Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
31/03/2020 00h29
GRIPE ESPANHOLA

            Comparando crises na humanidade que levam a morte a tantos, encontrei um texto que fala da Gripe Espanhola e podemos comparar com a atual crise causada pela pandemia do Covid-19. Reflitamos sobre o que é escrito.

Entre 1914 e 1918 a Primeira Guerra Mundial devastava o planeta, mas um desastre muito pior lhe sucedeu. Enquanto a guerra matou 20 milhões de pessoas em quatro anos, o vírus que ficou conhecido como gripe espanhola matou aproximadamente 50 milhões a 100 milhões em apenas alguns meses, infectando um terço da população mundial.

Os brasileiros foram atingidos pela gripe antes mesmo que a doença chegasse ao país. Uma divisão que o governo enviara em navio para participar da guerra adoeceu enquanto a esquadra que transportava os militares estava ancorada em Dacar, Senegal: 156 mortos. E o país não poderia escapar à espanhola.

A criticada “medicina official” tentava minimizar o problema e evitar o pânico. Mas, no final de 1918, a gripe era, no Brasil e no mundo, uma realidade brutal.

O jornal A Rua, de outubro de 1918, denunciava: “Desde as primeiras horas em que se declarou a epidemia que a romaria ás farmácias não parou nem um instante. Houve então uma grande desorientação e uma ignóbil exploração por parte de algumas farmácias. Os preços variavam de farmácia para farmácia e de bairro para bairro. O tubo de bromo-quinino passou a custar de 1500 a 8 mil e 9 mil réis. Uma limonada purgativa 4, 6 e 8 mil réis. Uma capsula com 25 ctgrs. de Sulfato de Quinino custava 400 réis, no máximo, custa 2 e até 3 mil réis! É o furto, parecendo que nem sequer estamos numa cidade policiada! Mas a necessidade era grande e os doentes nos milhares, o que fez com que apesar do descabido escandaloso dos preços, os medicamentos se esgotassem. Várias farmácias, especialmente nos subúrbios, alegam também a doença do seu pessoal. Que será da população sem ter sequer medicamentos?". Esses medicamentos não tinham qualquer efeito sobre a doença. O quinino era usado para malária, que é, porém, uma enfermidade totalmente diferente da gripe, causada por protozoário e não por vírus. Também eram inócuos os “Conselhos aos que se acham no inicio da infecção”, dados pela Diretoria Geral de Saúde Pública, e que começavam com um purgativo forte (além de ter gripe, a pessoa ficava também com diarreia). Em termos de dieta, indicava-se a tradicional canja de galinha.

Fonte: SCLIAR, Moacyr/ AH.

            Observemos que o comportamento humano frente a qualquer crise não é diferente. Primeiro as pessoas pensam no lucro se aproveitando do medo e da necessidade dos doentes, mesmo que essa necessidade não tenha uma base real. Hoje, aqui no Brasil podemos observar isso com a falta de álcool gel e máscaras nas farmácias, com um isolamento carregado de pavor deixando muitos confusos e atemorizados. Claro, as orientações sanitárias são bem-vindas e devem ser obedecidas, mas não carreadas de tanto pavor, que ameaça as pessoas de morte por falta da garantia da própria subsistência, afinal, muitos não têm um salário definido e precisam trabalhar para garantir o seu sustento. Mas, as notícias alarmantes podem ter um outro objetivo que não seja a saúde do povo, talvez tenha um conteúdo ideológico para desestabilizar um governo que tenta conter a corrupção e suas ramificações nefastas, que tem o potencial de matar muito mais pessoas de forma silenciosa e camuflada com outros diagnósticos e narrativas. As forças das trevas podem se utilizar dessas viroses, talvez provocadas por elas, para chegar a atingir seus objetivos. Nós, soldados do Cristo, devemos atentar para suas lições: orar e vigiar em todas as direções, pois o mal está em todo lugar. Porém, mantenhamos a calma e o bom senso, não sejamos contaminados pelo pavor que talvez alguma inteligência perversa queira nos infligir.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 31/03/2020 às 00h29
 
30/03/2020 00h29
VERGONHA DA MÍDIA

            Irei reproduzir um texto escrito por Alexandre Garcia, jornalista bem conceituado em nosso país, cuja opinião coincide integralmente com a minha, com relação ao comportamento da mídia brasileira e o nosso presidente recém-eleito. Vejamos:

