Concluindo o estudo feito por Rodrigo da Silva, volto a colocar as últimas informações trabalhadas pôr ele, para melhor conceituar o Fascismo, termo tão usado e pouco entendido pelos que o usam como arma de ataque.
Sabe aquela imagem estereotipada do grande líder totalitário concentrando todo poder possível nas mãos para dar cabo ao seu plano psicopata de destruir completamente o mundo? Sinto dizer, mas longe dos desenhos animados e dos pastelões de Hollywood, ela é falsa. Em geral, a mesma noção altruísta que teoricamente move políticos dos mais diversos credos ideológicos também inspiram diferentes líderes totalitários: todas as suas ações políticas são justificadas a partir de uma hipotética luta pela transformação do mundo vigente, do combate às mazelas históricas, da crença que as suas ideias são naturalmente superiores e benéficas ao maior número de pessoas.
E é justamente graças a esse entendimento que seu plano político é infalível na construção de uma sociedade mais justa e estável, e que seus opositores representam uma ameaça ao bem-estar geral da população, que líderes totalitários e seus simpatizantes usualmente criam algumas das ditaduras mais perversas que a humanidade já testemunhou – dentre as quais uma muito peculiar, ainda tão em voga nos dias atuais: a do pensamento único.
Via de regra, todos aqueles que buscam construir o paraíso na terra concentrando poder, acabam produzindo catástrofes infernais.
E se a tirania atinge seu ápice na instauração da nova identidade política, com muita repressão policial, ela alcança forte poderio também no campo das ideias. Acreditando defender um mundo moralmente superior, fascistas – assim como seus irmãos bastardos, os populistas de esquerda – condenam aquilo que entendem como pensamento dominante (essencialmente capitalista e individualista) para dar lugar a um novo reino da opinião e das condutas pessoais, construídas sobre o mito da juventude como artífice da história, da total dedicação à comunidade, da camaradagem e do espírito guerreiro e revolucionário. Em geral, fascistas e populistas de esquerda não apenas censuram todos aqueles que destoam de suas crenças, tratados literalmente como politicamente incorretos, como ameaçam física e moralmente seus opositores.
Dessa forma, a liberdade de expressão vira um mero conceito pequeno burguês: a própria palavra é um instrumento do coletivo, da maioria do “povo”, e deve ser silenciada quando utilizada pelos não alinhados ao pensamento único. Não apenas os veículos de informação que denunciam descasos do partido são condenados ao descrédito – quando não à censura – como pensadores de oposição acabam tratados como arqui-inimigos dos trabalhadores e do bem comum. Sem escapatória, ou você repete o discurso coletivo, ou você morre abraçado ao riso da estupidez.
Assim, a essa altura do texto, é muito provável que muitos daqueles que você está acostumado a ver acusando os outros de fascistas, com expressões autoritárias, dedos em riste e soluções inquestionáveis para todos os problemas do mundo, quase sempre são eles mesmos os mais fervorosos praticantes do fascismo – um fascismo velado, cínico e demagogo, mas não menos autoritário. Escondidos sob o véu desse autoritarismo do bem, pretensiosamente inclusivo de justiceiro, os fascistas envergonhados dos dias atuais, como os do passado, são quase sempre os primeiros a acusar os outros daquilo que eles mesmos fazem, e justificam seus protestos, suas greves, seus boicotes e suas vaias, com toda uma insolência muito peculiar, à incendiária construção de um novo mundo, mais justo.
Isto posto, não nos resta dúvida que o fascismo atravessou o século e deixou de ser uma marca registra aos líderes totalitários. Por isso, esqueça Hitler, Vargas ou Mussolini. Olhe ao seu redor. O fascismo é um instrumento da modernidade que concentra sua luta na construção de um mundo melhor através de ações estatais muito específicas e irredutíveis que moldam as particularidades humanas sob a égide do politicamente correto e do pensamento único.
Lembre disso na próxima vez que sair por aí acusando os outros usando esse nome. Você pode ser o fascista da vez. Você só não sabe disso ainda.
Observando e sentindo o que se passa no Brasil atual, chego a refletir que seria necessária uma intervenção, tipo de “salvador da Pátria”, mesmo com uma pessoa de postura autoritária, mas com firmeza de intenções para passar no máximo um ano no poder. Deveria ter o apoio popular massivo, com o objetivo de nesse curto espaço de tempo corrigir as sérias distorções que as últimas administrações impuseram ao país. O primeiro passo seria dissolver as instancias superiores de justiça, deixando em funcionamento apenas as primeiras e segundas instâncias, para logo em seguida abrir concurso público com exigências éticas e competência profissional para cada candidato. As eleições seriam realizadas sem dinheiro público ou privado sendo injetado nos candidatos, apenas com o tempo na mídia igual para todos e o santinho com a foto e no verso a plataforma política defendida. Seria construída de imediato uma cidade correcional no espaço amazônico onde todos os apenados devidamente julgados pela justiça seriam encaminhados para cumprirem suas penas trabalhando na agropecuária, e infraestrutura coletiva.
