Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
21/11/2020 06h19
FRANKENSTEIN FILOSÓFICO

            Encontrei uma palestra da professora Lucia Helena, da Nova Acrópole, feita em 2015 e baseada no livro “A Guerra da Arte” de Steven Pressfield. Achei muito interessante os argumentos e vou tentar colocar aqui esse conhecimento misturando com as minhas convicções.

            Como o livro está esgotado, certamente terei muita dificuldade de encontra-lo, mesmo nos sebos, mas tentarei. É importante que vejamos o modo de pensar de cada autor, pois cada um deles pode contribuir de alguma forma para a construção de nossos paradigmas. Este autor é escritor de romances históricos e de repente escreve este livro contando as dificuldades que se encontra na vida quando nos dedicamos aquilo que nos parece mais importante. 

Este livro remonta ao que eu acredito e estou fazendo agora, um amálgama de diversos pensamentos tentando dar forma ao meu. Uma espécie de Frankenstein filosófico, mas é isso que se faz, individualmente e em cada civilização, sempre estamos fazendo uma unidade a partir de diversos retalhos.

            Nós somos muito competentes em descobrir coisas externas e fabricar tecnologias sofisticadas, mas somos muito incompetentes em descobrir as energias que nos movimentam e como construir novos aparatos cognitivos para colocar nosso livre arbítrio sintonizado com as prioridades da vida superando forças que operam em sentido contrário daquilo que se torna a nossa meta.

            Steven Pressfield escreve que aquilo que está dentro de nós e que impede nossa evolução, ou melhor onde queremos chegar, recebe o nome de resistência e explica como devemos lutar contra ela a cada dia, com estratégias novas, pois ela se renova a cada dia, como o vírus da gripe, o novo vírus covid 19, por exemplo, que sofre mutações e volta a nos atacar como um novo inimigo. 

            Este é o grande inimigo, o que vem de dentro, não o que vem de fora. Deixar de dar desculpas e fazer o trabalho necessário, aconteça o que acontecer. Não admitir ser manipulado, lutar contra todas as faces da resistência.

            Podemos considerar que esse Frankenstein filosófico tem duas vidas. Uma é aquela que estamos sempre realizando: comer, dormir, acordar, procriar, etc. A outra, é a não vivida, dos nossos sonhos, que ficamos na dúvida, se vale a pena fazer tanto esforço, se tenho ou não habilidade para conquistar o meu propósito. Este sonho é a minha meta, de fazer a vontade de Deus, construir a família universal com base no amor incondicional e assim contribuir para o Reino de Deus a partir de mim. Este é o sonho que não desisto dele, mesmo que me sinta tão incompetente ainda para realiza-lo. 

            Essa resistência é algo que deforma nosso espírito, incapacitando de avançar em direção aos nossos sonhos. Comparo essa força da resistência à força do Behemoth, o monstro bíblico criado por Deus dentro de nós, nos longos milênios de evolução e que se expressa nos exageros comportamentais, nos sete pecados capitais. Cada um traz dentro de si uma responsabilidade, de colaborar com a evolução, com a vontade de Deus de alguma forma, mesmo que nunca tenhamos a consciência disso na atual existência. 

            Resistência é mais difícil de vencer do que o vício da cocaína. É tão difícil, que ao pensar em combatê-lo começamos a inventar pretextos. Sinto isso no trabalho que pretendo fazer com o marketing de multinível com a Polishop, pois sempre estou encontrando pretextos para não usar o pouco tempo livre que tenho na condução do trabalho que faz parte dos meus objetivos, dos meus sonhos.

            Meu monstro Frankenstein continua lidando com o mundo, com sua face mais corriqueira, habitual, sem deixar que ninguém perceba a outra face, dos meus sonhos e que só a mim compete realizar. 

