Pai, mais uma vez estou aqui aos teus pés... mais humilhado e com mais sentimento de insignificância, de incompetência, de fracasso que antes...
Onde está minha evolução, Pai, que não percebo?
Por que só me vem à mente os erros e as limitações que tanto possuo?
Será que o meu único triunfo é Te reconhecer como meu Pai, e procurar cumprir a Tua vontade, enquanto tantos não sentem ou fazem assim? Mas essas pessoas parecem que vivem mais despreocupadamente, mesmo que envoltas nas misérias que seus atos provocam, pois Te chamam pelo nome como um reflexo de defesa, às vezes até de ataque contra os semelhantes, mas não tem o sentimento de prestação de contas que eu tenho Contigo.
Eu sei com muita clareza da Tua existência, sinto Tua presença ao meu lado me orientando, intuindo, incentivando... mesmo que todos ao meu lado e que eu tenha abertura para falar disso não acreditem, eu sei o que Tu queres de mim e estou disposto a fazê-lo, apesar de saber de minhas sérias deficiências, minhas fraquezas morais, minha preguiça, covardia, indisposição...
O tempo passa, minha consciência se dilata, mas as minhas fraquezas parecem se fortalecer... sei cada vez mais sobre Tu, meu Pai, sei que estás agora ao meu lado me vendo digitar essa oração, dentro do compromisso que tenho Contigo de ser transparente naquilo que passa comigo, para que eu sirva de cobaia para os meus irmãos encarnados e que Tu oportuniza para ler o que sinto e faço. Mas, se a maior parte das vezes, como esta, eu só divulgo o que me passa por dentro como forma de fracasso, o que de bom contribuirá para meus irmãos? Até essa forte compreensão da Tua existência parece negativa, pois me arrasto com humilhação aos Teus pés, confessando toda miséria que vai dentro da minha alma, sem dar boas notícias de um enfrentamento positivo, onde eu sinta que tenha uma evolução satisfatória...
Vem então pela lógica a alternativa: então, por que não desistes de tudo isso e passas a agir como os ignorantes que não sabem que têm um Pai, já que eles vivem melhor, consciencialmente que você? Mas como eu posso agora desconsiderar um Pai que sei que me deu tudo que eu possuo hoje e também o potencial de eu chegar aonde Sua vontade divina determina? Se eu não desconsidero nem o meu pai biológico que apenas jogou a semente para a minha eclosão no mundo material, como vou desconsiderar o Pai essencial que sempre está ao meu lado, me aponta caminhos, que a tudo me permite, e também me tenha dado o livre arbítrio para saber o que muito não me convém?
Não, o caminho de reversão, de ignorar o Pai que eu sei que possuo, é totalmente inadequado, e mesmo que eu tomasse por impulso essa decisão, a minha consciência jamais iria permitir que ela evoluísse, que eu ficasse satisfeito com a vida.
Não, o caminho não é esse! O caminho é perseverar na estrada que Tu, Pai, me oferece e que acredito ser a mais pertinente para mim, para minhas virtudes, sempre tentando dar um passinho à frente apesar do peso das minhas deficiências.
Hoje, por isso, quero Te pedir uma única coisa, aquela mesma que Salomão Te pediu e foi atendido. Quero ter sabedoria de pelo menos escolher o caminho mais adequado para a minha atual situação, para que eu possa avançar pelo menos um milímetro a cada mês e que não me sinta destroçado pelo peso de tanta incompetência sobre a minha cabeça.
Amém, conforme a Tua vontade!
Para entender a História do Brasil de forma neutra e traçando um estudo psicológico da personalidade daqueles que contribuíram, positiva ou negativamente, o primeiro a ser citado é D. João VI (1767-1826), cognominado O Clemente. Foi rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, que foi a designação oficial assumida em 16-12-1815, elevando do então Estado do Brasil (unidade administrativa da América Portuguesa criada durante o reinado de Dom João III, fazendo parte do período conhecido como Brasil Colônia) a reino unido com o Reino de Portugal (sua metrópole soberana até então) e Algarve, uma região ou comarca que em nada se distinguia do resto de Portugal.