Com o Supremo recomposto e a criminalidade afastada da coletividade sadia, esse interventor promoveria ações informativas e educativas por todo o país sobre o sistema de governo, presidencialista, parlamentarista ou monarquia parlamentarista. Após decisão em plebiscito de qual sistema de governo iriamos seguir, as eleições seriam convocadas, os eleitos assumiriam e esse interventor autoritário sairia de cena, sem deixar dentro da administração pública nenhum apadrinhado de suas ações.
Acredito que se tivéssemos condições de colocar em prática essa ideia, sairíamos da zona de perigo onde nos encontramos, a mercê de um populismo/fascista, dentro de um caldeirão de ignorância e marginalidade, dos descamisados e dos colarinhos brancos.
Mas, talvez, esta seja mais uma utopia que nossa imaginação cria e que a realidade não permite. Mas como nosso país está indicado para ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho, talvez tenhamos uma mãozinha...
Continuando o estudo feito por Rodrigo da Silva, volto a colocar as informações para melhor conceituar o Fascismo, termo tão usado e pouco entendido pelos que o usam.
Há algo inegável a respeito das ideologias: fascistas e populistas de esquerda nasceram como uma espécie de irmãos Karamazov dos dicionários políticos. E não sem motivos.
Em geral, tanto o primeiro grupo quanto o segundo, construíram suas plataformas ideológicas no último século a partir do aumento do gasto público, da criação de políticas econômicas equivocadas, justificadas para atender as massas, da propagação da ideia que o livre mercado é um mal a ser combatido, da figura centrada num grande líder carismático, do uso das estruturas do Estado para a construção da propaganda oficial, do combate à globalização como proteção à economia nacional, da crença no partido como um instrumento inquestionável de criação de prosperidade e justiça social, da luta contra um inimigo em comum (os norte-americanos, o comércio internacional, os judeus), da construção de um discurso que uma o grande líder ao “povo” e condene todas as figuras contrárias ao partido como “antipovo”, da perseguição à propriedade privada, da ,manipulação dos números oficiais, da descrença em escândalos de corrupção do governo.
Isso tudo está em Getúlio, Hitler ou Mussolini. Mas também está em Chávez, Peron e Fidel.
Há evidentes diferenças entre fascistas e populistas de esquerda, certamente. Ainda assim, não é um equívoco apostar que há mais coisas que aproximam do que os afastam.
Esta tendência desses dois tipos de movimentos, fascistas e populistas, de aumentar os gastos públicos e condenar a evolução dos mecanismos de mercado, traz num primeiro momento um aparente bem-estar para a população, mas logo em seguida, com a queda na entrada dos recursos associada ao aumento de sua saída, iremos ver o desastre econômico, como aconteceu na Venezuela e começou a acontecer no Brasil.
Entre nós, o aparelhamento do Estado com figuras que se comportam alinhadas a esse tipo de pensamento, inclusive nas altas esferas, como as instâncias superiores da justiça, mostram atitudes tão incompatíveis com a ética como o favorecimento da corrupção que assola o país.
O investimento em propaganda se torna mais importante que o investimento nas ações básicas e prioritárias do governo, como saúde, educação e segurança. Esses governos populistas desejam manipular a vontade popular com mentiras, falsas narrativas, entendendo que a maioria são ignorantes e necessitados da sobrevivência biológica.
Nesse contexto, entendo que todos que conseguiram desenvolver uma consciência crítica devem denunciar em seu entorno esse tipo de política populista, fascista, que seja respeitado o livre mercado, o individualismo, o liberalismo, e também tenhamos pulso para que não seja gerada injustiça à condição humana, única forma desses movimentos nocivos prosperarem dentro da sociedade.
Conforme o estudo de Rodrigo da Silva, volto a colocar as informações para melhor conceituar o Fascismo, termo tão usado e pouco entendido pelos que o usam.
Poucos regimes foram tão revolucionários na defesa dos direitos trabalhistas quanto o fascismo. Não por acaso, a nossa própria legislação na área, criada no auge do Estado Novo, por Getúlio Vargas, tem como base um documento italiano do final da década de vinte, a Carta del Lavoro, onde o Partido Nacional Fascista definiu os fundamentos das relações de trabalho. Até hoje, aliás, todas essas determinações não apenas permanecem organizando a vida econômica do país em corporações, com sindicatos patronais e trabalhadores tutelados pelo Estado, como são defendidos em grande parte por militantes de esquerda.
