Observando a Natureza vamos concluir que tudo se faz com espontaneidade. O rio serpenteia pela terra sem fazer a conta do bem que produz na sua passagem, o perfume das rosas precisa apenas de espaço para que possa se espraiar e deliciar quem o sente, o sol não escolhe lugar para iluminar, e a chuva não tem preferência para levar fertilidade.
Então, basta olhar a Natureza para ver que todos cooperam, todos são úteis e passam, nada esperam, nada impõem...
Absorvendo essas lições da Natureza, devemos ter cuidado. Não digamos, quando a ingratidão nos bater à porta: nunca mais ajudarei ninguém! Quem tem a coragem de fazer o bem, tem que ter a sabedoria de suportar a ingratidão.
Não exclamemos, quando a impiedade dos nossos beneficiários chegar ao nosso lar: para mim, chega! Pois devemos saber que, com a corrupção morre o corpo, mas com a impiedade morre a alma. Então, são pessoas de alma morta que precisam de nossa caridade.
Evitemos exclamar, quando a soberba dos nossos beneficiários queimar a nossa face: e eu que tudo lhes dei!
Evitemos sofrer, dizendo quando o chicote daqueles a quem amamos ferir o devotamento: arrependo-me de ter ajudado.
Não retribuamos o mal por mal, porque assim vitalizaremos o próprio mal. Vejamos o exemplo de Stalin, ditador e comunista russo, que fez morrer milhares de pessoas e tinha como lema: “Nada melhor do que descobrir um inimigo, preparar a vingança e depois dormir tranquilo”. Foi um grande vitalizador do mal.
Lembremos que a noite domina quando encontra sombras pelo caminho, mas o bem que se faz a alguém é luz que se acende interiormente. Evitemos as sombras em nosso íntimo e façamos todo o bem que irá nos iluminar.
É muito bom experimentar os frutos da gratidão, daquele que foi beneficiado e se mostra reconhecido, mas essa procura de reconhecimento, de gratidão, não é nosso objetivo. Lembrar das lições da Natureza, que tudo faz e nada exige.
Observemos o exemplo da árvore. Não pergunta a quem lhe colhe o fruto para onde o carrega, o que pretende dele. Felicita-se por poder dar e se multiplicar através das sementes, que atiradas alhures, abençoa o novo solo.
Aceitemos sem resistência que nossos frutos bons, produzam frutos bons além; que nossas nobres tarefas, se desdobrem em tarefas superiores mais tarde; que tenhamos a alegria de fazer, doar, e nunca a ideia de colher reconhecimento ou gratidão, pois isso é um tipo de pagamento. Que seja grato o nosso coração, mas não esperemos reconhecimento de ninguém.
Observemos os principais ciclos na vida. Na dimensão material temos o ciclo da água. Ela desce em forma de chuva para formar os rios e correrem em direção ao mar, como a reencarnação que sofremos e o nosso espírito passa a viver na dimensão material. Depois a água evapora, como um tipo de morte, sai da nossa visão e vai para o espaço, para o mundo espiritual, para daí voltar novamente em reencarnação/chuva.
Na dimensão espiritual temos o ciclo do bem. O Mestre Jesus trouxe as lições fundamentais, foram seguidas por pessoas como Pedro, Paulo, Estêvão, Maria, Madalena e tantos outros. Mais próximos de nós temos os mantenedores do ciclo, Joana de Ângelis, Chico, Divaldo, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, etc. E, finalmente, temos nós, que estamos recebendo essas lições como parte da etapa do ciclo do bem e temos por obrigação mantê-lo funcionando.
Apesar de críticas que recebo sobre a forma que explico do meu relacionamento com Deus, que Ele “fala” comigo constantemente, se mostra nos fenômenos da Natureza, me orienta e até me pune quando mereço corrigir meus caminhos, minha meta e meus pensamentos, sinto que cada vez mais se aprofunda essa sensação. Ontem, dia 29, tive uma forte sensação que Ele me chamava para uma nova tarefa que deve complementar minha atual vivência nesta terra. Deverá me levar a um destino que deve me consumir materialmente, assim como aconteceu com tantos espíritos que seguiram a Sua vontade, principalmente Jesus.
Ontem fui à casa de uma amiga de posse do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, pois os seus filhos, gêmeos, sexo masculino, adultos e marombados por atividades em academia, estavam se digladiando por motivos fúteis, dentro de casa, à socos e pontapés, pintando de sangue as paredes da sala e destruindo os móveis ao alcance. Percebi a angústia dela e combinei em passar no final da tarde para fazer o “Evangelho no Lar” junto com eles. Não foi possível, pois um deles não quis conversar, e o outro, apesar de ter aceito, não mostrou interesse em vir para a reunião. Combinei então com sua mãe que poderia atendê-los individualmente quando assim eles sentissem a necessidade, pois eu estaria à disposição.
