Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
26/09/2017 01h00
DIMENSÕES DA VERDADE (18) – DESESPERO INJUSTIFICÁVEL

            Ás vezes pensamos que aceitamos confiante a fé cristã e devido a isso a luta pela sobrevivência parece mais rude, a fadiga nos cede e o desespero nos ronda. Imaginamos que forças tiranizantes nos aniquilam, amesquinham, e que elas se alegram com nossos tormentos.

            Analisamos que abraçamos o cristianismo com a esperança desse esclarecimento nos trazer paz, no entanto, com a ampliação do conhecimento, parece que os problemas com os quais não contava, agora se multiplicam.

            Comentamos, o que ocorre conosco? Não desejávamos melhoras econômicas ao aceitar a doutrina renovadora do Cristianismo, e agora temos tantos insucessos... aguardávamos um paraíso junto aos companheiros, mas surgem tantas animosidades?!

            Finalmente, chegamos à conclusão: desistimos! Eis a solução. Talvez estejamos nos consumindo pelo excesso de ideal. Vemos outros companheiros com ares tão felizes, bem colocados, joviais... algo conosco está errado.

            Mas, enfim, o que está errado? A conclusão! Não avaliamos que todo compromisso elevado exige esforço no empreendimento, luta na execução, força no ideal. Quem pretende usufruir de bens antes de os produzir, mostra que conserva a mentalidade infantil dos primeiros anos. Quando queremos fazer determinado curso para exercer uma boa profissão, não temos que nos esforçar para conseguir essa meta? Assim é com tudo de positivo que quisermos alcançar, principalmente no aspecto espiritual onde as conquistas se dão na dimensão abstrata.

            Chico Xavier já falava que, “todos evoluem desidratando, seja pelo suor do trabalho ou pelas lágrimas do sofrimento,”

            O “Homem Velho” continua sobre nossa estrutura mental, e para se despojar dele que cobre nossa alma é preciso uma grande revolução íntima. O nosso passado é todo um amontoado de escombros a retirar para reconstruir. Quanto mais demorarmos no charco pestilento, mais nos acostumamos com sua podridão. O horizonte espiritual é maior quanto mais alto o contemplamos.

            Quando apresentamos o desejo de melhorar, como consequência temos uma positiva que nossas percepções espirituais ficam desenvolvidas e sintonizadas com a luz. Por outro lado, as influências negativas que sempre temos ao nosso lado, redobram a vigilância junto aos nossos movimentos, quando sentem a ameaça de perder o facilitador das loucuras, dos vícios, e atiram-se sem ordem disposto a tudo.

            Nesse contexto temos as seguintes observações: vamos orar para que possamos nos elevar acima das sombras; exercer trabalhos para retemperar as forças; estudar para aumentar o discernimento sobre as coisas; e amar manter a paz em todos os níveis.

            Lembrar que sofremos de duas influências principais: a influência carnal que só vê o lado penoso das provas, sem raciocinar que no estado de imperfeição em que nos encontramos, não é possível uma vida isenta de amarguras. Tudo isso pode ser atenuado pela vitória sobre a ignorância, porém, o maior problema do ser humano é causado pela própria falta de interesse em aprender.

            A outra influência é a espiritual. Tem como finalidades: estudar, cultivar e praticar o Evangelho de Jesus e, ao mesmo tempo, proteger os lares contra experiências espirituais negativas; beneficiar pessoas necessitadas por meio de preces e vibrações espirituais; comparar os gozos fugazes e grosseiros da materialidade com a inalterável felicidade que se adquire no campo espiritual; e finalmente, atingindo esse estágio, nenhum sofrimento nos causa as dores que tenhamos que passar para chegar nessa meta.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 26/09/2017 às 01h00
 
25/09/2017 00h22
PILATOS, CORNÉLIO, LINO... E JESUS

            Na leitura do livro “A Ressurreição de Cristo”, do escritor Og Mandino, encontrei uma relação interessante com esses personagens: Pilatos, Cornélio, Lino e Jesus.

            O relato que Og Mandino faz na relação desses quatro personagens não coincide totalmente com um texto feito em 06-05-17 neste diário, mas, mesmo assim é interessante colocar esta versão, que parece ser mais afastada da verdade que a primeira.

            Og Mandino se refere a uma investigação feita por um escritor contemporâneo que tem o favorecimento de voltar no tempo e investigar 6 anos após a crucificação de Jesus, as diversas testemunhas que conviveram com Jesus e que pode confirmar ou não a verdade da ressurreição.

            Na entrevista que ele faz a Pilatos, percebe que o governador da Judéia foi enganado pelos sacerdotes do Templo, principalmente Caifás, envolvendo-o como responsável pela crucificação do Cristo.

