Este é um aspecto de informações novas que entram em conflito com informações antigas que estão registradas como verdadeiras nas minhas narrativas sobre o mundo espiritual. Dentro delas está a informação de que o espírito não recua em sua evolução, não involui. O máximo que pode acontecer é ele ficar paralisado no seu caminho evolutivo. No entanto, o livro “Senhores da Escuridão” informa que nos abismos oceânicos existem seres em pleno processo de degeneração, no caminho para a forma ovóide que em tudo parece um processo de involução. Pois vejamos o que diz o espírito Ângelo Inácio com o lápis de Robson Pinheiro:
Primeiramente, não é apenas a justiça divina que determina a exclusão e expiação desses espíritos. Eles próprios se precipitaram nestes abismos, devido ao extraordinário grau de culpa arquivado em suas consciências. Abusaram tanto da relativa liberdade que lhes foi concedida, que se lançaram vibratoriamente a estes sítios, de tamanha profundidade que se torna impossível aos humanos encarnados lhes terem acesso. Os corpos perispirituais dessas entidades impregnaram-se largamente da fuligem astral, na mesma proporção dos sentimentos autopunitivos que passaram a nutrir, de tal modo que se adensaram sobremaneira e, como consequência, foram inexoravelmente arrastadas para junto das fontes de magnetismo primário do planeta. Desceram, como chumbo, às zonas abismais. Uma vez aí, somente a justiça suprema tem condições de administrar as penas impostas por suas próprias consciências, a fim de evitar que, apesar da loucura de seus atos, possam se render à insanidade absoluta, perdendo a parca razão que lhes resta.
Encontram-se assim porque participaram ativamente de perseguições que ocasionaram o extermínio de populações inteiras, genocídios, e agressões em massa. Em atitudes verdadeiramente terroristas, induzem acontecimentos que resultaram em expurgos coletivos. Ao agir dessa forma, suas mentes se imbuíram de tamanha culpa que geram um círculo vicioso de punições e aflições para si próprias. Quando encarnados, muito embora diversos deles tenham sido considerados homens e mulheres comuns, a realidade é que foram agentes de sistemas políticos que promoveram o assassinato e o massacre indiscriminado. Sua selvageria espiritual e mental foi responsável por eventos de premeditada maldade e de crueldade extrema. Atos de indescritível violência foram perpetrados por tais indivíduos, quando sobre a Terra, os quais acarretaram perdas irremediáveis a vítimas humanas e ao próprio planeta durante as manifestações da perversidade e do vandalismo espiritual que os caracterizam.
Caso fosse possível liberar essas almas delinquentes de seu cárcere astral, sua sanha de destruição e morte se voltaria contra a humanidade novamente, pois mesmo aqui, nesta zona de purgação, persistem no mal, arquitetando chacinas e atentados que objetivam dizimar os seres conscientes da criação. Levariam ao máximo do absurdo suas ideias e elucubrações terroristas, sob todos os aspectos. Afinal, brincam de matar e aniquilar como as crianças brincam com seus brinquedos inofensivos.
Eis o trecho que não tem coerência com a minha narrativa. Mais ainda, se o sentimento de culpa é o fator que leva a essa degeneração, parece que os espíritos que praticam o mal e que não desenvolvem essa culpa, continuam evoluindo intelectualmente até a posição de um Mago Negro ou Senhor da Escuridão. Mas a culpa e o arrependimento não é um aspecto positivo para a recuperação do espírito que praticou o mal?
Também o trecho sublinhado parece levar outra incoerência, pois se os espíritos estão nessa condição de degeneração devido o arrependimento e sentimento de culpa, como persistem no mal arquitetando chacinas?
São essas informações que não possuem coerência junto àquilo que já tenho incorporado como verdade nas minhas narrativas, que não posso utilizar. Isso não quer dizer que foram descartadas definitivamente como falsas, pois novas informações podem dar sustentação a elas e descartar o que tenho como correto hoje.
Mais uma vez o tema da gênese e evolução espiritual é colocado em destaque no grupo de estudo espiritual, e mais uma vez não vejo uma defesa consistente de uma narrativa mais coerente. Mesmo que a minha narrativa não coloque com detalhes todo o processo da gênese e evolução espiritual, mesmo assim não consigo perceber nas colocações contrárias à minha narrativa nenhuma consistência que inviabilize a minha aceitação nos construtos que considero corretos.