E a CLT não foi o único documento a seguir esse princípio. A própria Constituição Federal de 1937 tem no artigo 138 uma tradução idêntica à declaração III da Carta del Lavoro. E o que ela prevê? A unicidade sindical sob tutela do Estado, as contribuições compulsórias e os contratos coletivos de trabalho, mecanismos que de forma intacta sobreviveram à Constituição de 1988.
Foi dessa maneira que o fascismo mudou a cara do trabalhismo no último século – abraçando o sindicalismo revolucionário e dando ao Estado o papel de tutor das relações laborais, fiscalizando patrões, empregados e determinado cada aspecto da vida do trabalho. Quer dizer, nunca houve no fascismo italiano o interesse em abolir completamente a propriedade privada, como definia a utopia soviética. Os fascistas ousavam dominá-la através de corporações intimamente ligadas ao Estado. Em 1935, os sindicatos fascistas tinham mais de 4 milhões de filiados. Nada parecido havia sido testemunhado proporcionalmente em nenhum outro canto do mundo até então. A Itália era um grande feudo sindicalista.
Do outro lado do Atlântico, essa é a base do trabalhismo tupiniquim: uma cópia escrachada do fascismo italiano. Não apenas no que diz respeito à perpetuação de uma cultura sindical (e nunca é demais lembrar que há mais de 15 mil sindicatos no Brasil), como no fato dessas corporações serem tão próximas ao Estado (de abril de 2008 a abril de 2015, o governo federal repassou mais de R$ 1 bilhão para as centrais sindicais).
Boa parte dos nossos sindicalistas, não obstante, com o dedo em riste acusam seus opositores de fascistas. Nada mais contraditório.
Os argumentos que são colocados neste texto podemos ver que são fatos que podem ser verificados dentro de nossa realidade e nos países citados. Os sindicalistas que vão às ruas atacarem seus opositores de fascistas, sabendo que eles estão dentro de uma política trabalhista de fundamentos fascistas e que as defendem com unhas e dentes, podemos considerar como falsários que desejam enganar quem não conhece essa realidade.
Conforme o estudo de Rodrigo da Silva, estou colocando as informações para melhor conceituar o Fascismo, termo tão usado e pouco entendido pelos que o usam.
Grave bem. Essa é a primeira coisa que você precisa saber antes de sair por aí acusando alguém usando essa expressão: o maior inimigo do fascismo é o liberalismo. Essa era a opinião de Mussolini, o grande líder totalitário italiano.
“O fascismo é definitivamente e absolutamente oposto às doutrinas do liberalismo, tanto na esfera econômica quanto na política.”
Para ele, o liberalismo era uma espécie de “religião desconhecida” que precisava ser combatida. Mussolini era desses que acreditava que o século vinte seria o “século do fascismo”. Não por acaso, ele resumiu toda doutrina fascista numa regra muito clara, que virou quase um bordão de tão precisa: “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado.”
Reparou? Essa é a essência do tal Estado totalitário: é tudo nele e nada fora dele. Ou seja, o fascismo é a ideia que todas as ações humanas devem satisfações a uma organização central. O Estado deve dirigir uma economia corporativista, controlando cada movimento do mercado, ao mesmo tempo em que impõe claros limites às liberdades individuais. Em resumo, esse é o exato oposto do que defendeu toda literatura liberal ao longo dos últimos trezentos anos. Isso também é muito próximo daquilo que os socialistas instituíram em diferentes regimes ao redor do mundo no último século.
Moeller van den Bruck, o ideólogo nazista que serviu como forte influência para o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, captou o sentimento da juventude alemã antes da ascensão de Hitler. Era genuinamente antiliberal.
“O liberalismo é uma filosofia de vida à qual a juventude alemã volta hoje às costas com nojo, cólera e um desprezo especial, pois não há nada mais exótico, mais repugnante e mais contrário à sua filosofia. A juventude alemã dos nossos dias reconhece no liberalismo o arqui-inimigo.”
Para ele, a ascensão do fascismo nos mais diversos cantos da Europa eram facilmente explicada:
“Todas as forças antiliberais estão se unindo contra tudo que é liberal.”
No artigo “A redescoberta do liberalismo”, o alemão Eduard Heimann, um dos líderes do socialismo religioso alemão, era outro a destacar o ódio dos fascistas pelos liberais:
“Hitler jamais pretendeu representar o verdadeiro liberalismo. O liberalismo tem a honra de ser a doutrina mais odiada por Hitler.”
