Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
25/09/2021 06h11
QUEM É ESSE QUE CHEGA

             No texto escrito na agenda “2021 Dia a Dia com o Evangelho” da Editora Paulus, encontrei o seguinte:

            Evangelho: Lc 9,7-9

Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo que estava acontecendo e ficou todo confuso, porque uns diziam: “João ressuscitou dos mortos”. Outros diziam: “Elias apareceu de novo”. E outros ainda: “Um dos antigos profetas ressuscitou”. Mas Herodes disse: “Eu mandei degolar João. Então quem é esse, de quem ouço falar essas coisas?” E queria ver Jesus.

            Comentário

            Jesus vem para realizar e propor nova mentalidade e, por isso, novo estilo de vida. Por suas atitudes coerentes e por seu poder de expulsar as forças do mal e curar doenças, em pouco tempo, Jesus havia cativado e arrastado atrás de si numerosas multidões. Embora ele insistisse para não publicarem seus feitos, sua fama logo se espalhou por toda parte e chegou aos ouvidos de Herodes, homem forte do governo. Fosse o profeta Elias que voltava, fosse João Batista, ressuscitado dos mortos, ambas as lembranças eram um tormento para a cabeça do cruel Herodes, que fica confuso. “Queria ver Jesus”, talvez para livrar-se do pesadelo de sua vida desregrada. Na paixão de Jesus, Herodes fará de tudo para arrancar-lhe uma palavra. Em vão. Tratava-se de mera curiosidade, não desejo de tornar-se um discípulo.

            Tentando interpretar à luz da vontade de Deus, o que esse texto quer transmitir justamente no dia do nascimento de Mateus, pois sei que o acaso não existe, e que os filhos de Deus, de boas intenções, estão sempre recebendo mensagens do Pai, intuí a seguinte compreensão.

            O texto está explicando quem é esse que chega, Mateus, que acaba de vir à luz. Juntando com o texto do dia 24-09-2021, mostra que este está designado para ser um legítimo seguidor do Cristo, ensinando um novo estilo de vida, com atitudes coerentes, com o poder de expulsar o mal, de curar doenças, e por tudo isso com o poder de arrastar multidões. 

            Como naquelas provas de revezamento onde o atleta passa para o atleta seguinte da sua equipe a tocha da competição até o ponto de chegada, também observo que na equipe do Cristo, que passou no início, após o seu desencarne, a tocha para Pedro e para os demais papas que o sucederam, até agora no século 21, quando no papado de Francisco, parece que este não conseguiu segurar a tocha que vinha sendo repassada de mão em mão. Francisco demonstra sintonia com a ideologia comunista/socialista, movimento este já condenado pelas diversas aparições de Nossa Senhora e por diversos papas anteriores. 

            Assim, estando a tocha do Cristo sem ter quem a conduza com firmeza, com tantas vozes se levantando em apelo aos Céus para que surja um novo condutor, então Deus envia o condutor seguinte, certamente com a devida organização estratégica no mundo espiritual, dos espíritos superiores, dos espíritos santos de Deus, para encarnar no Brasil, que será a “Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo”. Este será o novo Noé, que salvará o povo de Deus do incêndio das iniquidades, conduzindo-os para a Barca da Verdade, cujos passageiros serão os futuros habitantes da Terra, assim promovida para planeta de Regeneração. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/09/2021 às 06h11
 
24/09/2021 23h49
HEROÍSMO MATERNO 

            A mãe, aparentemente tão frágil na condição de mulher, pode demonstrar grande heroísmo em suas ações, tão discretas quanto importantes, tanto no contexto coletivo quanto no individual.

            Vejamos o exemplo de Maria de Nazaré, a que foi prometida para ser a esposa do viúvo José. Antes do casamento, ela foi visitada por um anjo que lhe dizia que tinha sido escolhida para gerar uma criança pela vontade de Deus. Sem titubear ela disse que o Criador fizesse em si conforme fosse Sua vontade, mesmo sabendo que iria gestar um filho sem a participação de nenhum homem biológico, principalmente do seu noivo, José. Sabia que iria ser difícil explicar essa condição para seus pais, mas principalmente para José, o seu noivo, que não lhe conhecia tanto quanto os seus pais. Mas enfrentou com heroísmo essa condição, mesmo sabendo que poderia ser morta por apedrejamento, caso o seu marido, com fúria justa para a época, a acusasse perante o sinédrio. 