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em 21/11/2020 às 06h19
 
20/11/2020 22h35
CONSELHOS EM TEMPO DE PANDEMIA

            Em tempo de pandemia, com tanta informação desencontrada, onde falsas narrativas são construídas para benefício pessoal ou partidário, mesmo que cause a morte de milhares de pessoas, é bom ver conselhos de maior praticidade e de honestidade, como foi este que vamos reproduzir abaixo, colocado como autoria o Chefe da Clínica de Doenças Infecciosas da Universidade de Maryland, EUA:

1. Talvez tenhamos que morar com o COVID 19 por meses ou anos. Não vamos negar ou entrar em pânico. Não vamos tornar nossas vidas inúteis. Vamos aprender a conviver com esse fato.

2. Você não pode destruir os vírus COVID19 que penetraram nas paredes das células, bebendo galões de água quente - você só vai ao banheiro com mais frequência.

3. Lavar as mãos é o melhor método para sua proteção.

4. Se você não tem um paciente COVID19 em casa, não há necessidade de desinfetar as superfícies da sua casa.

5. Cargas embaladas, bombas de gás, carrinhos de compras e caixas eletrônicos não causam infecção. Lave as mãos, viva sua vida como sempre.

6. COVID19 não é uma infecção alimentar. Está associado a gotas de infecção como a gripe. Não há risco demonstrado de que o COVID19 seja transmitido pelos alimentos.

7. Você pode perder o sentido do olfato com muitas alergias e infecções virais. Este é apenas um sintoma inespecífico de COVID19.

8. Uma vez em casa, você não precisa trocar de roupa com urgência e tomar banho! Pureza é uma virtude, paranóia não é!

9. O vírus COVID19 não está no ar. Esta é uma infecção respiratória por gotículas que requer contato próximo.

10. O ar está limpo, você pode caminhar pelos jardins, pelos parques, apenas evite aglomerações.

11. É suficiente usar sabão normal contra COVID19, não sabão antibacteriano. Este é um vírus, não uma bactéria.

12. Você não precisa se preocupar com seus pedidos de comida. Mas você pode aquecer tudo no micro-ondas, se desejar.

13. As chances de levar o COVID19 para casa com os sapatos são como ser atingido por um raio duas vezes por dia. Trabalho contra vírus há 20 anos - as infecções por gota não se espalham assim!

14. Você não pode ser protegido contra o vírus tomando vinagre, suco de cana e gengibre! Estes são para imunidade, não para cura.

15. Usar uma máscara por longos períodos interfere nos níveis de respiração e oxigênio. Use-o apenas na multidão.

16. Usar luvas também é uma má ideia; o vírus pode se acumular na luva e ser facilmente transmitido se você tocar em seu rosto. Melhor apenas lavar as mãos regularmente.

17. A imunidade é muito enfraquecida ao permanecer sempre em um ambiente estéril. Mesmo se você comer alimentos que aumentam a imunidade, saia regularmente de sua casa para qualquer parque / praia. A imunidade é aumentada pela exposição a patógenos, não por ficar em casa e consumir alimentos fritos / condimentados / açucarados e bebidas gaseificadas, e não praticar atividades físicas.

Fonte: https://www.impala.pt/noticias/atualidade/covid-19

Reflexões: É esse tipo de notícia que temos que compartilhar... se o vírus está proliferando, então vamos proliferar boas ideias e boas dicas também!

            São textos como este que trazem serenidade e informações sobre melhor nos prevenirmos sem entrar em paranoias que podem desequilibrar as finanças nacionais de forma irreversível e causar transtornos mentais naqueles mais fragilizados.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/11/2020 às 22h35
 
19/11/2020 23h34
MENSAGEIROS

            Que belos são sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, a justiça, o amor. Anuncia a formação do Reino de Deus que já é capaz de ser feito a partir dos homens de bem, de bons corações, de boas intenções. Que diz a toda humanidade que Deus já pode reinar através de nós. Uma voz em nossa consciência diz que isto é verdade, que cada um de nós temos uma missão em qualquer lugar da Terra onde Ele tenha nos colocado. A lei de Deus em nossa consciência adquire voz e se eleva em gritos de júbilo, pois somos os cidadãos do Reino que Deus espera funcionar através de nós. 

            Observamos a volta do Mestre Jesus, travestido em nossas palavras e condutas, com nossos próprios olhos. Observamos no próximo ou no espelho de casa a imagem energética do Mestre apesar das diferenças morfológicas de raça, gênero ou idade, sempre sorrindo, agindo, sorrindo.