Na minha narrativa, aceito o ponto de partida que Deus, o Pai Criador, fez toda a natureza com a qual se confunde, com a energia do Amor que pode ser considerado o Seu sinônimo. Então criou toda a matéria de um lado e do outro todos os espíritos, todos individualizados e simples e ignorantes. Cabia a cada um dentro das circunstâncias da sua vida, avançar, progredir da melhor forma possível. Iniciou “dormindo” na matéria, principalmente nos cristais, daí passou a sonhar no reino vegetal e acordou no reino animal. Porém não havia conquistado a sabedoria suficiente para desenvolver os princípios morais. Isso só iria acontecer quando habitasse um organismo com um cérebro altamente complexo como o humano.
Nessa caminhada o espírito vem acumulando experiências desde a fase mineral, vegetal, animal até a hominal. Isso remete obrigatoriamente a passagem do espírito por esses diversos reinos, e mesmo eu não lembrando, assim como não lembro as minhas vivências anteriores, devo ter existido no corpo de qualquer espécie do reino animal.
Não obrigatoriamente eu tenha passado por todas as espécies animais. No meu caminho evolutivo eu posso ter tido um caminho que enveredou pelos felinos ou canídeos até chegar no hominal. Tudo depende das experiências que eu tenha tido oportunidade de vivenciar e com as melhores respostas dentro de uma inteligência que se aproxima das convicções do bem.
Não quero dizer que esta minha narrativa seja a correta, mas está alicerçada nas informações que já adquiri tanto no campo científico, acadêmico, quanto no campo espiritual, principalmente na codificação do mundo espiritual feito por Allan Kardec, com a participação de diversos espíritos de escol. Estou aberto a corrigir qualquer posição equivocada, desde que os fatos sejam apresentados ou que uma interpretação mais consistente com a lógica seja realizada.
Enquanto isso não acontece permaneço com a minha narrativa que consiste nesse relato simples que acabo de descrever.
No aprofundamento dos estudos espirituais, trago comigo a informação que os espíritos não regridem. Observam com rigor as leis do progresso e da evolução. O que pode acontecer é que fiquem estacionados nesse desenvolvimento por sua insistência na prática do mal.
Porém, na leitura de “Senhores da Escuridão”, Ângelo Inácio/Robson Pinheiro, é explicado que os seres espirituais devotados ao mal podem se tornar vítimas do monoideísmo, uma ideia fixa, decorrente da recordação recorrente dos seus crimes, impondo-lhes sentimentos autopunitivos. A consciência logo responde a essa sensação pungente e provoca metamorfose no psicossoma, que de homem pré-histórico, estátua, chega a aparência reptiliana. Esta aparência remonta à era evolutiva em que os seres vivos abandonaram parcialmente as águas, berço de toda a vida, e fizeram as primeiras incursões pela superfície terrena.
Os seres de aparência reptiliana encontram-se em estágio avançado de degradação perispiritual, a poucos passos de se tornarem ovóides. Antes, porém, experimentam a última etapa da transformação, quando assumem a forma de embriões astrais ou vibriões, muito conhecidos nos laboratórios das sombras como cânceres astrais, devido aos elementos tóxicos que liberam ao serem implantados nos viventes. Na verdade, seu sofrimento é agravado pela pelos agentes extrafísicos das trevas, que os submetem a torturas de uma crueldade inimaginável. Somente depois dessa fase de vibrião é que o espírito se recolhe, finalmente, à forma ovóide.
Assim, a transformação de um espírito em ovóide não se dá da noite para o dia, afinal, a natureza não dá saltos. É todo um processo, posto em movimento pelo atavismo comportamental a que se entregam suas vítimas, que simplesmente estagnaram, recusando-se a prosseguir a jornada evolutiva natural. Lançaram-se nesse quadro doentio por conta própria, ao se rebelarem contra as leis da natureza, ou seja, as leis divinas, tanto protelando a reencarnação indefinidamente, quanto se insurgindo contra as leis do progresso e da evolução.
Os magos negros, senhores da escuridão, seres intelectualmente mais desenvolvidos, porém destituídos de ética, caçam os reptilóides com o objetivo de escraviza-los nos campos de concentração das unidades inferiores do astral. Também recorrem a seu magnetismo para aprisionar os cavernícolas, empregando-os como cobaias em seus experimentos com humanos encarnados. Como se sabe, até os ovóides e as formas pré-ovóides fazem parte dos processos de obsessão complexa engendrados pelos perversos das trevas.