            O seu ato de heroísmo não foi percebido por nenhum dos seus vizinhos, por nenhum conterrâneo. Ela mesma se encarregou de confessar aos principais interessados, seus pais e o seu noivo. Sofreu a compreensão dos pais, pois eles a conheciam bem e sabiam que ela era incapaz de mentir, que sempre se comportara como uma filha obediente e temente a Deus. Porém, o seu noivo a repudiou de imediato, mesmo que não tivesse intenções de lhe acusar para ela sofrer a pena do apedrejamento, como era praticado naquela cultura, contra a mulher que traísse a confiança do seu marido. 

            Após ter passado por todas essas dificuldades com a maior discrição possível, ninguém naquela vila onde moravam sequer imaginavam que ela estava gestando o filho de Deus, conforme o anjo anunciara para si e o seu noivo. Devido a esse heroísmo discreto de Maria, Jesus veio ao mundo material para ensinar o que Deus pediu para Ele, sobre o amor incondicional, a forma da construção do Reino dos Céus.

            Agora, hoje, ao meu alcance, 2.000 anos após o caso de Maria, a virgem santíssima, sou testemunha de heroísmo parecido, sem o glamour que havia em Maria, por ser a mãe do filho de Deus.

            A mulher cujo heroísmo testemunhei, teve um elemento extra que Nossa Senhora não teve. A mulher de hoje estava totalmente indiferente aos projetos de Deus em sua vida. Gerou um filho e cujo momento de lhe dar entrada ao mundo material, para lhe dar à luz aqui fora do útero, luz que não existia dentro do útero. Ao dar a luz ao seu filho neste ato, a influência do cosmo em sua vida, conforme diz os estudiosos do horóscopo, iria nascer no último dia do signo de Virgem, 22 de setembro. 

Porém, Deus havia designado para o filho dessa mãe uma missão que se adaptava melhor ao signo de Libra. Ela não recebeu nenhuma instrução diretamente dos anjos, como aconteceu com Maria de Nazaré, mas intuitivamente ela sentia que o parto devia ser retardado até passar do dia 22 para o dia 23, deixar seu filho de ser o último virginiano para ser o primeiro libriano nascido nesse dia. 

Ela chegou à maternidade na manhã do dia 22 e falou para o médico que preferia um parto normal, deixou de decidir pelo parto cesariano, que seria mais rápido e menos doloroso. Dessa forma teria o seu filho virginiano, e ninguém poderia lhe criticar por essa decisão, pois havia motivo clínico para o parto ser dessa forma. 

            Apesar de tamanhas dores, ela resistiu, anonimamente, até que o seu filho teve condições de emergir para o mundo material sob a influencia de Vênus, o planeta do amor e da justiça, e que agora esse planeta, Vênus, seria o seu regente cósmico no mundo do horóscopo, das influências cósmicas que regem a nossa vida. Seu filho agora está sendo regido por Libra, o mesmo signo do apóstolo João, o bem-amado de Jesus, que acolheu a mãe do Mestre e ficou com ela até a data do seu desencarne e ascenção ao Céu, seguindo o caminho do seu filho, o mestre Jesus.

            Eis mais um exemplo do heroísmo discreto de tantas mulheres, cuja missão coletiva foi dada por Deus, para serem o portal por onde novas almas entram cotidianamente no mundo material.

            Ave Marias!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/09/2021 às 23h49
 
23/09/2021 02h39
CHEGOU MATEUS

            Cada espírito que reencarna na Terra traz em si uma missão determinada pelos espíritos santos que cumprem a vontade de Deus. Ninguém sabe que missão é essa, nem mesmo o espírito reencarnante sabe com certeza qual a missão que tem de cumprir. 

            Mateus é um desses espíritos, que nasceu no dia de hoje, segundo dia da Estação da Primavera e primeiro dia do Signo de Libra. Os pais escolheram seu nome em homenagem ao apóstolo escolhido por Cristo, apesar dele ter uma profissão mal vista pelos seus conterrâneos, era coletor de impostos dos judeus para enviar ao dominador romano. Apesar de mal visto por todos seus compatriotas, era ele quem recebia um bom salário e ainda tinha a possibilidade de ganhos clandestinos, talvez fora da lei. Mas atendeu o chamado do Mestre e podemos dizer que foi de todos os apóstolos aquele que teve mais prejuízo financeiro com sua decisão.

            Ele foi o autor de um dos Evangelhos canônicos, escolhido entre diversos outros escritos com a mesma temática, para ser um dos livros para compor o Novo Testamento, dentro da Bíblia.