            Podemos prorromper em uníssono louvor ao Pai, pois estamos em processo de resgate, como aconteceu com o povo hebreu, através de Moisés, fugindo do Egito. Agora estamos fugindo do egoísmo, da corrupção, das iniquidades que dormitam domesticadas em nossos impulsos animais, representado pelo Behemoth descrito no livro de Jó (40:15-19).

            Nosso espírito se dirige a Deus mesmo que tenhamos ainda uma longa travessia que não sabemos a extensão nem a natureza. Sabemos que seguimos sob a liderança de nosso comandante, o Cristo de Deus.

            Atravessamos período de incerteza, de dúvidas, onde o mal parece prevalecer sobre tudo e todos, muito parecido com a vinda material do Mestre Jesus. Agora estamos mais instruídos em suas lições, aceitando a Sua vinda espiritual entre nós. O mal parece prevalecer ainda entre nós, mas mais atenuado. O alarido estridente dos ignorantes que deixam passar por suas ações os efeitos maléficos, parece nos deixar impotentes. Mas reconhecemos que o governador do planeta é o Cristo de Deus e que Ele não permitirá que o barco soçobre.

            Cada um tem formada na consciência um longo treinamento de acordo com a vocação e as possibilidades do momento, exercendo determinada profissão. Cada um tem uma missão a desenvolver de acordo com a vontade de Deus. Na diversidade humana encontramos os diversos caminhos que Deus oferece a cada um de Seus filhos. Cada um pode ser o mensageiro um do outro, para obter a consciência de sua missão, dispensando a participação dos anjos.

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em 19/11/2020 às 23h34
 
18/11/2020 08h10
JUSTIÇA COMUNGA COM HONESTIDADE

            Por ocasião das últimas eleições municipais aqui no Brasil, as dúvidas quanto a honestidade do pleito volta a ser levantadas, principalmente se observando o que ocorreu descaradamente nos Estados Unidos, onde partido político trabalhou decisivamente para fraudar a eleições. Felizmente, lá a justiça está investigando os atos ilícitos denunciados e prisões começam a ser feitas. No Brasil, qual será a posição da justiça? Parece mais complicado, pois algumas críticas são dirigidas diretamente ao Tribunal Superior, como veremos no texto abaixo do Otávio Facuri e que circula na net.

Se tudo correu bem lá no TSE, será que conseguimos que atendam a uns pedidos e respondam umas perguntinhas bem simples? Vamos lá:

1- Peça uma simples recontagem de qualquer município.

2- Peça uma foto do supercomputador que não existe como consta nos sites federais.

3- Peça uma explicação, de como em plena apuração, o TSE consertou um processador.

4- Peça o nome de um único fiscal de partido que acompanhou a apuração.

5- Peça a opinião do tribunal, sobre o que acontecerá com os milhões de brasileiros que não conseguiram justificar ausência no seu milionário aplicativo.

6- Pergunte, porque com tanta recurso disponível na nuvem, aplicativo, sites e apurações, ficaram todos no mesmo local?

7-Se a Rosa Weber desmontou toda a estrutura de apuração, mostre os relatórios técnicos indicando o risco de atraso na apuração secreta.

8- Se existia esse risco, porque o Barroso não avisou a sociedade?

9- Porque o atraso na divulgação, foi seletivo com alguns estados?

10- Se houve centralização de apuração em Brasília, o que foi feito com as super estruturas ociosas dos TRE´s?

11- Se o meu computador em casa é capaz de fazer a apuração de alguns milhões de votos em minutos, qual foi o elemento que parou a divulgação?

12- Sabendo que divulgação é só mostrar o cálculo realizado e não o cálculo em si, qual a vantagem para o brasileiro, em se ter uma apuração secreta?

13- Qual a opinião do TSE sobre a decisão da suprema corte alemã, que aboliu a apuração secreta por considerar a ausência da sociedade, um ato não democrático.

14-A função de demonstrar a lisura no pleito é do TSE ou da sociedade?