Essas informações de degeneração do espírito até a condição de ovóide parece uma contradição do que foi dito sobre a não involução do espírito. Então, um espírito que perde a forma humana e chega até a forma ovóide, não sofreu uma involução? E por que os senhores da escuridão, os magos negros, também não sofrem essa deterioração? Porque não possuem ética? Mas os que praticaram o mal e continuam a fazê-lo de forma repetitiva parece que também não tem o sentido ético.
Esta informação sobre os ovóides, magos negros, deterioração e evolução vai ficar na minha mente numa espécie de limbo, sem ser incorporada a estrutura de verdade sobre o mundo espiritual que eu já desenvolvi. Irei precisar de mais informações para melhor suportar racionalmente esses aspectos que parecem contraditórios. Afinal, dentro da estrutura da verdade não pode haver contradições.
A Ciência e a Fé devem caminhar juntas, mas o que temos visto, principalmente nos âmbitos de cada uma, na academia ou no clero, é uma tentativa de ver o mundo com um só prisma, escamoteando ou menosprezando o outro. Quem termina prejudicado com esse comportamento é a Verdade.
Procuro fazer a minha caminhada com os dois pés em cada uma dessas trilhas e os dados que vou encontrando, os fatos objetivos ou subjetivos que se adequam à lógica, vão se incorporando nos meus princípios de Verdade, mesmo que não tenham caráter definitivo, pois entendo que possam estar equivocados e que novos dados mais adiante venham redefinir melhor os princípios dessa Verdade por mim considerada.
Essa condição que a lógica impõe como necessária para que eu construa os princípios da minha Verdade, que pode ser diferente de tantas outras e que posso estar equivocado, é o que chamo de Dúvida. Mesmo que a Dúvida esteja sempre presente nas minhas narrativas que considero como corretas, ela não pode ser tão forte que desautorize a Verdade que minha lógica considerou. Sim, a convicção deve considerar a minha Verdade como real, mesmo que exista a dúvida sempre ligada, como um sinal vermelho que se acende quando um novo dado da realidade desautoriza tal ou qual tipo de narrativa.
Assim acontece com o mundo espiritual. Tenho hoje plena convicção da sua existência, que faz parte da Natureza, pelos diversos textos e fontes de informação que tenho lido e que apoiam essa narrativa. Também leio fontes que discordam da existência do mundo espiritual, mas não apresentam dados ou argumentos suficientes fortes para desmontar a minha narrativa de existência do mundo espiritual. Mesmo que eu não tenha nenhuma sensibilidade para comprovar com os meus sentidos a existência desse mundo espiritual, mas respeito a lógica e coerência que o apoia.
Isso facilita o meu desenvolvimento, pois vou conduzindo a minha evolução consciencial sem a necessidade de ficar testando interminavelmente as minhas verdades já adquiridas. Simplesmente vou observando os dados que me chegam à consciência e avaliar com a lógica se são suficientemente fortes para contestar os diversos outros fatos já aceitos como verdade e que sustentam o mundo espiritual.
Por exemplo, não tenho outra explicação mais racional para explicar o conjunto da obra do médium Chico Xavier, mais de 400 livros de várias tendências poéticas, religiosas e científicas, do que a manifestação dos seres que vivem no mundo espiritual. Os trabalhos sistemáticos de Allan Kardec e tantos outros espiritualistas ou cientistas dão sustentação a essa narrativa. Portanto, um texto de qualquer autor que coloca em dúvida a minha narrativa, se não colocar dados que desmantele esse construto teórico e prático das minhas convicções, não irá provocar em mim nenhuma dúvida significativa que chegue a desconsiderar o que eu tenho como Verdade.
Isso posso comprovar no meio acadêmico no qual convivo diariamente com colegas que comungam exclusivamente com a ciência e que desconsidera a existência do mundo espiritual. Por mais autoridade que essa pessoa possua nos seus trabalhos relacionados ao mundo material, considero um total ignorante do mundo espiritual, que não conseguiu ou não teve oportunidade de conhecimento das fontes que mostram racionalmente a existência do mundo espiritual. E podem até ter tido contato com algumas dessas fontes, mas por ter uma convicção tão forte que a sua narrativa de mundo material sem existência de mundo espiritual é a Verdade imutável, não deixa o racional fazer o confronto com sua narrativa de vida. É como se essas pessoas tivessem desligado o botão da Dúvida e agora nada destrói o seu conceito de realidade.