Então, no dia seguinte, ao dirigir pela manhã para o trabalho, refletindo sobre o caso, percebi o chamado de Deus para uma nova missão e a intuição de ver no livro, o texto que eu havia marcado para fazer o “Evangelho no Lar”: capítulo XII, Amai os vossos inimigos, e primeira parte, Retribuir o mal com o bem.
Fazendo a leitura, agora com o foco que o Pai colocou na minha consciência, vou transcrever os trechos sublinhados que acredito irão fazer parte, com rigor, da nova tarefa que aceitei, apesar de pedir amparo para as minhas dificuldades intrínsecas: preguiça, medo, covardia...
“Amai os vossos inimigos; fazei o bem ao que vos odeiam e amai pelos que vos perseguem e caluniam”.
“Vossa justiça deve ser mais abundante que a dos escribas e fariseus”.
“Fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma”.
“Sede bom para os ingratos e até para o maus”.
“Sede cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus”.
“Não tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo”.
“Não deposite confiança numa pessoa sabendo que esta lhe quer mal”.
“Não tenha com a pessoa expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude”.
“Não pode sentir estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo”.
“Obedecer a lei física da assimilação e de repulsão dos fluidos; o pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente – o pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio”.
“Não dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar”.
“Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem, e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorre-los, apresentando-se a ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo que os possa prejudicar; é retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar”.
Este é o roteiro que deverei cumprir na nova tarefa que deverei implementar e que deverá gerar inúmeros adversários ao meu redor. Não sei porque o Pai resolveu me dar tamanha incumbência, eu não me sinto devidamente preparado, mas não posso discutir isso com Ele. Sei que Ele sonda os meus pensamentos, sentimentos e comportamento, e sei que quando o trabalhador está preparado a tarefa aparece. Talvez as minhas dúvidas repousem sobre as fragilidades que eu possuo, mas confio nEle tanto quanto Ele confia em mim, e que Ele pode me dar as forças necessárias para vencer esses obstáculos.
O Evangelho é a Boa Nova que Deus mandou para a humanidade através do seu filho mais preparado, Jesus Cristo, para nos ensinar.
Para que um Reino venha a existir é necessário que haja uma lei diretora (Lei do Amor) e que haja um governador (Jesus Cristo), sempre obediente ao Rei (Deus).
Este Reino não é uma utopia, é uma realidade que por enquanto está sendo construída no interior de cada um, no coração, na consciência, no país das almas.
É importante que possamos anunciar ao maior número de pessoas sobre esse projeto divino, principalmente aos jovens.
A Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) se apresenta como uma ferramenta para se atingir esse propósito. Muitos jovens moram nesse bairro, com inúmeras dificuldades do sobrevivência e com pouco conhecimento da missão de Jesus como orientador da implantação do Reino de Deus. Então, nós que já temos essa consciência, devemos nos aproximar dos jovens e mostrar com clareza, acima de dogmas religiosos ou partidos políticos, sobre a intenção de Jesus. Que todos nós podemos trabalhar na construção desse Reino, iniciando pela Reforma Íntima, na construção desse alicerce em nossos corações.
Esta é uma proposta que poderemos apresentar na próxima quarta-feira, dia 30-08, na reunião da AMA-PM. Convidar os jovens que moram nas redondezas do local de reunião para serem informados sobre a construção desse Reino e quem tiver interesse pode ser aceito como aluno, orientado mais de perto por algum integrante da AMA-PM.
Poderemos elaborar aulas de evangelização com foco na Reforma Íntima que cada um tem de fazer. Serão incentivados a participarem da AMA-PM, criando um clube de jovens capaz de servir à comunidade.
Terão identidade própria, mas cujo foco é sempre a Reforma Íntima, e a cada um terá a recompensa de suas ações de acordo com trabalho realizado. Será incentivado à participação em alguma igreja, de acordo com as vocações.
Cada proposta, incentivo aos jovens dentro das ações do estado, devem ser colocadas para esses jovens em primeiro plano, e ser oferecido a ajuda que a AMA-PM possa oferecer.
Pedro era uma pessoa bem espiritualizada, poderia ser considerado estar acima da média da maioria dos seus irmãos, ele mesmo tinha essa compreensão. Sabia da importância de conquistar tesouros que pudesse levar consigo na jornada espiritual.