Passado tanto tempo, é exatamente por isso que soa tão estúpido quando liberais são acusados de fascistas. Na verdade, é o contrário. O fascismo é uma espécie de religião do Estado. É a crença que o Estado deve assumir totalmente a responsabilidade por cada aspecto da vida humana em detrimento do individualismo. O Estado deve gerir o nosso bem-estar e cuidar da nossa saúde. E não apenas isso. Deve também impor uma uniformidade de pensamento – leia-se: instaurar uma ditadura do pensamento único, onde as expressões não são livres, construídas a partir da boa vontade de uma liderança política.
Na prática, a construção de uma sociedade fascista é inteiramente calcada pelo antiliberalismo.
Concordo com as opiniões do autor. Tenho muitos exemplos do que foi dito de pessoas tachadas de fascistas por defenderem um comportamento liberal. Porém, como o fascismo adquiriu essa máscara de maldade, conforme os desatinos de seus líderes no passado, com o peso da responsabilidade de tantas mortes nos seus ombros, que procuram detonar seus adversários construindo falsas narrativas sobre a ingenuidade de pessoas ignorantes ou mesmo dando suporte aquelas que tem interesse em manter o status quo de quem se beneficia do poder usando medidas autoritárias com a máscara de democratas.
No estudo que participo toda terça-feira na Associação Médica do RN, no dia 03-07-18 foi proposta a tarefa para cada um fazer a reflexão sobre o seu papel na vida, como estamos nos sentindo no atual momento.
Ouvi a opinião de cada colega, mesmo que não fosse focada na proposta que foi apresentada. Esperei a oportunidade de falar sobre a condução da minha vida. Evitei tomar a iniciativa, pois sei que é um relato longo e que causa muita reação contrária aos princípios que eu passei a assumir como verdadeiros e prioritários.
Felizmente não fui provocado para colocar a minha opinião, mas aproveito para colocar neste espaço, entendendo que é um bom momento para essa reflexão.
Já coloquei neste espaço a minha opinião sobre o trabalho dos profetas no passado, e que depois do Cristo não observamos o surgimento de nenhuma personalidade atuando como um profeta. Isso se deve pelo forte ensino que o Cristo nos deixou, do Amor Incondicional, como energia necessária para a formação da Família Universal que irá compor o Reino de Deus. Absorvendo essas lições, passamos a reconhecer a nossa responsabilidade pessoal de construir esta nova sociedade, pois tudo já foi dito pelo Mestre Jesus.
Tudo que acontece ao nosso redor tem uma finalidade, e tudo depende da nossa forma de entender o mundo, os paradigmas que aceitamos como verdadeiros e procuramos praticá-los.
Há um certo consenso entre cientistas, psicólogos, antropólogos e educadores que somos criaturas culturalmente programadas e programáveis. Somos programados devido o nosso arcabouço genético, herdado dos nossos pais, uma espécie de hardware, uma máquina, que é basicamente igual em todas as criaturas da espécie humana. A diferença entre cada pessoa é o que está gravado ou programado no cérebro, isto é, uma espécie de software.
Posso considerar três tipos de programação: a programação genética exemplificada pelos instintos, a programação sociocultural exemplificada pelos amigos, cultura, professores, religião, leis, etc., e a autoprogramação, aquela que é desenvolvida pela consciência, de acordo com a observação lógica e as intenções íntimas.
Foi com essa observação do que existe de importante ao meu redor, que encontrei as lições evangélicas dadas pelo Mestre Jesus e “mastigadas” pelos espíritos de escol traduzidos modernamente pela Doutrina Espírita.
Vim a reconhecer a importância do Amor Incondicional e fiz uma autoprogramação para colocar em pratica os seus princípios, mesmo que isso fosse contrário as ideias praticadas normalmente pelos princípios culturais, mesmo que isso fosse de encontro aos meus desejos instintivos.
Terminei desenvolvendo um comportamento anômalo, considerando o que é praticado culturalmente ao meu redor. Esta situação termina por me deixar como um estranho no ninho, sendo tolerado pelas pessoas mais íntimas que não conseguem colocar em prática o que eu faço, mesmo que tenham a consciência que eu ajo dentro da lógica e da coerência.
Por estar fazendo o que minha consciência considera como correto, sinto-me satisfeito com minha situação afetiva e apenas tenho certo constrangimento ao perceber que isso termina trazendo sofrimento as pessoas que ficam mais perto de mim, que dividem uma intimidade mais profunda e que precisam sentir-se como especiais, exclusivas, fato que não tem como ser, pois não combina com os meus atuais paradigmas existenciais.