
 
27/01/2023 00h01
CAÇA ÀS BRUXAS

            Vejamos um artigo publicado no Estadão, um veículo da mídia tradicional, que merece a nossa reflexão.



COMEÇOU A CAÇA ÀS BRUXAS!!!



ESTADÃO



04/01/2023



J. R. GUZZO



O governo Lula criou, já nestes seus primeiros dias de atuação, um serviço oficial de repressão à discordância política – algo que o Brasil nunca teve antes em toda a sua história, mesmo nas ditaduras mais evidentes. É isso, e apenas isso, embora digam que é outra coisa. Por decreto assinado pelo presidente, existe desde o dia 3 de janeiro uma “Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia”, um tipo de polícia ideológica disfarçada em órgão da justiça, para combater “atentados” à eficácia do que chamam de “políticas públicas”. Que diabo quer dizer isso, exatamente? É crime, agora, dizer que uma “política pública” é ruim? Fazer isso, obviamente, é contestar sua eficácia. Não pode mais, a partir de agora? Em suma: fica proibido falar mal do governo?



O decreto, como sempre acontece neste tipo de coisa, vem carregado de palavrório em favor da virtude – falam ali em “democracia defensiva”, em combate à “desinformação” e em defesa de medidas de política “ambiental”. É tudo dinheiro falso. “Democracia defensiva” é objeto não-identificado na prática de regimes baseados na lei. “Desinformação” é toda a informação que o governo não queira que se publique. Defesa de medidas voltadas ao ambiente é não abrir a boca para discordar de uma política ambiental baseada na multa, na repressão e na sabotagem à produção. A nova Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia é, quando se desconta essa mentirada, mais um instrumento de perseguição ao adversário político – talvez o pior de todos os que se anunciam a cada cinco minutos desde que Lula assumiu o governo. Na verdade, quase não se faz outra coisa: falam em processo penal contra manifestantes que estão na rua, mais poder para os fiscais, punição para integrantes do governo anterior, censura, quebra por atacado de sigilo telefônico e de computador, Polícia Federal e por aí afora.



“Democracia popular”, do tipo que se pratica em Cuba ou Venezuela e que é a única admitida pelo PT, é isso. Passaram a campanha eleitoral inteira dizendo que o regime democrático e o Estado de Direito estavam sendo destruídos pelo governo – e que era indispensável votar em Lula para salvar um e outro. “Defender a democracia”, no seu manual de operações, é suprimir as liberdades públicas e os direitos individuais. Contaram com o STF para fazer isso. Agora contam, além dele, com toda a máquina do Estado – a que já existe e novidades como a nova procuradoria e os seus inquisidores. Criticar na imprensa os possíveis desastres que a política econômica do ministro Haddad promete trazer, e trazer bem logo – isso seria, por exemplo, um delito a ser castigado? Afinal, política econômica é “política pública”, não é mesmo?



Outro problema é o Congresso Nacional. O que vai acontecer com os deputados e senadores que protestarem contra as “políticas públicas” sobre invasão de terras, ou demarcação de territórios indígenas, ou libertação de criminosos das penitenciárias através do “desencarceramento” que tanto encanta o governo Lula? Serão punidos pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia? E protestar na rua contra essas e outras “políticas” – os manifestantes vão ser denunciados à justiça, ou indiciados no inquérito perpétuo do ministro Alexandre de Moraes para a repressão de “atos antidemocráticos”?



 O novo advogado-geral da União, velha figura do governo Dilma Rousseff, disse ao anunciar a criação da Procuradoria que “ataques às instituições” não vão ser mais “tolerados”. Quando se leva em conta que “ataque às instituições” pode ser, a qualquer momento, o ato de falar mal do governo, dá para se ver bem o que estão querendo.



https://www.estadao.com.br/politica/j-r-guzzo/lula-cria-policia-ideologica-disfarcada-de-orgao-da-justica/



            É surpreendente ver tão rápido, dentro da primeira semana da mudança do presidente da república, um texto publicado por um veículo da grande mídia, informando a VERDADE do que está acontecendo, sem construir FALSAS NARRATIVAS como estávamos acostumados a ver, ouvir ou ler.



            Lembro da síndrome do sapo fervido. Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado em um recipiente, com a mesma água da sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, até que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudança do ambiente) e morre quando a água ferve. Inchadinho e feliz.



            Isso é o que está acontecendo em nosso país. O socialismo começa a aumentar a temperatura e nós, o povo/sapo não reage a esse aquecimento que vai crescendo cada vez mais. O sapo não possui mecanismos de aferimento da temperatura e dos riscos que ela pode trazer. O povo sim, possui esses mecanismos através das pessoas de bem, conscientes dos valores éticos, morais e eclesiásticos e que tem por dever o ensino e a prática dos bons costumes. São essas pessoas, geralmente em cargos públicos ou privados, que têm o dever de anunciar o perigo.



            Observamos que a prática do socialismo como está a serviço de uma entidade maligna (guerra espiritual) e não a favor do povo que tem a missão de construir o Reino de Deus conforme nos ensinou o Cristo, tende a calar a boca dessas pessoas que são os termômetros da sociedade. É o que observamos com as leis e repartições que estão sendo criadas celeremente no Brasil.



            É chegado o momento em que os diversos termômetros do nosso corpo social devem funcionar, mesmo sob o risco de eles serem danificados ou quebrados. O corpo social precisa de nós, termômetros da temperatura do mal que começa a degenerar a nossa vitalidade criada pelo Pai e ensinada pelo Cristo.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/01/2023 às 00h01
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