Portugal teve Reinos (Portugal e Algarve), Senhorios (Guiné, Etiópia e Pérsia) e Estados (Brasil e Índia), conforme se verifica em “História da Companhia de Jesus no Brasil” de autoria do Padre Serafim Leite. Nessa historiografia política se observa que em 1530 D. João III divide o Brasil em 14 províncias; em 1548, D. João III cria na Província de Santa Cruz, o Estado do Brasil; em 1645, D. João IV cria o Principado do Brasil e os herdeiros da coroa portuguesa passam a receber o título de Príncipe do Brasil; em 1815, D. João VI cria o Reino do Brasil; e em 1822 D. Pedro I estabelece o Império do Brasil.
Essa elevação do Estado do Brasil para Reino, aconteceu devido a transferência da família real e da nobreza portuguesa para o Brasil, por ordem do então Príncipe-Regente Dom João Maria de Bragança, futuro rei D. João VI, após as invasões napoleônicas a Portugal.
O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves teve apenas dois reis, Dona Maria I (que era a Rainha de Portugal antes da elevação do Brasil a reino unido com Portugal) e Dom João VI (que antes da sua mãe, a rainha Dona Maria I morrer, já governava como Príncipe-Regente). A capital do reino era a cidade do Rio de Janeiro, à época chamada apenas de corte. Foi dessa capital que passou a ser exercida a soberania de Sua Majestade Fidelíssima sobre todas as colônias do Ultramar Português.
D. João VI foi o imperador titular do Brasil, enquanto rei do Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves, mas foi o seu filho D. Pedro, o imperador de fato.
D. João VI, um dos últimos representantes do absolutismo, viveu num período tumultuado, e o seu reinado nunca conheceu a paz duradoura. Ora era a situação portuguesa ou europeia a degenerar, ora era a brasileira. Não esperava vir a ser rei, só tendo ascendido à posição de herdeiro da Coroa pela morte do seu irmão mais velho, D. José. Assumiu a regência quando a sua mãe, a rainha D. Maria I de Portugal, foi declarada mentalmente incapaz. Teve de lidar com a constante ingerência nos assuntos do reino de nações poderosas, notadamente a Espanha, França e Inglaterra. Obrigado a fugir de Portugal quando as tropas napoleônicas invadiram o país, à sua chegada ao Brasil enfrentou revoltas liberais que refletiam acontecimentos similares na metrópole, sendo compelido a retornar à Europa no meio de novos conflitos. Perdeu o Brasil quando o seu filho Pedro IV de Portugal proclamou a independência desse território, e viu o seu outro filho, D. Miguel, rebelar-se buscando depô-lo. Provou-se que morreu envenenado. O seu casamento foi da mesma forma acidentado, e a esposa, Carlota Joaquina de Bourbon, repetidas vezes conspirou contra o marido a favor de interesses pessoais ou de Espanha, seu país natal.
Não obstante as atribulações, deixou uma marca duradoura especialmente no Brasil, criando inúmeras instituições e serviços que sedimentaram a autonomia nacional, sendo considerado por muitos pesquisadores o verdadeiro mentor do moderno Estado Brasileiro. Apesar disso é, até hoje, um dos personagens mais caricatos da história luso-brasileira, sendo acusado de indolência, falta de tino político e constante indecisão, sendo a sua esposa retratada amiúde como grotesca, imagem injusta na maioria das situações, segundo a historiografia mais recente.
Essa herança histórica que recebemos de nossos antepassados, apresenta um viés injusto com os protagonistas de nossa história, com o intuito de ressaltar o regime republicano como superior ao regime monárquico, sem enfatizar o fato de que a queda da monarquia se deu por um golpe de estado promovido pelos militares, sem nenhuma participação do povo, pelo contrário, sem o conhecimento da população.
É importante que seja feito um estudo retrospectivo de resgate da história para verificarmos quem foram os verdadeiros beneficiados por esse golpe de estado que repercute em nossas vidas até hoje. Verificar se a correção da provável injustiça feita a casa real brasileira, retornando os seus herdeiros aos seus respectivos postos, é uma questão ética, política e administrativa coerente com a Verdade e com os interesses equânimes da população.