Certa vez passando com o seu carro por uma feira livre que ele não conhecia, e como tinha tempo de estacionar e visitar, resolveu parar. Gostava de ver o que os feirantes traziam para comercializar, fugindo do padrão industrial que era encontrado nos supermercados.
Estacionou o carro num local que não oferecia tanto risco de furto, onde tinha um pastorador e pessoas sentadas na calçada. Colocou a carteira com cuidado no bolso traseiro de sua calça e adentrou pelas vielas formadas pelas várias bancas com seus produtos diversos.
Ao voltar para o carro, percebeu que alguém o chamava, uma voz feminina. Logo imaginou que seria uma bêbada querendo dinheiro para alimentar o seu vício. Fez de conta que não ouviu e se dirigiu para o carro. Mas a voz não desistia e lhe seguia.
- Aderbal! ... Aderbal!
Pedro raciocinou que a mulher estava lhe confundindo com outra pessoa, mesmo assim não se preocupou em desfazer o equívoco. Continuou andando sem olhar para trás. Chegou ao seu carro no mesmo tempo que a mulher. Esta colocou a mão na porta impedindo o seu fechamento. Pedro pedia com insistência que ela tirasse a mão e disse de forma aborrecida que não se chamava Aderbal, que ela estava equivocada. A mulher realmente estava embriagada, ficou meio desconcertada com a rejeição e o engano e forçada pelo pastorador do carro liberou-o para Pedro partir.
No caminho, Pedro refletia, com um sentimento de culpa... “Como pode, eu que procuro cumprir as lições do Evangelho e buscar os tesouros que os ladrões não podem roubar, nem as traças podem comer, entro nessa feira com a preocupação principal em proteger a minha carteira contra os ladrões? Não lanço um olhar caridoso sobre as pessoas que estão ali lutando pela sobrevivência, inclusive os ladrões que levam seus objetos roubados e fazem em tipo de ‘feirinha’ à parte!? E para o cúmulo da minha incompetência evangélica, rejeito uma irmã que tenta se aproximar de mim, mesmo que estivesse embriagada como supus, mas queria uma ajuda de qualquer forma? Nem tentei ouvir qual era o tipo de ajuda que ela queria!? Que fiz, meu Deus, dos meus tesouros, com essa rápida visita a feira? Preservei a bolsa com o dinheiro material, aquele que os ladrões podem roubar e as traças comerem; mas deixei de angariar preciosas ‘moedas’ espirituais. Ah, se o meu espírito tivesse a força suficiente para vencer a força do egoísmo que me dominou naquele momento!”
Assim, Pedro dirigia para sua casa com a consciência alquebrada. Percebia que de tantas lições evangélicas que já aprendera, ainda teria que aprender muito, do quanto necessário para coloca-las em prática; que da relativa facilidade em conquistar e manter consigo os tesouros materiais, existia uma enorme dificuldade em conquistar os tesouros espirituais. Somente teve um pouco de consolo ao lembrar das palavras do Apóstolo Paulo, que tanto se esforçava para fazer o bem, e no entanto era o mal que praticava.
Para quem já tem um entendimento do mundo espiritual e procura seguir as lições do Mestre Jesus para ter uma boa evolução no sentido da perfeição, da aproximação com o Pai, pode agir com aparente sintonia com as lições do amor, caridade e fraternidade, mas intimamente pode ter problemas que nem a pessoa percebe. Este relato que recebi no whatsapp, da autoria de Hugo Lapa, e que reproduzirei abaixo, dar um bom exemplo disso.
Um homem de 55 anos, espírita, sofreu um acidente e morreu de repente. Ele se viu saindo do corpo e chegando a um lugar escuro, feio, tétrico, com energias muito negativas.
Assim que começou a caminhar por aquele vale sombrio, viu três espíritos vestidos com capa preta caminhando em sua direção. Assim que chegaram o homem perguntou:
- Que lugar é esse?
- Aqui é onde vocês espíritas chamam de umbral – disse um dos espíritos. O homem ficou chocado com aquela informação. Mal podia acreditar que estava no umbral. Considerou que talvez estivesse ali para participar de alguma atividade socorrista aos espíritos sofredores. O espírito negativo, que lia seus pensamentos, respondeu que não. Ele estava ali porque o umbral era a zona cósmica que mais guardava sintonia com suas energias.