            Inicialmente foi feito um acordo prévio entre Pilatos e Caifás, a interesse do sacerdote, para a prisão e condenação a morte por apedrejamento de Jesus. Feito o julgamento no Sinédrio, e Caifás tendo “cavado” uma condenação de morte, sem obedecer as leis existentes sobre isso, o condenado é levado à presença de Pilatos, que teria o papel apenas de confirmar a sentença de morte e deixar o condenado seguir para o apedrejamento. Acontece que o sacerdote deixou o réu nas mãos de Pilatos para que esse fosse o juiz do caso e o responsável pela morte por crucificação. Apesar de Pilatos ter feito todo o possível para salvar Jesus da situação, por não perceber crimes em suas ações e por ter recebido um recado de sua esposa, Cláudia, quanto um sonho que ela teve e que dizia para ele não se envolver na morte daquele justo, Pilatos não conseguiu o seu intento, apesar de ter até libertado um conhecido criminoso, Barrabás, em sua última tentativa.

            Como Pilatos citou em sua entrevista o nome do centurião Cornélius como pessoa de sua confiança e que enviou-o ao Gólgota para confirmar a morte de Jesus, foi permitido que ele também entrasse no rol dos entrevistados.

            Cornélius confirma que foi a pedido de Pilatos até o Gólgota, confirmar a morte de Jesus, e que ao fazer isso, espetando o seu coração com uma lança, evitou que os ossos de suas pernas fossem quebrados, como era costume para acelerar a morte dos condenados. Ao ser indagado se ele conhecia Jesus antes desse dia, o Centurião informa que sim, que quando morava em Cafarnaum o seu auxiliar Lino adoecera e ele sabendo que Jesus podia curar os enfermos, o procurou. Foi bem recebido pelo Mestre que confirmou que iria até sua casa para proceder a cura. Mas o centurião disse que não precisaria ele ir e se contaminar na sua casa, como os judeus imaginavam que isso acontecia quando um rabino entrasse na casa de um gentio, principalmente soldado romano. Cornélius disse que como militar sabia da importância da hierarquia, e bastava uma palavra do Mestre que o seu servo seria salvo. Jesus ficou surpreendido com tamanha fé do centurião e disse que se fizesse naquele momento conforme a sua fé, que o seu servo estava curado.

            Foi com esse sentimento de gratidão que o Centurião foi naquele dia ao Gólgota e na tentativa de evitar a quebra dos ossos do seu benfeitor que ele espetou o seu coração já paralisado para confirmar a sua morte.

            Este relato difere do anterior já citado, mas a beleza dos dois permanece, a conotação é a mesma, e se nomes e circunstâncias são divergentes, a moral e o sentido espiritual permanecem. Tanto Longinus quanto Cornélius, agem com o Mestre de forma caridosa e gratificante, e ingressam nas lições que ele ensinava sobre o Caminho, a Verdade e a Vida, onde deixam o título orgulhoso de serem cidadãos romanos para a prioridade espiritual de serem cidadãos do Reino de Deus.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/09/2017 às 00h22
 
24/09/2017 00h02
PRIMEIRO PASSO

            Interessante, como a cada vez que compreendemos a importância de Deus em nossa vida, tudo que acontece ao redor parece ter o Seu dedo, a nos chamar a atenção, a nos querer ensinar alguma coisa, a apontar determinado caminho.

            Foi o que aconteceu ao ler uma frase na minha folhinha de escritório, que já está ali há quase dois meses, já que essa folhinha é bimensal. A frase é a seguinte:

            “Por vezes parece difícil dar o primeiro passo em direção ao outro; contudo, sem esse primeiro passo todas as lutas já estariam perdidas”.

            Não tem nada de extraordinário, mas é como se o Pai tivesse me orientado para fixar a atenção nessa frase e ver o que ela poderia evocar de ensinamento, passado, presente e futuro.

            No passado eu percebo que dei os primeiros passos muitas vezes em direção ao próximo, às suas necessidades materiais e, principalmente espirituais. Posso ter sido falho em alguns momentos por características introvertidas da minha personalidade. Mas posso contabilizar grandes vitórias ao trazer a luz, paz, compreensão, tolerância e harmonização a algumas pessoas com grandes dificuldades emocionais.

            No presente continua existindo pessoas que necessitam do meu primeiro passo, mas por dificuldades inerentes a essas pessoas, isso tornam as minhas dificuldades ainda mais complicadas. Mas o foco na mensagem advertiu à minha mente de que devo lutar com mais empenho para superar minhas dificuldades, para conseguir a vitória apesar das dificuldades internas e externas. Estou agora empenhado no estudo do Colegiado dos Guardiões da Humanidade, através dos primeiros passos que dei em direção à essa orientação e ao seu principal divulgador entre nós, o médium Robson Pinheiro. Levei esse tipo de estudo e orientação espiritual, que parece ser mais combativo, aos companheiros mais próximos, apesar de não ter sentido a mesma importância que eu dei. Mas não importa, o meu papel era fazer isso, e o papel deles é seguir o que dita às suas consciências nos caminhos que consideram mais importantes. Afinal, é isso mesmo que o Pai espera de nós, que por caminhos os mais diversos, façamos a Sua vontade. 