Tenho a convicção de que estou tentando fazer a vontade do Pai, utilizando o meu corpo como o seu instrumento. Essa é a minha convicção, claro, pode estar muito distante do comportamento que eu tenho que ter para produzir os frutos que pretendo. Para fazer isso eu tenho que florir, e acho que ainda não atingi essa época da floração. Mas o Pai sempre está ao meu lado me oferecendo as oportunidades que são mais necessárias num determinado momento. Foi assim que descobri em um sebo o livro de Napoleon Hill, “Um ano para enriquecer”, que fui intuído a adquiri-lo. Pensava que era relativo apenas aos benefícios materiais que ele se dispunha a orientar, mas logo descobri, no primeiro capítulo, que todas as 52 lições que estão distribuídas ao longo das 52 semanas do ano, serviriam como roteiro para eu colocar em prática os meus objetivos espirituais.
Então, esse tempo que irá se desenrolar daqui para a frente, contando esta como a primeira semana, será o trabalho e as atitudes necessárias para a minha floração e preparação para a produção dos frutos.
É claro que essa produção de frutos de acordo com a vontade de Deus, são todos produzidos com o objetivo de construir o Reino de Deus. Os planos para atingir esse objetivo passa pela colaboração de Deus, intuindo questões e situações capazes de fortalecer a minha vontade.
Devo agir com foco naquilo que devo alcançar, elaborando os planos que a minha intuição ajuda a formular, pois depois que isso tiver em andamento, recebei mais ajuda para continuar na tarefa.
Devo alcançar uma fé inabalável em mim mesmo, apesar de que já tenho um nível satisfatório, mas ainda não cheguei nesse ponto onde nada pode me abalar, onde nenhuma adversidade pode me bloquear. Ainda sinto esse bloqueio acontecendo, principalmente com a atuação dos meus adversários internos, principalmente a preguiça.
Tenho já o meu objetivo definido, então agora é o momento de colocá-lo em prática usando todos os recursos e intuições que são colocadas à minha disposição.
Tive uma grata satisfação em ler este livro, “O Partido”, de Ângelo Inácio/Robson Pinheiro, pois vi que não estava equivocado com a minha opinião política, de ter retirado o meu apoio ao presidente Lula, desde que foi descoberto a tramoia da compra dos parlamentares para ser votado leis de seu interesse. Mesmo ele negando ter feito tudo aquilo e tentando criminalizar os seus comparsas, como se ele fosse inocente de tudo que acontecia. Percebi então que a mentira era uma das suas estratégias, e como a mentira é uma das armas da maldade, passei a associá-lo com o mal.
O livro mostra com bastante coerência todo o trabalho das forças do mal, as estratégias dos magos das trevas para comandar a vontade dos políticos que já tem essa tendência intrínseca de trabalharem para os benefícios próprios, sem nenhuma preocupação com o bem estar da nação.
Também acho interessante e uma forma de comprovar a verdade dessas ocorrências, é que não percebemos, como acontece aqui no mundo material, o mundo espiritual mandar uma contrainformação deformando essa verdade.
Aqui na materialidade é a coisa mais comum, uma pessoa ser pega num delito e logo colocar uma serie de argumentos mentirosos para que a verdade não lhe alcance, para que não pague por seus crimes. É isso mesmo que o livro mostra como estratégia das trevas, usar a mentira sistematicamente para obnubilar a verdade, os crimes praticados, e mais ainda, jogar sobre os adversários os crimes que eles cometem.
Por esse motivo observamos a contaminação de grande parte da população como sendo vítima dessa indução hipnótica feita pelo mal. Nem a mais robusta prova que a justiça coloca à nível de opinião pública, consegue mostrar a realidade de quem não está se beneficiando dessa corrupção. Quanto mais os comparsas que estão usufruindo da mesma atividade criminosa, como os sindicatos e ONGs, por exemplo. Recebem grande quantidade de recursos para lutarem pela manutenção desse status quo.
Um exemplo marcante da força hipnótica dessa ações, é a posição da Universidade, da academia, cujos membros em sua maioria não conseguem ver o contraditórios de quem tanto alocou recursos nessas atividades acadêmicas, sem procurar saber de onde vieram e se iria causar um grande estrago na sociedade como aconteceu.