Agora é com vcs, deputados, senadores, e ativistas c/ CNPJ! Não parem enquanto não tiverem as respostas p/ essas perguntas.

https://twitter.com/opropriofaka/status/1328411414701232130

            Um verdadeiro cheque... mate? Para que serve tal justiça para a sociedade? Se não consegue implementar a honestidade dentro dos conflitos que tem nas mãos? Se a instituição é importante para a sociedade, e se seus membros não conseguem ser honestos e transparentes, então que outros membros comprometidos com estes princípios sejam empossados e os incompetentes sejam destituídos. Se o poder que tudo observa não consegue imprimir essa conduta necessária, o povo consciente deve se manifestar e corrigir as falhas de poder de quem o representa. Se tal não acontece, é porque não temos um povo consciente em número suficiente para lutar por sua dignidade. Então, infelizmente, nós os conscientes, iremos padecer as agruras que as iniquidades no poder produzem e só o Senhor, criador dos universos, pode interferir por nós.

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em 18/11/2020 às 08h10
 
17/11/2020 00h16
SOBRE HOMENS, MACACOS E PANDEMIA

            Este é mais um texto que trago da net, fazendo uma reflexão no mesmo sentido daquele publicado no dia anterior, sobre o poder das narrativas na indução de um comportamento, por quem não tem uma crítica devidamente aparelhada por conhecimento da realidade. Este texto foi publicado em 07-10-2020 por Leandro G.M. Govinda, promotor de justiça em Santa Catarina, conforme encontrei na net nesta data. Vejamos.

Desde o início da pandemia causada pelo vírus originário da China, governantes impuseram uma série de medidas restritivas a pretexto de garantir o distanciamento social entre as pessoas e, assim, supostamente evitar a propagação do vírus. Quando observo as pessoas seguindo à risca certas medidas, lembro-me daquela experiência com macacos.

Conta-se que certa vez cientistas reuniram meia dúzia de macacos em uma jaula. No centro, deixaram uma escada e, acima da escada, um cacho de bananas. Cada vez que um macaco subia a escada, os cientistas lançavam um jato de água fria nos demais que ficavam no chão. Em dado momento, os macacos perceberam a relação entre subir a escada e o banho de água fria, quando, então, começaram a bater no símio que insistisse em tentar alcançar as bananas pela escada. A partir disso, os cientistas substituíram um macaco veterano na experiência por um macaco novato. O novato correu para a escada sem titubear, e os demais logo lhe aplicaram uma boa surra. Mais um primata novato foi colocado no lugar de outro veterano e o mesmo aconteceu: o novato tentou subir as escadas e apanhou dos demais. Chegou ao ponto em que todos os macacos veteranos foram substituídos por novatos, os quais, mesmo sem nunca terem tomado uma ducha de água fria, continuavam batendo no macaco que tentasse subir a escada. Conclusão: se fosse possível perguntar aos macacos novos por que eles batiam em quem tentava subir a escada, provavelmente eles responderiam: “não sei, mas aqui sempre foi assim”.

Essa experiência nos ensina que, como seres humanos dotados de racionalidade, devemos sempre refletir sobre o que fazemos, a fim de entender o sentido das nossas ações. O medo de ser contaminado pela praga chinesa do novo coronavírus, em parte provocado pelo terror midiático, parece ter tolhido nossa capacidade de pensar, de modo que aceitamos irrefletidamente as medidas que foram empurradas goela abaixo pelas autoridades públicas. Os nossos governantes dizem que todas as medidas adotadas estão baseadas em evidências científicas. Será mesmo?

Um dia desses fui em uma loja comprar um casaco. Escolhi uma peça e dirigi-me ao provador para experimentar, quando a atendente me impediu dizendo que estava proibido o uso do provador (na hora, senti-me na pele dos macacos novatos da experiência científica, mas por sorte a atendente era gentil e não me bateu). Eu teria que comprar o casaco e provar em casa e, se não servisse, poderia devolvê-lo. Eu perguntei para a moça: se o casaco fosse meu, poderia tirar e vestir novamente no interior da loja? Ela respondeu sim, claro. Então, fui até o caixa e comprei o casaco. O atendente do caixa me entregou a sacola com o casaco, e eu perguntei para ter certeza: agora, o casaco é meu? Sim! Aí tirei o casaco da sacola e vesti na frente do caixa. Como o casaco não serviu direito, tirei o casaco, coloquei-o sobre o balcão e pedi para experimentar outro tamanho.