            No futuro, sei que novos desafios surgirão e cada vez com maior amplitude. Vejo surgir no horizonte o trabalho a ser realizado para mostrar e colaborar com a importância da reimplantação da Monarquia no Brasil, onde já dei o primeiro passo para mostrar as pessoas que comungam com esse ideal que podem contar comigo. Fiz uma reunião no HUOL com dois jovens idealistas que estão dentro da causa, e passamos um vídeo educativo sobre o assunto, e combinamos ficar atentos sobre o que podemos fazer no coletivo.

            Tenho uma ideia vaga do que Deus quer de mim, às vezes fico em dúvida se tanta responsabilidade que vejo no horizonte não são simples reflexos dos meus desejos mais secretos. Mas as minhas intenções estão dirigidas para Deus, não posso ficar limitados dentro das dúvidas, pois assim fazendo menosprezo a Vontade do Pai, que acredito que Ele deixe implantado como semente em cada consciência.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 24/09/2017 às 00h02
 
23/09/2017 02h27
MUDANÇA DO NOME

            É costume em algumas instituições ou agrupamentos religiosos a mudança do nome da pessoa quando ela ingressa ali. Pode ser criticado por alguns que considera que a pessoa deve ser fiel ao nome que recebeu dos seus pais até o fim da existência.

            Não comungo com essas críticas, considero que a mudança do nome que a pessoa aceita como tal dar um novo direcionamento à sua vida que o antigo não dava. Tenho como exemplo máximo o papa da religião católica. Por mais que ele esteja sintonizado com os ensinamentos cristãos, quando ele assume a direção do cristianismo no Vaticano, também assume um novo nome que fortalecerá as suas intenções no novo direcionamento que dará à sua vida. É o exemplo do Papa Francisco, que pretende dar na sua nova missão os exemplos da vida de São Francisco de Assis.

            Dessa forma é que considero pertinente que as pessoas, dentro ou fora de agremiações religiosas, possam assumir um novo nome com a intenção de tentar colocar em prática o que esse nome sugere.

            No meu caso, eu senti essa necessidade com o meu próprio nome, como no caso de Saulo de Tarso, que apenas mudou uma letra do seu nome original, de Saulo para Paulo. Eu apenas sinto a necessidade de migrar do Rodrigues, assumido quando entrei no serviço militar, pelo qual sou amplamente conhecido, para Francisco, meu nome de batismo.

            Quando menor, eu era chamado por diversos nomes pelos familiares e amigos. Minha avó materna, a qual me criou desde os cinco anos de idade, me chamava por Francisquinho, e os demais parentes que moravam em Macau, onde eu vivia com minha avó em um bairro e a minha mãe em outro bairro, chamavam-me da mesma forma com um pouco de redução: Fransquinho. Os amigos da escola, por me acharem parecido com um personagem dos filmes, colocaram a alcunha de Dr. Satã. 

Já os meus parentes que moravam em Areia Branca, com o meu pai e minha avó paterna, chamavam-se de Titico. Talvez devido a separação dos meus pais desde a minha idade de cinco anos, que saí do convívio e da presença deles, tenham perdido o sentido do meu nome original e ficou na memória apenas esse nome, Titico, que aproximava do real.

            Ao sair de Macau para Natal, para servir ao serviço militar, assumi o nome pelo qual me designavam, Rodrigues, o meu sobrenome. Passei a assumi-lo em todos os momentos, no círculo de amizades, na família, na academia e na política, e isso fez com que todos me chamassem assim, inclusive meus parentes, com exceção daqueles de Areia Branca, que continuaram a me chamar de Titico.

            Atualmente, com o aprofundamento dos estudos e da vivência espiritual, sinto cada vez mais a necessidade de migração do nome Rodrigues para Francisco. Entendo que o nome Rodrigues está mais associado à vida mundana, materialista, dos interesses egoístas, e quero uma separação lenta e gradativa dessa situação. Por esse motivo, o nome Francisco, que me foi dado por uma necessidade espiritual, o nome de um santo que procurou seguir os ensinamentos do Cristo com toda a força e honestidade, deixando de lado a sua vida mundana e materialista que praticava na cidade de Assis, na Itália, traz para mim um forte apelo.