- Mas isso é impossível – disse o espírita em desespero. – Não posso estar no umbral. Deve haver algum erro... Em primeiro lugar eu sou espírita, faço parte dessa religião maravilhosa que é considerada o consolador prometido por Jesus. Realizo também projetos sociais de doação de sopa aos pobres. Ministro o passe magnético duas vezes por semana a uma multidão de pessoas lá no centro. Também ajudo financeiramente instituições de caridade muito necessitadas, além de dar palestras no centro para os iniciantes no Espiritismo. Definitivamente, há algo errado...
Não há nenhum erro – disse o espírito das sombras. – Em seu atual estágio de evolução, você tem que ficar aqui mesmo. É verdade que você é espirita e faz parte dessa doutrina consoladora, mas intimamente você julgava pessoas de outras religiões, inferiores, por não serem espíritas. Sim, você realizava projetos sociais dando sopa aos pobres, mas em seus pensamentos sentia-se o máximo praticando a caridade e julgava que os pobres não eram tão evoluídos por estarem amargando a pobreza, quando na verdade muitos deles eram mais puros que você. Sim, você ministrava o passe, mas considerava que seu passe era mais “poderoso” e mais curador do que o passe de outros passistas. Sim, você ajudava financeiramente instituições de caridade, mas dentro de ti sempre dava o dinheiro esperando receber algo em troca e sentindo-se alguém muito “caridoso”. E finalmente... sim, você dava palestras aos iniciantes na doutrina, mas acreditava ter mais conhecimento do que eles e se colocava numa posição de destaque e vaidade intelectual. Tudo isso suscitando uma das maiores chagas da humanidade, o “orgulho” e a “vaidade”.
O homem ficou impressionado com as revelações daquele espírito. De fato, revendo suas atitudes e sua perspectiva, intimamente, havia quase sempre um sentimento de superioridade, de orgulho em relação aos outros, diante de tudo o que foi feito.
O espírita então olhou para dentro de si e começou a se arrepender de tudo aquilo, reconhecendo seu erro e sentindo-se mais humilde. Nesse momento, ele sentiu uma luz brilhando dentro dele e começou a se elevar. Ao perceber que estava se elevando e deixando o umbral, avistou outros espíritos ainda presos à condição umbralinas e novamente lhe veio um orgulho e uma sensação de superioridade em relação aos mesmos. Após sentir isso caiu novamente no umbral, e a queda dessa vez foi ainda mais dolorosa. Um dos espíritos trevosos disse:
- Você caiu novamente porque, no momento em que se elevava, começou a sentir uma certa superioridade em relação aos espíritos que aqui estavam, suscitando mais uma vez uma condição de orgulho. Além disso, “a quem muito foi dado, muito será exigido, e a quem muito foi confiado, muito será pedido.” (Lucas 12:48).
O homem ficou muito triste com tudo aquilo. Entrou dentro de si mesmo e com toda a sinceridade pensou: sim, é isso mesmo. Eu fui uma pessoa arrogante por ser espírita e por tudo o que eu fazia. Esse orgulho neutralizou todo o mérito de minhas ações. Mas tudo bem, eu mereço estar aqui no umbral. Vou ficar por aqui mesmo, quem sabe eu aprendo alguma coisa. Não me importo mais comigo e entrego minha vida a Deus... Como disse Jesus, “que seja feita a vontade de Deus e não a minha”.
O homem caiu no chão e apenas se entregou a Deus com fé. Nesse momento, não tinha mais nenhum sentimento de auto importância. Fechou os olhos e deixou tudo fluir...
Nesse momento, seu corpo começou a se tornar um corpo de luz e, sem nem perceber, começou a se elevar novamente. Assim que chegou a uma zona mais elevada, abriu os olhos e, para sua surpresa, havia se libertado do umbral. Dessa vez nem percebeu que estava se elevando e se libertando.
Um dos espíritos trevosos estava esperando por ele nesse plano mais elevado. Tirou a capa preta e uma luz maravilhosa começou a brilhar. O espírita percebeu que esse espírito não era negativo, mas um espírito de luz que o estava ajudando desde o início. O espírito disse:
- Tua renúncia de ti mesmo no último momento te salvou do umbral. Que tudo isso sirva de lição para você, meu filho. Toda essa experiência que você passou serve para os membros de qualquer religião. E não se esqueça jamais do que disse Jesus:
“Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita.” (Mateus 6:3)
Muito bom este relato, mostra a sutileza do nosso comportamento ligado ao egoísmo, mesmo que não percebamos assim e que estamos fazendo todas as lições do Cristo com a máxima de coerência. É importante estarmos sempre a vigiar por onde vão os nosso pensamentos mais íntimos quando estamos a praticar a caridade.