Faz algum sentido proibir as pessoas de usarem o provador da loja? Se o sujeito pode circular na loja, por que raios não pode usar especificamente o provador? Ele já está no interior da loja! Vai dizer que o vírus fica concentrado só no provador?

Exemplos assim não faltam. Outro dia hospedei-me em um hotel. No check-in, o atendente me alertou que precisava reservar um horário para tomar o café da manhã. Decerto faziam isso para evitar “aglomero” no salão, pensei comigo mesmo. Não! Era porque o café tinha que ser servido nas mesas, pois o município havia proibido o uso das mesas de buffet. Como servir o café nas mesas exigia certa quantidade de funcionários, era preciso limitar o número de hóspedes por horário. Para minha surpresa, nessa mesma cidade, os restaurantes não estavam proibidos de servir almoço na modalidade buffet.

Que tipo de ciência é essa que não vê risco no buffet dos restaurantes, mas enxerga o fim do mundo no buffet dos hotéis? Por acaso, o vírus chinês circula apenas em hotéis e não em restaurantes?

Em algumas cidades, os cidadãos foram obrigados a usar máscaras dentro dos carros, mesmo estando sozinhos e com os vidros fechados! Teve prefeito que impôs distanciamento social até para veículos, que não podiam ser estacionados lado a lado! Dizem os “cientistas” que é para evitar que as pessoas fiquem próximas quando entram e saem dos carros. Então, o sujeito sai de casa, vai até o shopping ou ao supermercado, cruza com dezenas de pessoas, senta na praça de alimentação e tira a máscara para comer, fica cara-a-cara com o caixa dos estabelecimentos e nada disso é considerado arriscado demais. Mas Deus o livre estacionar os veículos lado a lado!

Ora, não é preciso ser um cientista nem um prêmio Nobel para perceber que essas e outras tantas medidas não fazem o menor sentido. Mesmo assim as pessoas continuam cumprindo e algumas acham mesmo que todas essas restrições são absolutamente necessárias para salvar a humanidade do juízo final.

Se a pandemia não passa de um grande experimento social, como afirmam algumas teorias da conspiração, será interessante descobrir quando foi que abdicamos da nossa faculdade de pensar e refletir sobre as nossas ações. Talvez seja o caso de começar a perguntar para as pessoas por que estão usando máscaras. Quando elas começarem a responder “não sei, mas aqui sempre foi assim”, aí teremos uma boa pista do momento em que nos tornamos menos humanos e mais macacos.

Leandro G.M. Govinda é Promotor de Justiça em Santa Catarina.

            Muito boa essa comparação do comportamento humano com a experiência feita com os macacos. No caso, foi usado uma ducha de água fria para os macacos aprenderem um comportamento e daí agirem com outros de acordo com o observado, já sem ter conhecido o que motivou.

            Em nosso caso, não foi uma ducha fria que nos condicionou. Foi uma narrativa vinda dos países de primeiro mundo, defendendo que a miséria dos povos poderia ser resolvida por uma revolução armada, socialista, comunista, com base na força. O apelo é muito comovente, correto e necessário. Diminuir o sofrimento do povo, trazendo igualdade, liberdade e fraternidade, como está bem exposto no ideal da revolução francesa. Acontece que a narrativa permanece encantando os jovens, como encantou a mim, e não é informado o modus operandi daqueles que assumem o poder por força da revolução com esses ideais esquerdistas. Muitos envelhecem sem nunca perceberem que estão encantados com essas narrativas, como foram encantadas as crianças que seguiram o Flautista de Hamelin em direção a suas destruições. O raciocínio crítico ainda é muito difícil de exercermos, já que não temos uma escola que busque a verdade e sim manter uma narrativa ao longo do tempo, como acontece com o método Paulo Freire, nosso patrono da educação, que nunca tocou na realidade que as sociedades comunistas trazem para os seus povos.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/11/2020 às 00h16
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