Também existem as pessoas cujo racional foi acionado e passaram a aceitar como consequência lógica a verdade do mundo racional. Mas como tem a consciência inundada pela luz vermelha da Dúvida, sempre estão recuando nas suas convicções e testando vezes sem conta o que já haviam decidido como correto. Essa pessoa se encontra parada numa situação de eterna contemplação, onde a realidade do mundo espiritual faz ele avançar um passo, enquanto a Dúvida faz ele recuar outro.
Compreendo que saí de uma posição de ceticismo e hoje caminho à passos largos na compreensão e aprofundamento da existência do mundo espiritual, com poucas paradas de reflexão sobre a existência do mundo espiritual.
Foi assim que adquiri a Fé raciocinada que me deu a paternidade de um Pai que eu não sabia existir, descobrir que Ele tem uma vontade hierarquicamente superior à minha e que para eu viver com harmonia e felicidade tenho que saber o que Ele quer de mim e fazer todo esforço físico e racional para realizar. Isto faz com que a minha vida hoje tenha uma motivação mais espiritual que material, e isso me deixa mais fortalecido e preenchido nos meus ideais.
Vimos em texto anterior que existe ao nosso redor uma frequência vibracional hipnótica que nos leva a perder a liberdade consciencial e seguir como autômatos orientações projetadas pelo mal, que chega a encher as ruas com a defesa de criminosos ou que alegam a necessidade de crimes para a manutenção de “direitos” inconfessáveis ou dissimulados.
De alguma forma as forças do bem conseguem também chegar nas redes sociais e divulgar ações que servem de vacinas contra esse hipnotismo do mal. Irei reproduzir abaixo um desses texto que não tem nome do autor, mas que poderia ser de qualquer um de nós, sintonizados com o bem e que realça na oração do Pai Nosso aquela frase que diz, “não nos deixe cair em tentação e livra-nos do mal”.
7 coisas que afetam sua Frequência Vibracional
1ª – Os pensamentos – todo pensamento que você possui emite uma frequência para o Universo e essa frequência retorna para a origem, no caso, você! Então, se você tem pensamentos negativos, de desânimo, tristeza, raiva, medo, isso tudo vai voltar pra você. Por isso é tão importante que você cuide da qualidade dos seus pensamentos mais positivos.
2ª – As companhias – as pessoas que estão à sua volta influenciam diretamente na sua frequência vibracional. Se você está ao lado de pessoas alegres, determinadas, você também entrará nessa vibração. Agora, se você se cerca de pessoas “reclamonas”, fofoqueiras e pessimistas, tome cuidado! Pois elas podem estar diminuindo a sua frequência e como consequência te impedindo de fazer a lei da atração funcionar a seu favor.
3ª – As músicas – músicas são poderosíssimas. Se você só escuta músicas que falam de morte, traição, tristeza, abandono, isso tudo vai interferir naquilo que você vibra. Preste atenção nas letras das músicas que você escuta, elas podem estar diminuindo a sua frequência vibracional. E lembre-se: você atrai para sua vida exatamente aquilo que você vibra.
4ª – As coisas que você assiste – quando você assiste programas que abordam mortes, desgraças, traições, etc. seu cérebro aceita aquilo como uma realidade e libera toda uma química no seu corpo, fazendo com que sua frequência vibracional seja afetada. Assista coisas que te façam bem e te ajudem a vibrar numa frequência elevada.
5ª – O ambiente – seja na sua casa ou no seu trabalho, se você passa grande parte do tempo num ambiente desorganizado, sujo, feio, isso também afetará a sua frequência. Melhore o que está a sua volta, organize e limpe o seu ambiente. Mostre ao universo que você está apto a receber muito mais. Cuide do que você já tem!
6ª – A fala – se você reclama ou fala mal das coisas e das pessoas, isso afeta a sua frequência vibracional. Para você manter a sua frequência elevada é fundamental que você elimine o hábito de reclamar e de falar mal dos outros. Então, evite fazer dramas e se vitimizar. Assuma a responsabilidade pelas Escolhas da sua Vida!
7ª – A gratidão – a gratidão afeta positivamente a sua frequência vibracional, esse é um hábito que você deveria incorporar agora mesmo na sua vida. Comece a agradecer por tudo, pelas coisas boas e ruins, por todas as experiências que você já vivenciou. A gratidão abre portas para que as coisas boas fluam positivamente na sua vida. Você já agradeceu hoje?
Com esse tipo de atitude estaremos vacinados contra os efeitos das vibrações hipnóticas ao nosso redor, que reclamam, protestam e oculta a verdade aos nosso olhos. Mesmo assim, não esquecer da ótima bússola comportamental que o Mestre Jesus nos ensinou: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.