            Já informo as pessoas que vejo pela primeira vez que o meu nome é Francisco, identifico os meus livros com o nome de Francisco, e procuro aplicar cada vez mais os princípios espirituais acima dos princípios materialistas, segundo a intuição de fazer a vontade de Deus e seguir as lições do Mestre Jesus quanto à prática do Amor Incondicional.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/09/2017 às 02h27
 
22/09/2017 23h59
CGH – AULA 03 – PERGUNTAS E RESPOSTAS PELO ESPÍRITO PAI JOÃO DE ARUANDA (PARTE 6) – PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO

            Marcos Leão – Olha só outra pergunta. Existe algum planejamento reencarnatório, onde um espírito deverá reencarnar e por mais que se esforce, nunca conseguirá ser amado ou ganhar dinheiro? Batalha, tem talento, mas desencarna sem conhecer o sucesso?

            Pai João – A pessoa que diz que nunca encontra o amor, é porque ela não se ama e não ama. Tem muito mais de 7 bilhões de pessoas na humanidade. O problema é que você cria um perfil pessoal e quer que a pessoa se encaixe dentro daquilo que você criou. E não é assim que funciona o universo. Não existe nunca ser amado, que seja o amor de uma mãe, de um pai, de um cachorro, de um animal... de uma criança. O grande problema é que, quem ama se envolve com a pessoa amada. Ora, e se a pessoa está se sentindo tão solitária, por que ela não se solidariza com o outro? Eu não tenho quem me ame do jeito que eu quero... que tal eu pensar e perceber que eu sou amado de uma forma muito particular? Então comece você a amar! Se existe uma lei que nós chamamos de causa e efeito, para toda ação existe uma reação de igual força e intensidade e em sentido contrário, se eu começo a dar amor, é a lei da vida, eu recebo! Se a pessoa não se sente amada é porque ela não ama. Isso é muito claro. Então não podemos culpar. Allan Kardec esclarece que a falta de dinheiro, de recursos financeiros, se deve à falta de inteligência, principalmente, e em segundo plano a falta de labor, de trabalho, ou seja, de um trabalho inteligente. Nós fazemos diversas escolhas sem inteligência durante toda a vida. E nós temos diversos sinais durante a encarnação toda, indicando que está errado, e se você for contra a maré da vida, contra as ondas do rio da vida, você vai nadar, nadar e não chega na margem, no seu objetivo. Porque a margem está indo para um lugar e você passa a vida inteira indo para outro. Ora, é natural que você não vai chegar. Ai quando chega a velhice, você fala, ah, eu trabalhei a vida inteira e não consegui nada. Sim, e a vida inteira você desperdiçou, a vida inteira você não ouviu os sinais, não percebeu as intuições e nem aceitou a ajuda que foi dada pra você. Quando chega do lado de cá, você faz uma retrospectiva do passado, e a gente faz o tempo inteiro, você nota que foi colocado sinalizadores, à semelhança daqueles sinalizadores que são colocados em aeroportos, que quando o avião vai descendo tudo está iluminado, e eles sabem que aquilo ali é um lugar de pouso. O que ocorre conosco, é que quando mergulhamos na carne e não damos atenção aos sinais, nós saímos daquela situação e acontece incidentes e acidentes trágicos. Mas foi unicamente porque a pessoa fechou os ouvidos à intuição, ao chamado do alto, e não exerceu de maneira inteligente a sua escolha. Porque é facultado para todos, ninguém foi programado para a infelicidade, ninguém é programado para o fracasso, ninguém é programado para a desgraça, senão Deus... seria o que? Mesmo porque a ideia que o povo tem de Deus é de um ser que fica no Céu, esperando a hora do filho errar e dizer: “Vou mandar um raio para ele”. Tem um outro ali, vou mandar outro raio; tem outro ali, com relacionamento íntimo com pessoas do mesmo sexo, então toca um sinal lá em cima e Deus manda ele para o inferno. Nós precisamos urgentemente esclarecer e reconfigurar a nossa ideia a respeito de Deus, da Natureza, das leis divinas, e principalmente sobre a reencarnação. Nenhuma reencarnação é programada para desgraça ou para a infelicidade. Por mais que a nossa interpretação esteja temporariamente equivocada, mas a nossa interpretação é somente a nossa visão pessoal, não é a realidade.

            ML – É como se alguém tivesse criado o princípio inteligente e esse vai ser um fracasso. Que lógica tem isso?

            PJ – Como se Deus tivesse programando a sua desgraça espiritual, e não é isso que acontece. Que Jesus abençoe os meus filhos, e Nego Véio tá à disposição, a hora que vocês tiverem tempo, hoje, amanhã, depois, para Nego Véio responder mais perguntas. É lógico que não tenho nenhuma pretensão de saber a verdade. É apenas a opinião de alguém que como vocês está estudando e tentando aprender também.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/09/2017 às 23h59
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