“Eu não peço desculpas pelo que estou postando, pois é realmente assim como me sinto. Por favor, saiba que esta é a minha opinião e não está aberta para debate. Se você não concorda, é sua prerrogativa, mas eu não vou responder a nenhum dos comentários. Já sobrevivi a 08 eleições presidenciais no Brasil antes de nosso atual presidente Bolsonaro. Em toda a minha vida, nunca vi ou ouvi falar de um presidente sendo examinado sobre cada palavra que ele fala, humilhado pela mídia até a desgraça, caluniado, ridicularizado, insultado, ameaçado de morte, ter por alguns tentado denegrir a imagem de nossa Primeira Dama, e ter seus filhos também insultados e humilhados.

Estou verdadeiramente envergonhado da mídia do meu país. Tenho vergonha dos insuportáveis inimigos de Bolsonaro, que não têm moral, ética ou valores, e da irresponsabilidade dos repórteres que acham que têm o direito de opinar pessoalmente apenas para influenciar suas audiências em uma direção negativa, mesmo se não houver qualquer verdade em sua mensagem. Todos os outros presidentes foram eleitos e fizeram o juramento de posse, eles foram autorizados a tentar servir este país sem um constante escrutínio negativo de nossas fontes de notícias. SEMPRE PRESSIONADO enquanto as fontes de notícias buscam apenas resultados negativos do nosso Presidente. Isso não servirá ao povo de nosso país, nem criará brasileiros informados. BASTA!! CHEGA!! ACABOU!! O POVO DE BEM ACORDOU!

Não canso de repetir, se você está num avião e não gosta do piloto, você não torce pra ele cair, torce? ENTÃO FAÇA-ME O FAVOR!!! Todos que entraram tiveram paz e tempo para trabalhar. Vamos nos unir pelo bem do nosso Brasil. Chega disso! Vamos torcer para que tudo dê certo. De coisas erradas, já estamos vindo desde tempos atrás. Você pode não gostar do presidente, mas torcer contra sua pátria, contra seu povo e contra você mesmo é muita canalhice.

Se concorda comigo, passe para a sua rede de contatos. Se não concorda, finja que não leu, pois, como disse acima, não vou responder a ninguém.”

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1298654783629226&id=1060928204068553&sfnsn=mo

            Li e passei adiante como sugerido. Essas pessoas que constroem a mídia deste país atuam com que tipo de pauta? Todos nós, consumidores de notícias, esperamos pelo menos a informação pura sem a contaminação ideológica ou interesseira de quem quer que seja. Principalmente informações tendenciosas contra nossos interesses enquanto cidadãos é que merecem todo nosso repúdio. Além de causar opiniões distorcidas naquelas consciências que não tem poder de crítica, que terminam por defender opiniões contrárias aos seus próprios interesses, conseguem contaminar amizades construídas numa base de respeito e honestidade. Hoje, por ver tantos absurdos e notícias que agridem a minha modesta inteligência, é que deixei de assistir a tais noticiários, principalmente vindos da Globo, principal foco de distorções. Prefiro navegar pela internet, tentando evitar as mentiras de qualquer cor ideológica. Afinal, o meu líder atual, o Cristo, defende a Verdade como bandeira e a caridade e justiça como missão.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/03/2020 às 00h29
 
29/03/2020 13h12
MÁ-INTENÇÃO OU INCOERÊNCIA?

            Lembrando do período pré-eleitoral para a presidência da República em 2018, vou colocar neste espaço o texto da Dra. Isabele, que merece ser revisto agora, neste tempo de coronavírus para nossas reflexões. 

A juíza substituta da 6ª Vara Criminal de Londrina - PR, Dra. Isabele Papafanurakis Ferreira Noronha, escreveu um texto espetacular que merece ser compartilhado por todos! 

Que sua rejeição por ele não seja maior que sua rejeição pela corrupção. 

Que sua rejeição por ele não seja maior que sua rejeição de ver o país governado de dentro da prisão pelos comandos de um candidato condenado em duplo grau de jurisdição, assim como ocorre com os líderes das facções criminosas já tão conhecidas. 

Que a sua rejeição por ele não seja maior que os ensinamentos que você recebeu de seus pais sobre não subtrair aquilo que é dos outros. 

Que sua rejeição por ele não seja maior que os princípios de educação, moral e cívica que você aprendeu quando criança nos bancos das escolas, na época em que escola ensinava o que, realmente, era papel da escola. 