            A missão do Mateus do passado, do apóstolo do Cristo, começou por uma trilha desviada da vontade de Deus, mas como era uma pessoa de boas intenções, logo atendeu o chamado do Cristo e consertou sua caminhada em direção ao Pai, procurando seguir os ensinamentos do Mestre.

            Agora, este Mateus que nasce hoje, qual será a sua missão? Dentro de uma sociedade que tem o cristianismo como religião majoritária, com diversas ramificações? Será que ele dará prosseguimento às lições de Jesus, procurando construir o Reino de Deus, como Jesus ensinava. Os seus pais e suas respectivas famílias, tanto do lado paterno quanto materno, são pessoas bem integradas às igrejas cristãs, principalmente às igrejas católicas.

            Dessa forma ele já tem garantido um direcionamento cristão para a sua vida. Inclusive com os padrinhos que os pais escolheram, onde eu me incluo. Com toda minha visão de mundo direcionada para a vontade de Deus conforme Ele coloca em minha consciência, que me deixa como um marginal da cultura social, em busca da construção do Reino de Deus, interpretando os ensinamentos de Jesus conforme a minha lógica associada primordialmente ao Amor Incondicional.

            Que tipo de influencia irei exercer sobre ele? Será que ele chegou nessa condição familiar para sofrer a minha influencia e executar sua missão? Estamos num período crítico na Terra, principalmente no Brasil, onde a Igreja Católica, fiel depositária dos ensinamentos do Cristo, se mostra tomada por pensamentos modernistas, socialistas, comunistas, que forçam a sociedade se dirigir para uma Nova Ordem Mundial, onde existe um só governo, onde existe uma só igreja, onde vai imperar o anticristo, mesmo que seja por um período de tempo.

            Sinto uma responsabilidade espiritual extra, como se o Pai tivesse construído toda essa engenharia comportamental para que a minha missão e a dele se completem, e que o Reino de Deus seja construído apesar de toda adversidade que possamos encontrar. 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/09/2021 às 02h39
 
22/09/2021 00h21
AWARENESS/ESPÍRITO/SELF

            Awareness é um conceito central em Gestalt-Terapia que se caracteriza pela consciência de si e a consciência perceptiva. É a tomada de consciência global no momento presente, a atenção ao conjunto da percepção pessoal, corporal e emocional, interior e ambiental. É a apreensão de todas as possibilidades de nossos sentidos, da ocorrência do mundo dos fenômenos dentro e fora de nós. Esta apreensão se dá no presente, no aqui e agora. Mesmo quando lembramos de algo do passado, esta memória vem do passado para o presente, para o aqui e agora. Embora o awareness seja sempre presente, o objeto dela pode pertencer a um outro tempo e espaço. É um conceito que pode ser usado como o Espírito, a entidade enérgica, criada por Deus simples e ignorante e que evolui adquirindo experiência, pelas inúmeras reencarnações que sofre pelos diversos reinos da natureza.

            Posso dizer que awareness é o termo operacional para dizer que o espírito está agindo. Para que haja awareness é preciso haver algum contato, embora possa existir contato sem que haja awareness. É através do contato que a relação com o mundo pode ser nutritiva. Ele é responsável pelas mudanças que o Espírito provoca na pessoa pelo uso do livre arbítrio operando a vontade da pessoa e das experiências que ela tem do mundo.

            O contato ocorre na fronteira de contato, que é o ponto no qual a pessoa experiência o “eu” em relação ao “não eu”. A relação particular entre a pessoa e o meio, entre o “eu” e o “não eu”. 

            Self é outro termo para o Espírito que posso usar para referir à totalidade da pessoa quando em interação saudável com o meio. A característica fundamental do self é a formação e destruição de paradigmas. É a nossa essência. É o processo de avaliar as possibilidades no campo, integrá-las e leva-las à completude em função das necessidades do organismo e do espírito. O self é o agente em contato com o presente, efetuando o ajustamento criativo, fazendo sentido. Constitui nossos processos, funcionando para a existência e crescimento do organismo, e principalmente, para a evolução do espírito.

            Podemos imaginar o self como um sistema complexo de contatos necessários ao ajustamento ao campo da realidade material e transcendental. É o processo permanente de ajustamento criativo do homem ao seu meio interior e exterior, material e espiritual. É a fronteira de contatos em funcionamento, encontrando e dando sentido às teorias e às coisas nas quais vivemos.