Esse é o mecanismo por onde se realiza o hipnotismo, favorece de alguma forma a pessoa, qualquer que seja o grau de instrução ou potencial financeiro e a partir daí cooptam as consciências que se recusam a ver o contraditório.
Por esse motivo o trabalho dos Guardiões, da polícia da Luz, deve ter os seus representantes de consciência livre aqui no mundo material, assim como as forças do mal tem as suas marionetes.
O apelo que a mentora Joana de Ângelis faz sobre o auxílio que devemos prestar agora, enquanto estamos encarnados com pessoas necessitadas ao nosso lado, é deveras impactante. São oportunidades que temos e que perdemos, ao ver tantos desamparados e não dar nenhuma palavra de misericórdia, e depois nos apiedamos e sofremos por eles; de encontra-los em sofrimentos atrozes, ficar receosos de falar com eles a respeito da vida verdadeira, e depois, dominado por forte compaixão, rogar ao Senhor em favor deles. Até parece que enquanto encarnados, fossem seres invisíveis.
Perdidas são as oportunidades, quando defrontamos com esses seres no corpo denso, e tememos que eles não nos respeitem... depois pedimos aos mentores que eles se recuperem e tenham a paz; eles transitavam lado a lado conosco, na ignorância, mas pensávamos que não competia despertá-los... agora compreendemos quanto eles sofrem e oramos emocionados para que nossa vibração os ajude.
Essas ações a posteriori, quando os seres miseráveis desencarnam, não deixam de ter sua utilidade, mas o mais importante é o auxílio agora, enquanto eles estão encarnados. O que pudermos fazer pelos irmãos encarnados, fazer... devemos nos cobrir de contrição e amor, derramar o cálice dos nossos sentimentos, produzir vibrações puras para abrandar nossas ansiedades e diminuir nossas dores. Devemos orar por esses irmãos com carinho, sabendo também que iremos retornar ao Mundo Espiritual onde iremos encontra-los.
Leon Denis já nos dizia em seu livro “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, que o pensamento (...) atua principalmente em nós: gera nossas palavras, nossas ações e, com ele, construímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura. (...) os pensamentos produzem formas, imagens que se imprimem na matéria sutil, de que o corpo fluídico é composto.
Portanto, nossa ação de orar, dirigido pelo pensamento fraterno, é uma ferramenta importantíssima de ajuda, assim como qualquer ato sintonizado com o Bem. Plasmamos assim no mundo material aquilo que o nosso pensamento cria no seio das emoções.
Existem muitos reencarnados carentes, no lar como verdugos da nossa paz, no trabalho exigindo de nós humildade, nos afetos por nos sentir feridos nos sentimentos, e nas ruas sob ameaça contínua às nossas horas no corpo físico.
Devemos oferecer uma mensagem de esperança e alento, mesmo que as pessoas necessitadas não desejem seguir conosco nas linhas renovadoras por onde caminhamos.
Lembrar que eles são nossos irmãos de retaguarda que têm horas de amargura por culpa nossa e que o Senhor consentiu recomeçassem a experiência evolutiva ao nosso lado em benefício nosso e deles próprios.
Não devemos esperar que eles desencarnem para que o amemos ou oremos por eles. Ajudemos desde já. Possivelmente não nos compreenderão, nem devemos esperar que nos compreendam.
Os náufragos de hoje no além túmulo, já se encontravam perdidos desde antes de partirem. Por que não os ajudamos antes de partirem? E agora, depois que partiram é que nos lembramos a orar por eles, que agora estão invisíveis, e antes materializados ninguém os via, ninguém os amava.
Jesus, o Divino Mestre, é quem nos dá formosas lições de como prestar este auxílio agora. Existem os irmãos carentes que são fáceis de amar, pessoas edemoniadas, doentes, aleijados, cegos, e até mortos; porém existem os irmãos difíceis, aqueles que O prenderam e julgaram, com toda arbitrariedade e brutalidade, que foi submetido a uma eleição pública e perdeu para um reles salteador e assassino, até sofrer o clímax da crucificação, onde do alto do madeiro continuava a perdoar os seus ofensores, pois eles não sabiam o que estavam fazendo.