Que sua rejeição por ele não seja maior do que sua indignação com a inversão de valores existentes em nossa sociedade atual.

Que sua rejeição por ele não seja maior do que seu medo de viver o que já está vivendo a população dos países “amigos deles”, tais como, Venezuela, Bolívia e Cuba. 

Que sua rejeição por ele não seja maior que sua indignação com cada escândalo de corrupção e desonestidade revelados na lava a jato. 

Que sua rejeição por ele não seja maior do que seu pânico de viver numa sociedade tão insegura, onde pais de família são mortos diariamente e audiências de custódias são criadas para soltar aqueles que deveriam pagar por seus crimes.

Que sua rejeição por ele não o leve ao grave erro de demonizar a polícia e santificar bandido. 

Que sua rejeição por ele não seja maior que sua defesa pelo fortalecimento da família, como estrutura básica da sociedade.

Que sua rejeição por ele não seja maior do que sua repulsa pelo mal que as drogas tem causado em nossas famílias.

Que sua rejeição por ele não seja maior que sua esperança de ter um país melhor para viver.

Que sua rejeição por ele não tire sua capacidade crítica de apurar tudo que é tendencioso na mídia. 

Enfim, que sua rejeição por ele não o deixe cego a ponto de não enxergar que, neste momento, o Brasil está numa UTI e seu voto deve ser ÚTIL para salvá-lo. Não brinque com isso, não se iluda com a maquiagem dos discursos bonitos. A situação do Brasil é séria. 

Na hora de votar, lembre-se de sua essência e do que, realmente, sempre foi importante para você.

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            Fico a refletir nesse texto... quando fui ás ruas com milhões de pessoas por todo país, para acabar com a corrupção, com a mentira, que infestava todos os setores da política e administração, a única voz que fazia eco aos nossos protestos era a de Bolsonaro, mesmo dentro do ambiente mais promíscuo que a gente tinha indicação. Agora, um ano de administração, onde o candidato eleito contra tudo e contra todos, mas com a nossa convicção que ele iria nos tirar do atoleiro onde tínhamos entrado, observamos uma campanha perversa e tendenciosa contra ele e seus familiares. A corrupção está sendo combatida, pessoas honestas foram colocadas em cargos ministeriais, mas as narrativas tendenciosas continuam brotar contra ele a todo momento, no intuito daquela velha fórmula comunista vingar: diga uma mentira mil vezes que ela termina se tornando verdade. Acontece que temos em nossa retaguarda os espíritos de luz que procuram nos capacitar e transformar o Brasil em sua destinação: ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho. E sabemos que, por mais que demore, a luz da verdade sempre consegue dissipar as trevas da mentira.

            E chega uma pergunta nova na minha consciência: essa rejeição tão acirrada e duradoura, é incoerência de quem não consegue articular os fatos de forma neutra ideologicamente falando, ou por trás existe interesses inconfessáveis á luz da razão? Prefiro aceitar que seja simples incoerência que mais cedo ou mais tarde o racional conseguirá ajustar, afinal tenho tantos amigos com essa postura que para mim é tão perniciosa para todos!... 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/03/2020 às 13h12
 
28/03/2020 00h27
APROXIMA-SE O REINO

            Encontrei um texto na Revista Espírita, ano VIII, de 1865, num artigo com o título Instruções dos Espíritos (Sociedade Espírita de Antuérpia) que faz uma boa conexão com o tema que estamos desenvolvendo nestes últimos dias. Vejamos: 

            Aproxima-se o reino do Cristo; os precursores o anunciam; as guerras surdas aumentam; os Espíritos encarnados se agitam ao sopro impuro do príncipe das trevas: o demônio do orgulho, que lança seu fogo, semelhante a cratera de um vulcão em atividade. O mundo invisível levanta-se ante a cruz; toda a hierarquia celeste está em marcha para o combate divino. Espíritas, erguei-vos; dai a mão aos vossos irmãos, os apóstolos da fé, a fim de que sejais fortes perante o exército tenebroso que vos quer engolir. Curvai-vos diante da cruz: é a vossa salvaguarda no perigo, o penhor da vitória. A luta está recheada de perigos, não vo-lo escondemos; mas os combates são necessários para tornar mais retumbante e mais sólido o triunfo da fé, e para que se cumpram estas palavras do Cristo: as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