            A psicopatologia pode ser interpretada como resultado de um antigo diálogo abortado, que o espírito não conseguiu realizar e guardou a frustração na forma de ressentimentos que se manifesta emocional e comportalmente. Na tentativa intensa de relacionar-se com os outros, a pessoa não é ouvida ou atendida, sua voz voltou-se tragicamente para dentro. A patologia assim teria origem na ausência de uma relação esperada com o outro e que não foi devidamente explicada. Uma situação que nem o mundo, nem o amor alcança o indivíduo que fecha no círculo de suas racionalizações contaminadas pela sensação de que foi vítima de alguém. A cura se realiza através do encontro e a devida explicação dos fenômenos mal interpretados do passado. Nesse contexto, o trabalho terapêutico consiste em restaurar o contato através da relação dialógica que é o encontro do espírito de duas pessoas, no qual um se deixa impactar e responder a totalidade do outro, e onde o interesse fraterno e honesto de ambos é o que se precisa para reestruturação cognitiva e formulação de novos paradigmas.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/09/2021 às 00h21
 
21/09/2021 00h18
FRANCISCO... DAS CHAGAS

            Em tudo existe uma simbologia, depende do nosso olhar e onde procuramos. Acontece com o nome próprio de cada pessoa. 

            Observando o meu nome próprio, como já fiz algumas vezes, agora vem uma nova intuição do seu significado.

            Francisco eu já entendi desde cedo, que foi devido uma promessa que meus parentes fizeram na hora crítica do meu nascimento, onde eu estava com dificuldade de atravessar o canal do parto, que poderia morrer e levar comigo a minha mãe. Como o parto estava sendo realizado em nossa casa do interior, assistido por parteira, sem nenhum outro recurso mais elaborado que não fosse a tentativa de me puxar a força pela cabeça, até hoje tenho as marcas dos dedos da heroica parteira. Não havia outro recurso, a não ser apelar para Deus e como estamos acostumados, encontrar alguém mais próximo ao poder do que nós mesmos, para levar o nosso pedido. Como estávamos no mês de outubro, mês de importância para a cristandade pois se comemorava São Francisco de Assis, famoso por seus milagres, por ser bem próximo do Cristo, o emissário de Deus, foi a ele dirigido a promessa. Caso se operasse o milagre de eu nascer com vida e minha mãe sobrevivesse, então o meu nome seria Francisco. O milagre aconteceu e a promessa foi cumprida.

            Rodrigues, foi o sobrenome dado, como é costume, seguir o sobrenome do pai.

            Agora, das Chagas, deve ter tido outro motivo e muito provável que seja intuitivo. Pois seria mais provável ter sido colocado Francisco de Assis, que é o nome mais conhecido do santo, do que por suas chagas. Mas, talvez o Espírito Santo que estava vendo toda a movimentação, decidira que o pagamento por aquele milagre não poderia ser somente o registro no cartório de um nome. Algo mais severo devia ser cumprido, e talvez não por meus familiares, que afinal estavam querendo me ajudar. O principal beneficiário de tudo que acontecia era eu. Eu teria a minha vida salva e a vida da minha mãe, para me dar toda a acolhida que eu necessitaria. Portanto, eu deveria pagar o preço mais alto. Assim, ele intuiu a quem foi ao cartório para colocar o nome do meio, ligando o nome do milagre ao nome da família. Deveria seu um nome que lembrasse o que eu deveria pagar, um sofrimento relacionado com a divindade. 

            Assim surgiu o “das Chagas”. Indicava que eu devia sofrer como São Francisco sofreu, ao se identificar com Jesus e eleger a pobreza como seu caminho. Lentamente eu fui me identificando com a vontade de Deus que ia tomando vulto em minha consciência e elegi o amor incondicional como o meu caminho. Daí começaram a surgir os sofrimentos e as chagas. São Francisco teve mais dificuldades de ocultar suas chagas, pois elas apareciam em seu corpo físico. No meu caso, não tenho essa dificuldade, pois as chagas surgem na minha alma. A cada sofrimento que causo a outras pessoas que amo, devido o caminho que trilho, abre uma chaga que ninguém ver e que meu sorriso disfarça. Somente o meu olhar melancólico e as lágrimas fáceis de caírem pela empatia com o próximo, causam suspeitas em algumas pessoas que algo não vai bem comigo, que alguma ferida existe.

            Assim como São Francisco não podia evitar que suas chagas físicas existissem e lhe provocassem dor por se identificar tanto com o Cristo, também não posso evitar que minhas chagas emocionais existam e me façam sofrer, por eu me identificar tanto com o amor incondicional que o Cristo me ensinou, para me aproximar do Pai.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/09/2021 às 00h18
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