            O homem só é bastante forte quando sente a sua fraqueza; tudo pode empreender sob o olhar de Deus. Sua força moral cresce em razão de sua confiança, porque sente necessidade de dirigir-se ao Criador para por sua fraqueza ao abrigo das quedas a que a imperfeição humana o pode arrastar. Aquele que põe sua vontade na de Deus pode enfrentar impunemente o Espírito do mal, sem se julgar temerário. Se o Ser Supremo permite a luta entre o anjo e o demônio, é para dar a criatura oportunidade para triunfar e sacrificar-se nos combates. Quando São Paulo sentiu vibrar em si a voz de Deus, exclamou: “Tudo posso naquele que me fortalece”. E o maior pecador tornou-se o mais zeloso apóstolo da fé. Abandonado á fraqueza de sua natureza ardente e apaixonada, Santo Agostinho sucumbe; torna-se forte aos olhos de Deus, que sempre dá forças a quem pede para resistir ao mal. Mas, em sua cegueira, o homem julga-se poderoso por si mesmo e, deixando de recorrer a Deus, cai no abismo cavado pelo amor-próprio. Coragem, pois, porquanto, por mais forte que seja o Espírito que barra o caminho, apoiado na cruz nada tendes a temer; ao contrário, tereis tudo a ganhar para a vossa alma, que crescerá sob o raio divino da fé. Deixai-vos conduzir através das tempestades e chegareis ao termo de vossa marcha, onde Jesus vos espera.  

            Essa mensagem traz um certo alívio á minha consciência, pois percebo a minha fraqueza na condução de um projeto espiritual. O exemplo se Santo Agostinho, de só se tornar forte aos olhos de Deus quando reconhece em si a sua fraqueza, parece com a minha condição. Só que ele colocou o pé na estrada e cumpriu a missão que podia realizar. Enquanto eu, fico aqui, a conversar, teorizar, e a missão que posso realizar não sai do papel... até quando?

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/03/2020 às 00h27
 
27/03/2020 00h23
CONSTRUÇÃO DO REINO

            No dia 19-10-2019, promovemos uma ação de extensão universitária na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com o sentido de despertar para a necessidade da construção do Reino de Deus. Foi um evento com poucos participantes, mas a semente foi lançada. Tiramos a decisão de continuar com o projeto neste ano e fazer contato com a Câmara Municipal de Natal e ver a possibilidade de dedicar essa data como o dia da organização para a construção do Reino de Deus em Natal.

            Essas ações não foram devidamente conduzidas, pelo excesso de trabalho em várias frentes. Com a ameaça de contaminação pelo Coronavírus que se alastra pelo mundo e deixa as pessoas trabalhando preventivamente dentro de suas casas, surgiu o espaço de trabalhar sobre esse tema.

            Irei entrar em contato com os participantes do evento para ver a opinião de cada um sobre o que está acontecendo e qual a opinião do que devemos fazer, agora, mas de potencial permanente e persistente na construção do Reino. Como todos tem sua religiosidade, mas todos sintonizados com as lições do Mestre Jesus, o caminho deverá ser conjunto, no sentido de colocar em prática os ensinamentos evangélicos. Não poderemos nos concentrar naquilo que nos divide, e sim nos argumentos morais que é a base do nosso sentimento cristão, isto que nos une. 

            Imagino que existam dificuldades na realização desta proposta, pois ainda temos dentro de nossos corações muitos resquícios do egoísmo que podem estar camuflados sob diversas influências, principalmente do orgulho e vaidade. 

            Por outro lado, podem surgir outros obstáculos associados a sentimentos de inferioridade, de medo, ao sentir que iremos ser criticados e nos confrontar com interesses poderosíssimos dos paradigmas materialistas que ainda impregnam maciçamente a nossa sociedade e até os púlpitos religiosos. 

            Nossa identidade de verdadeiros discípulos do Cristo, de estarmos capacitados intimamente como cidadãos do Reino de Deus, é pela capacidade de demonstrar na prática o amor de uns pelos outros.   

            Com relação ao poder, o Cristo também nos deu a grande lição do lava-pés, em sua última noite entre nós: quem queira ser o maior entre os irmãos, que seja o mais disposto a ajudar, a servir a todos.

            Com essa compreensão básica podemos avançar nesse projeto, sabendo que cada companheiro é um irmão, independente de sua religião, capacitado a contribuir com as virtudes que Deus lhe ofereceu, e que a minúscula colaboração que possa oferecer pode ser aquela peça chave que o mecanismo precisa para avançar.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/03/2020 às 00h23
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